Além da denúncia contra o ministro, os grupos divulgaram petições e projetos locais em defesa do meio ambiente
Destaque da semana, a mobilização contra Ricardo Salles
, ministro do Meio Ambiente, repercutiu em diversas redes e engajou dezenas de voluntários em todo o país. A manifestação é para que Salles seja afastado do cargo; afinal, o político não chega nem perto de executar seu dever de protetor do ecossistema – pelo contrário, Salles ignora a agenda ambiental e queima a reputação brasileira junto com as florestas.
Portanto, para expressar indignação perante esse governo antiambiental e pressionar a saída do ministro, os grupos locais produziram fotos com a #TchauSalles, vídeos sarcásticos no TikTok e um tuitaço, contando com a participação de Organizações parceiras, como o EngajaMundo.
Como prova de que a ação foi um sucesso e gerou alta visibilidade, um dos grupos locais alcançou mais de 10,7 mil impressões no twitter e 10 contas que participaram do tuitaço foram bloqueadas pelo próprio ministro (sinal de sucesso, né?!). No TikTok, um dos vídeos teve mais de 2.400 visualizações. O clima está esquentando, e dessa vez é para o lado de Salles.
Vem ver um pouco do que rolou:
A volunta Kimberly Silva, de Belém, usou o TikTok para criar vídeos críticos e sarcásticos
Em Goiânia, os voluntas juntaram as mãos para frear o governo antiambiental:
Já em Fortaleza e Porto Alegre, a manifestação veio através de dados e explicações:
Porto Alegre – Construção de Porto no Litoral Gaúcho
O Litoral Gaúcho está sendo visado pelas autoridades municipais e estaduais para sediar a construção de um porto. Entretanto, a mesma colocará em risco toda a orla, as dunas, a vegetação e espécies naturais da região. Para tentar impedir o prosseguimento do projeto, os voluntários de Porto Alegre criaram uma petição no Bugio
para recolher assinaturas e o apoio do maior número de pessoas possível.
pode fazer toda a diferença agora 🙂
O grupo continua lutando pela campanha local. Dessa vez, o foco está nas Dunas de Sabiaguaba, que estão sendo destruídas pela prefeitura enquanto a atenção da população está na pandemia. Esse ato, assim como tantos outros que têm sido feitos, ameaçam não só os animais silvestres, como também as vegetações nativas e as próprias dunas milenares.
Os voluntários têm divulgado diversos conteúdos essenciais e explicativos sobre a conjuntura do caso, como este vídeo
e este depoimentoEm apenas um único dia, o grupo conseguiu mais de 17 mil assinaturas! Bacana, né?
você também e ajude a defender essa causa 🙂
Distribuição de máscaras – Porto Alegre
O grupo local, em ação conjunta com o coletivo Máscaras Solidárias e o Projeto Capitão V
, distribuiu mais de 185 máscaras em comunidades indígenas. A próxima meta dos participantes é chegar até a comunidade Tekoa Koenju, em São Miguel das Missões.
11/07 – Yoga e conversa ambiental
Com muita criatividade, o grupo de Brasília uniu duas coisas que não podemos deixar de lado: a calma e a luta pela defesa do meio ambiente. Os voluntários e voluntárias encontraram-se online para uma sessão conjunta de yoga, seguida de uma roda de conversa sobre ativismo ambiental. Também aproveitaram o momento para discutir o planejamento do mês de julho e as próximas mobilizações.
12/07 – Treinamento de Comunicações
Organizado pelo grupo do Leste Paulista, o encontro reuniu os voluntários e voluntárias que demonstraram interesse em entender mais sobre comunicação e engajamento dentro do voluntariado Greenpeace.
11/07 – Dunas da Sabiaguaba
Para dar mais visibilidade à campanha local e abordar o tema com urgência, o grupo de Fortaleza produziu uma live sobre as Dunas da Sabiaguaba. Para compor a roda de conversa, os voluntas convidaram Hugo Fernandes
, biólogo e Doutor em Zoologia e João Alfredo, advogado e professor de Direito Ambiental. A mediação do debate ficou por conta de Gabriel Aguiar, biólogo e membro do Greenpeace Fortaleza e Instituto Verdeluz.
Tem petição rolando pela proteção das Dunas de Sabiaguaba! Se quiser participar da causa, assine através deste link.
14/07 – Papo antinuclear e o caso de Itacuruba (PE)
Você sabia que existe um projeto com a finalidade de construir um complexo de usinas nucleares no sertão de Pernambuco?
Para explicar sobre o caso e debater sobre as consequências terríveis que essa construção pode desencadear, o grupo de Recife organizou uma live com Tiago Marinho, geógrafo e voluntário do Greenpeace, e Whodson Silva, antropólogo e integrante da articulação Sertão Antinuclear.
Confira o debate completo clicando aqui.
A campanha de #plasticfreejuly
ainda tá rolando, e essa semana os voluntários trouxeram mais conteúdos e dicas sobre como reduzir o consumo de plástico no dia a dia. Os grupos falaram sobre ecobags, escova de dente de bambu e até looks sustentáveis! Vem ver:
Voluntários de Brasília:
Voluntários de Manaus:
O grupo de Florianópolis, que está em formação, juntou-se ao Laboratório de Ecologia de Ambientes Recifais da Universidade Federal de Santa Catarina e postou uma sequência de fotos de voluntários, voluntárias e representantes do laboratório utilizando alternativas para os materiais de plástico:
As voluntárias de Navegantes também participaram da campanha postando fotos segurando cartazes nas redes:
Quer saber como diminuir o seu consumo de plástico? Aqui tem 12 dicas
Recentemente, o Projeto Escola, do Greenpeace Brasil, lançou o ciclo 0. Trata-se de um mapeamento com educadores e estudantes do Ensino Fundamental II e Médio de escolas públicas e particulares de todo o Brasil, para a compreensão mais ampla da prática da educação formal no contexto atual de pandemia e suas decorrências.
Essa pesquisa está sendo feita através de dois formulários, voltados para educadores e estudantes. Os grupos locais, sempre ativos e engajados nos projetos e campanhas da Organização, aproveitaram o espaço das redes sociais para divulgar o mapeamento e os links de acesso para a participação da pesquisa.
Aproveitando, caso conheça ou seja um estudante ou educador, não deixe de preencher o formulário. Além de ser rápido e simples, nos ajudará a compreender quais os melhores meios para ajudarmos as instituições e estudantes nesse momento.
Formulário para educadores (voltado para professores, coordenadores, diretores e membros colaboradores da comunidade escolar): https://pesquisa.greenpeace.org.br/338517
Formulário para estudantes: https://pesquisa.greenpeace.org.br/338518
12/07 – Dia do engenheiro florestal
Os voluntas aproveitaram o dia para homenagear os profissionais que estudam sobre o aproveitamento das florestas e a utilização sustentável dos recursos naturais. Os conteúdos, além de explicarem sobre a função de um(a) engenheiro(a) florestal, frisaram a importância da existência dessa profissão para o meio ambiente e a sociedade civil.
Para entender melhor sobre as consequências negativas que os produtos que compramos podem trazer para o meio ambiente, o grupo de BH indicou a leitura do livro “Inteligência Ecológica”, de Daniel Goleman.
Segundo o autor, há uma certa negação coletiva em relação aos impactos causados pelos bens e serviços que consumimos. O problema, entretanto, está na falta de informação sobre os efeitos prejudiciais da produção, remessa, empacotamento, distribuição e descarte dos objetos que compramos.
Goleman ainda faz suposições sobre o futuro da tecnologia e sua relação com o pensamento consumista de nossa sociedade.
Para quem quiser, aqui tem a versão digital do livro
Já o grupo de Manaus ensinou o passo a passo para fazer um desodorante natural. É isso mesmo, além de economizar, você evitar emitir substâncias tóxicas presentes em desodorantes convencionais na atmosfera. A receita foi indicada pelo @menos1lixo
e replicada pelos voluntas. O cosmético sustentável pode ser produzido com apenas 4 produtos: leite de magnésia, água filtrada, glicerina vegetal e óleo de essência.
Para conferir a receita completa, acesse este link.
E para você que ainda não sabe o que assistir essa semana, os voluntas de Recife e Belo Horizonte têm recomendações de sobra!
“Toxic Garbage Island”
Indicado por Recife, o longa conta sobre uma ilha de lixo localizada no Pacífico. É perfeito pra você que é curioso e quer saber mais sobre o que tem acontecido com o mundo. Pega a pipoca e vem!
Já Belo Horizonte trouxe uma lista com 5 documentários para você escolher:
- Cowspiracy – O segredo da sustentabilidade
- Our Planet – O planeta por outro ângulo
- Seremos história? – A ciência é clara, o futuro não
- Trashed – Para onde vai nosso lixo?
- Chasing Ice – Quais os efeitos do aquecimento global?
Você sabe o que são biovaletas? O grupo do ABC Paulista te explica!
As biovaletas, conhecidas também como valetas de biorretenção vegetadas, são semelhantes aos jardins de chuva, e normalmente referem-se a depressões lineares em ruas ou estradas, preenchidas com vegetação, solo e demais elementos filtrantes, que processam uma limpeza da água da chuva, aumentando seu tempo de escoamento, dirigindo este para os jardins de chuva ou sistemas convencionais de retenção e detenção das águas.
Quer saber mais sobre o assunto? Acesse o perfil oficial do grupo
e fique por dentro de vários conceitos relacionados ao meio ambiente 🙂
E para quem ainda se confunde com Mata Atlântica e Amazônia, o grupo de Salvador veio para explicar tudo:
A área da Mata Atlântica cobre 15% do território nacional e passa por 61% das cidades brasileiras. Hoje, restam apenas 12,4% da floresta que havia originalmente quando os portugueses chegaram ao Brasil, época onde tudo o que se via pelo país era floresta.
A Mata Atlântica é essencial para a qualidade de vida dos brasileiros e das populações do resto do mundo. Vários serviços fundamentais, como abastecimento de água, regulação do clima, agricultura, pesca, energia elétrica e turismo, dependem exclusivamente da preservação desse bioma. Além disso, ela concentra 70% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. É um dos biomais mais ricos em diversidade de espécies e mais de 60% dos animais ameaçados de extinção do Brasil estão na Mata Atlântica.
Já a Amazônia, é a maior floresta tropical do mundo, e ocupa boa parte da região Norte do País, além de países vizinhos. É considerada área de maior biodiversidade do planeta e o maior bioma do Brasil. A fauna é extremamente rica e conta com mais de 30 milhões de espécies. A flora da Amazônia é bastante diversificada, constituída por árvores, ervas, arbustos, lianas e trepadeiras. Cerca de 17% do bioma foi devastado nos últimos 50 anos.
Fonte: Bem Paraná
O grupo também divulgou a petição pela integridade da Lei da Mata Atlântica
e o projeto Asas da Emergência, que tem atuado na região da Amazônia.
O grupo de Florianópolis, que está em formação, não deixou a peteca cair e manteve o clima quente pela greve!
Para ajudar você a montar um cardápio saudável e vegetariano, os grupos trouxeram várias receitas saborosas e práticas para o dia a dia:
Recife – Nuggets de grão de bico e legumes <3
Belém – Bolinho de lentilha <3
Belo Horizonte – Lasanha vegana <3
No 1° lugar do pódio dos #TBT´s, o grupo de BH mais uma vez levantou a taça por essa lembrança de agosto de 2019. Junto à AMDA
(Agência de Notícias de Direitos Animais) e ao Boi Rosado, projeto de plantio de árvores que defende as florestas, o grupo realizou um protesto na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, contra a destruição e o aumento das queimadas na Amazônia.
Seguiremos atualizando e apoiando os grupos, afinal, estamos todes juntos nessa!
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