A alemã Adidas anunciou um plano para a eliminação de produtos químicos perigosos de seus artigos esportivos. Em colaboração com a campanha Detox, do Greenpeace, o patrocinador oficial da Copa do Mundo Fifa 2014 apresentou um plano concreto que visa erradicar os PFCs (compostos perfluorados e polifluorados) e estabelece metas para total transparência de sua linha de produção.
Como parte do acordo, a empresa assegurou que 99% dos seus produtos serão livres de PFC até 2017, sendo a meta para 2020 a total eliminação desses compostos. Os perfluorados são usados em roupas e sapatos para deixá-los resistentes a terra e água. No entanto, uma vez liberados, esses químicos se acumulam no ambiente e podem impactar a nossa saúde e de outros organismos vivos, afetando os sistemas imunológico e reprodutivo e levando à tireoide.
Protesto contra Adidas no México, em amistoso da seleção
mexicana com Israel, em maio de 2014. (© Alonso Crespo / Greenpeace)
A Adidas também propôs metas ambiciosas para a total limpeza de sua linha de produção: ela pretende publicar os dados de 99% dos seus fornecedores chineses até 2014 e globalmente de 80% dos fornecedores até o meio de 2016. A indústria têxtil chinesa é um dos setores mais poluentes do país. Estima-se que metade da população rural não tenha acesso a àgua potável dentro dos padrões internacionais de saúde.
“Essa é uma vitória para os clientes da Adidas, para as comunidades locais forçadas a viver com água intoxicada e para as futuras gerações. Multinacionais como a Adidas têm a responsabilidade – e o poder – de eliminar compostos tóxicos de seus produtos”, defende Manfred Santen, coordenador da campanha de Detox do Greenpeace.
Segunda chance
Após se comprometer em 2011 a desitoxicar sua linha de produção, a Adidas não mostrou esforços para alcançar as metas de 2020. Nas últimas três semanas milhares de fans de esporte se uniram ao Greenpeace pedindo que a empresa focasse seriamente na erradicação de produtos químicos nocivos à saúde e ao meio ambiente. Foram pessoas de mais de 30 cidades enviando cartas a Herbert Hainer, presidente da Adidas.
“Mais uma vez vimos a força que a população exerce sobre grandes empresas e o próprio governo. Esperamos que a Adidas se torne um exemplo de linha de produção limpa e transparente para outras empresas como a Nike e Puma, que também precisam acompanhar essas mudanças”, completa Santen.
A Adidas também propôs metas ambiciosas para a total limpeza de sua linha de produção: ela pretende publicar os dados de 99% dos seus fornecedores chineses até 2014 e globalmente de 80% dos fornecedores até o meio de 2016. A indústria têxtil chinesa é um dos setores mais poluentes do país. Estima-se que metade da população rural não tenha acesso a àgua potável dentro dos padrões internacionais de saúde.
“Essa é uma vitória para os clientes da Adidas, para as comunidades locais forçadas a viver com água intoxicada e para as futuras gerações. Multinacionais como a Adidas têm a responsabilidade – e o poder – de eliminar compostos tóxicos de seus produtos”, defende Manfred Santen, coordenador da campanha de Detox do Greenpeace.
Segunda chance
Após se comprometer em 2011 a desitoxicar sua linha de produção, a Adidas não mostrou esforços para alcançar as metas de 2020. Nas últimas três semanas milhares de fans de esporte se uniram ao Greenpeace pedindo que a empresa focasse seriamente na erradicação de produtos químicos nocivos à saúde e ao meio ambiente. Foram pessoas de mais de 30 cidades enviando cartas a Herbert Hainer, presidente da Adidas.
“Mais uma vez vimos a força que a população exerce sobre grandes empresas e o próprio governo. Esperamos que a Adidas se torne um exemplo de linha de produção limpa e transparente para outras empresas como a Nike e Puma, que também precisam acompanhar essas mudanças”, completa Santen.
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