Lu Sudré Ação pacífica do Greenpeace Brasil também pede que governo brasileiro declare região como uma zona livre de petróleo
A emblemática sede da Petrobras no centro do Rio de Janeiro foi
iluminada, na noite desta terça-feira (24), por projeções em defesa de
uma transição energética justa e contra o avanço da exploração de petróleo na Amazônia.
A
ação pacífica do Greenpeace Brasil acontece no marco dos 70 anos da
estatal, celebrados no início do mês, e defende que a Petrobras realize
uma transformação gradual e efetiva de seu portfólio para que se torne 100% renovável e deixe o petróleo no passado.
As projeções também divulgaram o recém-lançado abaixo-assinado “Petróleo Na Amazônia Não”, que pede ao presidente Lula e ao governo federal que cumpram o compromisso de proteger a Amazônia e a declarem como zona livre de petróleo.
“Diante da gravidade da crise climática, o foco principal da Petrobras, que tem o Estado brasileiro como acionista majoritário, deve ser a transição energética justa e não a ampliação da exploração de petróleo em áreas de alta sensibilidade socioambiental como a Bacia da Foz do Amazonas”, defende Enrico Marone, porta-voz da frente de Oceanos do Greenpeace Brasil.
O oceanógrafo também destaca o papel do presidente Lula e do governo federal neste processo.
“Defender a Amazônia é incompatível com a exploração de petróleo. Esses planos podem impactar as pretensões de protagonismo do governo brasileiro no combate à crise climática e, além de promover ameaças à biodiversidade e aos povos tradicionais, pode afastar financiamentos climáticos do país”, complementa.
O Greenpeace Brasil alerta que priorizar a exploração e produção de petróleo é continuar a investir em um modelo que agrava a crise climática e eventos extremos como a seca severa que atinge a Amazônia hoje.
Faça parte do abaixo-assinado “Petróleo na Amazônia Não” e ajude a pressionar o presidente Lula a se comprometer com a não exploração de petróleo na Amazônia!
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