Atravessar a rua com segurança é um direito do cidadão, mas nem
sempre é tarefa simples. Essa realidade está muito próxima daqui de onde
este post está sendo escrito, o escritório do Greenpeace, em São Paulo.
A sede paulistana da organização fica na Rua Alvarenga, logo na saída
da Ponte da Cidade Universitária: um lugar de fluxo de carros intenso e,
quase sempre, em alta velocidade. Para além dos frequentes acidentes
com automóveis, há a dificuldade em simplesmente se atravessar para o
outro lado: a faixa mais próxima fica a mais de 200 metros.
Confira no vídeo quanto tempo a Barbara Rubim, coordenadora da
campanha de clima e energia, leva para conseguir atravessar. A falta de
faixa de pedestres ou de sinalização que facilite a travessia torna
tudo muito mais perigoso ou demorado.
A solicitação de instalação ou manutenção de faixa deve sempre ser
feita ao órgão responsável pelo tráfego na cidade. Em São Paulo esse
órgão é a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e o procedimento
padrão consiste em fazer um requerimento online, no site da Prefeitura. E
foi o que fizemos. Em julho realizamos uma campanha interna
incentivando e instruindo nossos funcionários sobre como pedir uma
travessia segura ao governo. Missão cumprida, os pedidos aguardam um
retorno, que pode levar inicialmente 15 dias. O prazo já venceu e até
agora nada. Estamos de olho.
O plano de mobilidade urbana deve planejar a forma como ocorrem os
deslocamentos nas cidades brasileiras, priorizando o transporte não
motorizado e o coletivo e criando mecanismos e metas que possibilitem
sua expansão e maior uso pela população. Quando falamos em meios não
motorizados, muita gente pensa na bike, patins, entre outros, se
esquecendo de que o mais antigo, comum e simples deles é andar a pé!
Saiba mais aqui.
No comments:
Post a Comment
Note: Only a member of this blog may post a comment.