Diante do desmatamento em alta e da falta de ação para frear as
mudanças climáticas, Manaus, Porto Alegre e São Paulo realizam mais uma
Greve Global pelo Clima
O movimento mundial que reúne cidadãos do mundo para cobrar a falta
de ação de empresas e governantes para frear as mudanças climáticas já
faz parte da agenda de ações também aqui no Brasil. Acontecerá nesta
sexta-feira, 29 de novembro, em Manaus, Porto Alegre e São Paulo mais
uma Greve Global pelo Clima.
A primeira grande mobilização, em 20 de setembro, levou milhares de brasileiros às ruas, e milhões no mundo, para pedir por justiça climática, fim do uso de combustíveis fósseis e a punição dos maiores poluidores do planeta. Enquanto não forem tomadas ações efetivas para enfrentar a emergência climática, essa agenda será mantida.
Na mobilização desta sexta-feira, a ocupação do espaço público
pretende dar voz à população de um novo jeito, pelo menos no Brasil.
Diferentemente da marcha de setembro,
as mobilizações terão forma de protesto político-cultural, abrindo
espaço para manifestações artísticas, oficinas, microfone aberto à
população e a garantia de diálogo para aprofundar a conversa sobre o
tema. É mais um exemplo de articulação da sociedade para lutar por um mundo mais justo, melhor e mais saudável.
O Brasil, guardião da Amazônia, a maior floresta tropical do mundo
que é essencial para a regulação do clima do planeta, vive os impactos
do desmonte dos órgãos ambientais e de ações do governo federal que têm colocado em risco nossa principal chance de contribuir para a redução do superaquecimento global. Por isso, agir em defesa da Amazônia, de todos os biomas e dos povos originários que os resguardam é mais do que um direito: é um dever. A seguir, veja os locais e as informações das manifestações confirmadas até o momento: São Paulo
16 horas, no Largo da Batata
Em forma de um protesto político-cultural, a programação prevê
apresentações musicais e falas de especialistas e ativistas. Estão
confirmadas as participações dos grupos Cabaré Feminista, Black Slam,
Toré Indígena e da poeta Kimani. Também haverá banquinhas de conversa
sobre diversos temas ligados às mudanças climáticas.
Link do evento: https://www.facebook.com/events/750640122114437/ Manaus
15h00, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas – Aleam
Link do evento: https://www.facebook.com/events/407506543462400/ Porto Alegre
16 horas, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do SulLink do evento: https://www.facebook.com/events/2554169814811913/
Como a indústria da pesca ameaça a baleia-franca-austral?
Infelizmente, a casa dessas baleias é constantemente invadida por
navios de pesca industrial. A presença de centenas de embarcações
instaladas na fronteira das águas do mar argentino não é uma boa notícia
para elas.
Embora seu tamanho as impeça de serem transportadas em equipamentos
de pesca, elas ainda podem ser presas e capturadas. As técnicas de pesca
usadas por muitos pescadores podem ter um impacto devastador nos
ecossistemas em que as baleias vivem e interagem.
Os sons das baleias se propagam em longas distâncias no mar.
Atualmente, a poluição sonora no oceano, principalmente a causada por
barcos, está aumentando. Isso preocupa e muito a possibilidade de que
afete a comunicação entre as baleias. Como proteger a casa delas?
Globalmente, as baleias enfrentam cada vez mais ameaças à sua
existência devido a atividades humanas destrutivas. Mudanças climáticas,
poluição, plástico nos oceanos colisões de embarcações, perda de
habitat e a pesca industrial estão causando impactos devastadores para a
maioria das espécies. Isso sem contar que muitas espécies ainda estão
se recuperando de décadas de caça.
Os cientistas estão compreendendo cada vez mais o papel que as
baleias desempenham como parte de um ecossistema oceânico saudável na
mitigação dos impactos das mudanças climáticas. E, no entanto, as
principais rotas migratórias de baleias estão sendo invadidas por navios
industriais, incluindo os de pesca.
Hoje não existe um mecanismo eficaz para a proteção de oceanos e áreas que estão nas águas internacionais. É
por isso que o Greenpeace está pressionando os governantes para que
façam o Tratado Global dos Oceanos e protejam a vida marinha, incluindo a
baleia-franca-austral.
Junte-se a essa campanha e proteja a casa das baleias.
Shell wants to use the North Sea as a trash bin, while also trying to silence the same people peacefully trying to stop them.
They are planning to abandon parts of four old oil rigs in the Brent
Oil Field in the North Sea. Three of those rigs contain over 11.000
tonnes of oil. This oil will eventually end up in the sea. Allowing this
will set a toxic precedent for the future (because many platforms will
be at the end of their life in the coming decades).
That’s why, on October 14th and 15th, Greenpeace activists protested against these plans for 24 hours on two of the platforms.
Greenpeace demanded that Shell not use the sea as their personal trash
bin. Activists hung banners which said: “Shell, clean up your mess!”
& “Stop ocean pollution!”
Now, Shell is coming after us.
Shells want to stop Greenpeace from protesting in the Brent Oil Field
in the future. The fossil fuel giant is seeking an order from Edinburgh
court to ban protests near their oil-drilling platforms indefinitely.
Why? The protest of peaceful activists, increasing public pressure and
serious concerns expressed by different governments and the European
Union, made the British government reconsider their support for the
company. Shell is getting scared. That is why they want to silence us.
It is absurd that Shell is trying to restrict our fundamental human
right to peaceful protest. In a time where millions of people across the
world fill the streets, to demand that fossil fuels stay in the ground,
this attempt to throttle the right to protest is a sign that the
movement to protect the planet is winning.
Greenpeace wants to protect the right to protect our planet. On
Thursday the 28th of November, Greenpeace International and Greenpeace
Netherlands are in the Scottish court to defend the right to peaceful
protest.
Attempts by corporate bullies to suppress the democratic right to
protest will only spark more conviction, an even larger movement and
more peaceful action by climate defenders who demand a safe future for
all of us.
We could use your support, your voice. Please share this message widely and let everyone know: Shell can try to shut us up, but we will only get louder. is going to court to stop Greenpeace from protesting
against their plan to dump 11.000 tonnes of oil in the North Sea. But
you know what: if you try to silence us, we will only get louder!#peoplevsoil#peacefulprotestpic.twitter.com/ViddJLGEfZ
— Greenpeace (@Greenpeace) November 25, 2019Meike Rijksen is a campaigner in Greenpeace Netherlands.
Em oito dias, realizamos mergulhos, documentamos impactos e
coletamos amostras para avaliar a extensão dos danos do petróleo, que
deixa manchas, mas também marcas invisíveis aos olhos
Depois de 15 mergulhos e 340 quilômetros navegando em regiões de
recifes de corais na costa do Nordeste impactada pelo óleo, chega ao fim
a expedição de pesquisa marinha do Greenpeace em parceria com pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Projeto Conservação Recifal.
Durante os oito dias em que permanecemos no mar, fizemos mergulhos
desde áreas costeiras até 11 quilômetros de distância do continente, e
além da coleta de amostras de sedimentos e água que serão analisados em
laboratório, documentamos em vídeo e foto os ecossistemas recifais. A
análise do que foi coletado será feita pelos laboratórios de
Oceanografia Química e Geológica da UFPE. Além das grandes manchas, o
maior desastre ambiental em extensão por derramamento de óleo já
ocorrido no país também tem deixado marcas que não são visíveis a olho
nu.
No último dia 16 de novembro, encontramos óleo submerso, preso em sedimentos nos recifes de corais da
Praia do Cupe, no município de Ipojuca, litoral sul de Pernambuco. Além
do trabalho que já vínhamos fazendo de coleta e documentação
subaquática, informamos imediatamente à Capitania dos Portos de
Pernambuco, responsável por essa remoção.
Dois dias depois, em 18 de novembro, voltamos à Praia do Cupe e
encontramos com oficiais da Marinha mergulhando nos recifes em busca do
óleo. Segundo os oficiais presentes na praia, eles tinham ido ao local
por conta do contato que havíamos feito com a Capitania dos Portos. No
mesmo dia, efetuamos juntos a busca pelo óleo no ponto indicado. O petróleo é mais uma das grandes ameaças aos corais, que já vêm sendo impactados pelo aumento da temperatura do mar, sobrepesca, poluição da água e turismo. Durante um dos nossos mergulhos numa região próxima à costa de Maracaípe, também no município de Ipojuca, encontramos
uma colônia morta de corais da espécie Mussismilia harttii, que hoje
está na categoria “Em Perigo” da Lista Vermelha das espécies ameaçadas
no Brasil. A espécie já foi uma das mais abundantes nos recifes
brasileiros, mas desde a década de 1960 tem sido registrado o declínio
de suas populações.
“Criar áreas de proteção é uma das medidas para amenizar esses impactos que nós, humanos, estamos provocando. Nós
não conseguimos atuar para excluir totalmente os impactos gerados, por
exemplo, pelas mudanças climáticas, para isso precisamos de uma política
global. O que a gente consegue é tirar o impacto local do turismo feito
de forma inadequada ou a sobrepesca e, através dessas ações locais,
diminuir os danos e favorecer a recuperação natural desses
ecossistemas”, explica Mirella Costa, pesquisadora e professora da UFPE.
Veja no mapa o percurso da nossa embarcação na segunda etapa da expedição: Vivemos em um país com um dos maiores potenciais de energias limpas e renováveis do mundo. Será que vale a pena colocarmos em risco toda a riqueza de vida existente e continuar insistindo em uma fonte fóssil e suja? Participe do abaixo-assinado e nos ajude a pressionar o governo brasileiro a parar com a destruição ambiental.
Conheça 10 curiosidades sobre a baleia-franca-austral e por que é importante proteger seu habitat
Baleias são muito importantes para os oceanos. Há quem diga que elas
são as “engenheiras do ecossistema” porque ajudam, de várias maneiras, a
manter a vida saudável no mar, redistribuindo nutrientes oceano afora.
A baleia-franca-austral não fica fora dessa. Mas hoje, o habitat
delas – as águas internacionais do Atlântico Sudoeste – enfrenta a
ameaça da indústria da pesca. É por isso que convidamos você a conhecer
10 curiosidades sobre essa baleia incrível e entender o porquê é
necessário proteger a ela e aos oceanos.
1 – A baleia-franca-austral (Eubalaena australis) pode ser encontrada em águas subtropicais e no Hemisfério Sul. Quando encontram com humanos, são curiosas e brincalhonas.
2 – Ela é enorme. Uma das maiores espécies de baleia. Em média, o
macho chega a 15 metros de comprimento. Já a fêmea, a 16 metros. Uma
baleia dessas pesa cerca de 40 toneladas!
3 – Os calos da pele da baleia-franca-austral funcionam como
impressões digitais e identificam cada uma ao longo de sua vida. Os
calos são áreas elevadas da pele (com mais de 5 centímetros de
espessura) em diferentes partes da cabeça.
4- Elas são bem tranquilas, quietinhas e nadam devagar (entre 9 e
11km/h). Para se comunicar, elas pulam e jogam as nadadeiras na água.
5 – O tempo de vida da baleia-franca-austral chega aos 100 anos de idade.
6 – Ao invés dos dentes, essas baleias usam barbas para pegar a
comida. Essas barbas são longas folhas de queratina (que forma nossos
cabelos e unhas) que ficam penduradas no topo da boca, funcionando como
uma espécie de filtro. Enquanto nadam, abrem e fecham as mandíbulas,
usando a garganta e a língua para empurrar a água de suas bocas pelas
barbas.
7- Esta espécie de baleia se alimenta principalmente de krill (pequenos crustáceos) e peixes pequenos.
8 – Um terço das baleia-franca-austral usa as baías protegidas da
Península Valdés, na Argentina, para acasalar e dar à luz entre os meses
de maio e dezembro.
9 – Elas também podem ser vistas na Argentina (Península Valdés),
Austrália, África do Sul, Chile, Uruguai, Tristán de Acuña (dependência
britânica no exterior) e Nova Zelândia.
10- Ao contrário das baleias do Atlântico Norte e do Pacífico Norte
(ambas ameaçadas), a espécie da baleia-franca-austral começou a se
recuperar de séculos de caça comercial.
Participe do abaixo-assinado e faça parte do time que protege as baleias e toda vida marinha dos nossos oceanos!
Sem apresentar prazos ou orçamento, ministro do Meio Ambiente
anuncia medidas vazias para combater o desmatamento, que inclui proposta
que pode premiar criminosos ambientais
O Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, reuniu-se nesta
quarta-feira (20), em Brasília, com governadores da Amazônia Legal –
Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e
Maranhão, para anunciar ações do governo para lidar com o desmatamento
na Amazônia.
Entre as propostas está a promoção da regularização fundiária, o
zoneamento econômico ecológico e pagamento por serviços ambientais.
Nenhuma medida nova foi apresentada, e nenhum dos tópicos foi
detalhado.
“O Ministro fez um anúncio vazio. Não foram apresentadas metas,
prazos, custos e nem mecanismos de implementação. Pelo contrário,
propostas como a de regularização fundiária poderão premiar a grilagem
de terras e incrementar ainda mais a destruição florestal. De acordo com
o que foi dito hoje, fica claro que temos um governo incapaz em lidar
com o aumento do desmatamento, uma situação que ele mesmo criou”, afirma
Marcio Astrini, Coordenador de Políticas Públicas do Greenpeace.
O desmatamento da Amazônia
atingiu 9.762 km² entre agosto de 2018 e julho de 2019, de acordo com
os dados do Prodes (Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia
Legal por Satélite), do Inpe (Instituto de Pesquisas Espaciais). O
número representa um aumento de 30% em relação ao período anterior e é a
maior taxa registrada desde 2008.
O aumento da destruição na Amazônia não é novidade para ninguém,
muito menos para Ricardo Salles e os governadores dos estados na
Amazônia. Os alertas do Deter já anunciavam um aumento expressivo do
desmatamento. Onze meses após o início do governo, as medidas
apresentadas são claramente insuficientes e contraditórias com o que o
próprio governo vem fazendo.
“Enquanto o Ministro do meio ambiente fez um discurso para enganar a
platéia, no mundo real o governo trabalha para implementar medidas que
poderão incrementar ainda mais o desmatamento, como a liberação do
plantio de cana na Amazônia, a medida provisória de premiação da
grilagem de terras, a promessa de abertura de terras indígenas para
garimpo e mineração, a proibição do Ibama realizar a queima de
equipamentos de criminosos ambientais e a tentativa de redução dos
limites de unidades de conservação, entre outros”. Regularização do crime não é solução
A regularização fundiária foi citada diversas vezes pelo Ministro
como uma das medidas necessárias. Mas nos moldes que tem sido proposta, é
uma falsa solução. Representantes do governo já anunciaram a ideia de
lançar uma Medida Provisória para facilitar a concessão de posses e
títulos de terra por autodeclaração. Isso legitima a ação ilegal, um
presente e tanto para grileiros: passaremos um patrimônio que é dos
brasileiros para as mãos de criminosos. Iniciativas para promover a
regularização fundiária já foram implementadas em 2009 (Programa Terra
Legal) e depois a MP da Grilagem em 2017 (agora Lei 13.465/2017). Tais
medidas não ajudaram a combater o desmatamento, pelo contrário, servem
como incentivo para mais grilagem . Reinventando a roda
Muitas das propostas apresentadas por Salles já constam no PPCDAm (Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na
Amazônia Legal). Paralisado desde o início do governo Bolsonaro, o
plano contava com três eixos de ação: Ordenamento Fundiário e
Territorial, Monitoramento e Controle, e Fomento às Atividades
Produtivas Sustentáveis.
No entanto, quando assumiu, ao invés de fortalecer as ações listadas
no plano, o novo governo seguiu o caminho oposto, promovendo um
desmonte sem precedentes nas estruturas de proteção ambiental. A
capacidade de ação de órgãos como Ibama e ICMbio foi deteriorada. O
orçamento para questões ambientais foi drasticamente reduzido, a
secretaria de Mudanças do Climas e Florestas, foi extinta, dentro outros retrocessos .
As medidas anunciadas não conseguirão barrar os impactos já causados
pela política anti ambiental da atual gestão. Para tanto, o governo
deveria iniciar imediatamente um plano de reestruturação da sua
capacidade de combater o crime ambiental, através do fortalecimento de
órgãos como o IBAMA e ICMBio, reativar o fundo Amazônia e fomentar
investimentos em tecnologias e soluções que produzissem economia através
da manutenção da floresta viva. Além disso, é urgente a retomada das
demarcações de terras indígenas e unidades de conservação, e um plano de
forte repressão à grilagem de terras e invasão de áreas protegidas. Em
resumo, para conter a crise do aumento do desmatamento, seria necessário
fazer exatamente o oposto do que o atual governo vem fazendo.
The Amazon is being destroyed by government mismanagement at the
highest rate in more than a decade. Deforestation ravaged an area
equivalent to 1.4 million soccer fields between August 2018 and July
2019, according to data from Brazil’s Institute for Satellite Deforestation Monitoring Project (PRODES) of the Instituto de Space Research (INPE) released on Monday.
We are living in a global climate emergency, but President Jair
Bolsonaro’s anti-environmental agenda has degraded Brazil’s ability to
protect the Amazon and the people who live in it. The deforestation
measured over the 12-month period by INPE stretches across 9,762 km².
That figure represents a 30% increase over the previous year and is the
largest recorded since 2008. In the months leading up to the release of
the latest data, fires raged across the weakened Amazon, drawing global
attention to a crisis that we must all join together to end.
Destruction has risen again in the Amazon amid an unprecedented dismantling of Brazil’s environmental policies
by Bolsonaro’s administration. In 2019, the planned inspection
operations of the Brazilian Institute of the Environment and Renewable
Natural Resources (IBAMA) were cut by 22%. In April, IBAMA’s
fire-fighting budget was reduced by 38%. In August, as the world looked
on in horror at the fires throughout the Amazon, Bolsonaro dismissed the
renowned physicist Ricardo Galvão from INPE’s management. The
systematic attack on environmental protections happening under
Bolsonaro’s watch represents a stark reversal of previous achievements
by Brazil in the fight against deforestation.
Putting the Amazon at further risk, the lands and rights of
Indigenous Peoples who have been the defenders of the forest continue to
be violated. In early November, Paulo Paulino Guajajara, a guardian of the forest, was murdered
by loggers in an ambush. With deforestation, fires, and blood shed
increasing in the Amazon, the government hasn’t presented any consistent
policy to protect the forest and its people.
The need for climate action will only become more urgent as deforestation warnings have continued to increase
in the three months following the period measured in the latest PRODES
report. In August through October of 2019, there was an increase of
about 100% of the area with deforestation warnings compared to the same
period of 2018, according to INPE’s Deter data.
By standing with the Guardians of the Forest and calling on fast food companies to reject beef and soya (used in animal feed) linked to deforestation, we must all do everything we can to protect the Amazon. The time for action is now, before any more of the forest is lost.
Com aumento de 30%, dados comprovam tendência que vinha sendo apontada pelo Deter
O desmatamento da Amazônia atingiu 9.762 km², entre agosto de 2018 e julho de 2019. O número representa um aumento de 30% em relação ao período anterior,
segundo dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia
Legal por Satélite (Prodes) do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe)
divulgados hoje, em São José dos Campos, pelo Ministério do Meio
Ambiente (MMA) e o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações (MCTIC).
A área de floresta destruída equivale a 1,4 milhão de campos de
futebol ou seis vezes a cidade de São Paulo. Os estados de Roraima
(216%), Acre (55%) e Pará (41%) registraram os maiores percentuais de
aumento, e o Pará liderou com a maior área desmatada (3.862 km²) no
período. “A combinação de altas taxas de desmatamento com a falta de
governança sacrifica vidas, coloca o país na contramão da luta contra as
mudanças climáticas e traz prejuízos à economia, uma vez que o mercado
internacional não quer comprar produtos contaminados por destruição
ambiental e violência”, afirma Cristiane Mazzetti, da campanha Amazônia
do Greenpeace. Ranking de área desmatada, por estado
Estado
Área (km²)
Var. 2019-2018*
1º Pará
3862
41%
2º Mato Grosso
1685
13%
3º Amazonas
1421
36%
4º Rondônia
1245
-5%
5º Acre
688
55%
6º Roraima
617
216%
7º Maranhão
215
-15%
8º Tocantins
21
-16%
9º Amapá
8
-67%
TOTAL Amazônia Legal
9762
30%
Fonte: Prodes 2019/Inpe Desmonte sem precedentes
O Brasil alcançou resultados expressivos no combate ao desmatamento
no passado. Em 2004 o desmatamento da Amazônia atingiu um dos maiores
níveis da história, chegando a 27.7 mil km². Mas ações do poder público,
aliadas à atuação de organizações não governamentais e do setor
privado, ajudaram a reverter este cenário e, pouco menos de uma década
depois, atingimos a menor taxa desde o início da série. Mas a destruição
voltou a subir e, este ano, assistimos a um desmonte sem precedentes
das políticas ambientais construídas ao longo dos anos.
“Estamos colhendo o que o governo plantou desde a campanha eleitoral.
O projeto antiambiental de Bolsonaro sucateou a capacidade de combater o
desmatamento, favorece quem pratica crime ambiental e estimula a
violência contra os povos da floresta. Seu governo está jogando no lixo
praticamente todo o trabalho realizado nas últimas décadas pela proteção
do meio ambiente”, diz Cristiane Mazzetti, da campanha Amazônia do
Greenpeace.
Em 2019, 22% das operações de fiscalização planejadas pelo Ibama foram cortadas.
Em abril foi criado o Núcleo de Conciliação Ambiental, que visa
“aliviar” as dívidas de desmatadores ilegais, enquanto o orçamento do
Ibama foi cortado em 24% e o de combate ao fogo em 38%, dentre outros retrocessos.
O desmatamento e invasões em áreas protegidas
também vem aumentando, e enquanto Bolsonaro se coloca claramente
contrário ao reconhecimento dos direitos indígenas, mais sangue é
derramado. No início de novembro, Paulo Paulino Guajajara, guardião da floresta, foi assassinado em uma emboscada preparada por madeireiros. O Deter, afinal, apontava para a verdade
Em agosto deste ano, diante da enorme repercussão mundial devido ao
aumento das de queimadas e dos alertas de desmatamento por toda a
Amazônia, Bolsonaro exonerou o renomado físico Ricardo Galvão da direção
do Inpe, colocando em dúvida os dados da instituição. Contra fatos,
entretanto, não há argumentos, e o Prodes acaba de confirmar a tendência
apontada pelos dados da instituição.
E, para além da taxa publicada hoje, que mediu a perda de florestas
até o mês de julho, a tendência apontada pelo Deter é que o desmatamento
continua subindo. Segundo os dados, de agosto a
outubro, os três primeiros meses que compõem o próximo período Prodes,
houve um aumento de cerca de 100% da área com alertas de desmatamento na
comparação com o mesmo período de 2018.
O governo foi omisso e irresponsável quando decidiu ignorar os
alertas do Deter, ao invés de agir, e o que vemos agora é resultado
desta deliberada falta de ação. Mas não podemos permitir que a curva do
desmatamento continue subindo. Desmatamento sobe, mais risco para a economia
Odesmonte das políticas ambientais e o aumento do
desmatamento não afetam apenas as populações que vivem na floresta, mas
também a reputação do país no mercado internacional. Este ano, no auge
da temporada de fogo e diante a inação do governo em combatê-lo,
diversas empresas anunciaram a suspensão de compra de produtos
brasileiros e lideranças internacionais apresentaram resistência em
aprovar o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul. O
mercado internacional, do qual a economia do Brasil depende, já não quer
mais ter participação no desmatamento e em violações de direitos
humanos.
Precisamos reverter imediatamente o desmonte ambiental em curso e
exigir um plano efetivo de combate ao desmatamento. As empresas que
compram produtos como soja e gado do Brasil também devem se posicionar
contra essa política antiambiental desastrosa de Bolsonaro, além de
acelerarem seus esforços para retirar completamente o desmatamento de
suas cadeias produtivas
O fato é que vivemos uma emergência climática, onde fazer o mínimo já
não é suficiente. Neste momento precisamos de mais ambição e não uma
volta ao passado, como Bolsonaro vem trabalhando duro para fazer.
Infelizmente, temos hoje um presidente que age contra o meio ambiente e
as nossas florestas. Cabe agora aos brasileiros defendê-las.
I’m in Vancouver, riding the skytrain, the metro-region’s elevated
and underground public transport system. In a crowded cabin, I gaze
above the seats and see this advertisement:
There is no option C: “Change our system to prevent it.”
This little ad is a pitch by Metro Vancouver’s transportation
authority, TransLink. They want the public to choose “underwater transit
technology” – it means bigger budgets for them. They dress up this
choice with the hot term “technology” and invite us to “embrace” this.
They don’t mention that dikes also require “technology,” and they
certainly don’t mention the taboo topic of system change.
Embracing the crisis with technology feels good; it means growing our economy, advancing, having more,
not giving up anything. This blind spot remains our deep, unspoken
problem. We want to solve the ecological crisis and the humanitarian
crisis with economic growth and “technology,” without changing anything.
We want it all.
The problem is, we’re avoiding the root problem and the genuine
solutions. The climate crisis, biodiversity crisis, and all other
ecological challenges are symptoms of the larger, deeper problem: Ecological Overshoot. No species can grow out of overshoot. All genuine solutions to our ecological dilemma must include a contraction of human scale.
We must relinquish our expectation of endless economic growth. However,
this appears as the one solution ignored by most people, governments,
corporations, and even many environmentalists.
Slack in the system
Finding an effective way to discuss human scale as a fundamental
problem is one of the biggest challenges I’ve faced as an ecologist.
People find the topic uncomfortable. The idea of living with less
conflicts with our notions of unlimited human ingenuity, human destiny,
human rights, and human specialness. We find it difficult to admit that
even with all our technological wonders, we are animals, subject to the
biological and physical limits of our habitat.
Modern ecologists have known and described ecosystem limits for decades, highlighted in the 1972 Limits to Growth
study. Capitalist economists, however, mocked the idea that there exist
any limits to human economic growth. In the 1980s, U.S. President
Ronald Reagan claimed, “There are no such things as limits to growth,
because there are no limits to the human capacity for intelligence,
imagination, and wonder.” The denial feels appealing.
This long-standing taboo against talking about the limits of human
growth is beginning to crumble, however, even within mainstream media.
Last month, the Financial Times,
published an article by Harry Haysom, “The Myth of Green Growth,” in
which he states that, “green growth probably doesn’t exist.” As we build
out our renewable energy infrastructure, he suggests, we need to
simultaneously contract our economies and consume less material and
energy. Newsweek
recently published an essay called “This Controversial Way to Combat
Climate Change Might Be the Most Effective” by Michael Shank, who
teaches sustainable development at NYU. Shank encourages worldwide
family planning to solve the ecological crisis.
Vaclav Smil, Professor Emeritus of Environment at the University of
Manitoba, Canada, is considered among the world’s experts in energy
transitions. His recent book, Growth: From Microorganisms to Megacities,
describes an, “irreconcilable conflict between the quest for continuous
economic growth and the biosphere’s limited capacity.”
All biological habitats are finite, all plants and animals reach
individual maturity, and all natural communities reach collective
maturity. Predators grow until they deplete their game, then they die
back. Lake algae will grow until they deplete the available nutrients,
then die back. Ecosystems reach a “climax status” and endure in “dynamic
homeostasis” until some catastrophe collapses the balance. Growth swamps efficiency
Smil considers the idea that we can “decouple” economic growth from
material throughput “total nonsense.” History shows that when human
enterprise becomes more efficient with a resource, we use more of that
resource, not less; a phenomenon known as the “rebound effect” in
economics or “Jevon’s paradox,” in mechanical engineering.
In the 19th century, more efficient machines did not reduce coal
consumption, but increased coal consumption. In the 20th century,
computers did not save resources, as some technology optimists
predicted, but rather sped up the economy, leading to greater resource
extraction. As the rebound effect predicts, even with myriad modern
efficiencies, we have burned through the highest quality stores of coal
and oil, and are now digging into the dirty, low-grade shale oil and tar
sands. When Europeans first came to North America, they could pick up
copper nuggets the size of watermelons from stream beds. Now, to supply
modern electronics, we have to dig giant pits – 4km wide, 1km deep – to
scrape out low grade ore that contains 0.2% of copper. Limits don’t
necessarily mean that we “run out” of a resource, but that the quality
declines as costs and ecological impact rise.
Smil emphasizes that we are now coming face-to-face with the real
limits of human scale. “That’s our major problem,” he writes, “scale.”
Humans and their livestock now comprise 96% of all mammal biomass on
Earth. That is a problem of scale. Our climate crisis, our biodiversity
crisis, our depleted soils, and humanitarian crises, are all symptoms of
the unrealistic scale of human enterprise.
Smil argues that for the long-term survival of civilization, we have
to accept the “end of growth.” We cannot engineer our way out of the
contradiction or reconcile planetary constraints with unrestrained human
aspirations.We must abandon the idea that we can take
baby steps. We require a “radical … bold vision … fundamental shifts,
and unprecedented adjustments.”
Smil believes we could achieve this shift because of the tremendous
“slack in the system.” The rich world wastes so much energy, materials,
and food, that we could vastly reduce our material and energy use simply
by avoiding waste.
The industrial agriculture system, for example, dumps vast quantities
of toxic pesticides into our soils, burns millions of gallons of diesel
fuel, disrupts Earth’s nutrient cycles with ammonia and fertilizers,
and then wastes 40% of the harvest. This is the “slack” in the system that could be used to help us reduce consumption.
The tiny home and shared office movements are a positive response to
the massive waste in our private and public buildings. Smil calculates
that if all buildings were optimum size and well insulated, we could
save about 20% of our carbon emissions. “But people aren’t willing to do
it,” he warns. “People want to have it all, giant houses with circular
staircases, which are not properly insulated. They want to have their
SUVs and raspberries in January. That’s the problem.”
Furthermore, household energy consumption cannot be reduced simply
with efficiency, because of the increase in home size. According to
William Rees at the University of British Columbia, since 1950, new US
homes have grown from about 1000 ft2 to over 2500 ft2
while the number of people per home has dropped from 3.4 to 2.5 people.
In 70 years, the floor area per person has grown 240%. Meanwhile, since
1950, the US population has doubled. World population has tripled. Any
marginal gains in energy efficiency have been swamped by growth.
Smil believes we could address our ecological crisis by taking
advantage of this “slack … the large margins for improvement …
subsidized insulation retrofits .. down-sizing the household, duplex
conversions, and upping public transit while limiting private cars.”
Population: the last taboo
In the Newsweek
essay, Michael Shank states that stabilizing and reducing human
population is “a necessary conversation that we can’t keep avoiding.”
In “The Last Taboo,” written nine years ago in Mother Jones,
Julia Whitty wonders: “There are 7 billion humans on earth, so why
can’t we talk about population?” She reports that scientists working on
ways to address population often face harassment. However, says Whitty,
“Voiced or not, the problem of overpopulation has not gone away.”
“The only known solution to ecological overshoot,” writes Whitty, “is
to decelerate our population growth .. and eventually reverse it [and]
reverse the rate at which we consume the planet’s resources. Success in
these twin endeavors will crack our most pressing global issues: climate
change, food scarcity, water supplies, immigration, health care,
biodiversity loss, even war.”
Fortunately, we do not need to resort to draconian laws to reverse
population growth. Scientists studying the data tell us that the most
effective population action is to establish universal women’s rights and
universally available contraception. Everywhere those goals are
achieved, the birth rate plummets.
Slowing or reversing population growth would also help alleviate
humanitarian challenges. “The trial ahead” Whitty writes, “is to strike
the delicate compromise between fewer people, and more people with fewer
needs.”
In “The Myth of Green Growth,” Harry Haysom proposes that societies
divert money from consumption to building green infrastructure, which he
points out has been one of Greta Thunberg’s arguments.
There are plenty of studies
demonstrating that after basic needs are met, more income and
consumption do not necessarily create more happiness, and often create
more stress and anxiety.
Arne Naess, who founded the deep ecology movement 50 years ago, put
it this way: “Richer lives, simpler means.” Regardless of what else we
propose to solve our ecological crisis, the time has come to reduce the
scale of humanity’s footprint on Earth. It’s time for Plan-C: Change our
lifestyles and our economic system.
Vaclav Smil, “Growth: From Microorganisms to Megacities,” MIT Press, 2019.
Vaclav Smil, “The Long-Term Survival of Our Civilization Cannot Be Assured,” New York Magazine, Sept. 2019.
David Wallace-Wells, interview with Vaclav Smil, “We Must Leave Growth Behind, New York Magazine, Sept. 24, 2019.
“The Myth of Green Growth,” Harry Haysom, Financial Times, Oct 23, 2019.
Jørgen Stig Nørgård, John Peet, Kristín Vala Ragnarsdóttir, “The History of The Limits to Growth, Solutions Journal, March 2010.
William Catton, “Overshoot: The Ecological Basis of Revolutionary Change”, University of Illinois Press, 1982.
Donella Meadows, et. al., “Limits to Growth” (D. H. Meadows, D. L. Meadows, J. Randers, W. Behrens), 1972; New American Library, 1977.
“Renewables 2019: Status Report,” Renewable Energy Policy Network for the 21st Century (REN21).
Gunders, Dana. “Wasted: How America is Losing Up to 40 Percent of Its Food from Farm to Fork to Landfill.” Natural Resources Defense Council, 2017.
Chris Huber, “World’s food waste could feed 2 billion people,” World Vision, 2017.
“Why Is Population Control Such a Radioactive Topic?” Population Forum, Mother Jones, 2010.
Julia Whitty, “The Last Taboo,” Mother Jones, June 2010.
David Clingingsmith, “Negative Emotions, Income, and Welfare,” Department of Economics, Case Western Reserve University, September 2015
“I’m 14 years old. I live every day scared that with every minute
I stay on this earth it is deteriorating further and further. Please,
help save my Earth.”
This is a message from Alyssa from South Africa to the Norwegian
government, raising her worries about their plans to open up the Arctic
for oil drilling.
Why is Norway, one of the richest countries in the world, chasing new
oil and putting our future at risk, when we all know how urgently we
need to phase out oil, coal and gas?
I don’t have the answer. After two weeks in the appeal court of Oslo,
the government is still speaking out of sync with the established
climate science when they argue that Norway should be allowed to search
for and export more oil.
Being a rather small country, Norway stands out with a
disproportionately large climate footprint in the world. With its
massive oil production, the country is the 7th biggest exporter of CO2 emissions on the planet. Their total exported greenhouse gas emissions from oil and gas are ten times bigger than domestic emissions.
But the government refuses to take responsibility for the exported oil burned outside its own borders.
Now, with the support of more than 500,000 of you, Greenpeace Nordic and Nature and Youth
have taken the Norwegian government to court for its plan to expand oil
exploration. For the first time, this legal case is opposing drilling
for new oil and gas based on the Paris Agreement.
It is the first time Article 112 of the Norwegian Constitution –
safeguarding the right to a healthy and sustainable environment for
present and future generations – is being tested in court.
The second round in this historic lawsuit is coming to an end, and we want to say a huge THANK YOU
to all of you who are supporting this climate battle. It has been
extremely uplifting to follow the many peaceful protests at Norwegian
embassies and consulates around the world.
4,000 people from 93 countries shared powerful statements with the
government. Your message is clear. This is about our future.
We projected your words on the Parliament in Oslo. We visited the
long lines of oil rigs along Norway’s west coast and we have shouted out
your messages over Oslo from a huge megaphone at Holmenkollen, the
iconic ski jump overseeing the capital.
Here are some of our favourites. “I’m 21 and my future is at stake. Listen to the scientists, the time for oil is over!” – Oscar, Norway “I am 72 now. In my very first geography lesson at school, more
than 60 years ago, the teacher showed us, that global sea-level would
rise about 11 meters, if we humans didn’t change the way of life in the
global society! We have long known the conditions, but time is up NOW!” –
Bjarke, Denmark “As a youth of this world, I have always wanted a future that’s
why I strike every Friday as part of Fridays for future. I hope that we
can stop this.” – Calypso, Canada “Fossil fuels must stay in the ground if this planet is to have
any chance of a future. Please do not let greed destroy the future of
all our children, grandchildren, and all generations to come.” – Katharine, New Zealand “Is Norway a nation or an oil company?” – Jay, United Kingdom “Norway is a rich country and should step up and act responsibly
in order to reduce impact on the climate crisis. Use your wealth to take
a leading position in using wind and water energy. Not only for your
own future generations but for the World.” – Rikke, Denmark “Common sense. If as a government you are turning on the green
light to do this then you are 100% liable for all emissions caused –
despite where you are. You will be affecting me and all future
generations. CO2 does not discriminate.” – Theresa, Canada Frode Pleym is the director of Greenpeace Norway
During this past week Greenpeace activists have taken on retailers
worldwide calling for an end to single-use plastics on store shelves.
From Colombia to Hong Kong, Canada to Switzerland and beyond retailers
need to stop selling us “throwaway” plastics and invest in refill and
reuse systems, because there is no “away”. This powerful message was
delivered in many ways globally this week by Greenpeace activists
demonstrating plastic-free shopping outside of stores, through actions
in the aisles, and by the delivery of petitions to retailer HQs.
The Reuse Revolution is here, and it’s unstoppable. People are taking
action, all over the world, in their homes and communities to replace
destructive throwaway plastic with reusable solutions. Over 5 million
people have asked companies and governments to take the necessary,
urgent measures to join this Reuse Revolution and to truly fight the
plastic pollution crisis the world is facing. But so far, companies are
mostly pushing false “solutions”—switching
to other throwaway materials like paper or bioplastic, and relying more
heavily on the already broken recycling system—to justify their
addiction to single-use packaging. It is time to shift from single-use
to reuse, and retailers have a key role to play in this change.
Retailers must help solve the plastic pollution crisis through
transparency of their plastic addiction, beginning with the immediate
removal of single-use plastic from their shelves and a substantial
investment and commitment to innovative refill systems. They are the
link between consumers and the companies making the products and have
the power to push the brands and partner with them to drive change. One
thing is clear, our voices are being heard, but to get real solutions
from retailers we need your voice and actions too. Let’s make single-use
plastics a thing of the past. Will you join us? #ReuseRevolution
Hong Kong
Canada
Taiwan
Beijing
Switzerland
Germany
United States
Colombia
Italy
Mexico
—Robin Flaharty is the Global Resource Specialist for the Plastic-Free Future Campaign at Greenpeace USA.
Voluntários e voluntárias mostram que a educação é um dos caminhos para a preservação ambiental
Nossos voluntários e voluntárias se empenharam para levar a educação
ambiental do norte ao sul do país e mostrar que ela é uma das melhores
formas de Ativismo, foram mais de 300 pessoas – entre crianças e adultos
– em cinco Projetos Escolas realizados.
Além disso, os voluntários de Fortaleza e Salvador participaram dos
mutirões de limpeza das manchas que óleo que ainda afetam o litoral
nordestino. Projeto Escola
No dia 4 de novembro, o Projeto Escola de Porto Alegre esteve na
Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Fausta, em Cachoeirinha
(RS). Na ocasião, o voluntário e palestrante Valdeci C. de Souza
aproveitou para debater sobre a história do Greenpeace, consumo
responsável, pegada ecológica, sustentabilidade e consumo consciente da
água. 136 alunos dos 6º e 7º anos participaram da palestra.
No dia 5, o Projeto Escola
de Porto Alegre – dessa vez sendo representado pela voluntária Luciele
de Souza – realizou palestra para 17 jovens do Projeto Pescar. O projeto
visa dar oportunidades a jovens de baixa renda ou em situação de
vulnerabilidade social. A palestra tratou sobre as mudanças climáticas,
Amazônia, óleo no Nordeste e a mineração no Rio Grande do Sul.
Segundo Luciele, os jovens mostraram-se atentos e muito interessados
sobre os assuntos abordados e ainda aproveitaram a ocasião para assinar a
campanha contra a instalação da mina de carvão Guaíba no estado.
O Projeto Escola de Porto Alegre ainda participou do evento
“Passaporte para o Empreendedorismo” promovido pelo SENAI Montenegro
(RS), em 7 de novembro. O encontro contou com a participação de 100
jovens do 1º ano do Ensino Médio e tratou sobre os últimos acontecimento
relacionados às mudanças climáticas no Brasil e no mundo.
No mesmo dia, os voluntários do Projeto Escola da capital maranhense
estiveram na Faculdade Estácio São Luís para conversar com cerca de 20
alunos dos cursos de Design e Publicidade e Propaganda sobre como a
comunicação é um importante mecanismo de ativismo ambiental.
Fechando a semana, a convite do Coletivo Sementes, Valdeci C. de
Souza e Denise de Souza – voluntários do Projeto Escola de Porto Alegre –
participaram do 1º Seminário Meio Ambiente em Debate: da Amazônia ao
Mato do Júlio. O seminário reuniu mais de 30 pessoas na Associação dos
Moradores do Bairro Carlos Wilkens, em Cachoeirinha (RS). O evento
contou com a apresentações de dança e palestras relacionadas às causas
socioambientais, como a importância do Mato do Júlio como “patrimônio
ambiental do vale do Gravataí” e a necessidade de sua preservação contra
os interesses imobiliários que pretendem lotear o espaço para
construções residenciais e comerciais.
Na última semana o Projeto Escola levou à educação ambiental para mais 300 pessoas, dentre crianças, jovens e adultos. Ação de limpeza
No dia 2, o grupo de voluntários da capital baiana realizou uma ação
de limpeza do óleo na areia da Praia do Flamengo em Salvador. Além da
coleta de óleo, eles também conversaram com a população sobre os riscos
de frequentar a praia que está contaminada.
Entre os dias 5 e 7 de novembro, os voluntários e voluntárias de
Fortaleza também realizaram um mutirão de limpeza do óleo na Praia do
Cumbuco e Cauípe, em Caucaia (CE). A voluntária Katley Ellen conta que
apesar do foco da atividade ter sido a limpeza do óleo, foi também uma
demonstração de cooperação e gentileza dos moradores, voluntários e
comerciantes locais.
Com pequenos gestos nós podemos proteger o nosso meio ambiente e o futuro do planeta! Junte-se ao time de voluntários! E vamos em busca de um mundo mais verde, justo e melhor para vivermos!
O monitoramento precário de petroleiros em nossa costa é reflexo da
falta de recursos, informação, capacidade técnica e liderança do Estado
brasileiro para enfrentar as consequências de um derramamento como o que
tem afetado o Nordeste do país
Até 11 de novembro, 494 registros de óleo em praias, restingas e
mangues já eram contabilizados em dez estados da costa brasileira, no
que pode ser considerado o maior derramamento de óleo no planeta desde a
explosão da plataforma Deepwater Horizon, no Golfo do México, em abril
de 2010. As causas do vazamento ou sua origem ainda hoje permanecem
desconhecidas, o que traz à tona outros problemas: a incapacidade do governo de fazer um monitoramento adequado dos petroleiros que cruzam os mares brasileiros e de de coibir uma prática criminosa que, ao que tudo indica, pode estar se tornando recorrente: a lavagem de tanques com descargas de óleo em alto mar.
O exemplo mais claro desta falta de monitoramento foi a necessidade
da Polícia Federal de receber ajuda de terceiros para chegar a uma lista
de suspeitos. Porém, o caso segue em aberto e sem definição da origem
do óleo e dos culpados do crime ambiental.
Atualmente, o fluxo de navios carregados de combustíveis fósseis
destinados ao consumo interno e às exportações brasileiras ou de países
vizinhos é enorme e sem controle. Para se ter uma ideia, nesta última
terça-feira, 12 de novembro, 70 petroleiros navegavam pela costa do
Brasil, entre o Amapá e o Espírito Santo, segundo imagens dataset de
radar do Sentinel-1 (imagem acima).
Na última semana foram identificados dois casos de descarga irregular de óleo ou água oleosa feitas por navios na costa do Nordeste.
Uma dessas descargas aconteceu no litoral potiguar e a outra, no
paraibano. “É fato que estas duas descargas apenas não poderiam
responder por todo o óleo que impacta as praias do litoral nordestino.
Mas se torna necessário pesquisar mais em que frequência estas descargas
tem acontecido. Isso pode ser feito gratuitamente utilizando as imagens
de radar do sistema Sentinel e um dos sistemas de controle de tráfego
de navios existentes”, diz Ricardo Baitelo, coordenador de Clima e
Energia do Greenpeace.
A primeira descarga aconteceu no dia 19 de julho, próxima ao Parque
Estadual Marinho de Areia Vermelha, localizado em frente à praia de
Camboinha, no Município de Cabedelo (PB). Com uma extensão de 3 km, a
área do parque protege um extenso cordão recifal que margeia um banco de
areia, o qual emerge somente durante a maré baixa e que dá nome à área
de proteção. O parque foi criado pelo Governo do Estado da Paraíba com a
finalidade de conservar a biodiversidade. Do total de espécies registradas na região, três são ameaçadas de extinção: Millepora alcicornis (hidrocoral); Echinaster (Othilia) echinophorus; e E. (O.) brasiliensis
(estrelas-do-mar). “Elas podem ter sido expostas às descargas de óleo
deste navio e sabem-se lá quantas outras mais”, diz Baitelo.
A segunda descarga aconteceu no dia 24 de julho. A mancha de óleo
aparenta ter atingido 85 km de extensão sobre o mar, na altura do
município de São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte. Bem no meio do rastro de óleo estão localizados bancos de corais como a Coroa das Lavadeiras, Urca da Cotia, São Miguel do Gostoso, Touros, Baixio da Cioba e Baixio do Cação.
Ambientes oceânicos ao redor dos recifes profundos da borda da
plataforma continental, como os recifes João da Cunha e adjacências,
localizados em frente ao município de Areia Branca (RN) até a divisa com
o Ceará, podem ter sido expostos a esta descarga. A região é
considerada como detentora de um dos maiores recifes do norte do Brasil.
Em outubro, a SkyTruth, uma plataforma independente de sensoriamento e
análise para monitorar ameaças ao meio ambiente por meio de imagens de
satélite, já tinha identificado outra mancha de óleo nas águas brasileiras.
Apesar de o Estado brasileiro ter construído os instrumentos legais e
ser provido de ferramentas dedicadas a prever e combater os impactos de
um vazamento de petróleo no território – como o Plano Nacional de
Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo (PNC) e as Cartas de
Sensibilidade Ambiental a Derramamentos de Óleo (Cartas SAO) – faltam
recursos, equipamento, informação, capacidade técnica e liderança para
enfrentar as consequências de um derramamento como o que tem afetado
atualmente a costa do Nordeste brasileiro, com impactos para o meio
ambiente, as pessoas e seu meio de vida. É fundamental que o Estado realize um monitoramento amplo e coiba a prática de despejo de óleo no mar,
com mais comando e controle. Este tipo de prática altamente poluidora é
mais uma faceta de como os combustíveis fósseis, que têm origem em
animais extintos, está nos aproximando da extinção.
Redução de políticas de proteção à floresta e seus povos vem
resultando em aumento das invasões e desmatamento ilegal, colocando em
risco toda a Amazônia
Em 2019 o Brasil assistiu ao desmonte de importantes peças do sistema
de proteção do meio ambiente. Mas o pior ainda está por vir, com a
intensificação do ataque às áreas protegidas (AP), como Terras Indígenas
(TIs) e Unidades de Conservação (UCs), que pode levar a Amazônia ao
colapso.
De janeiro a setembro deste ano, houve um aumento de 107% no número
de focos de calor em Terras Indígenas, na comparação com o mesmo período
de 2018, e alta de 76,3% no número de focos em UCs. De acordo com o
Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), no mesmo
período deste ano foram detectados mais de 138 mil hectares (ha) com
alertas de desmatamento em APs na Amazônia. Resultado direto da política
antiambiental, que reduziu as fiscalizações, sabotou órgãos de controle
e incentivou a crime.
Criados para conter o desmatamento da Amazônia na primeira metade dos
anos 2000, o Mosaico de áreas protegidas da Terra do Meio e o Mosaico
da BR 163, ambos no Pará, foram criados para evitar que o desmatamento
avance para o norte da Amazônia, ao coração da floresta. Mas são hoje
como um queijo suíço, alvos de uma intensa pressão, vinculada ao avanço
permanente da fronteira agropecuária e, mais recentemente, à corrida
garimpeira.
O maciço de áreas protegidas reúne uma variedade de unidades com
diferentes níveis de proteção – de TIs a Áreas de Proteção Ambiental
(APA) – a maioria delas ameaçada. Em sobrevoo realizado no auge da
temporada de desmatamento e fogo deste ano na região, foi possível
identificar que o avanço da fronteira agropecuária tem se traduzido na
grilagem e no desmatamento das APs que compõem os mosaicos.
Invariavelmente associada à extração ilegal de madeira, pecuária e à
especulação fundiária, a grilagem de terras constitui-se como a
principal ameaça à integridade das APs da região, resultando num grave
quadro de violência contra indígenas e extrativistas, fraude de
documentos públicos, trabalho escravo e desmatamento.
Composto por 25 UC’s e 29 TI’s, os mosaicos protegem cerca de 37
milhões de hectares (ha) de floresta amazônica, mas vem sendo
sistematicamente atacado por todos os lados.
Na região de São Félix do Xingu, a Estação Ecológica da Terra do Meio
está sendo invadida por grileiros que, de agosto de 2018 a agosto de
2019, destruíram mais de 3 mil hectares de floresta, submetendo a
Estação Ecológica aos efeitos da ampliação do rebanho bovino da região.
A Floresta Nacional do Jamanxim, na outra margem da BR 163, agoniza
diante de um processo estruturado de grilagem e desmatamento, que já
consumiu 13% da cobertura florestal original e esteve na base do chamado “dia do fogo”,
uma ação coordenada de grileiros realizada entre os dias 9 e 11 de
agosto, que fez subir de maneira assustadora o número de incêndios. Só
em Novo Progresso foram registrados 358 focos de calor apenas nesses
três dias. A unidade de conservação é uma das que encontra-se na mira
dos ruralistas e do governo federal e foi a mais afetada pelas queimadas
deste ano, perdendo 7.850 ha para o fogo.
O
garimpo também avança, deixando um rastro de destruição que compromete o
equilíbrio ecológico da região, especialmente dentro da terra indígena Munduruku, onde garimpos ilegais destruíram mais de 1.000 ha de floresta e poluíram pelo menos cinco importantes rios que banham o interior do território. O que mudou no chão da floresta?
A ameaça contra a Amazônia e os povos da floresta não é de hoje. Mas
desde o início de seu mandato, o governo Bolsonaro enfraqueceu as ações
de fiscalização ambiental nos mosaicos e abandonou importantes
instrumentos para a proteção da Amazônia, tal como o Plano de Combate ao
Desmatamento da Amazônia, sinalizando perigosamente em favor daqueles
que insistem em desprezar as leis que garantem a proteção das TIs e UCs
na região, e que estão no comando de um processo que, desde a posse de
Bolsonaro até setembro, já consumiu pelo menos 765,5 mil hea de
floresta. Em fevereiro, 21
dos 27 superintendentes do Ibama foram exonerados, deixando os
escritórios parados. Em abril foi criado o Núcleo de Conciliação
Ambiental, que visa “aliviar” as dívidas de desmatadores ilegais,
enquanto o orçamento do Ibama foi cortado em 24% e o de combate ao fogo
em 38%.
Em maio, Bolsonaro anunciou planos de reduzir 67 Unidades de
Conservação, para não atrapalhar a abertura de estradas e outros
projetos. Salles promete rever todas as 334 Unidades de Conservação
federais. Se considerarmos que Bolsonaro tem cumprido à risca as
promessas assumidas com seus financiadores de campanha, devemos temer
que o governo leve a cabo também esta ameaça. Não podemos permitir que
isso aconteça.
Acompanhe a série de reportagens Amazônia sob ataque:
O que são Unidades de Conservação?
As unidades de
conservação (UC) são espaços territoriais, incluindo seus recursos
ambientais, com características naturais relevantes, que têm a função de
assegurar a representatividade de amostras significativas e
ecologicamente viáveis das diferentes populações, habitats e
ecossistemas do território nacional e das águas jurisdicionais,
preservando o patrimônio biológico existente.
As UC asseguram às
populações tradicionais o uso sustentável dos recursos naturais de forma
racional e ainda propiciam às comunidades do entorno o desenvolvimento
de atividades econômicas sustentáveis.
Unidades de Proteção Integral: o
principal objetivo dessas unidades é a proteção da natureza, por isso
as regras e normas são mais restritivas. Nesse grupo é permitido apenas o
uso indireto dos recursos naturais, ou seja, aquele que não envolve
consumo, coleta ou dano aos recursos naturais.
As categorias
de proteção integral são: estação ecológica, reserva biológica, parque,
monumento natural e refúgio de vida silvestre.
Unidades de Uso Sustentável:
são áreas que visam conciliar a conservação da natureza com o uso
sustentável dos recursos naturais. Nesse grupo, atividades que envolvem
coleta e uso dos recursos naturais são permitidas, mas desde que
praticadas de uma forma que a perenidade dos recursos ambientais
renováveis e dos processos ecológicos esteja assegurada.
As
categorias de uso sustentável são: área de relevante interesse
ecológico, floresta nacional, reserva de fauna, reserva de
desenvolvimento sustentável, reserva extrativista, área de proteção
ambiental (APA) e reserva particular do patrimônio natural (RPPN).