No dia que supostamente se comemora a preservação das florestas, o que a
Amazônia ganha na realidade são mais alertas de desmatamento (©
Greenpeace / Daniel Beltrá).
Com isso, o desmatamento acumulado no período de agosto de 2012 a junho de 2013 totalizou 1.838 quilômetros quadrados, o que significa um aumento de 103% em relação ao período anterior (agosto de 2011 a junho de 2012), quando foram detectados 907 quilômetros quadrados de desmate. Os números confirmam os alertas oficiais do governo, medidos pelo Deter, de que a tendência é de novo crescimento da destruição florestal.
O estado onde foi detectada a maior quantidade de alertas em junho foi o Pará, com 42%, seguido pelo Amazonas (32%), Mato Grosso (18%) e Rondônia (5%). Devido à baixa cobertura de nuvens no período, foi possível monitorar 88% do território.
Os alertas de desmatamento somados em junho pelo SAD comprometem a emissão de um total de 3,5 milhões de toneladas de CO2 equivalente. No acumulado do período (agosto 2012 a junho de 2013), as emissões de CO2 equivalentes comprometidas com o desmatamento totalizaram 97 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 90% em relação ao período anterior (agosto de 2011 a junho de 2012).
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