Ativistas foram às ruas de Florianópolis para alertar a população sobre
os problemas ambientais e de saúde provocados pelo uso de carvão em
termelétricas. Durante protesto, os ativistas fingiram estar doentes.
(©Greenpeace/Rodrigo Petterson)
Já o leilão do dia 29 será misto para hidrelétricas, termelétricas a carvão, gás e biomassa. As térmicas movidas a carvão não podiam participar dos leilões desde 2009 e preocupam o setor das energias renováveis uma vez que o governo dá cada vez mais sinais de que vai deslocar a matriz brasileira das renováveis para as fontes sujas.
Sérgio Abranches, analista político, afirmou hoje em comentário para a Rádio CBN que “as termelétricas a carvão além de representarem poluição e emissão de gases estufa, são caras”. O governo passou por um aperto no começo do ano já que com a seca dos reservatórios permaneceu muito tempo com as térmicas ligadas. Algumas das térmicas alcançaram o preço de R$800/MWh, valor que ao final pesou no bolso dos consumidores.
“É importante termos uma parcela de termelétricas na matriz energética brasileira, mas não a carvão. Em um país que possui um potencial enorme de renováveis não precisamos de fontes sujas e poluentes, e se for para investir em térmelelétricas que sejam a gás natural que apresentam emissões até 70% menores do que o carvão”, afirmou Renata Nitta, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace.
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