Saturday, February 25, 2012

Ártico, Brasil, Nova Zelândia: o rastro de sujeira do petróleo


A exploração de petróleo põe em risco o Ártico. Ano passado houve um derramamento na Nova Zelândia e nos últimos 60 dias o Brasil registrou quatro vazamentos na camada de pré-sal no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Um duto também se rompeu no Rio Grande do Sul recentemente. Em novembro de 2011 também houve o vazamento da Chevron no litorial fluminense. O ouro negro, do qual a sociedade é tão dependente, vai deixando seu rastro de sujeira.
Dessa forma, o Greenpeace Brasil está fazendo uma campanha que pede às dez companhias que têm concessões de poços na Bahia, inclusive a Shell, que assinem uma moratória de 20 anos e não perfurem nos arredores do Parque Nacional Marinho de Abrolhos.
Essa é a única região do país aonde as baleias jubartes, vindas da Antártida, se reproduzem. Também fica em Abrolhos um dos mais importantes recifes de corais de todo o Atlântico Sul. Em seus mares habita uma fauna marinha riquíssima.
Se essas companhias ignorarem a petição que pede a moratória, a biodiversidade e o clima estão sob grave ameaça. A exploração de petróleo indiscriminada em águas profundas, cuja tecnologia ainda está sendo desenvolvida, pode macular esse delicado ecossistema.
Até agora 30 mil pessoas já pediram para as empresas não explorarem petróleo perto de Abrolhos. Sua ajuda é valiosa: faça parte deste grupo e assine também.Fonte;Greenpeace

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