Saturday, February 25, 2012

A insana corrida pelas últimas gotas de petróleo A insana corrida pelas últimas gotas de petróleo


A atriz Lucy Lawless, da série "Xena, a Princesa Guerreira", juntou-se aos ativistas do Greenpeace e participou da ação contra a Shell na Nova Zelândia. Crédito: © Nigel Marple / GreenpeaceNick Young, gerente de web do Greenpeace Nova Zelândia, escreveu o texto abaixo sobre os sérios impactos ambientais que a exploração de petróleo e gás pode causar no Ártico.
Ontem, ativistas neozelandeses escalaram um navio de perfuração da Shell prestes a partir para os mares do norte. Esse texto foi enviado para os ciberativistas do Greenpeace desse país da Oceania e nós achamos que você aqui no Brasil deveria lê-lo também.
Até o momento, mais de 75 mil pessoas ao redor do mundo assinaram a petição endereçada ao Presidente da Shell nos EUA, Marvin Odum, pedindo que a empresa desista do plano de perfurar no Ártico.
No Brasil, estamos enfrentando uma situação similar à do Alaska. Dez empresas petrolíferas – inclusive a Shell – querem perfurar poços profundos nos arredores do Parque Nacional Marinho de Abrolhos, um dos maiores santuários da biodiversidade do Atlântico Sul.
O Greenpeace Brasil pede que essas companhias concordem como uma moratória de 20 anos para não macular Abrolhos. Envie sua carta para as petroleiras.
Leia a carta de Nick Young:
“Agora no Porto de Taranaki sete ativistas – incluindo a nossa amiga Lucy Lawless – estão bloqueando a partida de um navio de perfuração de petróleo da Shell que está prestes a se dirigir ao ártico Alaska. Eles estão expondo os esforços da Shell de irromper em um dos últimos ecossistemas intactos do planeta.
Assim como a perfuração de petróleo em águas profundas que enfrentamos na Nova Zelândia, a do Ártico é extremamente arriscada. O fator a ser considerado aqui é que isto demonstra o quão desesperada está a indústria petrolífera para chegar às últimas gotas de óleo – não importa a que custo.
O derramamento de óleo Rena, ocorrido na costa neozelandeza em outubro do ano passado, nos mostrou quão prejudicial um pequeno vazamento de óleo pode ser.
Imagine as consequências de um acidente de grandes proporções no remoto e imaculado Ártico. Ele ameaça diretamente o urso polar e outras espécies que já estão sob pressão devido às mudanças climáticas e a situação pode piorar ainda mais.
Nós estamos no ápice de uma corrida pelo petróleo no Ártico, os riscos são altos e a nossa chance de parar é agora.
Este é um momento decisivo. Nós podemos escolher um caminho futuro onde a energia limpa substituirá os impactos causados pelas mudanças climáticas, guerras por recursos naturais e devastação ambiental, que são as consequências da nossa dependência pelo petróleo.
Ajude a parar a destruição do Ártico agora enviando um e-mail para a Shell exigindo que ela desista de seu plano de realizar perfurações no mar desse frágil ambiente.
Obrigada pelo seu apoio.
Nick e toda a tripulação do Greenpeace”
Fonte;Greenpeace

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