Greenpeace lança relatório sobre agricultura brasileira e novos testes
de alimentos para mostrar como os agrotóxicos estão indo parar na mesa
da sua família
Nosso modelo de produção, distribuição e comercialização de alimentos está totalmente distorcido. Produz muito, mas não produz comida saudável e ao alcance de todos. Baseado no uso intensivo de agrotóxicos, esse sistema causa sérios impactos no meio ambiente e na saúde da população. É sobre isso que trata o novo relatório do Greenpeace “Segura este abacaxi: os agrotóxicos que vão parar na sua mesa”.
Além de trazer um panorama sobre a agricultura brasileira,
apresentamos neste relatório os novos testes toxicológicos que
realizamos em diversos alimentos comuns da dieta dos brasileiros. É
fato: estamos comendo comida com veneno todos os dias.
A conjuntura política atual piora muito esse cenário.
Agendas como a de meio ambiente e de direitos sociais viraram moeda de
troca barata para a permanência do presidente no cargo, mantida graças
ao apoio da maior frente parlamentar do Congresso Nacional, a bancada
ruralista, e na linha de frente desta ofensiva está o incentivo ao uso
de mais agrotóxicos na produção de alimentos, resultando,
invariavelmente, em mais veneno no nosso prato e no de nossas crianças.
Analisamos mamão-formosa, tomate, couve, pimentão verde,
laranja-pera, banana-prata, banana-nanica, café, arroz integral, arroz
branco, feijão preto e feijão-carioca. Mais da metade das cinquenta
amostras continha resíduos de agrotóxicos, sendo que foram detectadas
substâncias proibidas para determinados alimentos e pesticidas acima do
limite permitido por lei. Como se não bastasse, foram detectadas
substâncias banidas em outros países e também um agrotóxico proibido no
Brasil.
Greenpeace lança relatório sobre agricultura brasileira e novos testes
de alimentos para mostrar como os agrotóxicos estão indo parar na mesa
da sua família
Segura este abacaxi!
Greenpeace lança relatório sobre agricultura brasileira e novos testes
de alimentos para mostrar como os agrotóxicos estão indo parar na mesa
da sua família
Nosso modelo de produção, distribuição e comercialização de alimentos está totalmente distorcido. Produz muito, mas não produz comida saudável e ao alcance de todos. Baseado no uso intensivo de agrotóxicos, esse sistema causa sérios impactos no meio ambiente e na saúde da população. É sobre isso que trata o novo relatório do Greenpeace “Segura este abacaxi: os agrotóxicos que vão parar na sua mesa”.
Além de trazer um panorama sobre a agricultura brasileira,
apresentamos neste relatório os novos testes toxicológicos que
realizamos em diversos alimentos comuns da dieta dos brasileiros. É
fato: estamos comendo comida com veneno todos os dias.
A conjuntura política atual piora muito esse cenário.
Agendas como a de meio ambiente e de direitos sociais viraram moeda de
troca barata para a permanência do presidente no cargo, mantida graças
ao apoio da maior frente parlamentar do Congresso Nacional, a bancada
ruralista, e na linha de frente desta ofensiva está o incentivo ao uso
de mais agrotóxicos na produção de alimentos, resultando,
invariavelmente, em mais veneno no nosso prato e no de nossas crianças.
Analisamos mamão-formosa, tomate, couve, pimentão verde,
laranja-pera, banana-prata, banana-nanica, café, arroz integral, arroz
branco, feijão preto e feijão-carioca. Mais da metade das cinquenta
amostras continha resíduos de agrotóxicos, sendo que foram detectadas
substâncias proibidas para determinados alimentos e pesticidas acima do
limite permitido por lei. Como se não bastasse, foram detectadas
substâncias banidas em outros países e também um agrotóxico proibido no
Brasil.Além de mostrar as consequências desse problema, tanto no meio ambiente como na saúde das pessoas, trazemos uma análise sobre a forma de se produzir alimento no Brasil. O agronegócio depende totalmente do uso de agrotóxicos, e tenta transformar a natureza em indústria, esgotando o solo, contaminando os cursos d’água, acabando com a biodiversidade e contribuindo para o aquecimento global. No final desse processo, o resultado também está em nosso prato. Essas substâncias acabam indo para a mesa do brasileiro, na sua comida, dos seus filhos e da sua família.
Mas não mostramos apenas problemas. Queremos propor soluções para mudar essa realidade. O primeiro passo para traçar este novo caminho é assinar a petição pela Política Nacional de Redução de Agrotóxicos, a PNARA. Ela já é um projeto de lei (6670/2016) e aguarda pela instalação de uma Comissão Especial na Câmara dos Deputados para ser analisada. Aderir à PNARA é trabalhar por um futuro justo e saudável, em que nossas crianças não precisem mais comer comida com agrotóxicos
Assine a petição! #ChegadeAgrotóxicos
Direto da fonte
O conteúdo “Segura este abacaxi” é baseado no relatório técnico “Agricultura tóxica: um olhar sobre o modelo agrícola brasileiro”, que o Greenpeace também está lançando pela Campanha de Agricultura e Alimentação.
Convidamos diversos especialistas da área acadêmica e
científica para compor o relatório com artigos técnicos. São eles: Gerd
Sparovek, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da
Universidade de São Paulo, Karen Friedrich, Biomédica, Mestre e Doutora em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz, Walter Belik, Economista da Universidade de Campinas, Arilson Favareto, Sociólogo da Universidade Federal do ABC, Aline do Monte Gurgel, Biomédica, Mestre e Doutora em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz, Gabriel Fernandes e Paulo Petersen, da Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa.
Uma forcinha...contrária
Há um extenso pacote de maldades negociado entre
governo e ruralistas, que visa fragilizar ainda mais as leis que
protegem o meio ambiente, a saúde e os direitos humanos, incluindo
redução e extinção de áreas protegidas de floresta, paralisação das
demarcações de terras indígenas, quilombolas e da reforma agrária,
enfraquecimento do licenciamento ambiental, venda de terras para
estrangeiros, anistia a crimes ambientais e a dívidas do agronegócio,
legalização da grilagem de terras e permissão de trabalho análogo ao
escravo, entre outras iniciativas.
© Fernanda Porto / Greenpeace
Este pacote inclui ainda o incentivo ao uso de mais
agrotóxicos na produção de alimentos, resultando, invariavelmente, em
mais veneno no nosso prato e também na comida das nossas crianças.
A principal ofensiva é o Projeto de Lei 6299/2002. Conhecido
como PL do Veneno, a iniciativa irá enfraquecer a atual legislação de
agrotóxicos, liberando o uso de ainda mais substâncias perigosas. O PL
do Veneno também quer alterar o nome de “agrotóxicos” para “defensivos
fitossanitários” e reduzir o papel de órgãos fundamentais no processo de
avaliação e aprovação dessas substâncias, como o Ministério do Meio
Ambiente e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entre
outras propostas.
Todo esse conteúdo ainda pode ser acelerado por meio de uma Medida Provisória, prometida pelo governo aos ruralistas em troca de apoio parlamentar. A MP dos Agrotóxicos já noticiada e sua publicação pode transformar em lei da noite pro dia, boa parte do conteúdo do PL do veneno.
Precisamos resistir a esses ataques, e uma das formas de fazer isso é pedir pela aprovação da Política Nacional de Redução de Agrotóxicos. Diga #ChegadeAgrotóxicos e assine a petição!
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