Ahhh…
As esponjas-do-mar. Elas não são exatamente as coisinhas mais fofas do
oceanos. Não têm olhinhos, línguas, orelhinhas, boca ou até mesmo um
cérebro, né? Também não se movem, e algumas se parecem com Cheetos.
Para a maioria da pessoas, elas são plantas bonitinhas que vivem nos recifes de corais e são usadas como pula-pula por filhotes de peixes. Mas, na verdade, elas são os animais multicelulares mais simples do mundo. E vou explicar porquê elas são tão LEGAIS!
No Havaí, existe uma esponja do mar do tamanho de uma minivan. São mais de 3,5 metros de largura e 2 metros de comprimento! Os biólogos marinhos acreditam que ela tenha aproximadamente 2 mil anos – seria, então, o animal vivo mais velho do mundo. Esse mamute aquático está a mais de 2 mil metros de profundidade e foi descoberto por um submarino, como o que usamos para fazer as primeiras imagens dos Corais da Amazônia no começo deste ano.
Elas continuam surpreendendo os cientistas
Falando sobre os Corais da Amazônia… As esponjas do mar também estão lá. Até agora não achamos nenhuma esponja do tamanho de um mamute, mas vimos 60 espécies de esponjas marinhas – inclusive uma que se parece muito com o Bob Esponja Calça Quadrada!
Essas esponjas são parte do recifes de corais que está tirando o fôlego da comunidade científica, por existir em uma área sem muita luz, onde não podem fazer fotossíntese e há baixa taxa de oxigênio. Os corais são chamados de “uma das maiores surpresas da biologia marinha moderna".
Os Corais da Amazônia, no entanto, já estão ameaçados. Empresas de petróleo querem explorar ali perto, colocando em risco os recifes e a vida marinha da região, caso ocorra um vazamento de petróleo. Elas se regeneram
Se você despedaçar uma esponja (não faça isso!) em milhares de pedaços microscópicos, os pedaços vão se unir e se regenerar, formando várias novas esponjas. Ver esse processo no microscópio é como entrar num túnel do tempo, que nos leva diretamente a 640 milhões de anos atrás, e nos mostra como a vida foi formada na Terra.
Elas podem ter um escudo químico para defesa
Imagine o quão difícil é se defender sem se locomover. Por isso, há um tipo de esponja que desenvolveu um escudo químico. Conhecida pelo engraçado nome de “crambe crambe”, ela cria um grande "círculo químico" para afastar predadores. E é também muito territorial, pois usa uma neblina tóxica para não deixar que outras espécies se aproximem.
Esponjas alimentam organismos maiores que elas
Algo que deixa os cientistas perplexos há décadas é a capacidade de recifes de corais de sobreviverem em águas com pouca fonte de nutrientes. Pesquisadores holandeses acreditam que tudo se deve às incríveis esponjas do mar.
Para comer, as esponjas filtram milhares de litros de água. Durante esse processo, transformam o carbono e o nitrogênio em nutrientes para organismos maiores, como lesmas-do-mar e caranguejos. Isso é conhecido como o “circuito da esponja” e os cientistas acreditam que a descoberta beneficia os esforços para salvar recifes de corais. Basicamente, as esponjas são super heróis da conservação!
Uma ode às esponjasEsponjas marinhas. Elas são mais velhas que o tempo, algumas são gigantescas e parecem ter super poderes: de escudos protetores à reencarnação. Sua formação genética, tão simples, está ajudando os cientistas a decodificar a história da vida na Terra. E quanto mais sabemos, mais percebemos quão importante elas são para um ecossistema marinho saudável e em equilíbrio. E é exatamente por isso que precisamos protegê-las.
Você pode defender essas criaturas incríveis ao assinar a nossa petição. Nos Corais da Amazônia estão muitas esponjas e não podemos permitir que empresas explorem petróleo ali perto, colocando esses incríveis animais em risco! *Tradução do texto original publicado pelo Greenpeace UK.
Para a maioria da pessoas, elas são plantas bonitinhas que vivem nos recifes de corais e são usadas como pula-pula por filhotes de peixes. Mas, na verdade, elas são os animais multicelulares mais simples do mundo. E vou explicar porquê elas são tão LEGAIS!
Esponjas foram os primeiros animais na terra
Um novo estudo sugere que as
esponjas existem há pelo menos 640 milhões de anos. Ou seja, 400 anos
milhões de anos antes dos dinossauros e 100 milhões de anos antes de
qualquer outro animal! Nesse tempo, elas viram de tudo, incluindo
extinções em massa. E cientistas acreditam que elas ainda poderiam
sobreviver às mudanças climáticas. São realmente seres pós-apocalipse.
Algumas são gigantenormesNo Havaí, existe uma esponja do mar do tamanho de uma minivan. São mais de 3,5 metros de largura e 2 metros de comprimento! Os biólogos marinhos acreditam que ela tenha aproximadamente 2 mil anos – seria, então, o animal vivo mais velho do mundo. Esse mamute aquático está a mais de 2 mil metros de profundidade e foi descoberto por um submarino, como o que usamos para fazer as primeiras imagens dos Corais da Amazônia no começo deste ano.
Elas continuam surpreendendo os cientistas
Falando sobre os Corais da Amazônia… As esponjas do mar também estão lá. Até agora não achamos nenhuma esponja do tamanho de um mamute, mas vimos 60 espécies de esponjas marinhas – inclusive uma que se parece muito com o Bob Esponja Calça Quadrada!
Essas esponjas são parte do recifes de corais que está tirando o fôlego da comunidade científica, por existir em uma área sem muita luz, onde não podem fazer fotossíntese e há baixa taxa de oxigênio. Os corais são chamados de “uma das maiores surpresas da biologia marinha moderna".
Os Corais da Amazônia, no entanto, já estão ameaçados. Empresas de petróleo querem explorar ali perto, colocando em risco os recifes e a vida marinha da região, caso ocorra um vazamento de petróleo. Elas se regeneram
Se você despedaçar uma esponja (não faça isso!) em milhares de pedaços microscópicos, os pedaços vão se unir e se regenerar, formando várias novas esponjas. Ver esse processo no microscópio é como entrar num túnel do tempo, que nos leva diretamente a 640 milhões de anos atrás, e nos mostra como a vida foi formada na Terra.
Elas podem ter um escudo químico para defesa
Imagine o quão difícil é se defender sem se locomover. Por isso, há um tipo de esponja que desenvolveu um escudo químico. Conhecida pelo engraçado nome de “crambe crambe”, ela cria um grande "círculo químico" para afastar predadores. E é também muito territorial, pois usa uma neblina tóxica para não deixar que outras espécies se aproximem.
Têm o poder das Puffballs
A Puffball
laranja parece até personagem de desenho animado, mas essa esponja está
ensinando muito aos engenheiros sobre projeto arquitetônico. Um novo
estudo mostra que as pequenas estruturais internas da Puffball
laranja evoluíram para evitar que ela fosse esmagada. As estruturas são
mais finas que fios de cabelo e podem ser a chave de como aumentar a
resistência de estruturas feitas pelos humanos, como prédios e rodas de
bicicleta.Esponjas alimentam organismos maiores que elas
Algo que deixa os cientistas perplexos há décadas é a capacidade de recifes de corais de sobreviverem em águas com pouca fonte de nutrientes. Pesquisadores holandeses acreditam que tudo se deve às incríveis esponjas do mar.
Para comer, as esponjas filtram milhares de litros de água. Durante esse processo, transformam o carbono e o nitrogênio em nutrientes para organismos maiores, como lesmas-do-mar e caranguejos. Isso é conhecido como o “circuito da esponja” e os cientistas acreditam que a descoberta beneficia os esforços para salvar recifes de corais. Basicamente, as esponjas são super heróis da conservação!
Uma ode às esponjasEsponjas marinhas. Elas são mais velhas que o tempo, algumas são gigantescas e parecem ter super poderes: de escudos protetores à reencarnação. Sua formação genética, tão simples, está ajudando os cientistas a decodificar a história da vida na Terra. E quanto mais sabemos, mais percebemos quão importante elas são para um ecossistema marinho saudável e em equilíbrio. E é exatamente por isso que precisamos protegê-las.
Você pode defender essas criaturas incríveis ao assinar a nossa petição. Nos Corais da Amazônia estão muitas esponjas e não podemos permitir que empresas explorem petróleo ali perto, colocando esses incríveis animais em risco! *Tradução do texto original publicado pelo Greenpeace UK.
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