Voluntários do Greenpeace e ativistas levaram para as ruas muita informação sobre a importância de proteger as florestas e os seus Guardiões – os povos indígenas. E isso foi feito através de rodas de conversa, mapas de desmatamento, exposição de fotos, intervenções artísticas e urbanas, como colagem de lambes, adesivos e a criação de faixas interativas em importantes locais de cada cidade. Além disso, os ativistas coletaram mensagens de apoio em solidariedade à luta dos povos originários e contribuições para o abaixo-assinado Sem Floresta, Sem Vida.
Em alguns lugares, indígenas participaram da mobilização e puderam transmitir o cotidiano e a realidade que eles enfrentam em suas terras. “Acredito que o momento que marcou nossa atividade foi a participação mais que especial do artista Nesol Lopez, do povo Quéchua. Ele fez uma performance sobre o genocídio dos povos tradicionais”, relata Cynthia Carvalho, 23 anos, voluntária de São Luís (MA).
Uma luta de todos nós
Levar este debate para as ruas se faz mais que necessário e urgente, em um momento que vemos as terras indígenas como alvo constante de invasões, desmatamento, grilagem e outros crimes ambientais, além da violência contra os próprios indígenas.“Muita gente entende a importância das florestas para a vida, porém, poucos conhecem o fato de que a demarcação de terras indígenas é uma forma de preservar as florestas, já que os povos indígenas mantêm uma relação mais sustentável e harmoniosa com a natureza. Foi gratificante ver as pessoas assinando a petição”, completou Raquel, voluntária do ABC Paulista.
Envolver pessoas e aproximá-las da realidade dos povos indígenas, mesmo que vivam nos grandes centros, foi, na opinião de Larissa Oliveira Silva, também de São Paulo, uma experiência incrível. “Esta luta também é minha! E participar da mobilização trouxe muito conhecimento pra minha vida. Foi sensacional!”, avaliou.
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