Como parte do Solariza, o Greenpeace doou um sistema de energia
fotovoltaica e levou os Multiplicadores Solares para a Amarati, entidade
beneficente que atende pessoas com lesões neurológicas.
– O que é isso no desenho? – perguntou a Multiplicadora Solar Eliana Gonçalves a um dos assistidos da Associação Amarati.
– Um vitrô! – respondeu prontamente Denis Quenupe, um deles.
– Parece, né? Mas é uma placa de energia solar.
– Ué, nunca ouvi falar de energia solar, não.
– E se bater sol nessa placa o que acontece?
– Deve esquentar muito!
Com esse diálogo começou a atividade dos Multiplicadores Solares que, junto ao Greenpeace, estiveram na Associação de Educação Terapêutica Amarati, em Jundiaí (SP), para levar o conhecimento sobre a energia solar fotovoltaica aos funcionários e às pessoas atendidas ali. A visita aconteceu na segunda-feira (22 de fevereiro), afinal, em breve, a entidade estará usando o sol para gerar parte da eletricidade que consome. E todos ali, saberão o quão bom isso é para eles e para o meio ambiente.
A Amarati foi a vencedora de um concurso que fizemos dentro do jogo Solariza e ganhou do Greenpeace a instalação de um sistema de energia solar fotovoltaica. Com os painéis, a entidade irá diminuir em até 10% do valor de sua conta de luz. Hoje, há meses em que ela passa de R$ 3 mil. O alto custo se dá principalmente por conta da piscina aquecida, usada nas aulas de hidroterapia, que são cruciais para o tratamento e desenvolvimento dos assistidos com dificuldades motoras.
“A gente sabia que existia energia solar, mas nunca pudemos imaginar que teríamos aqui”, diz Maria Denise Bonassi, assistente social da Amarati. “Com o valor que economizaremos na conta de luz, vamos poder comprar novos materiais de trabalho, telas, tintas e pincéis para as aulas de artes e até cadeiras de rodas novas. Ela conta que, além de oferecer tratamento gratuito, a associação doa cadeiras de rodas para as famílias que não têm condições financeiras de compra-las. Por isso, cada centavo economizado é importante por ali. E agora, eles terão muitos reais para gastar com esses preciosos bens.
Para ensinar sobre energia fotovoltaica a esse público tão especial, os Multiplicadores Solares desenvolveram atividades lúdicas e educativas. Houve jogo da memória, apresentação de brinquedos que se movem com a luz do sol e pintura. Foi nessas oficinas que Denis aprendeu que o sol poderia gerar eletricidade para ligar a televisão ou o rádio, e as lâmpadas das salas da Amarati.
“Mais do que dar um sistema de energia solar, o que o Greenpeace quis fazer pela Amarati foi compartilhar o conhecimento sobre essa fonte”, diz Bárbara Rubim, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace. “Em um momento em que as contas de luz não param de subir, gerar energia de forma barata e bem em cima do seu telhado é uma ótima forma de democratizar o acesso a eletricidade”, completa.
A equipe do Greenpeace levou conhecimento e placas solares para a Amarati, mas saiu de lá também com muito aprendizado e a certeza de que a multiplicação da energia solar transforma mesmo vidas.
Multiplicadores Solares fazem jogo da memória e explicam
sobre a energia solar para assistidos da Amarati. ©Greenpeace/Otávio
Almeida
– Parece, né? Mas é uma placa de energia solar.
– Ué, nunca ouvi falar de energia solar, não.
– E se bater sol nessa placa o que acontece?
– Deve esquentar muito!
Com esse diálogo começou a atividade dos Multiplicadores Solares que, junto ao Greenpeace, estiveram na Associação de Educação Terapêutica Amarati, em Jundiaí (SP), para levar o conhecimento sobre a energia solar fotovoltaica aos funcionários e às pessoas atendidas ali. A visita aconteceu na segunda-feira (22 de fevereiro), afinal, em breve, a entidade estará usando o sol para gerar parte da eletricidade que consome. E todos ali, saberão o quão bom isso é para eles e para o meio ambiente.
A Amarati foi a vencedora de um concurso que fizemos dentro do jogo Solariza e ganhou do Greenpeace a instalação de um sistema de energia solar fotovoltaica. Com os painéis, a entidade irá diminuir em até 10% do valor de sua conta de luz. Hoje, há meses em que ela passa de R$ 3 mil. O alto custo se dá principalmente por conta da piscina aquecida, usada nas aulas de hidroterapia, que são cruciais para o tratamento e desenvolvimento dos assistidos com dificuldades motoras.
“A gente sabia que existia energia solar, mas nunca pudemos imaginar que teríamos aqui”, diz Maria Denise Bonassi, assistente social da Amarati. “Com o valor que economizaremos na conta de luz, vamos poder comprar novos materiais de trabalho, telas, tintas e pincéis para as aulas de artes e até cadeiras de rodas novas. Ela conta que, além de oferecer tratamento gratuito, a associação doa cadeiras de rodas para as famílias que não têm condições financeiras de compra-las. Por isso, cada centavo economizado é importante por ali. E agora, eles terão muitos reais para gastar com esses preciosos bens.
Para ensinar sobre energia fotovoltaica a esse público tão especial, os Multiplicadores Solares desenvolveram atividades lúdicas e educativas. Houve jogo da memória, apresentação de brinquedos que se movem com a luz do sol e pintura. Foi nessas oficinas que Denis aprendeu que o sol poderia gerar eletricidade para ligar a televisão ou o rádio, e as lâmpadas das salas da Amarati.
“Mais do que dar um sistema de energia solar, o que o Greenpeace quis fazer pela Amarati foi compartilhar o conhecimento sobre essa fonte”, diz Bárbara Rubim, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace. “Em um momento em que as contas de luz não param de subir, gerar energia de forma barata e bem em cima do seu telhado é uma ótima forma de democratizar o acesso a eletricidade”, completa.
A equipe do Greenpeace levou conhecimento e placas solares para a Amarati, mas saiu de lá também com muito aprendizado e a certeza de que a multiplicação da energia solar transforma mesmo vidas.
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