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Durante sete dias, o barco do Asas da Emergência subiu o Rio Solimões, no Amazonas, para levar ajuda emergencial aos povos indígenas daquela região © Marcos Amend / Greenpeace
Na noite de 22 de agosto, o barco do Asas da Emergência deixou o Porto do São Raimundo, em Manaus, com destino à Tabatinga, na região do Alto Solimões. A expedição teve como missão entregar quase 22 toneladas de equipamentos hospitalares e materiais de higiene para povos indígenas de oito cidades ao longo do “beiradão” do rio. Foram 1.607 km percorridos, em oito dias de viagem, navegando a uma velocidade média de 12 km/h, em que registramos também as histórias dos indígenas que lutam para proteger seus povos e territórios da disseminação da Covid-19. As doações foram feitas por diversos parceiros do projeto Asas da Emergência, como a Coiab e os Expedicionários da Saúde (EDS), além do Greenpeace.
Desde maio, o Asas da Emergência tem levado apoio a
dezenas de povos indígenas da Amazônia Brasileira. Seja através do avião
ou de barcos, foram entregues mais de 60 toneladas de concentradores de
oxígênio, geradores, máscaras, álcool em gel, sabão e diversos outros
materiais de saúde, proteção e higiene. Num cenário em que mais de 150
povos foram contaminados em todo o Brasil, as regiões prioritárias para o
atendimento foram as que mais sofrem com o aumento de casos e em que o
acesso para o atendimento de saúde é extremamente precário.
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Solidariedade foi o que inspirou esta rede de organizações a agir para evitar que a disseminação da Covid-19 causasse ainda mais impactos nas comunidades indígenas da Amazônia © Marcos Amend
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