A partir de hoje, governos de vários países estarão negociando a criação de um Tratado Global para os Oceanos para fortalecer a proteção das águas do alto-mar.
Respire fundo.Agora, respire de novo.
O oxigênio de sua segunda inspiração veio dos oceanos. São as algas marinhas que produzem cerca de 55% do oxigênio que nos mantém vivos.
Essa já seria uma razão suficiente para protegermos nossos oceanos, certo? Mas também podemos dizer que eles são o maior habitat da Terra e uma gigantesca fonte de alimentos para animais e seres humanos.
Por isso é inacreditável que as áreas conhecidas como alto-mar – que cobrem dois terços da Terra, mas não são território de nenhum país – estejam descuidadas.
Governantes do mundo todo começaram uma reunião hoje em Nova York para falar de um Tratado Global para os Oceanos. As negociações se estenderão até 2020, mas são urgentes porque os cientistas já estão dizendo que esta é “a última chance para os oceanos”.
São muitos os tratados e organizações responsáveis pelo alto-mar, mas a maioria lida apenas com a exploração comercial de recursos marinhos. Poucos são os que existem para proteger as águas e seres que ali vivem. Uma das vantagens de um Tratado Global para os Oceanos é que ele poderia facilitar a criação de Santuários Marinhos – áreas totalmente protegidas da devastadora exploração econômica e que permitem a recuperação de imensas áreas marinhas já degradadas.
O Santuário do Oceano Antártico é, por exemplo, uma das nossas atuais campanhas porque acreditamos que essa área tem urgência em ser defendida da pesca industrial, que coloca em risco a sobrevivência da vida silvestre antártica, como populações de pinguins, focas e baleias.
Os perigos que os oceanos enfrentam
Atualmente, a pesca industrial alcança até as áreas mais remotas, e milhões de toneladas de peixes são pegos em redes e linhas a cada ano. Junto deles milhares de tartarugas, tubarões e golfinhos morrem pela captura acidental.
Além disso, oito toneladas de plástico chegam todos os anos aos oceanos que não merecem ser tratados como grandes lixões. Recentemente, descobrimos produtos químicos e microplásticos nas águas gélidas da Antártida. Mesmo ali, onde poucas pessoas já estiveram, a marca da humanidade está presente.
Se você apoia a proteção dos oceanos, comece já a agir pela Antártida. Assine a petição:
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