Tuesday, June 18, 2019

9 dias de protesto pacífico no mar contra a petroleira BP

por Greenpeace Brasil

Nossos ativistas exigem que a empresa encerre seus planos de perfurar novos poços e invista em renováveis
O navio do Greenpeace, Arctic Sunrise, seguindo a plataforma petrolífera da BP © Greenpeace / Jiri Rezac
Vivemos uma Emergência Climática, momento em que milhões de vozes no mundo gritam em uníssono diante da ameaça de não conseguirmos limitar o aumento da temperatura média do planeta em até 1.5ºC, conforme determinado no Acordo de Paris, o que pode ter consequências catastróficas. E apesar de estarmos cada vez mais perto de um cenário que pode inviabilizar a nossa existência no planeta, empresas como a petroleira BP insistem em avançar com a extração de petróleo num modelo de exploração que só contribui para os piores impactos do aquecimento global: mais incêndios florestais, mais inundações, mais furacões, perda de diversidade de vida, mais secas, entre outras graves consequências.
Quando nossos ativistas chegaram na plataforma da petroleira britânica BP, na Escócia, no último dia 9 de junho, escalaram um dos pórticos da estrutura e abriram uma faixa com os dizeres “Climate Emergency”, que em português significa “Emergência Climática”. Na voz dos ativistas, uma exigência que reúne milhares de outras vozes, para que a BP acabe imediatamente com a perfuração de novos poços e invista apenas em energias renováveis.
No nono dia da ação, 11 ativistas do Greenpeace já foram presos, mas o protesto pacífico continua. Hoje, a bordo do navio Arctic Sunrise, eles seguem acompanhando a movimentação da plataforma a fim de impedir que ela chegue ao próximo destino, o campo petrolífero de Vorlich, no Mar do Norte, onde a BP espera ter acesso a até 30 milhões de barris de petróleo.
A petroleira BP é a mesma empresa que quer explorar petróleo na bacia da Foz do Amazonas, em uma região próxima aos recém revelados Corais da Amazônia, um verdadeiro tesouro da biodiversidade brasileira. Um sistema recifal que é um caso único na natureza, com ao menos 56 mil quilômetros quadrados de formações. Além da presença de exploração de petróleo nessa região significar um risco iminente e constante de derramamento, a exploração desse recurso natural já chegou ao limite no que diz respeito à manutenção da vida no planeta e para o cumprimento do Acordo de Paris.
“A Emergência Climática atual exige ações concretas e urgentes. Empresas e governos precisam agir agora para conseguirmos limitar o aumento da temperatura média global em 1,5ºC. A BP, que é a petroleira que mais financia no mundo o lobby contra ações voltadas para combater as mudanças climáticas, precisa mudar ou deixar de existir”, afirma Thiago Almeida, porta-voz da campanha Defenda os Corais da Amazônia.
Você também pode ajudar nessa pressão contra a BP. Participe do abaixo-assinado pela proteção dos Corais da Amazônia.

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