Wednesday, September 28, 2016

Em busca de ônibus limpos

Greenpeace participou da primeira audiência com a promotoria para fazer valer a transição dos combustíveis na frota de São Paulo zoom Ônibus devem ser 100% limpos até 2018 Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil Nesta terça-feira (27/9), fomos convidados a participar de uma reunião na sede do Ministério Público do Estado de São Paulo para discutir com o poder público, operadores de ônibus da capital paulista e fornecedoras de tecnologias limpas como traçar um plano para finalmente tirar do papel a transição para os combustíveis que abastecem a frota de ônibus da cidade. Segundo o promotor do Meio Ambiente Marcos Lúcio Barreto, a intenção é mediar a discussão para que possamos chegar a melhor solução sem onerar a tarifa ao usuário. Vale lembrar que a Lei de Clima do município determina, desde 2009, uma troca gradual por fontes limpas e renováveis, que deve chegar a 100% em 2018. No ano passado, por conta da nova licitação de ônibus que definirá os operadores do serviço nos próximos 20 anos, o Greenpeace emitiu uma nota técnica cobrando o cumprimento da lei, o que levou a promotoria a convocar esta primeira audiência pública. Após mais de quatro horas de discussão, saímos com um passo importante. O secretário de Transportes do município, Jilmar Tatto, se posicionou sobre a importância da transição e da transparência das informações. “Ele prometeu disponibilizar as planilhas de custos da SPTrans para serem analisadas pela sociedade e vamos acompanhar isso de perto”, diz Vitor Leal, da campanha de Mobilidade do Greenpeace. Em contrapartida, os fabricantes das tecnologias limpas também deverão divulgar seus números para que seja possível avaliar as opções que tenham a melhor relação custo-benefício nos veículos e nos combustíveis adotados. Os ônibus são responsáveis por apenas 13% das emissões urbanas de CO2, mas carregam cerca de metade da população e emitem 47% do material particulado que causa doenças cardiorrespiratórias nos habitantes da cidade. Com a transição para combustíveis limpos, passaremos a ter um sistema de transporte público de mais qualidade. Isso significa maior eficiência energética, sem emissões de carbono e até de fuligem, no caso dos veículos elétricos. Isso é fundamental para chegarmos a 100% de energia renovável em todo o setor de transportes até 2050. As próximas reuniões ainda serão definidas, mas vamos continuar acompanhando a evolução da discussão, sempre demandando o cumprimento da lei do clima do município de São Paulo, como estamos fazendo desde 2015, em parceria com a Here Now, com o Busão dos Sonhos – saiba mais aqui.

Frigoríficos publicam teste de eficiência no controle de desmatamento na Amazônia

Apesar de resultados positivos na exclusão de fazendas de fornecimento direto, após sete anos de compromisso, frigoríficos ainda não controlam fazendas que lhes fornecem indiretamente e não tem prazo para fazê-lo zoom Depois de um dia no pasto, gado é tocado por boiadeiros de volta à sede da fazenda, em Castanheira, no Mato Grosso. Estado possui o maior rebanho bovino do Brasil. (© Bruno Kelly/ Greenpeace) Há dez anos o Greenpeace começava a investigar o avanço do desmatamento ligado à produção agropecuária na Amazônia, tendo como marco o relatório “A Farra do Boi da Amazônia”. A consequência quase imediata foi o compromisso dos três maiores frigoríficos - JBS, Marfrig e Minerva, com o Desmatamento Zero. Desde 2014, outro passo importante, as empresas signatárias do acordo passaram a tornar públicas verificações independentes que testam a efetividade do sistema de compra de gado em excluir fazendas envolvidas com desmatamento, trabalho escravo, invasão de terras indígenas e Unidades de Conservação. Hoje, os frigoríficos divulgam os resultados da terceira verificação anual, com resultados positivos e pontos que merecem muita atenção. - Leia os resultados dos frigoríficos na íntegra Link JBS Link Marfrig Link Minerva De acordo com as empresas de auditoria (BDO e DNV), os três frigoríficos possuem sistemas com bom grau de eficiência, que permitem conhecer as fazendas que lhes fornecem diretamente e também bloquear fornecedores envolvidos com desmatamento, trabalho escravo, invasão em Terras indígenas e Unidades de Conservação e outros problemas listados como critérios mínimos para operar no Bioma Amazônia. As empresas também aumentaram a compra de fazendas diretas de fornecimento monitoradas através de mapas que detalham com precisão suas dimensões permitindo assim detectar se estão em áreas com ocorrência de desmatamento, existência de terras indígenas e áreas de conservação. A Marfrig seguiu com o patamar que já havia atingido em 2015, com 100% de fornecedores com este tipo de identificação. Embora a JBS ainda não tenha atingido a meta publicada em seu plano de trabalho em 2014, de “não comprar gado de fazendas fornecedoras sem mapa georreferenciado da propriedade a partir de Dez/2014”, a companhia passou de 71%, em 2014, para 80% das compras de gado de fazendas monitoradas em 2015. Já a Minerva tinha 85% de fazendas com mapas no ano passado, esse percentual subiu para 92%. Apesar de tais avanços, os frigoríficos permanecem descumprindo alguns itens do Compromisso Público da Pecuária. Um deles, assumido há quase 7 anos, diz respeito ao controle sistemático de fazendas que fornecem INDIRETAMENTE para essas companhias. “Como o gado é bastante movimentado ao longo da vida, se não houver controle das fazendas que fornecem para quem vende diretamente para os frigoríficos, o gado 'livre de desmatamento' pode estar misturado com animais que podem ter vindo de áreas devastadas. Quem paga o pato, além da floresta, somos todos nós, pelos impactos que o desmatamento traz”, afirma Adriana Charoux, da Campanha da Amazônia do Greenpeace. Este é um momento crucial para ampliar a responsabilidade na cadeia de produção pecuária na Amazônia. Graças às políticas Desmatamento Zero assumidas pelas três maiores redes de supermercados do país – Carrefour, Pão de Açúcar e Walmart –, os médios e grandes frigoríficos que operam na Amazônia não podem mais adiar a adoção de critérios de controle de fazendas, a exemplo do que fizeram JBS, Marfrig e Minerva. Mais ambição Da mesma forma, já passou da hora dos três grandes frigoríficos signatários do Desmatamento Zero, que sozinhos representam algo em torno de 70% do volume de abate no Bioma Amazônia, assumirem também o controle sistemático dos fornecedores indiretos. “As empresas pouco fizeram para resolver a questão. Embora seja algo complexo, as empresas já mostraram, através do monitoramento geográfico das fazendas diretas, tido no passado como algo impensável e inviável, que isso é possível e necessário. É uma mudança inevitável já que o mercado já tem demandado este tipo de controle”, reforça Charoux. Outro ponto que merece destaque, embora não possa ser considerado como não conformidade, é que todos os frigoríficos continuam comprando de fazendas sem o Cadastro Ambiental Rural (CAR), fundamental no controle de desmatamento e cuja exigência legal, instituída pelo novo Código Florestal, foi mais uma vez adiada pelo governo federal. “As empresas precisam se antecipar à lei se quiserem diminuir os riscos em sua cadeia de produção. Além disso, são indutoras poderosas no cumprimento desta importante política pública”, lembra Adriana. Informação ao consumidor Um mecanismo fundamental que extrapola o conteúdo das auditorias em si, fundamental para ampliar a transparência e o controle social da cadeia de produção da carne é a listagem de fazendas fornecedoras. As companhias frigoríficas que assinaram Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Federal (MPF) devem manter em suas páginas de website a lista de fazendas fornecedoras. Para que o consumidor possa, através do número do Sistema de Inspeção Federal (SIF) que consta nas embalagens das carnes vendidas, consultar essa informação. Com este dado pode-se localizar a fazenda e saber se ela está numa área com desmatamento, relacionada a trabalho escravo e outros problemas. No entanto, essa avaliação tem sido prejudicada. Em 2015, a Marfrig suprimiu completamente a informação de sua página. A Minerva só coloca o nome da fazenda e município, o que inviabiliza localizar com precisão de qual fazenda vem de fato a carne que chega ao consumidor. E a JBS mantém algumas informações que não podem ser validadas, pois os nomes das fazendas e proprietários não correspondem à localização geográfica informada. Outros impactos da cadeia de produção de carne zoom Ativistas do Greenpeace realizaram ação em supermercados no lançamento da campanha Carne ao Molho Madeira, em 2015. (© Zé Gabriel / Greenpeace) Passados anos desde o início da campanha de gado do Greenpeace, é fato que muitos consumidores ainda não se dão conta dos diversos problemas associados à produção e consumo de carne. Embora os efeitos das mudanças climáticas já estejam sendo vivenciados por diversas populações ao redor do mundo, ainda é difícil para muitos associá-la à pecuária e a destruição florestal. A pecuária é um dos principais vetores do desmatamento da Amazônia, que gera grande quantidades de gases do efeito estufa. Por isso, combater este problema é urgente e diz respeito a todos. A jornada de sensibilização do consumidor para o impacto dessa cadeia é um desafio a ser assumido por meio de políticas governamentais de estímulo à produção sem desmatamento. Mas, também por diversos atores da sociedade que promovam alternativas mais responsáveis estimulando inclusive a redução do consumo de proteína animal, uma vez que os limites do planeta não conseguem suportar o atual padrão de produção e consumo. Em 2015, o Greenpeace lançou o relatório Carne ao Molho Madeira e, com a ajuda e pressão da sociedade, temos enfim as três maiores redes de supermercados do Brasil - Carrefour, Pão de Açúcar e Walmart - comprometidas publicamente em banir o desmatamento da carne que chega à mesa do consumidor. A jornada não foi fácil, tampouco está perto do fim para zerar o desmatamento ligado à pecuária. O cenário atual indica que cerca de 70% de toda a área de floresta perdida na Amazônia foi convertida em pasto (TERRACLASS, 2014).

How palm oil companies like IOI have set Indonesia on fire

Blogpost by Adi Prabow This morning, while most of the Netherlands was still asleep, my colleague Nilus and I - along with dozens of Greenpeace activists - slipped into Rotterdam’s port facilities. The temperature is just eight degrees celsius, my first time ever being this cold. IOI Palm Oil Company Blockade in Rotterdam Harbour, 27 Sept 2016. © Greenpeace / Marten van DijlIOI Palm Oil Company Blockade in Rotterdam Harbour, 27 Sept 2016 Our mission must not fail: we are blockading the entry of dirty palm oil to IOI’s refineries. IOI is one of the largest palm oil companies in the world. Thousands of kilometres away from Rotterdam, in our hometown, in West Kalimantan, Indonesia, forest fires occur every year. Fire has destroyed the peat forests and brought orangutans closer to extinction. IOI opens up palm oil plantations by drying out the peat, which makes it very flammable, leading to haze-making infernos. Burnt Forest in West Kalimantan, 3 Dec 2015. © Ulet Ifansasti / GreenpeaceBurnt Forest in West Kalimantan, 3 Dec 2015 Last year, peat fires created huge amounts of pollution - 43 million Indonesian people were exposed to smoke, including both Nilus and myself. I read a recent study from Harvard and Columbia universities that estimated there were over 100,000 premature deaths across South East Asia in 2015 due to smoke pollution from the fires. Over 91,000 of those deaths were in Indonesia. Residents near burning peat forest in the village of Teluk Meranti, Pelalawan, Riau., 4 Mar 2014.© Rony Muharrman / GreenpeaceResidents near burning peat forest in the village of Teluk Meranti, Pelalawan, Riau, 4 Mar 2014 I have known Nilus for several years. He has two children who live in Ketapang, where IOI has damaged the peat, leading to enormous fires. Nilus and his family have been breathing in peat smoke for years. Haze in Central Kalimantan, 24 Oct, 2015. © Ardiles Rante / GreenpeaceHaze covers children's playground in Central Kalimantan, 24 Oct, 2015 I came to Rotterdam to take action. To block this palm oil from entering Europe. The world must know the human cost contained in the products they consume every day. IOI’s palm oil is dirty and damaged. IOI must stop destroying Indonesia's peat forests. IOI Palm Oil Company Blockade in Rotterdam Harbour, 27 Sep, 2016. © Greenpeace / Marten van DijlIOI Palm Oil Company Blockade in Rotterdam Harbour, 27 Sep, 2016 Together, Nilus and I have joined a fire-fighting teams formed by Greenpeace Indonesia. The team is composed of 20 volunteers from several regions across my country. We are not only trained in how to extinguish fires, but much more importantly, trained in how to prevent fires. We do this because we want to end this era of fires and haze in Indonesia. Extinguishing fires is hard work, but it is important to protect the forests and peatlands. More importantly, palm oil companies need to make sure they do not create the conditions that allow fires to start so easily. Orangutan Rescued in West Kalimantan, 18 Sep, 2015. © Galih Nofrio Nanda / GreenpeaceOrangutan Rescued in West Kalimantan, 18 Sep, 2015 Millions of people should not have their health damaged by smoke and fires just because plantation companies such as IOI destroy forests for their own profit. Today we showed the world who IOI really is and the threat they are to my country’s forests and my people’s health. But beating these fires is not over. Now Nilus and I return to Indonesia to continue to protect out forests from companies like IOI. Join us. Adi Prabowo is a trainee firefighter with Greenpeace Indonesia Video: IOI Palm Oil Company Blockade in Rotterdam Harbour, 27 Sep, 2016

The 3 small letters destroying the rainforest

Blogpost by India Thorogood Last year, Indonesian forest fires shocked the world. Some called them ‘the worst environmental disaster of the 21st century’. So why hasn’t that shock turned into action — and why are fires blazing across Indonesia again? Aerial view of fires at the forest and palm oil plantation in peatland area of Pangkalan Terap, Teluk Meranti, Pelalawan regency, Riau. Aerial view of fires at the forest and palm oil plantation in peatland area of Pangkalan Terap, Teluk Meranti, Pelalawan regency, Riau. Decades of forest destruction by palm oil and paper companies laid the foundations for 2015’s Indonesian forest fires. The Indonesian government responded with a firm commitment to crack down on rogue companies. Hundreds of thousands of us pushed brands like Colgate to toughen up their ‘no deforestation’ policies. But while some progress has been made, some of the biggest palm oil traders are still sitting on their hands. One particular company, called IOI, has been making and breaking promises on forest protection for almost 10 years. It is one of the biggest palm oil importers in Europe and used to supply big brands like Nestlé and Unilever. It’s difficult to trace palm oil, but no doubt IOI’s palm oil ends up in some of the toothpaste we use or the biscuits we eat. IOI get away with all of this by remaining in the shadows. Unlike consumer-facing companies — which have listened to public concern and started to say no to dirty palm oil — IOI have zero public brand to worry about. Trust me, they’ve got 96 Twitter followers. IOI is one of the worst companies you’ve never heard of. But we’re going to change that. We have to make sure that people across the world know about IOI — and for all the wrong reasons. Only then will IOI feel global pressure to change — and only then can we help to stem these destructive fires. So here’s a quick run-down on how three small letters are destroying the rainforest — and when you’re done reading, please share this so that IOI can no longer get away with it. Tree stump near a drainage canal on the boundary area of PT Bumi Sawit Sejahtera (IOI) oil palm concession in Ketapang, West Kalimantan.Tree stump near a drainage canal on the boundary area of PT Bumi Sawit Sejahtera (IOI) oil palm concession in Ketapang, West Kalimantan. FOREST FIRES ARE A MASSIVE PROBLEM FOR INDONESIA — AND THE GLOBAL CLIMATE. Indonesia suffers from terrible forest fires, with large areas of the country burning between August and November each year. The Indonesian government estimates that 1.7 million hectares of land — an area slightly smaller than Wales — burned in 2015. Deforestation and forest fires are also a major source of greenhouse gas emissions for Indonesia, which is one of the world’s biggest polluters despite being less developed than other nations. Last year, the fires produced more CO2 in just a few months than the UK does annually. FOREST FIRES CAUSE A MASSIVE HEALTH CRISIS FOR SOUTHEAST ASIA. Each year, smoke from the fires causes a thick haze to spread across Indonesia and the surrounding countries, leaving people and animals struggling to breathe. This is a major health crisis. The government estimates that half million people in Indonesia were treated for respiratory tract infections. Recently, scientists from Harvard and Columbia universities calculated 100,300 people in Southeast Asia died prematurely last year as a result of haze pollution caused by forest fires. A group of children playing outdoors without wearing any protection while the air is engulfed with thick hazeA group of children play outdoors without wearing any protection while the air is engulfed with thick haze IOI CUTS DOWN PRECIOUS RAINFOREST. IOI have a long history of forest destruction. Greenpeace first exposed its deforestation in Kalimantan (Indonesian Borneo) in 2008. Since then, IOI have converted tens of thousands of hectares into palm oil plantations — including the home of endangered orangutans. Having destroyed most of the forest in its own plantation areas, IOI is still buying palm oil from companies that are still clearing. Deforestation is a huge problem in Indonesia. Over just 25 years, more than a quarter of Indonesia’s forests have disappeared. Palm oil companies are not only one of the main causes of Indonesia’s decreasing rainforest, but they are also linked to the astonishing decline in orangutans and other endangered species like tigers. There are as few as 400 Sumatran tigers left in the wild, and experts are now warning that orangutans could completely die out within 10 years. IOI IGNORE THE RISK OF FIRES Not only does forest destruction threaten endangered animals, but it’s a leading cause of forest fires in Indonesia. To make matters worse, IOI is draining peat swamps. Swampy peat doesn’t burn easily, but dry peat is extremely flammable. Fires on peatland have a devastating impact on the environment, releasing carbon dioxide that’s been in the ground over thousands of years. Yet despite major fires on its land last year (and in previous years) IOI hasn’t stopped draining peat swamps. Ignoring these glaringly obvious risks is not good enough for a global palm oil company with a responsibility to protect people, primates and planet. Residents rescue a 7-month old orangutan from the forest fires.Residents rescue a 7-month old orangutan from the forest fires. IOI CAPITALISE ON THE FIRES Palm oil companies are regularly accused of slash-and-burn: setting fires deliberately to clear land so they can plant oil palm seeds. The Indonesian government tried to stop this destructive practice by ordering companies to restore any land that was burnt by forest fires. But IOI doesn’t seem to have got the memo. In 2016, we visited an IOI plantation in Borneo and found evidence that IOI was planting oil palm saplings in recently burned areas. THEY DISREGARD HUMAN RIGHTS. IOI have a history of conflicts with local people. The Long Teran Kanan community in Malaysia, whose land was taken from them in 1996 and developed into palm oil plantations, has been trying to get IOI to recognise their rights for over six years. The company has also been accused of abusing its workers — taking their passports and restricting their right to join a trade union. They also have been reported to pay many of them less than the minimum wage. Indonesian police designates this a “crime scene”.Indonesian police designates this a “crime scene”. …AND THE INDUSTRY LETS THEM GET AWAY WITH IT The Roundtable on Sustainable Palm Oil (RSPO) — set up by NGOs, palm oil companies and their customers — is supposed to be a tough industry watchdog. But it’s pretty toothless. The RSPO has known about IOI for years, but only suspended them in April. Then it quickly re-admitted the company in August — before IOI had even started to repair the damage it had done. …BUT WE WON’T It doesn’t have to be like this. Palm oil can actually be produced responsibly! Indonesia’s rainforest and its orangutans are dramatically decreasing, while the demand for palm oil only gets bigger, so the solution is simple: IOI and companies like them must change and start protecting rainforests. We’re calling on IOI to stop its palm oil suppliers destroying rainforests, repair the damage they’ve already done, start protecting its workers and local communities & appoint an independent auditor to help them keep these promises. If IOI take action now, then maybe… THREE SMALL LETTERS CAN HELP SAVE THE RAINFOREST. India Thorogood is a Digital Campaigner at Greenpeace UK.

Saturday, September 24, 2016

UN report highlights the challenges Indigenous People in Brazil face to protect their land

Blogpost by Danicley de Aguiar For Indigenous activists defending their traditional lands, Brazil is one of the most dangerous places in the world. Xavante indigenous people from Maraiãwatsede with traditional body paint for war. Due to conflicts over land ownership, this traditional painting is now a daily ritual in the lives of Indians.Xavante indigenous people from Maraiãwatsede with traditional body paint for war. Due to conflicts over land ownership, this traditional painting is now a daily ritual in the lives of Indians. Last year alone, 50 environmental activists – including Indigenous activists – were murdered in Brazil for standing up to illegal logging, mining and agribusiness. The injustice isn’t limited to violence. Indigenous Peoples in Brazil also face years of red tape and bureaucracy to get their lands officially recognised and protected, giving industry plenty of time to move in and damage their territory. Many Indigenous communities – like the Guarani-Kaiowa – have been fighting for their land for hundreds of years, and still haven’t received the recognition and support they need from the Brazilian government. Watch to learn more about the Guarani-Kaiowa’s fight for their rights: A growing global spotlight While the situation on the ground is bleak for many Indigenous communities in Brazil, the denial of their rights is getting more attention globally. This week, the United Nations Human Rights Council (UNHRC) joined the conversation after the Brazilian Indigenous movement's request for involvement. The UNHRC released a new report that details the numerous ways the rights of Indigenous Peoples of Brazil are being violated: from the excruciatingly slow process for officially recognising Indigenous territory, to the development of large infrastructure projects – like the Belo Monte and São Luiz do Tapajós mega-dams– without full Indigenous consent. The report outlines how important a quick land recognition process is for keeping Indigenous territories from being damaged: “The urgency for land demarcation is exacerbated by deforestation, destruction of rivers and depletion of soil quality due to intensive monocropping and mining activities, all of which render land and water inadequate for sustaining indigenous peoples’ lives.” However, the Brazilian government's answer didn't recognize the criticisms, and their speech doesn’t match with the reality. For example, they said that the Munduruku Indigenous People were consulted about the construction of the mega dam that would flood part of their land and cause a huge impact in their way of life. “It is a lie. We were never consulted, the government made a quick meeting once, but it was far away from a consultation that should be made by law”, said Arnaldo Kaba, general cacique (chief) for Munduruku people. This response raises a question whether the Brazilian government will listen and follow the guidelines of the UNHRC at all. But all of us can stand with the Indigenous Peoples of Brazil wherever we are in the world, and amplify their struggle. Right now, the Munduruku people of the Brazilian Amazon are still working to receive official recognition of their territory after over decades of effort. Add your name to stand with the Munduruku People. Danicley de Aguiar is an Amazon forest campaigner for Greenpeace Brazil. Another version of this blog was posted by Greenpeace Brazil.

Vota ou não vota?

Aproveitamos o Dia Mundial Sem Carro para testar o quanto os eleitores estão atentos às propostas dos candidatos à prefeitura de São Paulo zoom O público na Praça da República disse o que quer para a mobilidade urbana. Fotos: Paulo Pereira Quando o Dia Mundial Sem Carro é celebrado a 10 dias das eleições municipais, é impossível não aproveitar essa oportunidade real de mudanças para repensar as políticas que envolvem o uso do automóvel nas cidades. Mas o quanto as propostas de campanha para a mobilidade estão sendo compreendidas e consideradas pelos eleitores? Foi o que procuramos descobrir, com o jogo “Vota ou Não Vota”. Em parceria com o coletivo Cidade dos Sonhos, reunimos uma turma animada, entre voluntários do Greenpeace e outras organizações, e fomos nesta quinta-feira (22/9) até a Praça da República, no centro de São Paulo, para convidar as pessoas a votar ou não nas propostas que estão sendo apresentadas. Só depois de concordar ou discordar com a proposta é que o eleitor tentava descobrir qual candidato estava por trás das ideias que interferem no transporte público, nas calçadas e ciclovias, nos espaços destinados aos carros e aos corredores de ônibus, por exemplo. O analista de sistemas André Luiz Santini, 33, tomou um susto ao saber que a intenção de descentralizar a cidade, de forma a priorizar a locomoção no próprio bairro, vem de um candidato que ele jamais pensou em votar. Ele esta entre aqueles que trocou o carro, mas no caso dele, pelo long board, um tipo de skate mais comprido, como o meio de transporte para circular pela cidade. Foi apelidado de vagalume, pois usa luvas com luzes para sinalizar aos motoristas a sua presença na pista. “Com mais gente ocupando as vias agora, temos que melhorar a convivência entre todos no trânsito”, avalia. zoom O analista André Santini defende mais educação no trânsito A atividade contou também com 40 jovens da ong Rede Cidadã. “Trouxemos os jovens para que eles participem dessas discussões. É importante que as pessoas sejam ouvidas, que esse debate chegue à população”, diz a educadora Kellen da Rocha Faria, 27. “O que mais gostei foi essa interatividade social e a ideia de focar nas propostas e não nos candidatos, pois muitas vezes julgamos pela figura e não pelo conteúdo”, afirma a estudante Silvia Guerra, 19. Para ela, a prioridade são medidas para dar maior segurança ao pedestre. Para Vitor Leal, da campanha de Mobilidade do Greenpeace, foi uma experiência bastante positiva. “Percebemos duas coisas: a população entende a relevância de medidas como redução de velocidades e priorização de transportes coletivos e não motorizados; e que as falas de candidatas e candidatos estão superficiais, conversando pouco com as necessidades da sociedade”, avalia. Para Gabriela Vuolo, da organização Here Now, se queremos construir cidades melhores, é fundamental conhecer as propostas de cada candidatura. "Essa atividade foi um esforço de levar às pessoas as falas de cada candidatura. Mas os debates, as checagens de dados feita pela Aos Fatos e as redes sociais também são ótimas ferramentas para se informar sobre quais candidatas e candidatos podem de fato transformar os nossos sonhos em realidade", afirma. Se ficou interessado em participar, aproveite o fim de semana: o Vota ou Não Vota será realizado novamente neste sábado (24/9), às 10h, no Largo da Batata, e no domingo (25/9), das 13h às 17h, na Av. Paulista Aberta. Apareça e participe! zoom O que você quer para a sua cidade?

Discurso contra a realidade

Povo Munduruku desmente posicionamento do governo na ONU zoom Oficina realizada em 2014 sobre o direito à Consulta prévia, livre e informada previsto na Convenção 169 da OIT (©Gabriel Bicho/Greenpeace) O governo brasileiro apresentou respostas que não condizem às críticas e orientações do relatório do Conselho de Direitos Humanos da ONU (UNHRC) sobre violações de direitos indígenas. A posição brasileira defendida pela embaixadora Regina Dunlop, em Genebra, na terça-feira (20/9), durante a 33ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU (UNHRC), afirma que o processo de licenciamento da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, recentemente arquivado pelo Ibama, incluiu a consulta ao povo indigena Munduruku que seria afetado pelos planos de construção do mega empreendimento. O Brasil discordou do conteúdo do documento em quase todos os pontos. O procurador da república Camões Boaventura, que atua junto ao Ministério Público Federal em Santarém (PA), e acompanha os processos relativos à construção de hidrelétricas na bacia do Tapajós diz que ficou perplexo com a afirmação. “Dizer que houve consulta prévia é uma mentira cruel. Fiquei perplexo com a fala da embaixadora, que sem nenhum constrangimento mentiu para a ONU, na frente de outros países e organizações”. “É mentira. Nunca houve consulta livre, prévia e informada ao meu povo. Nós fizemos nosso próprio protocolo de consulta e depois entregamos ao governo em 2015, mas desde lá, nunca mas tivemos retorno deles”, afirma Arnaldo Kaba, cacique geral do povo Munduruku. Nessa única reunião, foi apresentado um cronograma prevendo a realização da consulta em três semanas. “O que o governo tentou fazer é bem diferente do que diz a convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). É impossível conduzir uma consulta prévia livre e informada em três semanas”, afirma Danicley de Aguiar, da campanha de Amazônia do Greenpeace Brasil. Ao contrário do que diz a legislação internacional, a proposta do governo não previa informar as populações locais - formada por mais de 12 mil Munduruku, além das comunidades ribeirinhas; não possuía uma metodologia para escutá-las de fato nem para incorporar suas considerações no projeto. “A verdade é que o governo brasileiro tem ignorado a consulta e a participação dos povos indígenas e tradicionais afetados pelos grandes projetos planejados para a Amazônia, sobrepondo os interesses econômicos do setor elétrico aos interesses legítimos dessas populações, sem dar a elas o direito de terem seus pontos de vista considerados no processo de desenvolvimento da sociedade brasileira”, avalia Aguiar. Negações do governo - A resposta apresentada pela embaixadora brasileira discorda do trecho do relatório que diz que, nos últimos oito anos, desde o estudo anterior da ONU, o Brasil tem registrado “uma inquietante ausência de avanços para a implementação de suas recomendações e na solução de antigas questões de vital importância para os povos indígenas. No atual contexto político, as ameaças que os povos indígenas enfrentam podem ser exacerbadas e a proteção de longa data de seus direitos pode estar em risco.” À essa crítica, a embaixadora respondeu que o governo Brasileiro não subestima os desafios enfrentados na promoção e proteção dos direitos dos povos indígenas. Um dos argumentos utilizados foi o número de demarcações já realizadas. Segundo ela, 462 terras indígenas estão demarcadas, o equivalente a 103,9 milhões de hectares, 12,2% do território nacional. A embaixadora, no entanto, não falou nada sobre planos do governo para agilizar a demarcação das 654 terras indígenas, que de acordo com dados levantados pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI) , aguardam por atos administrativos. Esse número corresponde a 58,7% do total das 1.113 terras indígenas do país. “Os avanços citados pela embaixadora não podem ser encarados como dádivas do governo brasileiro. Ao contrário, foram duramente conquistados com a mobilização permanente do movimento indígena do Brasil, a custo de muito sangue derramado. O Brasil e o mundo não podem mais tolerar que os interesses corporativos violem ou suprimam direitos conquistados pelo nosso povo ao longo de séculos”, disse Sônia Bone Guajajara, representante da Articulação dos Povos Indígenas no Brasil (Apib). Funai - Em sua resposta, à recomendação da ONU para fortalecer instituições públicas como a Fundação Nacional do Índio (Funai), a embaixadora disse que o Ministro da Justiça [Alexandre Moraes] vai trabalhar para aumentar a verba da autarquia em 2017. No entanto, a proposta orçamentária do governo para o próximo ano prevê um teto de R$ 110 milhões para despesas discricionárias (aquelas que não consideram despesas obrigatórias com pessoal e benefícios), o menor orçamento da Funai nos últimos dez anos, de acordo com o CIMI. “O governo brasileiro precisa acatar as recomendações do relatório sob pena de agravar ainda mais a conjuntura de violações contra os direitos indígenas do país”, diz Aguiar. Para cessar as violações constatadas pela ONU, o Brasil precisa urgentemente deter o avanço da violência física contras as populações indígenas, que, em 2015, gerou 137 assassinatos de indígenas em todo o país, segundo dados oficiais da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e do Distrito Sanitário Especial Indígena do Mato Grosso do Sul (Dsei-MS), publicados pelo CIMI.

Thursday, September 22, 2016

Projeto do Desmatamento Zero é aberto para consulta

A proposta, que prevê o fim do desmatamento de florestas no Brasil, avança na Câmara e a sociedade pode participar zoom O projeto foi entregue no Congresso pela sociedade civil em outubro de 2015. (Adriano Machado/Greenpeace) Há quase um ano entregamos no Congresso Nacional o Projeto de Lei do Desmatamento Zero, que contou com o apoio de mais de 1,4 milhão de cidadãos e propõe o fim do desmatamento de florestas no Brasil. Agora, a proposta acaba de ser aberta para consulta pública e todo mundo pode participar! O projeto, nomeado de Sugestão 34/15, foi inserido este mês no Wikilegis, uma plataforma de consulta pública da Câmara dos Deputados, que permite a participação popular na elaboração de leis. É uma boa notícia por dois motivos: primeiro porque significa que o tema está avançando no Congresso e segundo porque é uma oportunidade imperdível para conhecer um pouco mais sobre o processo legislativo e participar ativamente dele. - Cadastre-se na plataforma E-Democracia e acesse o Wikilegis do projeto Pela plataforma é possível curtir os artigos da sugestão original, proposta pelo Greenpeace com o apoio da sociedade, e até sugerir novas redações e interpretações. Para participar basta fazer um cadastro, é muito fácil e rápido. Parte destas sugestões e avaliações pode ser levada em conta pelo relator designado na Comissão de Legislação Participativa (CLP), Fábio Ramalho (PMDB-MG), responsável por analisar a matéria e redigir um texto nos padrões legislativos, para que o processo possa seguir em tramitação. A consulta ainda não tem data para encerrar. - Acompanhe a tramitação do projeto na Câmara e no Senado. “Agora é a hora de ocuparmos esse espaço de participação democrática aberto pela Câmara e mostrar a força do movimento que quer o fim do desmatamento nas florestas brasileiras” diz Cristiane Mazzetti, da campanha de florestas do Greenpeace Brasil. O projeto de Lei do Desmatamento Zero O desmatamento de florestas ainda é um grave problema, perdemos algo em torno de 5 mil km2 da Amazônia todos os anos. O desmatamento responde, ainda, por cerca de 40% das emissões de gases de efeito estufa do Brasil, o que torna o Desmatamento Zero, além de importante para a biodiversidade, necessário no combate às mudanças climáticas. Em outubro de 2015, o Greenpeace e a sociedade civil entregaram à Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados e à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal o Projeto de Lei do Desmatamento Zero, com o apoio de mais de 1,4 milhão de pessoas. A inclusão no Wikilegis é a primeira movimentação da proposta na Câmara. No site www.desmatamentozero.org, você encontra tudo sobre o Projeto de Lei, com perguntas e respostas que explicam ponto a ponto a proposta. Lá você também encontra guias de mobilização, com dicas de como espalhar a notícia. É hora de mostrarmos que queremos, com toda a nossa força, que este projeto chegue até sua aprovação, mantendo a proposta original que foi entregue ao Congresso em 2015. Participe da consulta e mostre a força do movimento pelo Desmatamento Zero.

Wednesday, September 21, 2016

Let's make it a green peace

Blogpost by Bunny McDiarmid and Jennifer Morgan Today (21 September), around the globe, we mark Peace Day knowing that for many, peace is nowhere to be found. Not today. And unless things change dramatically, not any time soon. On New Years Day 2016, a Médecins Sans Frontières/Doctors without Borders (MSF)-Greenpeace team on the Greek island of Lesbos were joined by groups such as Sea-Watch, the Dutch Refugee Boat Foundation and local communities, to create a peace sign formed from over 3,000 discarded refugee life jackets. The groups are calling for safe passage to those fleeing war, poverty and oppression. © Florian Schulz / MSF / GreenpeaceOn New Years Day 2016, a Médecins Sans Frontières/Doctors without Borders (MSF)-Greenpeace team on the Greek island of Lesbos were joined by groups such as Sea-Watch, the Dutch Refugee Boat Foundation and local communities, to create a peace sign formed from over 3,000 discarded refugee life jackets. The groups are calling for safe passage to those fleeing war, poverty and oppression. 2015 saw the number of refugees and displaced people reach record numbers – surpassing even post-World War II. It is with heavy hearts that we follow the news from around the world. The images are heartbreaking: a terrified child, a ruined hospital, a capsized boat, a city bombed to the ground, a community struggling for survival. For every image that catches the media’s attention, many others go unnoticed. Suffering and grief beyond comprehension, and beyond the limits of what people should have to endure, are the daily reality for many. And while we cannot pretend to comprehend, we must ask ourselves – what should we do? For Greenpeace, this is a question we grapple with and hold ourselves accountable to: how can all of us make our world more green and peaceful? Collaborating with and supporting other non-governmental organisations, partners and communities opposing violence is one step in the right direction. Using our skills to help those impacted by conflict is another. These are necessary and important, but are also after the fact. We are passionate about speaking up against the narratives that we are being sold: that the only way to achieve security is through military might and that borders and weapons hold the key to a peaceful existence. Instead, we all must work to address the root causes leading to conflicts, to try and prevent them from occurring or escalating in the first place. We must all work alongside communities to identify non-violent solutions to problems. Peace cannot be solely defined by the absence of war or conflict. This underpins the approaches we take to achieve peace. Governments spend a fortune on ‘defense’, be it guns, bombs, war planes or the ultimate weapon – nuclear armaments. By comparison there is currently very little focus on and very little time and money spent on proactively preventing conflict. The twentieth-century model of security, based on military might, is no longer applicable. The notion that weapons are the way to safety, that military dominance is a mark of superiority, and “what happens over there stays over there” are powerful myths that will only lead to more violence and suffering. Violence begets more violence and rarely resolves conflicts. Peace in the 21st century means more than the absence of war. We need to replace a way of thinking which allows a national security approach based on military might and a fear of those different from ourselves, with one that reflects a broader understanding of true security – human security. Human security focuses on protecting and promoting dignity, empowerment and fulfillment for all people. It means not only protecting people from threat, but creating the kind of environmental, social, political and economic systems that support and enhance people flourishing alongside each other and their environment. A large scale visual message made by hundreds of people promoting a 100% renewable energy and peace during the COP21 climate summit. The event was created in Paris by the international artist John Quigley.A large scale visual message made by hundreds of people promoting a 100% renewable energy and peace during the COP21 climate summit. A healthy environment is key to human security. Caring for the environment is a necessity not a luxury. Our fates and that of the natural world are intimately connected. We humans cannot survive, nor live peacefully, without a healthy, functioning environment. Nobel Peace Laureate Willy Brandt once said: “Peace is not everything, but without peace everything is nothing.” This logic applies even more-so to the natural world that provides us with the basis of our very existence. Much of the damage we are inflicting on our planet is irreversible. We are now at a critical juncture, a tipping point, where overstepping our planetary boundaries is leading us down a path to growing instability, resource scarcity, fear, crisis and potential conflict. Some of the adverse impacts of climate change are already unavoidable. Crises will continue to occur. It is how we choose to respond that matters. Resource scarcity (water, arable land, energy) does not have to lead to conflict. In fact, research shows that often, it can create the conditions for rival parties to cooperate. Sharing our scarce resources fairly and protecting the Global Commons for us all are two essential ways to achieve a green and more peaceful world. We can address the issues of growing resource scarcity and the local and global impacts of climate change by promoting sustainable options to resource scarcity. Take energy, for example. Conflicts are always complex, but around the world, the quest for resources and conflict often go hand-in-hand. Current conflicts in Iraq, Ukraine, Sudan, the South China Sea and Nigeria are all, to an extent, linked to the ownership, access and transport of fossil fuels. "Resource wars" are not new. But today we can overcome them. Energy is a key example for how transitioning to sustainable, clean renewable sources, could not only reduce conflict, but make life easier and more bountiful for billions. Worldwide 1.3 billion people – equivalent to 18% of global population – continue to live without access to electricity. 2.6 billion people are without clean cooking facilities. This is a problem especially for displaced people and refugees. Renewable energies are already helping to transform lives around the world, and Greenpeace, with your help, is playing a part in contributing to this by both mapping the road to 100% renewable energy for all and working on the ground to connect people (for example in India, Italy and Lebanon). Dolphins swim alongside the Rainbow Warrior in the Cook Strait, New Zealand; very close to where Texan oil company Anadarko intends to begin prospecting later this year.Dolphins swim alongside the Rainbow Warrior in the Cook Strait, New Zealand; very close to where Texan oil company Anadarko intended to begin prospecting in 2013. Our vision is for a world where the intimate, symbiotic relationships between peace and the environment are cherished and acted upon. We stand for a world where people coexist peacefully with one another and with nature. We stand for a world where the limits of our resources are respected, celebrated and shared. But to get there we must choose cooperation over conflict. We must choose equity and sustainability over greed, human dignity and courage over exploitation. We stand for peace. And as one of our founders said: Let's make it a green peace. Jennifer Morgan and Bunny McDiarmid are Executive Directors of Greenpeace International. This story first appeared on The Huffington Post.

Ação de voluntários retira 42 kg de lixo em praia do Rio Grande do Sul

No Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias, voluntários do Greenpeace e de outras organizações se reuniram em Torres, no RS, para recolher lixo e promover ação de conscientização zoom No último domingo, dia 18, mais de 300 pessoas se encontraram na praia da Guarita, em Torres, para promover a limpeza do local durante o Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias (Clean the World). Ao todo, foram recolhidos cerca de 42 kg de lixo, o que corresponde a aproximadamente 3.917 itens retirados da praia. Os principais itens encontrados foram: bitucas de cigarro, canudinhos de refrigerante, pedaços de plástico, embalagens de alimentos e pedaços de vidro. O evento contou com a participação de voluntários do Greenpeace em parceria com o Projeto Praia Limpa Torres e o Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul (Gemars). Esta foi a terceira edição realizada na praia da Guarita, ponto turístico de Torres. Os voluntários dos grupos de Florianópolis, Porto Alegre e Imbé percorreram as dunas do local e a beira-mar recolhendo resíduos. zoom “Foi extremamente gratificante participar deste dia junto aos voluntários de outras cidades. Trabalhamos juntos, unindo o propósito de preservar nosso meio ambiente e o resultado foi essa grande ação de coleta e incentivo aos moradores de Torres”, comentou Carolina Guimarães, voluntária do Greenpeace no município de Imbé. A ação teve início às 09h, com palestras, oficinas e mostras de projetos ambientais apresentados por voluntários do Greenpeace, Universidade de Caxias do Sul (UCS) e a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS). Entres os palestrantes estavam o biólogo Salvatore Siciliano, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o pesquisador Kauê Pelegrini, da UCS, e a bióloga Lara Lutzenberger, filha do ambientalista José Lutzenberger, idealizador do Parque Estadual da Guarita. O recém-formado grupo de voluntários do Greenpeace em São Luís, no Maranhão, também realizou atividades para marcar o Dia Mundial da Limpeza com uma programação em parceria com outras organizações. O grupo promoveu, ainda, uma oficina sobre Energia Solar para os presentes no evento. Essa ação mundial começou em 1980 por iniciativa da ONG Ocean Conservancy e acontece todos os anos simultaneamente, em mais de 100 países, com o propósito de incentivar a preservação dos rios e praias.

Fogo não poupa nem florestas protegidas

Falta de gestão adequada do estado e conflitos por terra tornam áreas protegidas vulneráveis à incêndios florestais, desmatamento e exploração ilegal de madeira zoom Área de floresta próxima a Itaituba (PA) em chamas (© Rogério Assis/Greenpeace) Terras Indígenas (TI) e Unidades de Conservação (UC) são comprovadamente bastante eficazes para evitar a destruição florestal. Estima-se que estas áreas ajudarão a proteger do desmatamento 27,2 milhões de hectares na Amazônia até 2050, evitando a emissão de 12 bilhões de toneladas de dióxido de carbono, gás que intensifica o aquecimento global. No entanto, a ausência do Estado nesses locais e a lentidão nos processos de implementação dessas áreas faz com que fiquem vulneráveis à conflitos, desmatamento e queimadas. Um estudo do Tribunal de Contas da União, de 2013, avaliou a situação das UCs na Amazônia e concluiu que, de 247 unidades, apenas 4% tinham alto grau de implementação e gestão, sendo capazes de atingir o objetivo pelo qual foram criadas – de conservar ou favorecer o uso sustentável do território. A falta de gestão adequada abre caminho para atividades ilegais, entre elas, as queimadas, que podem ter diferentes finalidades. O fogo nessas áreas pode ser utilizado para promover o desmatamento ilegal e até para “esquentar” o clima de conflitos por posse ou uso da terra, com graves consequências para populações indígenas e a biodiversidade. Em agosto, o Greenpeace sobrevoou diversos estados da Amazônia para mostrar de perto a destruição causada pelo fogo na floresta. Um dos locais sobrevoados foi a Floresta Nacional (Flona) do Jamanxin, localizada no Pará. A Unidade de Conservação foi criada em 2006, como uma medida para conter o possível desmatamento resultante da pavimentação da BR-163, que liga Cuiabá-MT à Santarém-PA. Mesmo após sua criação, a área continua sendo alvo de inúmeros crimes ambientais. - Saiba mais: as queimadas e as mudanças climáticas A chegada de estradas em uma região com floresta facilita o acesso a locais ainda preservados e tende a valorizar as áreas do entorno, já que facilita o escoamento da produção. Esse contexto estimula a busca por terras nessas regiões, onde é comum a ocorrência de conflitos, apropriação indevida de florestas públicas que ainda não foram destinadas pelo governo (grilagem) e até invasão de áreas protegidas. A BR-163, por exemplo, é rota de escoamento de diversos produtos de origem ilegal, como madeira e gado criado em área desmatada ilegalmente. Todos os anos a região da rodovia chama a atenção pelo número de focos de queimadas e também nos alertas de desmatamento. zoom A BR-163 abre caminho para a entrada de atividades ilegais na Flona do Jamanxin (PA), levando desmatamento e queimadas. A falta de governança na região da BR-163 e de prioridade na implementação da Flona do Jamanxin faz com que o propósito de conservação e uso sustentável da área não seja plenamente atingido. Até hoje o governo federal não foi capaz de resolver a questão fundiária na Flona, a área é ocupada por posseiros, que exercem atividades não permitidas, como pecuária e desmatamento. Para piorar, existe uma série de propostas para reduzir os limites da Flona, aumentando a expectativa daqueles que ocuparam e pensam em avançar desmatando esse território. O Ministério Público Federal do Pará publicou em agosto uma recomendação ao Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) para que não reduza a área da Flona e suspenda processos internos que levem à esse fim. O resultado dessa situação se traduz em números: 11% da área da Flona já foi desmatada, segundo o Prodes, e o local continua sofrendo com o avanço da degradação e do desmatamento. A área concentra 183 embargos do Ibama e, só em 2016, já foram registrados 456 focos de queimadas e incêndios nos seu interior. Terras Indígenas: sinal de fumaça ou pedido de socorro? Em outubro de 2015, um enorme incêndio florestal consumiu 45% dos 413 mil hectares da Terra Indígena Arariboia, lar de 12 mil indígenas Guajajara e cerca de 80 índios isolados do Povo Awá-Guajá. Este ano, a TI Arariboia voltou a arder em chamas e o fogo já atingiu 18% do território. De janeiro a agosto já foram identificados mais de 423 focos de queimadas e incêndios florestais dentro da TI. A TI Arariboia e outras terras indígenas no Maranhão vem sofrendo com invasões relacionadas a retirada de madeira ilegal. A madeira extraída alí alimenta um esquema criminoso de exploração na Amazônia, que degrada as florestas e as torna ainda mais suscetíveis ao fogo. A ausência do estado na proteção desse território e seus habitantes e o consequente conflito com os madeireiros é apontada pelos indígenas como a causa dos incêndios em 2015. A falta de planejamento e prioridade do governo para lidar com o problema deixou com que o fogo entrasse novamente em 2016. zoom terça-feira, 20 de setembro de 2016 Na imagem, a área queimada em 2015 e os focos já identificados este ano. Mas essa situação não se restringe a TI Arariboia, segundo dados do Degrad, de 2007 a 2013, 30% das áreas afetadas pela degradação florestal estavam localizadas dentro de áreas protegidas. O fogo e a fumaça impactam diretamente as populações que habitam as regiões próximas, ameaçando sua saúde, moradia e modo de vida. Os efeitos, entretanto, não se restringem à região, já que o fogo e a destruição florestal geram enormes quantidade de gases de efeito estufa (GEE), responsáveis pelo aquecimento global, contribuindo para as mudanças climáticas que afetam à todos. - Saiba mais: a relação entre desmatamento e queimadas Incêndios florestais de enormes proporções avançando sobre áreas protegidas não são uma novidade na Amazônia. É preciso que o governo mude o rumo dessa história e aumente a ambição no combate à destruição da floresta, seja pelo desmatamento, degradação ou pelo fogo, além de garantir a proteção efetiva das Unidades de Conservação, Terras Indígenas e dos povos que nelas vivem. A população brasileira já se posicionou pelo fim do desmatamento no Brasil. Em 2015 foi entregue ao Congresso Nacional uma proposta de Lei pelo Desmatamento Zero, que teve o apoio popular de mais de 1,4 milhão de pessoas. Faça parte do movimento pelo Desmatamento Zero.

ONU apresenta relatório sobre violação de direitos indígenas no Brasil

Documento sobre direitos dos povos indígenas recomenda que governo brasileiro acelere a demarcação de terras no Brasil e critica projeto de São Luiz do Tapajós, entre outros pontos zoom Representantes de povos indígenas do Brasil se reúnem em Genebra (Foto: Ruy Sposati/Cimi) Representantes de seis povos indígenas no Brasil participaram hoje, dia 20, da 33ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (UNHRC), em Genebra, na Suíça, para acompanhar a apresentação do relatório elaborado pela própria UNHRC sobre violações de direitos indígenas no Brasil. Na quarta, dia 21, a relatora do documento, Victoria Tauli-Corpuz, participa do debate “Direitos indígenas: perspectivas em tempos de retrocesso e violência no Brasil”. O relatório desaconselha o governo a investir em grandes empreendimentos, como a hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, no Pará, “se os povos indígenas afetados não manifestaram seu consentimento livre, prévio e informado após os estudos participativos de impactos social, ambiental e de direitos humanos e as consultas de boa-fé”. O documento trata também da urgente necessidade de concluir todos os processos de demarcação no país. Diz ainda que “a urgência para a demarcação de terras é exacerbada pelos índices de desmatamento, destruição de rios e empobrecimento dos solos decorrentes da prática intensiva de monoculturas e atividades de mineração que resultam em solos e águas inadequadas para o sustento das vidas dos povos indígenas”. Nesse ponto, o relatório afirma que a falta de resposta do Estado a essas ameaças tem levado muitos povos a protegerem eles mesmos suas terras e recursos naturais, uma situação que frequentemente coloca suas vidas em risco, como é o caso dos Ka'apor no Maranhão. Em abril de 2015 ocorreu o assassinato de Eusébio Ka’apor, que ainda não foi solucionado. A relatora mostrou preocupação com o potencial impacto do complexo de hidrelétricas do Tapajós sobre os povos indígenas, apoiando a suspensão do processo de licenciamento de São Luiz do Tapajós e afirmando que a “finalização do processo de demarcação é fundamental para os Munduruku e serviria como um primeiro passo significativo para garantir os direitos humanos deles e de outros povos afetados”. Segundo o relatório, Victoria acredita que, hoje, os povos indígenas enfrentam riscos mais graves do que em qualquer outro tempo desde a adoção da Constituição em 1988. “A relatora é enfática em reconhecer a morosidade do processo de demarcação no Brasil, o desrespeito a acordos internacionais consagrados no âmbito da ONU e, sobretudo, as práticas de violência que configuraram o contexto mais desfavorável aos direitos indígenas desde a promulgação da Constituição brasileira”, avalia Danicley de Aguiar, da Campanha da Amazônia do Greenpeace. De acordo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), 654 terras indígenas no Brasil aguardam atos administrativos do Estado para terem seus processos demarcatórios finalizados. Esse número corresponde a 58,7% do total das 1.113 terras indígenas do país. O levantamento faz parte do relatório Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil – Dados de 2015, lançado na semana passada. “O relatório é uma conquista do movimento indígena brasileiro que se mobilizou pela visita da relatora e agora acompanha de perto seu desenrolar. Esperamos que o governo escute e siga as orientações do Conselho, que aponta que apesar de ter uma das melhores legislações de proteção aos direitos indígenas do mundo, o Brasil retrocedeu muito nos últimos oito anos”, afirma Aguiar. Confira aqui algumas das principais recomendações do relatório para o governo brasileiro: Desenvolver e priorizar ações concretas que garantam a proteção ambiental das terras indígenas e dos recursos naturais; Implementar o dever do Estado de obter o consentimento livre, prévio e informado, levando em conta as especificidades de cada povo indígena, tal como afirmado na Convenção 169 da OIT, na Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas e no projeto de Declaração da Organização dos Estados Americanos sobre os Direitos dos Povos Indígenas; Observar e responder a protocolos de consulta e consentimento desenvolvidos pelos povos indígenas; Tomar extrema cautela com relação à mineradora Belo Sun e ao licenciamento da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós. Esses projetos não deveriam ser considerados, se existe potencial para impactos como os registrados em Belo Monte ou os povos afetados não manifestaram seu consentimento livre prévio e informado, considerando as alegações de etnocídio feitas pelo MPF no caso da hidrelétrica de Belo Monte Providenciar adequado orçamento para a FUNAI, fortalecendo sua capacidade de oferecer serviços e seu papel na proteção dos direitos territoriais e de auto-determinação dos povos indígenas.

Friday, September 16, 2016

If you're left without reindeer, there is nothing else

Blogpost by Tatiana Vasilieva “You feed a reindeer and step away - and it suddenly drops dead. Within a day it swells up like a ball ready to burst. We thought the heat was to blame, as they were still in their thick winter coats. A neighbour lost 50 of them.” Indigenous Nenets man in Yamal Peninsula, Russia, 22 Aug, 2016. © Greenpeace / Tatiana VasilievaIndigenous Nenets man in Yamal Peninsula, Russia. Alexey Nenyanga is an Indigenous Nenets man from the Yamal Peninsula in Northern Russia. He lost most of his reindeer during the sudden outbreak of anthrax in the region this summer. “People were evacuated, dogs put to sleep, chums (traditional Nenets tents) and sledges and everything were set on fire. Nothing was left. Then, calm ensued: they built new chums for us and we hoped that there might be some form of compensation. The state is lending a hand at the moment, but what the future holds, I don't know.” Soon after the tragedy, climatologists concluded that the anthrax outbreak was caused by an unusually hot summer. The ancient permafrost, which had been harboring dangerous bacteria for almost a century, began to melt. The authorities of the Yamalo-Nenets region, usually sceptical about climate change arguments, agreed with this analysis surprisingly quickly. It soon became clear that it presented a convenient way to distract attention from the other cause of the epidemic: in 2007, local authorities had hastily canceled the program of annual anthrax vaccinations for reindeer, for no apparent reason. Reindeer in the Yamal Peninsula, 23 Aug, 2016. © Greenpeace / Stephen NugentReindeer in the Yamal Peninsula. Climate change and the lack of vaccination by the authorities cost the life of a 12-year-old boy who died as a result of the outbreak. Almost 400 people were evacuated and more than 100 hospitalised. A further 25 were positively diagnosed and treated with antibiotics. Unfortunately, the same cannot be said for the 2000 plus reindeer that died across the anthrax-infested tundra. “In our world, if a herder is left without reindeer, he has nothing else. Nothing.” Climate change has already taken it’s toll on this region. Two years ago, on the Yamal Peninsula, there were even worse reindeer losses, owing, once again, to extreme weather conditions. First, came a heavy snowfall followed by hot weather and then – all of a sudden – freezing conditions again. As a result, the top layer of the tundra turned from snow to ice. Fifty-eight thousand reindeer died of starvation that year – they struggled to get food from under the ice, even damaging their hooves in their desperate attempts to find something to eat. The story of one reindeer herder in particular has already spread across the tundra. Two years ago, he lost 300 reindeer when the tundra iced-up. For the next two years, he gathered his remaining 100 animals and migrated to the Yarroto lake – the epicentre of the recent Anthrax outbreak. This year, tragedy struck again. Now he is left with nothing but a single reindeer. Nenets Indigenous family, 23 Aug, 2016. © Greenpeace / Stephen NugentNenets Indigenous family. The effects of climate change are painfully evident in the Yamal Peninsula and the tundra, where, on the ancient permafrost, reindeers graze and the Indigenous communities live as they have done for hundreds of years. The people here will soon find it impossible to survive, let alone adapt to their ever-changing habitat. The top of the planet is in great peril, and if this trend continues, it won't be just about reindeer anymore. The following video contains first-hand accounts by the people affected, please watch and share.

Forty-five years of people power

Blogpost by Jennifer Morgan and Bunny McDiarmid After forty-five years, countless campaigns and stories - one thing remains central to the Greenpeace identity, and that is people. People are at the heart of who we are and what is needed to create the green and peaceful world we need. Greenpeace began with a handful of men and women in the port city of Vancouver on Canada’s Pacific coast who volunteered their time, energy and creative skills and courageously took on something greater than themselves. This small group worked together to protest a planned nuclear test on Amchitka Island off the Alaskan coast. Bob Hunter with Ben Metcalfe at the helm of the Phyllis Cormack en route to Amchitka, 1 Sep 1971 © Greenpeace / Robert KeziereBob Hunter and Ben Metcalfe at the helm of the Phyllis Cormack en route to Amchitka, Sept 1971 After raising funds and securing a boat, known as the Phyllis Cormack, which was renamed the Greenpeace, the small group of activists set sail on their voyage. Unfortunately, the US authorities intercepted the boat and the crew returned home. Though a simplified version of the story, that was the beginning of a much bigger journey. The tenacious efforts of that small group of activists who set sail in the face of great adversity helped to raise public awareness, and opposition against nuclear testing grew. What their story demonstrated is that small groups of people can bring communities together, in ways they never thought possible, toward a common goal. This type of collaboration can reveal people’s similarities, which, in this case, were their collective concern for our environment. Supporters greet returning ship in Vancouver, 27 Oct, 1971. © Greenpeace / Robert KeziereSupporters greet returning Greenpeace ship, Vancouver, 27 Oct, 1971 Since that day in 1971, the Greenpeace network has had many victories and losses. Today, on our forty-fifth anniversary, we celebrate those victories even as we continue to learn from our losses. We want to acknowledge and thank all the people who were involved from the very beginning; those who have spent nearly a lifetime working tirelessly to protect our planet. Without the activists and cyber-activists, ships crews and campaigners, volunteers, scientists, lawyers, political lobbyists and researchers, Greenpeace is just a word. Greenpeace is made up of people driven by the same idea. It is our supporters, donors and allies. Belgian Activists Protest T2 Verdict. 6 Sept 2010. © Philip Reynaers / GreenpeaceBelgian activists protest Tokyo Two verdict, Sept 2010 Greenpeace is the more than 36,000 active volunteers strong, across the globe who share their skills, energy and time to organise in their local communities - all these people are Greenpeace. We celebrate these people who are a positive force of nature because we face significant environmental issues that threaten to radically alter the planet and all the life that call it home. The hope that we can collectively change the course we are on is unflinching and necessary. Climate change is arguably the biggest global issue of our time. The Paris Agreement is a major step to bring into force and drive far more ambitious international action to hold us at 1.5C and move us toward 100% renewables and safe, secure energy for all. Greenpeace is working to shift the world away from a fossil fuel-based economy, to one built on clean and renewable energy, in ways that bring local benefits to people. To do that we need to shift the power away from the fossil fuel industries. Arc de Triomphe Solar Action in Paris, 11 Dec, 2015. © GreenpeaceArc de Triomphe Solar Action in Paris during COP21, Dec 2015 Connected to climate change, ocean acidification is a direct effect of oceans absorbing excessive carbon dioxide (CO2) emissions which is already affecting marine life. Greenpeace wants more marine protected areas, less illegal fishing and is collaborating with a group of organisations and already making strides in stopping our oceans from becoming a giant rubbish dump for plastic. Reef Investigation in Apo Island, 11 Jul, 2013. © Steve De Neef / GreenpeaceReef Investigation in Apo Island, Jul, 2013 Progress, made together with communities and groups, to keep our old growth forests and tropical rainforests standing is critical. This work both supports the unique biodiversity found only in these great forests and helps protect our climate because of the role forests play in balancing our global environmental systems. Great Bear Rainforest Blockade, 16 June 1997. © Greenpeace / Greg KingGreat Bear Rainforest Blockade, June 1997 Greenpeace is campaigning for growing our food in ways that are good for the planet and people, including farming that helps cope with climate change. And we are working toward a toxic-free future where dangerous chemicals are no longer produced, used and released into our environment. Farmers Pounding Rice in the Philippines, 23 Jan 2014. © Greenpeace / John NovisFarmers pounding rice in the Philippines, Jan 2014. Today, we continue to fight vigorously against nuclear power, and although full-scale nuclear testing has slowed thanks to the people who stood up against it, nuclear-armed states continue to possess, develop and modernise nuclear weapons. We need a UN treaty to ban nuclear weapons. Protest at the Hanbit Nuclear Power Plant in South Korea, 8 Dec, 2014. © GreenpeaceProtest at the Hanbit Nuclear Power Plant, South Korea, Dec 2014. The health of the planet depends on the health of all of its parts. These interconnected issues are complex and the solutions may sometimes feel far out of reach. Today, as it did those forty-five years ago in Vancouver, it will take people to give voice to our environmental issues and take action toward solutions. Martin Luther King, Jr said: “Human progress is neither automatic nor inevitable... Every step toward the goal of justice requires sacrifice, suffering, and struggle; the tireless exertions and passionate concern of dedicated individuals.” Today, there is a greater urgency to protect our communities and our planet. People power is needed now more than ever. People taking non-violent direct action, bearing witness, exposing environmental crimes, investigating and highlighting environmental issues and driving the solutions. Climate Protest at COP 17, 3 Dec 2011. © Shayne Robinson / GreenpeaceClimate Protest at COP 17, Dec 2011 More and more people believe and are willing to dream big so that our green and peaceful world can be realised. “Another world is not only possible, she is on her way. On a quiet day, I can hear her breathing.” - Arundhati Roy Happy Anniversary, Greenpeace. Jennifer Morgan and Bunny McDiarmid are the Executive Directors of Greenpeace International This story first appeared on the The Huffington Post.

Quarenta e cinco anos empoderando pessoas

Após inúmeras campanhas e histórias inspiradoras, uma coisa permanece central para a identidade do Greenpeace: as pessoas Texto publicado originalmente no Huffington Post zoom ©Greenpeace O Greenpeace começou com um punhado de homens e mulheres na cidade portuária de Vancouver, na costa do Pacífico do Canadá, que ofereceram seu tempo, energia e habilidades criativas para alcançarem algo maior que eles mesmos. Este pequeno grupo trabalhou em conjunto para protestar contra um teste nuclear planejado na ilha de Amchitka, ao largo da costa do Alasca. Depois de levantar fundos e adquirir um barco, conhecido como Phyllis Cormack, que foi re-batizado posteriormente de “Greenpeace”, o pequeno grupo de ativistas partiu em sua viagem, mas, infelizmente, as autoridades norte-americanas interceptaram o barco e a tripulação voltou para casa. zoom Fukushima Anniversary Action/ Greenpeace Apesar de uma versão simplificada da história, que foi o início de uma jornada muito maior, os esforços corajosos do pequeno grupo de ativistas, que foi à luta mesmo em face da grande dificuldade e da dúvida do que viria a acontecer, ajudaram a sensibilizar a opinião pública garantindo o crescimento da oposição contra os testes necleares. Juntos construímos essa história que mostra que pequenos grupos de pessoas podem reunir as comunidades, de maneira que antes se pensava ser impossível, em direção a um objetivo comum. Este tipo de colaboração pode revelar as semelhanças das pessoas, que, neste caso, uniram seus interesses coletivos para proteger o meio ambiente. Desde 1971, o Greenpeace teve muitas vitórias e perdas. Hoje, em nosso quadragésimo quinto aniversário, comemoramos essas vitórias, mesmo à medida que continuamos a aprender com nossas perdas. Queremos reconhecer e agradecer a todas as pessoas que estiveram envolvidas desde o início; aqueles que passaram quase uma vida inteira trabalhando incansavelmente em nossas causas. Sem os ativistas e os ciber-ativistas, nossos navegantes e representantes de campanhas, voluntários, cientistas, advogados, lobistas políticos, pesquisadores, doadores, apoiadores e aliados, o Greenpeace seria apenas uma palavra. zoom Mike Schmidt/Greenpeace Nós somos os mais de 36.000 voluntários ativos em todo o mundo, que disponibilizam de seu tempo e energia para se unir à nossa luta. Nós celebramos estas pessoas que são uma força positiva da natureza, porque estamos diante de questões ambientais significativas que ameaçam mudar radicalmente a vida do planeta que chamamos de casa. A esperança de que podemos coletivamente mudar o curso em que estamos é inflexível e necessária. A mudança climática é, sem dúvida, o maior problema global do nosso tempo. O Acordo de Paris é um grande passo para pôr em vigor e direcionar esta ação internacional de forma mais ambiciosa para manter a elevação da temperatura global em no máximo 1,5°C e mover-nos para 100% de energias renováveis ​​e limpa para todos. O Greenpeace está trabalhando para trilhar um futuro longe de uma economia baseada em combustíveis fósseis. Com as mudanças climáticas, a acidificação dos oceanos é um efeito direto da absorção do dióxido de carbono em excesso (CO2), o que já está afetando a vida marinha. O Greenpeace quer mais áreas marinhas protegidas, a extinção da pesca ilegal e para isso está alinhado com grupos e organizações dando passos para salvar nossos oceanos de serem grandes depósitos de lixo. Já elaboramos muitos trabalhos em conjunto com comunidades e grupos para fazer algo por nossas florestas milenares e florestas tropicais que estão em uma situação crítica de degradação . Este trabalho tanto apoia a biodiversidade única encontrada nessas grandes florestas como também ajuda a proteger o nosso clima, pois as florestas desempenham um papel crucial no equilíbrio entre nossos sistemas ambientais globais. zoom Rogerio Assis/Greenpeace O Greenpeace também faz campanha para que seja possível produzir nossa comida de uma maneira saudável para o planeta, para as pessoas e também para o clima global. Estamos trabalhando por um futuro livre de tóxicos, onde perigosas substâncias químicas não serão mais produzidas e usadas no meio ambiente. Além disso, seguimos lutando vigorosamente contra a energia nuclear, e embora os testes nucleares tenham recuado graças às pessoas que se manifestaram contra essas perigosas atividades, alguns países continuam a produzir armas nucleares. Precisamos que a União Europeia proíba de uma vez o uso e desenvolvimento dessas armas. A saúde do planeta depende da saúde de tudo que o compõe. Essas questões interconectadas são complexas e as soluções muitas vezes parecem distantes demais da realidade. Hoje, da mesma maneira que fizemos há 45 anos em Vancouver, vamos dar voz às pessoas e a chance de agir em favor do meio ambiente. zoom Martin Luther King Jr. uma vez disse: “O progresso humano não é nem automático nem inevitável. Todo passo dado em direção à justiça requer sacrifício, sofrimento e luta; a incansável e apaixonada preocupação de indivíduos.” Nos dias de hoje, a urgência de proteger nossas comunidades e o planeta está cada vez maior. As pessoas precisam se sentir cada vez mais empoderadas. Pessoas tomando ações não-violentas, testemunhando, expondo crimes ambientais, investigando problemas e propondo soluções. zoom Banner Action on Christ Statue in Rio de Janeiro © Greenpeace / Daniel Beltrá Mais e mais pessoas acreditam na causa e estamos dispostos a sonhar alto para que o nosso mundo verde e justo possa um dia se tornar real. Feliz Aniversário, Greenpeace!

Emma Thompson speaking truth to power at the UN

Blogpost by Sofia Tsenikli Words are powerful, especially when they speak the truth and come straight from the heart. That’s why Oscar-winning actor and writer Emma Thompson’s plea to UN delegates to do what is right for the oceans moved so many of us. She reminded international representatives meeting in New York that, while some are sitting in important negotiations, the oceans and the people that depend on them most are under severe threat. Emma spoke from the Arctic, where she joined the Greenpeace ship, Arctic Sunrise and the Inuit community of Clyde River in their efforts against oil and gas prospecting in the region. She spoke of the crisis facing our planet and she spoke for all of us when she called upon governments to please, act now! At the UN, Emma’s video message was met by loud applause, with many delegates expressing their deep appreciation for the reminder of what is really at stake out there on the great blue sea. A new UN ocean treaty could lead to the creation of networks of ocean sanctuaries across the world. The survival of our oceans depends on it. Science tells us, these ‘no-take’ areas are desperately needed to stop the ocean crisis. Momentum is growing - this week, a major meeting of governments and NGOs in Hawaii committed to safeguard 30% of the world’s oceans. Legally binding protection is what’s needed. That’s what the UN ocean treaty negotiators are tasked to deliver. Most countries agree that the UN ocean treaty should include legal steps to create sanctuaries on the high seas. Costa Rica and Monaco, for example, suggested a good way forward. These steps, which include transparency and adopting scientific criteria were welcomed by South Africa as well as the European Union. Greenpeace also presented a ten step approach to achieve high seas ocean sanctuaries. What is still being discussed is the level of protection for these sanctuaries, how they should be managed and by whom. Direct message to the UN from crew onboard the Arctic Sunrise while making it’s way from the canadian Arctic to Halifax. Sept, 2016 © Charles Latimer/Greenpeace Emma Thompson had the last word in the negotiations this time which is pretty amazing. Her message has so far reached 3.5 million people! I would like to thank all of you out there, who shared the plea for ocean protection and helped make the UN listen. There are only two more meetings to go before governments must report back to the UN General Assembly. Hopefully with a treaty text that most can agree on. To succeed, all self-serving political agendas need to be put aside in favour of protecting our blue planet. Let’s continue fighting side by side and make decisions, that, as Emma Thompson rightly put it, our children and our children’s children will thank us for. Believe in ocean protection? Help protect one of the world’s most pristine oceans from oil drilling and overfishing, by signing up here. Sofia Tsenikli is a Senior Oceans Policy Advisor at Greenpeace International and was at the recent UN ocean treaty meeting in New York.

Tuesday, September 13, 2016

Reforço mundial a favor das baleias

A União Internacional para Conservação da Natureza declara seu apoio à criação do santuário no Atlântico Sul zoom Delegados do Congresso Mundial da Conservação em apoio à criação do Santuário. © Rodrigo Medeiros A luta pelo Santuário das Baleias no Atlântico Sul ganhou um aliado de peso: a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, em inglês), a maior organização de conservação do mundo, com 1300 membros entre governos, academia e sociedade civil, declarou seu apoio à criação do Santuário. A moção foi aprovada neste último dia 9, durante o Congresso Mundial da Conservação, em Honolulu, no Havaí. Realizado pela IUCN, ele é considerado o maior evento ambientalista do planeta, reunindo este ano 6000 delegados de 170 países. É, portanto, mais um fator de pressão junto a Comissão Internacional da Baleia, cujo comitê científico também deu seu aval pela criação do Santuário, em junho, e constrangimento para os governos que se opõem à medida. Na moção, a organização enfatiza que populações saudáveis de baleias ajudam a manter o necessário equilíbrio dos oceanos ao prover serviços ecológicos como a ciclagem de nutrientes, a manutenção saudável das populações de peixes e a remoção de CO2, o que ajuda a minimizar os efeitos da mudança do clima. “Esta é uma decisão que reforça a necessidade do Santuário e dá força para a campanha ao mostrar que há um interesse mundial para que ele seja criado”, afirma Helena Spiritus, campaigner do Greenpeace Brasil. A votação pela criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul será realizada entre os dias 20 28 de outubro, na reunião da CIB, na Eslovênia. Se aprovado, ele proíbe a caça às baleias, sob qualquer propósito, protegendo 51 espécies de cetáceos que habitam essas águas, o que inclui os golfinhos.

Seminário discute investimentos e empreendedorismo em energia solar

Como parte do Desafio Solar, evento reuniu especialistas e universitários que estão desenvolvendo projetos para democratizar o acesso à energia solar no país. zoom Abertura do Seminário Modelos de negócios para energia solar no Brasil, no auditório do Campus São Paulo. (©Julia Moraes/Greenpeace) O auditório cheio indicava que o empreendedorismo e a energia solar formaram uma dupla poderosa, que gerou interesse de muitas pessoas presentes no seminário Modelos de negócios para a energia solar no Brasil. O evento aconteceu no dia 5 de setembro no Campus São Paulo, um espaço do Google, e fez parte do Desafio Solar para Negócios Sociais, um projeto do Greenpeace Brasil e da NESsT Brasil. O Desafio Solar está acompanhando e instruindo universitários com ideias criativas de modelos de negócios que possibilitem a democratização da energia fotovoltaica, e que ainda tragam benefícios sociais aos brasileiros. O seminário foi um momento especial do projeto, já que foi aberto ao público e possibilitou uma rica troca de experiências, ideias e iniciativas entre especialistas, acadêmicos e os 20 estudantes que chegaram a essa etapa do concurso. A abertura do seminário foi feita por Bárbara Rubim, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil, e por Rodrigo Sauaia, da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica. “Se aliarmos o potencial brasileiro para a energia solar fotovoltaica a um pouco mais de criatividade e inovação do setor privado conseguiremos contornar alguns dos obstáculos regulatórios que ainda temos. E acelerar a transição brasileira para uma matriz 100% renovável”, disse Bárbara. Em seguida, uma mesa redonda discutiu o empreendedorismo e as oportunidades de negócios sociais, além de como conseguir investimentos para o setor de energia solar. No debate estavam Maria Rita Spina, da Anjos do Brasil, Luis Otávio Colaferro, da empresa Blue Sol Energia Solar, Samar Sleiman, da Olha Conta e Rodrigo Biajoni, da NESsT Brasil. Segundo Maria Rita, uma ideia importante que os futuros empreendedores devem ter em mente é que “o dinheiro existe em algum lugar”. “Só precisamos saber como deslocá-lo de negócios tradicionais para os negócios sociais ou com impacto ambiental positivo", afirmou. Ricardo Rüther, que é professor da Universidade Federal de Santa Catarina e fundador do Instituto Ideal, fez uma fala inspiradora contando como a energia solar fotovoltaica está evoluindo no Brasil e destacando casos de sucesso que mostram como essa fonte é uma oportunidade que o país não pode desperdiçar. Além do seminário aberto ao público, os estudantes que compõem os nove grupos que chegaram até esta etapa do Desafio Solar tiveram dois dias de mentoria e palestras sobre como melhorar seus modelos de negócios. Agora, eles têm dez dias para fazer a entrega do material final. Os três melhores serão selecionados e apresentados para possíveis investidores que, junto ao Greenpeace e a NESsT, escolherão o primeiro colocado. Acesse neste link as apresentações dos palestrantes que participaram e compartilharam seu conhecimento e histórias no Desafio Solar.

Acordo de Paris, que visa combater as mudanças climáticas, vira lei no Brasil

Brasil é o terceiro entre os grandes emissores de gases de efeito estufa e maiores economias do mundo a ratificar o documento, mas as metas ainda são insuficientes zoom Mobilização Mundial pelo Clima, em dezembro de 2015. Brasileiros foram às ruas exigir metas mais ambiciosas contra as mudanças climáticas. (©Zé Gabriel/Greenpeace) O Acordo de Paris, documento da ONU que pretende barrar o aquecimento global, agora é lei no Brasil. Nesta segunda-feira (12 de setembro), foi ratificado o texto, que é fruto da COP 21 e já havia sido aprovado em tempo recorde pelo Congresso Nacional Brasileiro. O documento prevê que países do mundo todo se comprometam em evitar as emissões de gases que agravam o efeito estufa. A meta é não deixar que o aquecimento da Terra chegue perto 2 °C – e que, preferencialmente, nem chegue aos 1,5 °C. Superar esse 1,5 °C significaria trazer riscos graves para as populações e para a biodiversidade do planeta. E o Brasil, agora, começa a fazer a sua parte. China e Estados Unidos já haviam ratificado o Acordo no começo do mês. O acontecimento era esperado com ansiedade, afinal, são justamente os dois maiores emissores, com 20% e 18% do total global anual, respectivamente. Com a atitude, o Brasil se torna o terceiro entre os dez maiores emissores e as dez maiores economias do mundo a se comprometer de forma definitiva com o documento criado na COP 21. Somos o sexto país que mais emite gases de efeito estufa no mundo – responsáveis por cerca de 2,5% do total anual de emissões. “Há muito tempo o país não apresenta iniciativas concretas de liderança na discussão de clima. Esperamos que a ratificação do Acordo de Paris seja sinal de novos tempos. E que inspire o novo governo a assumir o protagonismo neste assunto também na prática, não só no papel”, diz Marcio Astrini, coordenador de Políticas Públicas do Greenpeace Brasil. Apesar de ser importante, a validação do documento não é suficiente para garantir que o Brasil realmente faça um bom trabalho pelo planeta, afinal não basta ter leis se elas não são cumpridas. Os compromissos firmados ainda são frágeis. Na meta para o setor de energia, o objetivo do governo é ter até 2030 entre 28% e 33% de fontes renováveis, além da hídrica, na matriz energética – só que hoje, já estamos em um patamar de 28%. “O Brasil assumiu compromissos sob o Acordo de Paris que podem soar positivos frente ao deserto de ações sobre o clima que vemos mundo afora, mas ainda deixa a desejar. A meta para energias renováveis praticamente já nasce atingida. E, no que diz respeito a florestas, o governo diz que tolerará o desmatamento ilegal por mais 14 anos. Precisamos elevar a ambição com urgência, rumo ao fim dos combustíveis fósseis e ao desmatamento zero”, afirma Pedro Telles, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil. Enquanto o governo segue com pouca ambição, o Greenpeace Brasil lançou em agosto o [R]evolução Energética 2016. O estudo mostra que o país tem plenas condições de chegar a 2050 com 100% de sua matriz energética baseada em fontes renováveis, sem emissões de gases de efeito estufa. O documento propõe o caminho alternativo para que possamos dar adeus às fontes fósseis de energia, e para que os investimentos em fontes renováveis de verdade sejam a saída para o desenvolvimento e o futuro limpo do Brasil. A proposta oficial do país também deixa a desejar na área de florestas. “O objetivo se limita a alcançar acabar com o desmatamento ilegal na Amazônia apenas em 2030. Ou seja, o governo pretende tolerar a destruição ilegal da Amazônia por mais 14 anos, e de outras florestas por tempo indeterminado”, destaca Telles. Vale lembrar que, nas últimas semanas, graves e extensas queimadas foram registradas na Amazônia. E levantamentos indicam que estamos prestes a presenciar a maior e pior temporada de queimadas e incêndios florestais da história do país. “A ambição de compromissos nacionais pode ser elevada a qualquer momento. Para fazer a sua parte, o Brasil precisa se comprometer o quanto antes com o Desmatamento Zero e com 100% energias renováveis”, completa Telles.

Friday, September 9, 2016

Super poderes à iniciativa privada

Programa de Parcerias de Investimentos proposto pelo governo abranda os deveres das empresas nas obras de infraestrutura e enfraquece sociedade civil A MP descarta a consulta aos povos indígenas e outros povos tradicionais sobre a construção de empreendimentos que impactarão seu modo de vida (© Anderson Barbosa / Greenpeace) O Senado aprovou ontem (8/9), por 44 votos a favor e cinco contra, a Medida Provisória (MP) 727/16, na forma do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 23/16, que cria o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Com o objetivo de viabilizar investimentos para grandes projetos “prioritários” de infraestrutura, a proposta abranda os deveres da iniciativa privada, enfraquece o controle social dos impactos destes empreendimentos e abre caminho para a flexibilização dos licenciamentos ambientais. A proposta do PPI foi assinada já no primeiro dia de Michel Temer como presidente interino e tramitou em ritmo acelerado no Congresso, sem qualquer inclusão da sociedade civil no debate. “Nas partes em que trata de meio ambiente, e especialmente dos ritos de licenciamento, o conteúdo da MP é vago e deixa espaço para interpretações que apontam para o enfraquecimento da legislação ambiental, principalmente no que se refere às grandes obras, que são exatamente as que mais causam impacto ”, diz Márcio Astrini, coordenador de políticas públicas do Greenpeace. A medida descarta, por exemplo, a consulta aos povos indígenas e outros povos tradicionais quando um empreendimento impactar o modo de vida deles. Apesar de não estipular prazos para a emissão de licenças de empreendimentos do PPI, a MP prevê que as instâncias competentes devem avaliar esses empreendimentos numa logica prioritária distinta, ignorando a capacidade tecnica e administrativa do orgão, o que coloca em risco a qualidade da avaliação necessária. A medida provisória também estabelece que o governo poderá determinar sigilo sobre os empreendimentos planejados. " Tal possibilidade vai na contramão do momento que vivemos. O país exige transparência e quer fiscalizar as ações dos nossos governantes, seja no uso dos recursos públicos, seja no uso dos recursos naturais", afirma Astrini. Juntamente com o Greenpeace, mais de 70 organizações ambientais e de direitos humanos se posicionaram publicamente contrárias à MP. Em carta, as organizações ressaltam que “experiências em nível doméstico e internacional demonstram que, apesar de as parcerias entre o setor público e empresas privadas serem apresentadas como solução para todos os gargalos do desenvolvimento, seus resultados frequentemente ficam muito aquém do esperado, tanto em termos de eficiência econômica quanto no tocante à contribuição para o desenvolvimento sustentável. A maioria dos problemas se inicia, no mais das vezes, da falta de diálogo entre os órgãos de formulação e implementação dos projetos com os grupos e populações interessados, bem como pela ausência de mecanismos eficazes de transparência, prestação de contas e salvaguarda de direitos socioambientais.” Leia aqui o texto na íntegra. Com a aprovação da Medida Provisória 727/16 pelo Senado Federal, a matéria segue para sanção presidencial. Temer terá o prazo de 15 dias para aprovar ou vetar o texto.

Ativistas do Greenpeace Rússia são atacados por grupo armado

Grupo do Greenpeace atuava no combate a incêndios florestais que se espalham pela costa russa todos os anos nesse período Ataque contra Greenpeace Rússia Copyright: (c) Maria Vasileva/Greenpeace Na noite de 8 para 9 de setembro, ativistas de combate a incêndios Greenpeace foram atacados em seu acampamento, no sul da Russia, por oito homens armados. Um membro da equipe do Greenpeace, Michael Kreindlin, teve o nariz quebrado e uma contusão, enquanto um voluntário, Andrey Polomoshnov, sofreu uma fratura na costela. Eles foram encaminhados para assistência médica. Os homens, mascarados e fortemente armados, ainda destruíram barracas, danificaram veículos, atiraram uma bomba de gás em um dos carros e roubaram equipamentos de alto valor. "Os agressores pularam a cerca. Eles seguravam bastões, facas e armas. Eu tentei pará-los, mas eles me apontaram a arma, me colocaram no chão, um deles deu um tiro bem ao lado da minha cabeça e derramou produtos químicos em mim. Eles disseram que se não saíssemos ao amanhecer, não seríamos mais vistos. Nos chamaram de comunistas e espancaram membros da nossa equipe", disse o chefe do projeto de combate ao fogo do Greenpeace Rússia, Grigoriy Kuksin. Ativista ferido Greenpeace Rússia Copyright: (c) Maria Vasileva/Greenpeace Os ativistas comunicaram a polícia local e chamaram uma ambulância para prestar socorro. O acampamento foi transferido para uma área segura. Os membros da equipe estão cooperando com as investigações para identificar os autores do ataque. Juntamente com outras organizações ambientais, o Greenpeace Rússia não se intimidará e continuará a lutar contra os incêndios no sul da Rússia. A equipe do Greenpeace Rússia chegou à região de Krasnodar no dia 5 de setembro, para ajudar as autoridades locais e ativistas ambientais a combater os incêndios florestais, que autoridades falharam em prevenir ou limitar na região. O objetivo da expedição do Greenpeace Rússia é promover a prevenção da queima ilegal a céu aberto de zonas como as de lagos de sal do litoral, que possuem grande valor e sofrem a cada ano com as queimadas.

Wednesday, September 7, 2016

You did it! Mars rejects human-rights tainted seafood

Blogpost by Kate Simcock Give yourself a massive pat on the back! After constant pressure from cat, tuna and ocean lovers alike, calling on global food giant Mars, and its brand Whiskas, to face up to human rights abuses in the supply chain of seafood supplier Thai Union, they’ve taken the first step: committing to a Plan of Action to protect the workers of the seafood industry - the people who catch the fish to feed cats, who all too often suffer in the process. WOOHOO! Along with some of the world’s most famous cats, thousands of you demanded answers from Mars, and now they’ve provided us with exactly that - a step in the right direction. This is a big win for people power and for Mars, which sources seafood from some of the biggest fishing companies in the world. In May, after you forced them to confess to buying tuna from Thai Union, Greenpeace New Zealand activists shut down the heart of Whiskas’ Australasian operations for 11 hours, stopping #BadTuna going into the factory or out onto our supermarket shelves. You called on Mars to produce an action plan to address the shocking problems in its supply chain and to put pressure on Thai Union to shape up. And now… Mars has heard you! Buying seafood from Thai Union can mean buying bad seafood. It may have been caught by abused or trafficked fishermen, trapped far out at sea, with no pay, no food and no way off. There is also a very high chance it’s been caught using aggressive fishing methods that capture and kill all kinds of marine life, like sharks, turtles, seabirds, rays and even baby tuna that never get a chance to help keep our oceans full and thriving. The Mars Plan promises a significant investment in Thailand to ensure human rights are protected at sea and in factories, and to develop a model that can be rolled out across the globe. Mars has also promised to follow up with a strong Fisheries Code of Conduct, and say if suppliers like Thai Union fail to meet these standards, they’ll risk having their contracts cut. And we aren’t just talking about seafood in Whiskas products. It is a global plan for all Mars seafood products worldwide - in the pet food aisle this means Whiskas, IAMS and Dine Desire. This is a big step forward for the international pet food giant and a victory for the growing movement of people taking action to protect our oceans. Mars’ plan means they are committed to cleaning up their seafood sourcing and eliminating seafood suppliers who remain connected to modern-day slavery and worker abuse. This will lead to genuine change on the water, both for the people who work at sea and for our fragile and precious oceans. While this fight is far from over, Mars’ announcement puts pressure squarely back where it belongs - on Thai Union. Now two of Thai Union’s best known pet food customers, Mars and Nestle (owner of Purina Fancy Feast), are acknowledging the hideous problems in their seafood sourcing and are committed to driving change. The cat’s out of the bag, Thai Union. Your customers want better. Kate Simcock is a Campaigner at Greenpeace Aotearoa New Zealand. Help us keep the pressure on Thai Union by emailing them now! Click here to Take Action.

Tuesday, September 6, 2016

No Dia da Amazônia, quem rouba a cena são as queimadas

No mês em que é comemorado o Dia da Amazônia, a floresta queima e sofre com o avanço do desmatamento e da degradação florestal zoom Nuvem de fumaça proveniente de queimada cobre fazendas e floresta em Paranaíta, Mato Grosso, próximo à divisa com o Pará. (Rogerio Assis/Greenpeace) O dia 5 de setembro, data em que o estado do Amazonas foi elevado à Província por Dom Pedro II, é usado nacionalmente para celebrar a importância da floresta Amazônica. Mas é também em setembro que a temporada de queimadas florestais atinge seus níveis mais extremos: é o auge do verão na floresta, época de colocar a Amazônia abaixo e dançar em volta da fogueira. A Amazônia, que tem 63% de sua extensão no território brasileiro, presta importantes serviços ambientais para toda a sociedade sem cobrar nada por isso. Ela é fundamental no equilíbrio do clima, a medida que absorve gases do efeito estufa, além de ter participação nos ciclos das águas e abrigar uma biodiversidade incrível. Infelizmente essas capacidades da floresta estão comprometidas por processos que se repetem ano a ano, começando com a degradação, passando pelas queimadas e terminando no desmatamento total de florestas milenares. Setembro costuma ser um período que a queima da floresta chama a atenção. É época de verão amazônico, quando as chuvas são menos frequentes, e desmatadores encontram o ambiente perfeito para queimar a floresta e dar lugar à expansão de áreas de pasto e agricultura, muitas vezes ocupando terras públicas de forma indevida. No final de agosto o Greenpeace sobrevoou diversas regiões ao sul do bioma Amazônia e registrou esse processo, em variados graus de andamento. A degradação destrói silenciosamente a floresta e é um problema crescente no Brasil. É o geralmente o primeiro estágio do processo que leva ao desmatamento total de uma área – chamado de corte raso. A degradação é provocada por uma intervenção desequilibrada na floresta, seja por exploração ilegal de madeira a abertura de estradas ou fogo. No caso da madeira ilegal, vetor bastante comum entre os primeiros estágios do desmatamento, as espécies de maior valor comercial são retiradas, o que deixa a floresta fora de seu equilíbrio Quando a floresta está degradada, ela fica mais suscetível à queima. Um estudo publicado pela Ecological Society of America realizou testes em áreas controladas no leste e sul da Amazônia entre 1983 e 2007 e aponta que 44% das florestas degradadas sofreram com queimadas, contra 15% das florestas intactas, muito mais densas e resistentes ao fogo. De acordo com dados do Sistemade Detecção do Desmatamento na Amazônia Legal em Tempo Real (DETER), medido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a área de alertas de degradação na Amazônia subiu 12% no último período (agosto de 2015 à julho de 2016). A área degradada de maio a julho de 2016 foi de 884 km², o equivalente a 123 mil campos de futebol. Agora imagine se estas florestas, que estão sendo degradadas agora, forem queimadas no próximo ano. Infelizmente, o desmatamento e fogo andam de mãos dadas na Amazônia. zoom Na figura acima é possível constatar a relação do ciclo: degradação – queimadas e desmatamento. No município de Lábrea (AM), uma das localidades sobrevoadas pelo Greenpeace, houve aumento no número de alertas de desmatamento e degradação. Este ano, as queimadas tomam a região Dos dez municípios com maior área de alertas de desmatamento e degradação no período de agosto de 2015 à abril de 2016, sete também estão entre os municípios com maior número de queimadas no período de junho à agosto de 2016. Um forte indicativo de que muita floresta foi previamente degradada e agora sofre com a ação do fogo para completar o processo do desmatamento. zoom Dos dez municípios com mais desmatamento, sete registraram mais queimadas (greenpeace) Mato Grosso defumado O Mato Grosso é um exemplo da destruição na Amazônia. Na última taxa de desmatamento, o MT foi o 2º estado que mais desmatou a Amazônia,registrando aumento de 42% no desmatamento em relação ao ano anterior. O Greenpeace sobrevoou o norte do estado, onde florestas estavam queimando para dar lugar à pastagens, e avistamos estradas e pátios de madeira. O estado é o segundo maior produtor de madeira nativa no Brasil, atividade que na Amazônia acontece majoritariamente de maneira ilegal. As queimadas foram oficialmente proibidas no Mato Grosso em 15 de julho deste ano, mas isso não inibiu os desmatadores. Desde então, as queimadas só aumentam, somente no período da proibição, já foram identificados mais de 8 mil focos. “Não existe respeito à restrição colocada, pois o estado vem dando indícios de tolerância com o desmatamento. No mês passado a Assembleia Legislativa do Mato Grosso liberou o uso do correntão, sem falar nas licenças provisórias de funcionamento de atividade rural, que estariam sendo utilizadas para retirar embargos de áreas previamente autuadas pelo IBAMA devido a crimes ambientais. ”, explica Cristiane Mazzetti, da campanha Amazônia do Greenpeace. “É quase um convite à destruição”, comenta Mazzetti. Neste dia da Amazônia, é importante refletir sobre o papel da floresta para a sociedade. Mais de 160 anos se passaram desde que a Província do Amazonas foi criada, mas o Brasil parece encarar a floresta da mesma maneira que a Coroa: como uma região a ser explorada a qualquer custo. Hoje sabemos que ela vale muito mais em pé do pilhada e queimada. São outros tempos e o que sabemos hoje não pode continuar a ser ignorado. É necessário colocar fim ao desmatamento, a degradação florestal e as queimadas. Ou mudamos o rumo para proteger a Amazônia, e garantir que serviços essenciais à toda a sociedade continuem sendo gerados, ou assistiremos à nossa destruição. Junte-se ao movimento pelo Dematamento Zero, saiba como se mobilizar pelo fim do desmatamento nas florestas Brasileiras.