Saturday, February 28, 2015

O Sol agora fornece energia e autonomia ao Parque Augusta

Greenpeace doa placas solares ao movimento pró-parque e fortalece a autonomia de ativistas


(Divulgação Organismo Parque Augusta)

Há muito mais do que bares, lojas e baladas no famoso Baixo Augusta de São Paulo. Entre as ruas Augusta e Consolação, em meio aos prédios e a selva de concreto que marca a paisagem da maior cidade do Brasil, há um coração verde que bate forte e que quer continuar a pulsar, em uma luta dos cidadãos da cidade pela oficialização do Parque Augusta como espaço público pela prefeitura, contra os interesses privados das grandes incorporadoras e do mercado imobiliário. O movimento pelo parque se fortalece, inclusive com fonte de energia limpa e renovável. A partir desta quinta-feira 26 de fevereiro, a área - uma das últimas áreas com resquícios de Mata Atlântica na região central de SP - passa a contar um mini-sistema autônomo para geração de energia solar.
O Greenpeace doou ao movimento Organismo Parque Augusta (OPA) duas placas solares e baterias. Isso vai reduzir o uso do gerador movido a gasolina que vinha sendo usado para gerar eletricidade no local. O sistema independente poderá ser usado para um roteador de wifi e para carregar computadores laptop e celulares. “Estamos muito animados por poder diminuir nossos custos [com gasolina] e ver que energia solar não é coisa de filme”, diz Vitor Gomes, do OPA.


(Divulgação Organismo Parque Augusta)

O Organismo ocupa o terreno desde janeiro, mas a disputa pelos 25 quilômetros quadrados é antiga e os interesses são grandes. Moradores da região e a população clamam para que este continue sendo um espaço aberto com uma gestão mais democrática enquanto as construtoras tem planos para grandes empreendimentos imobiliários.
Em novembro de 2013, duas construtoras compraram a área e, como resposta, o movimento pró-parque criou o OPA com a proposta de repensar o uso dos espaços ociosos e com o objetivo de garantir um parque 100% público. “Usar uma fonte que é limpa e que permite o acesso democrático à eletricidade vai completamente de encontro com os princípios que pregamos dentro do Parque”, ressalta Gomes.
Entre cachorros, palhaços, artistas e outras pessoas que apenas vieram passear no bosque, Heloísa Costa, do time de mobilização do Greenpeace Brasil, lembra a importância dos sistemas fotovoltaicos autônomos: “Se você está em uma comunidade isolada na Amazônia, por exemplo, isso pode permitir que jovens estudem a noite. Aqui, vamos permitir que ativistas sejam beneficiados. Não se trata apenas de energia solar, é também sobre educação, inclusão e autonomia”.
O Greenpeace está trabalhando pela implementação de sistemas fotovoltaicos em duas escolas públicas brasileiras. Participe da campanha e colabore pelo fortalecimento da energia solar no nosso País, acesse: www.kickante.com.br/campanhas/greenpeace-ilumine-o-futuro-das-criancas
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