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Saturday, May 6, 2017
Amor pelo planeta, de geração a geração
Postado por Rodrigo Gerhardt
Famílias que visitaram o Rainbow Warrior no passado retornam para transmitir aos mais jovens a mesma experiência que vivenciaram
Luiza Paixão, com o filho Luiz Felipe: amor pelo planeta, de mãe para filho.
É como rever um velho amigo muitos anos depois. O tempo passou, as crianças cresceram. Várias famílias que visitaram o Rainbow Warrior no passado, em suas passagens anteriores pelo Rio de Janeiro, retornam agora. Além de puxar na memória a experiência do encontro, aproveitam a oportunidade de transmiti-la aos mais jovens, em função dos valores de respeito à natureza que o navio representa. Foi o caso da bacharel em Turismo Luiza Paixão, que tinha dez anos quando seu pai a trouxe para conhecer o Rainbow Warrior 2 na época da Rio-92, a grande conferência da ONU sobre Ecologia.
"Não lembro muito bem do navio, mas sim da emoção que senti ao entrar nele quando era criança. Meu pai era doador do Greenpeace naquela época e para mim isso era super importante, fiquei muito orgulhosa, pois me senti parte daquilo", conta. Vinte cinco anos depois, ela reviveu esse momento na memória ao trazer o filho, Luiz Felipe, de 7 anos.
Dessa vez, era Luiz Felipe que não escondia a animação. "Esse é o navio mais legal que eu já vi!". A experiência que a mãe teve no navio do Greenpeace marcou sua infância e a fez prestar mais atenção para temas ambientais. Hoje, ela colabora voluntariamente com ONGs e se diz uma adoradora dos bichos. "Eu passo isso para o meu filho, para que ele cresça com essa consciência também". Durante a visita, ela repetiu com o filho a foto que seu pai tirou com ela e sua irmã, em 1992. "Um dia, eu quero ser do Greenpeace", diz Luiz Felipe.
Emoção revivida
Já a professora e estudante de pedagogia Dandara Alves Pereira, 26, era bem mais nova. Ela tinha apenas dois anos quando seu pai a trouxe para ver o Rainbow Warrior 2, também na Eco-92. Ela não guarda lembranças, mas sabe o quanto aquilo foi importante na época. Por isso, quando soube da chegada do novo Rainbow Warrior, trouxe o filho João Pedro, de 9 anos, e também a foto que marcou seu primeiro encontro com o barco, para refazê-la, 24 anos depois.
sexta-feira, 5 de maio de 2017
Dandara, aos dois anos de idade, em frente ao Rainbow Warrior 2, e agora em frente ao Rainbow Warrior 3. Foto: arquivo pessoal
“Não tinha como não vir vê-lo. Esse contato, ainda tão pequena, me fez acompanhar o Greenpeace até hoje. Sou defensora das causas indígenas e fiquei muito tocada em ver os Corais da Amazônia. Do veleiro, sabia que ele era sustentável, mas não tinha ideia de todos os detalhes que vi aqui. É um bom jeito de mostrar a importância disso tudo aos mais jovens de uma forma prática, tangível”, explica.
A visita ao Rainbow Warrior está aberta até este sábado (6/5), das 10h às 16h, e é gratuita.
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