O grupo conhecido como os 30 do Ártico em São Petersburgo (©Dmitri Sharomov/Greenpeace)
Ontem, o britânico Anthony Perrett foi o primeiro a ser convocado pelo Comitê de Investigação para ter encerrada a investigação contra ele. O grupo estava sendo acusado de vandalismo após ter participado, dia 18 de setembro, de um protesto pacífico contra a exploração de petróleo no Ártico.
Agora, os 26 integrantes do grupo de nacionalidade não russa vão entrar com pedido de vistos de saída para finalmente poderem deixar o país. Uma reunião com o Serviço de Migração Federal está marcada para hoje. Os ativistas devem deixar o país já nos próximos dias.
“Este é o dia que estávamos esperando desde que nosso navio Arctic Sunrise foi ocupado por forças armadas mais de três meses atrás. Estou feliz e aliviado que as acusações tenham sido derrubadas, mas não deveríamos ter sido acusados de nada”, disse o norte-americano Peter Willcox, capitão do navio Arctic Sunrise. “Nós [a humanidade] já descobrimos petróleo suficiente para aquecer perigosamente o planeta e nós tomamos uma atitude para prevenir isso. Oferecer o planeta para as empresas de óleo e gás não é uma opção.”
“A nossa saga deve acabar logo, mas não existe anistia para o Ártico. A Gazprom acabou de começar a perfurar outra vez. Então, quando isso acabar, nós continuaremos nossa missão de proteger o Ártico das petrolíferas gananciosas”, disse a ativista brasileira Ana Paula Maciel. “É um absurdo que tenhamos sido perdoados de um crime que não cometemos. Não sou culpada e nunca fui. Estou triste de deixar a Rússia enquanto nosso navio Arctic Sunrise permanece aqui. Metade de meu coração vai permanecer com ele, atracado em Murmansk.”
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