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Navio
de pesca que usa métodos cruéis para pescar tubarões, avistado no
Atlântico Norte pelos nossos ativistas. © Kajsa Sjölander / Greenpeace
É porque não existe uma legislação sobre atividades econômicas no alto-mar que milhares de tubarões morrem todos os anos. Estima-se que o número chegue a 100 milhões de tubarões assassinados anualmente.
Um novo relatório lançado pelo Greenpeace Internacional (disponível em inglês neste link) destaca o impacto da sobrepesca sobre as espécies de tubarões. E traz um trágico exemplo de como a atual gestão dos oceanos está falhando em proteger a vida marinha e enfrentar a crise climática. A investigação encontrou navios espanhóis e portugueses no Atlântico Norte que capturam até 25 mil tubarões-mako anualmente.
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Peixe
espadarte capturado por um navio de pesca. Relatório do Greenpeace
mostra que a falta de leis para atividades nos oceanos está
comprometendo a vida marinha. © Paul Hilton / Greenpeace
“É absolutamente imoral matar tubarões e outros animais selvagens com essas práticas de pesca terríveis. Estamos expondo os culpados no mar agora, mas precisamos urgentemente de um Tratado Global dos Oceanos que seja forte e precisamos de limites de pesca mais rígidos”, disse Will McCallum, da campanha Proteja os Oceanos do Greenpeace, a bordo do navio Esperanza.
Um expedição de Polo a Polo
O relatório foi lançado enquanto o navio Esperanza navega em uma expedição do Greenpeace que irá do Ártico até a Antártida, passando até pelos Corais da Amazônia, realizando pesquisas e investigações e pedindo aos governantes do mundo que aprovem um Tratado Global dos Oceanos.
Esse tratado pode facilitar o caminho para a criação de santuários marinhos. Segundo cientistas, precisamos proteger 30% do alto-mar até 2030 se quisermos um futuro seguro para os mares, o clima e bilhões de pessoas.
Quer apoiar a proteção dos oceanos? Faça parte do nosso abaixo-assinado e compartilhe com seus amigos.
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