Reserve your evenings and get the popcorn ready. The Greenpeace film
festival is back. The 2020 edition features 15 documentaries focusing on
different environmental issues such as climate, food, agriculture,
overconsumption, biodiversity but also less well-known subjects such as
whistleblowers and fossil energies.
The best part is all the films are free andYOU are
the jury! At the end of the Festival, the People’s Choice Award will be
given to the film with the most votes. So sit back, relax and decide!
Hondar 2050
Plastic debris and waste are relentlessly invading our beaches. On
the Basque coastline, a lot of thought has been put into this issue,
resulting in action.
Poor Chickens, Poor People
What impact do the eggs we consume daily have on economic migration
in Africa? You don’t make an omelette without breaking eggs. Watch the trailer. The Time of Forest
Like all forests in the world, French forests are also endangered. In
order to forge the landscapes of the future, there are other
alternatives to industrial exploitation.
Anote’s Arch
Rising waters threaten the existence of entire nations. Climate
refugees on the Kiribati Islands are fighting with dignity for their
survival. Watch the trailer . From Paris to Pittsburgh
At the four corners of the United States, the fight against climate
change is also taking place -whether Trump’s government agrees or not!
Living the Change
Faced with the decline of biodiversity and overall climate change,
taking action in our daily basis is not only possible but can make a
change! Watch the trailer. Agriculture turnaround
The industrial agricultural system is running out of steam. Change is possible if everyone plays their part.
The Borneo Case
Day after day, the forest in Borneo is being further destroyed. Who stands to gain from this crime? Watch the trailer. Rewilding This exciting film shows the possibilities of returning European landscapes back to the wild.
Going sideways
Something’s not right in our world. In the rural area of Monts du Lyonnais, in France, we are trying to find the right way to move forward. Watch the trailer. Sea of life
Our oceans are suffering. In this inspiring film everyone is encouraged to join the movement to preserve them
Metamorphosis
Transformation is the end of one thing and the beginning of another. It’s up to us to write our own History. Watch the trailer. Breakpoint
Our planet is reaching a breaking point. How did we get here?
‘Out of competition’ Bonus: Monsters and Guardians gives the account of an Indigenous community fighting and
mobilising against the oil industry. It’s David against Goliath as seen
and shot by Greenpeace in New Zealand.
“É o prêmio que o Ministro tanto merece, que se esforçou muito pra conseguir”, disse Ian no momento da entrega
Ian Coêlho entregando o “Prêmio Exterminador do Futuro” a Ricardo Salles ® Henrique Medeiros / Mídia Ninja No dia 9 de outubro, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, recebeu o “Prêmio Exterminador do Futuro”,
durante a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da
Câmara dos Deputados, convocada em razão do vazamento de óleo que até
então tinha atingido praias de ao menos nove estados do Nordeste.
O prêmio foi entregue por Ian Coêlho, um dos participantes do movimento “Jovens pelo Clima”, de Brasília, que por meio dessa ação acabou representando o desejo de outros milhares de jovens que têm se articulado para cobrar ações práticas de governantes e empresas para frear as mudanças climáticas.
Nós entramos em contato com o Ian para saber como nasceu o “Jovens
pelo Clima” em Brasília e pedimos um relato de como foi a construção
desse momento da entrega do prêmio sob a sua perspectiva, que merece ser
relembrado, pois as ações posteriores do ministro, que continua
avançando quando o assunto é retrocesso ambiental, só fizeram reforçar o
merecimento de “Exterminador do Futuro”.
Por Ian Coêlho
Meu nome é Ian Coêlho, tenho 17 anos e atualmente estou cursando o 3˚ ano do Ensino Médio. Nasci e moro em Brasília.
No início deste ano, uma amiga do colégio, chamada Nina, me contou
sobre a movimentação internacional que estava acontecendo em torno de
uma causa reforçada pela jovem Greta Thunberg. Nós não
éramos ambientalmente militantes, mas sempre procuramos debater e
pesquisar sobre política e movimentações geopolíticas internacionais.
Numa tarde de realização de um trabalho escolar, Nina sugeriu que,
com o objetivo de reverberar o que estava acontecendo no mundo,
fizéssemos uma manifestação em defesa do meio ambiente em frente ao
Congresso Nacional em Brasília. Eu, Nina e Helena estávamos decididos
que seria de fundamental importância que a capital de um dos países mais
biodiversos do mundo “marcasse presença” nessa demonstração pública de
indignação.
A ideia seguiu forte. Aos poucos outras amigas, Clara, Nara e Marcela, foram se juntando a essa ideia e assim nascia o projeto “Jovens pelo Clima” em Brasília,
que começou com uma pequena estrutura e rapidamente foi recebendo cada
vez mais jovens. Em nossa segunda manifestação, um total de 100 pessoas
ocuparam o gramado em frente ao Congresso Nacional no dia 24 de maio,
pedindo seriedade para com a política ambiental brasileira. Na ocasião,
conseguimos chamar a atenção do poder público, pois contamos com a
presença de um deputado distrital que demonstrou apoio ao projeto.
Cerca de um mês depois, no dia 28 de junho, uma roda de conversa foi
feita no mesmo gramado para que pudéssemos dialogar e pontuar críticas e
sugestões à política ambiental brasileira.
Com o tempo, o “Jovens pelo Clima” Brasília se estruturou melhor e
estreou o segundo semestre de 2019 muito mais preparado para enfrentar
tudo o que viria pela frente. Em uma das várias conversas que
participamos com grupos ambientais, alguém sugeriu que criássemos um
coletivo que reunisse diversas entidades para que pudéssemos fortalecer o movimento ambiental e assim fazer uma manifestação histórica em prol do meio ambiente.
Após algumas reuniões, muito esforço conjunto e muito suor, no dia 18
de setembro, a Coalizão pelo Clima do Distrito Federal foi formada e o
manifesto da Coalizão foi lido por mim no Salão Verde da Câmara dos
Deputados.
Organizamos então como seria a Greve Global pelo Clima, que tinha tudo para dar certo, e deu. No dia 20 de setembro de 2019, cerca de 2,5 mil pessoas lotaram a rodoviária do Plano Piloto,
marcharam em direção ao Ministério do Meio Ambiente e desceram até o
Congresso. Na marcha, tivemos a presença da ex-ministra do Meio
Ambiente, Marina Silva, e a presença do deputado Leandro Grass. Ao
chegarmos no gramado do Congresso, uma roda de falas foi aberta e todos
que tiveram vontade abriram seus corações e compartilharam seus
pensamentos. Foi lindo.
Em meio a tantas idas e vindas à Câmara e ao Senado, conheci muitos
ativistas do movimento socioambiental que fazem um trabalho fenomenal
nessa área. Muitos deles encontraram em nós, jovens militantes, a
esperança de um futuro. Após um desses encontros, em reuniões dentro e
fora do Congresso, me foi dada a missão de fazer a entrega do prêmio de “Exterminador do Futuro” ao Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que parece mais ser um Ministro do Agronegócio…
Foram algumas semanas de preparação. O que eu quero dizer é:
não foi um ato isolado e inconsequente de um estudante delirante, foi
algo bem pensado para que tudo desse certo. Tínhamos o momento
perfeito para agir. Por diversas vezes, revisamos a legislação
brasileira para saber das possíveis sanções que poderiam me ocorrer, mas
nada de substancial foi achado. Consideramos então como um ato legítimo, representado por uma pessoa com direito a ocupar aquele local de fala. O principal objetivo desse ato era fazer uma crítica à
condução da política ambiental brasileira, de forma descontraída e
sarcástica. O objetivo foi alcançado com louvor, o ato
repercutiu muito mais do que achávamos que repercutiria e ficamos
sabendo que a notícia chegou até a União Europeia.
Confesso que em alguns momentos eu pensei em desistir, pois o
nervosismo era enorme e a adrenalina estava no topo. Quando vi o boneco,
minutos antes da entrega, foi uma sensação muito estranha, uma mistura
intensa de ansiedade com felicidade.
Foi então que em uma pequena brecha entre a fala do presidente da
Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e o início da
audiência, eu me aproximei da mesa, me ajoelhei para que pudesse retirar
o prêmio sem chamar muita atenção e fiz a tão merecida entrega,
proferindo as seguintes palavras: “Ministro, eu queria fazer uma
entrega pra você. Esse aqui é o prêmio do Exterminador do Futuro pro
Ministro Salles, é o prêmio que o Ministro tanto merece, que se esforçou
muito pra conseguir”.
Assim que eu coloquei o prêmio em cima da mesa, o Ministro
rapidamente o escondeu. Eu acredito que foi uma tentativa de evitar que o
ato fosse fotografado, mas já era tarde demais, inúmeras fotos já
haviam sido tiradas. Assim como o Ministro, os policiais legislativos
federais foram rápidos e diretos e eu fui retirado de forma ríspida,
mas não muito agressiva.
Quando conseguiram me tirar da mesa, me encaminharam até a saída da
Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Depois de ter
saído, não fui repreendido e nem interrogado, fiquei no hall da entrada
do Anexo 2 da Câmara conversando com alguns colegas. Quando achei
oportuno, fui para a parada de ônibus ao lado do STF (Supremo Tribunal
Federal), peguei meu ônibus e voltei para escola ainda a tempo de
assistir a uma aula de História.
Seguranças retirando Ian após entrega do “Prêmio Exterminador do Futuro” a Ricardo Salles
Perhaps the most important concept of wilding is leaving nature alone
to do its work, but this does not preclude intelligent human
intervention to kick-start the process.
By the 1930s, wolves had been eliminated from the Yellowstone Lake
region of Wyoming. With the wolves gone, elk expanded and curtailed
winter migrations. Large elk herds would browse on riparian willow
saplings, reducing beaver colonies, who relied on willow to survive the
winter. The loss of beaver reduced wetland habitats for fish and
water-birds, and reduced shrub habitat for invertebrates and songbirds.
The loss of wolves reduced scavenger species, such as ravens, magpies,
coyotes, and grizzly bears. In 1995, when biologists reintroduced the grey wolf, they witnessed a return of the beaver and a “trophic cascade” of biodiversity.
Certain microbes, bacteria, fungi, and plants can metabolize
pollutants in soil, which led biologist, Dr. John Todd, to treat
domestic sewage and to clean up contaminated soil and water with
natural, biological systems .“Landscape restoration starts with restoring ecological
function,” says John Liu, an American working with the Chinese
government on ecological rehabilitation projects.
According to David Montgomery, professor of Earth and space sciences at the University of Washington and author of Dirt: The Erosion of Civilizations , “societies that don’t take care of their soil don’t last.”
“The soil is, quite literally, what grounds us,” writes Isabella
Tree. “It is the invisible foundation of all that we see emerging before
our eyes; it is the great recycler, the connector, the key to life
itself.” Resources and links
Isabella Tree, “Wilding: The Return of Nature to a British Farm,” Picador / Pan Macmillan
“World Scientists’ Warning of a Climate Emergency,” William J Ripple, et al.; BioScience , November 5, 2019
Franciscus Vera, “Grazing Ecology and Forest History” CABI , 2000
George Monbiot, “Feral: Searching for Enchantment on the Frontiers of Rewilding,” review, Guardian , 2013
“Status of World’s Soil resources,” UN Food and Agriculture Organization , 2015
Philip Case, “Only 100 harvests left in UK farm soils, scientists warn,” Farmers Weekly , October 2014
“Sustainability and Organic Livestock Modelling,” Christian Schader,
Adrian Muller and Nadia El-Hage Scialabba, UN Food and Agriculture
Organization, FAO , April 2013
“Thirty Years and Counting: Bioremediation in Its Prime?” Bioscience , March, 2005
Richard J. Sima, “A Dirty Truth: Humans Began Accelerating Soil Erosion 4,000 Years Ago,” Eos , 10 December 2019
“Assessing the resistance and bioremediation ability of selected
bacterial and protozoan species to heavy metals,” I. Kamika and M.
Momba; BioMed Central , Microbiology, Feb. 2013
Paul Stamets, ” Helping the Ecosystem through mushroom cultivation,” Fungi Perfecti , January 2000
John Todd: Ecological Design
John Lui, documentary: Green Gold
“Soil, not Dirt – Dr Elaine Ingham Talks Soil Microbiology,” Permaculture Research Institute , 2013
“Wolf Reintroduction Changes Ecosystem in Yellowstone,” Yellowstone Park
Marcado por muitos desastres ambientais, 2019 também foi o ano em que o sentimento de ação veio à tona em muitas pessoas
Caros amigos, Caminhamos para o final de um ano bastante difícil para o
meio ambiente, e como já esperávamos, marcado por muitos desastres
ambientais gravíssimos e inaceitáveis. Sofremos com a nova onda
de lama que matou mais de 250 pessoas em Brumadinho (MG); com as
queimadas e a alta do desmatamento na Amazônia; com o maior derramamento
de óleo no litoral brasileiro; além do desmonte da já frágil estrutura
governamental de proteção ambiental, motivada pela ganância humana da
exploração a qualquer custo. Mas, calma, se há muito o que lamentar, há também muito para renovarmos a nossa esperança. Em 2019, o sentimento contagiante de ação veio à tona em cada
um dos momentos mais difíceis que tivemos. E foi graças às pessoas e
sua solidariedade que pudemos enfrentar tais eventos. Vimos o trabalho
dos grupos de voluntários em várias cidades do Brasil que
prontamente se organizaram para amenizar os impactos aos afetados, seja
distribuindo mantimentos, limpando praias, salvando vidas; vimos
uma ampla reação internacional de indignação contra o fogo criminoso na
floresta Amazônica; vimos também grandiosas mobilizações pelo Clima,
lideradas pela jovem sueca Greta Thunberg, que levaram milhões de pessoas para as ruas em todo o mundo, como nunca antes se viu. Nós
do Greenpeace estivemos junto a essas pessoas incríveis que agiram a
favor da vida, atuando e usando nossas vozes para defender a natureza em
todo a sua forma. E você foi parte disso! Assim como todos nós, ela, a natureza, também quer – e precisa – de paz. A emergência climática é o maior sinal da urgência em agir. Por isso, meu desejo para 2020 é que nossas florestas, mares, clima possam ser mais respeitados por meio de ações concretas de proteção. Nossa
existência depende de uma aliança verdadeira com o planeta, um pacto de
paz, que só será alcançado por meio de uma construção coletiva. Apenas unidos poderemos enfrentar os desafios que virão pela
frente. Dependerá de nós continuarmos alertas, cobrando governos e
empresas medidas e compromissos sérios, denunciando quem agride e ameaça
o meio ambiente. O seu apoio para o nosso trabalho em 2020 será
fundamental para isso.
Por isso, o meu agradecimento e desejo de um Feliz Ano Novo aos
nossos doadores, voluntários, colaboradores e todos aqueles que, de uma
forma ou outra, tornam o Greenpeace forte e independente. Não à toa que a
paz está no nosso nome. Que possamos juntos continuar a defender um mundo mais verde e pacífico para todos.
*Asensio Rodrigues é diretor executivo do Greenpeace Brasil
A atuação do Greenpeace pode se traduzir nas imagens que rodam o mundo e, mais uma vez, este ano foi repleto delas
Podemos dizer que o ano de 2019 foi, no mínimo, complexo e intenso.
Além de inúmeras tragédias e crimes ambientais no Brasil e no mundo,
também vimos muitas mobilizações e dezenas de ações criativas e
pacíficas que realizamos com pessoas comuns ao redor do mundo, que se
recusam a ser meras espectadoras da realidade. Foram desde escaladas em
usinas e monumentos, passando por atos de resistência, até marchas e
festivais ao lado de milhões de pessoas. Nada melhor para ilustrar tudo
isso que algumas dessas grandes imagens captadas pelos nossos
fotógrafos. Confira a nossa seleção:
Segundo Valdeci, o Projeto Escola proporciona, principalmente aos
jovens, um olhar mais carinhoso para o meio ambiente. “Eu acredito que
esta geração é mais consciente nas questões ambientais que a minha, por
exemplo. Eles estão mais interessados em discutir. O Projeto
Escola tem este propósito: incutir no jovem o compromisso com a
construção de um mundo mais sustentável e um lugar melhor para se viver”.
Multiplicando conhecimento e abordando a educação ambiental no
cotidiano, o Projeto Escola visa inspirar jovens e adultos a fazer a
diferença no mundo.
Já pensou em fazer como a Juliana e o Valdeci e levar a educação
ambiental para a sua cidade? O Projeto Escola já está presente em 17
cidades em todo o Brasil e levá-lo para a sua escola, universidade e
empresa é muito fácil! Acesse aqui e saiba mais.