A proposta pelo Desmatamento Zero deve ganhar forma nas próximas semanas com a apresentação de um parecer na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado
Por Cynthia Carvalho
Arquivo pessoal
Valdeci de Souza, de 60 anos, sempre esteve direta e indiretamente ligado a questões ambientais. Na década de 1960 sua família fazia parte da porcentagem populacional de Porto Alegre que não tinha água encanada ou acesso a energia elétrica. Mesmo sem perceber, por força do contexto social no qual estava inserido, Valdeci já despertava para a necessidade de defender um meio ambiente melhor para todos.
Aos 18 anos, seu filho Adriano entrou para o voluntariado do Greenpeace em Porto Alegre. Observando o engajamento do filho, Valdeci também ficou interessado. Em novembro de 2012 tornou-se oficialmente voluntário da ONG, bem como sua esposa Denise. Atualmente, Valdeci é coordenador do Projeto Escola de Porto Alegre, uma iniciativa que sensibilizou mais de 13.600 crianças e jovens a respeito do meio ambiente somente em 2017.
A partir do dia que se tornou voluntário, Valdeci abraçou a campanha pelo Desmatamento Zero (DZ) do Greenpeace. “Sou um leitor ávido por conhecimento e, pelas leituras que tenho, afirmo que o desmatamento da Amazônia é algo perigoso. A história do Brasil e nossas condições climáticas atuais provam que a devastação das florestas é um problema que deve ser solucionado. A campanha DZ é uma iniciativa que chama atenção porque representa o clamor de muitos brasileiros e isso me motiva a continuar defendendo a causa”, declara.
Aos 18 anos, seu filho Adriano entrou para o voluntariado do Greenpeace em Porto Alegre. Observando o engajamento do filho, Valdeci também ficou interessado. Em novembro de 2012 tornou-se oficialmente voluntário da ONG, bem como sua esposa Denise. Atualmente, Valdeci é coordenador do Projeto Escola de Porto Alegre, uma iniciativa que sensibilizou mais de 13.600 crianças e jovens a respeito do meio ambiente somente em 2017.
A partir do dia que se tornou voluntário, Valdeci abraçou a campanha pelo Desmatamento Zero (DZ) do Greenpeace. “Sou um leitor ávido por conhecimento e, pelas leituras que tenho, afirmo que o desmatamento da Amazônia é algo perigoso. A história do Brasil e nossas condições climáticas atuais provam que a devastação das florestas é um problema que deve ser solucionado. A campanha DZ é uma iniciativa que chama atenção porque representa o clamor de muitos brasileiros e isso me motiva a continuar defendendo a causa”, declara.
Arquivo pessoal
Ao lado dos voluntários de Porto Alegre, em três anos Valdeci sensibilizou milhares de pessoas e fez parte do grupo que, no dia 15 de outubro de 2015, entrou no Congresso Nacional carregando caixas com as mais de 1,4 milhão de assinaturas de brasileiros que são favor do projeto de lei pelo Desmatamento Zero. Além disso, ele também participou da segunda audiência pública após a entrega do projeto de lei, ocorrida no dia 10 de abril deste ano.
Valdeci relembra um fato marcante para ele nesses anos de campanha: a quantidade de assinaturas obtidas em apenas um dia de Ponto Verde na 61ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre. “A Feira do Livro de Porto Alegre recebe, em média, 1,5 milhão de pessoas durante 15 dias. Como faço parte do organização do evento, no primeiro dia da 61ª edição da feira, fiz uma palestra sobre a campanha do DZ e conseguimos, ao final do dia, 896 assinaturas. Foi algo marcante e motivador”, relata.
Em seu trabalho no grupo de voluntários, Valdeci compartilha a importância da campanha e a necessidade de aprovação do projeto de lei de iniciativa popular. “Existem muitos olhares de cobiça voltados para a Amazônia. Invasão de terras indígenas, exportação ilegal de madeira, assassinato de ambientalistas, destruição de comunidades tradicionais são exemplos da realidade atual naquela região. Aprovando o projeto de lei pelo fim do desmatamento podemos, por exemplo, crer que terras indígenas serão, enfim, demarcadas. Há mais de cinco anos temos trabalhado pelo Desmatamento Zero e precisamos transformar este projeto em realidade, em lei”, finaliza.
A proposta pelo Desmatamento Zero deve ganhar forma nas próximas semanas com a apresentação de um parecer na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado. Na sequência será votada na comissão e, se aprovada, se transformaria em Projeto de Lei.
Valdeci relembra um fato marcante para ele nesses anos de campanha: a quantidade de assinaturas obtidas em apenas um dia de Ponto Verde na 61ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre. “A Feira do Livro de Porto Alegre recebe, em média, 1,5 milhão de pessoas durante 15 dias. Como faço parte do organização do evento, no primeiro dia da 61ª edição da feira, fiz uma palestra sobre a campanha do DZ e conseguimos, ao final do dia, 896 assinaturas. Foi algo marcante e motivador”, relata.
Em seu trabalho no grupo de voluntários, Valdeci compartilha a importância da campanha e a necessidade de aprovação do projeto de lei de iniciativa popular. “Existem muitos olhares de cobiça voltados para a Amazônia. Invasão de terras indígenas, exportação ilegal de madeira, assassinato de ambientalistas, destruição de comunidades tradicionais são exemplos da realidade atual naquela região. Aprovando o projeto de lei pelo fim do desmatamento podemos, por exemplo, crer que terras indígenas serão, enfim, demarcadas. Há mais de cinco anos temos trabalhado pelo Desmatamento Zero e precisamos transformar este projeto em realidade, em lei”, finaliza.
A proposta pelo Desmatamento Zero deve ganhar forma nas próximas semanas com a apresentação de um parecer na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado. Na sequência será votada na comissão e, se aprovada, se transformaria em Projeto de Lei.
Esse é um momento importante na luta em defesa das florestas brasileiras, e precisamos do apoio de todos os setores da sociedade para que o Brasil continue sendo um país plural e megadiverso, em harmonia com suas florestas, seus rios e seus povos. Veja como apoiar
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