A espécie, batizada de Plecturocebus Byrne, é encontrada apenas no município de Alta Floresta, no Mato Grosso, e, infelizmente, já foi classificada como criticamente ameaçada. A classificação é a última na escala da lista vermelha de espécies ameaçadas da International Union for Conservation of Nature’s (IUCN) antes que uma espécie seja definitivamente considerada extinta na natureza.
De acordo com o artigo, a principal ameaça para a espécie é a perda de seu habitat. Os pesquisadores estimam que em 24 anos 86% de seu habitat natural terá sido destruído, caso o desmatamento não pare de avançar na região
A cidade de Alta Floresta fica no norte do Mato Grosso e é famosa por dois motivos: por ser a porta de entrada de um dos mais cobiçados destinos de pesca esportiva do país e por sua produção pecuarista.
Ao invés de aproveitar todo o potencial turístico da região, a cidade foi crescendo baseada no agronegócio e, hoje, tem literalmente mais bois do que habitantes – são 15 cabeças de gado para cada habitante da cidade, segundo dados do SIDRA – IBGE.
O desmatamento tem um impacto brutal e imediato na vida das espécies que dependem diretamente das florestas para viver. Mas também impacta o futuro de espécies mundo afora, devido ao agravamento dos efeitos das mudanças climáticas, já que, no Brasil, o desmatamento é a principal fonte de emissões de gases do efeito estufa. Uma pequena cidade da Rússia, por exemplo, foi invadida por ursos polares famintos que perderam seus locais de sobrevivência graças a diminuição do gelo polar.
A forma como a Amazônia vem sendo desmatada coloca todos em risco, até nós mesmos. Isso precisa mudar. Por isso, pedimos que o novo governo brasileiro se comprometa com o que consideramos o mínimo para garantir que o desmatamento não volte a avançar no Brasil.
Assine a petição e faça parte deste movimento.
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