Um dos projetos de petróleo mais nefastos do mundo chega ao fim deixando uma mancha na reputação da empresa e o gosto do triunfo entre os milhões de ativistas que se manifestaram contra a companhia pretrolífera Nesta segunda-feira (28/9), a Shell anunciou sua saída do Ártico e se prepara para baixas contábeis de bilhões de dólares após seus esforços de exploração de óleo não obterem descobertas significativas na região.
Para o diretor executivo do Greenpeace
Internacional, Kumi Naidoo, este é um dia definitivo para o Ártico. “É
uma grande vitória para milhões de pessoas que se levantaram contra a
Shell e um desastre para outras companhias petrolíferas com interesses
na região. A Shell apostou alto e perdeu alto, tanto em termos de custo
financeiro quanto em reputação pública. Esse se tornou o projeto de
petróleo mais polêmico no mundo, e apesar de sua arrogância, a Shell foi
forçada a ir embora sem nada”, declarou Kumi.
Segundo ele, é hora de tornar os mares do
Ártico proibidos para as empresas petrolíferas. “Esta pode ser a melhor
oportunidade que temos para criar uma proteção permanente para o Ártico
e fazer a transição para energias renováveis.Se estamos falando sério
sobre lidar com as mudanças climáticas, teremos de mudar completamente
nossa forma atual de pensar. Perfurar o Ártico, que está derretendo, não
é compatível com essa mudança”, afirmou.
Agora, nossa luta
continua pela criação de um santuário, pela proibição da pesca
industrial predatória e também da exploração de petróleo no mar da
região. "A campanha do Greenpeace para salvar o Ártico vai
continuar com mais paixão e resistência. Estamos em campanha por um
santuário protegido em águas internacionais ao redor do Pólo Norte e
esperamos que essa visão esteja um passo mais perto depois de hoje ",
completou Kuni.
Se você acha que o Ártico deve ser preservado, em vez de explorado, junte-se a nós.
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