Gravíssimas revelações, aliadas à agenda de retrocessos, deixam claro
que Michel Temer não tem mais como se manter na Presidência
São estarrecedores as acusações publicadas ontem
pelo Jornal “O Globo”, acerca do envolvimento do presidente Michel Temer
para silenciar suposta delação do ex-deputado Eduardo Cunha. De acordo
com a reportagem, o empresário Joesley Batista, dono da JBS, entregou
uma gravação ao Supremo Tribunal Federal, na qual Temer dá aval para
comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos
Deputados, depois dele ter sido preso na operação Lava Jato.
Diante de lamentáveis e gravíssimas acusações,
somados à maquiavélica agenda promovida pelo governo Temer na área
socioambiental, o Greenpeace Brasil acredita que Michel Temer não mais
reúne condições para permanecer no cargo de presidente da República
Federativa do Brasil.
As revelações da JBS vêm a público no momento em que o
país enfrenta seríssimos problemas econômicos, fazendo vítimas milhões
de brasileiros e tendo no desemprego recorde sua face mais cruel. Os
constantes escândalos e episódios de desvios e corrupção no mundo
político alimentam estes problemas . Assim, o ocorrido neste 17 de maio
pode levar o país a um mergulho ainda mais profundo neste cenário de
crise.
Os escândalos envolvendo o presidente são
extremamente graves e politicamente definitivos, mas não são fatos
isolados. É também sabido que, em troca de apoios e para garantir
maioria de votos no Congresso, este governo negocia, de forma
escancarada e em especial parceria com a bancada ruralista, a aprovação
de temas que afetam gravemente a agenda socioambiental e o futuro do
país.
Assim, Temer configura hoje a maior ameaça que as
florestas, seus povos, os trabalhadores do campo e a legislação
ambiental enfrentam na atualidade. Tal situação já foi denunciada em
texto publicado pelo movimento #resista, que conta com a adesão de mais de 140 organizações da sociedade civil.
Desta
forma, Michel Temer não pode mais permanecer na presidência do país e
sua saída deve ser seguida da realização de novas eleições diretas para
Presidente.
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