Grupo com as maiores empresas que pescam krill
anunciaram que não vão mais atuar em grandes áreas do oceano Antártico. A
pesca em grande escala do krill é uma das ameaças ao bem-estar das
espécies de baleias e pinguins que vivem na região.
Navio pesqueiro de krill, registrado na Antártida em março
de 2018 durante uma expedição do Greenpeace à região. (Foto: © Paul
Hilton / Greenpeace)
Uma notícia surpreendente e muito boa para a proteção da
Antártida: A maior parte da indústria pesqueira do krill na região, se
comprometeu a parar de atuar em grandes áreas no oceano Antártico e
áreas identificadas como ecologicamente sensíveis. Isso inclui as
proximidades de colônias de pinguins, onde eles se reproduzem e têm seus
filhotes.
O krill é um minúsculo crustáceo, muito importante para a vida marinha por ser o alimento de muitas espécies, como pinguins, focas e baleias. Atualmente, a pesca do krill em larga escala está ameaçando o bem-estar da vida marinha na Antártida. E controlar a sua expansão é uma das medidas que nossa campanha quer. A petição apoiando a criação do Santuário do Oceano Antártico já conta com 1,7 milhão de apoiadores.
O krill é um minúsculo crustáceo, muito importante para a vida marinha por ser o alimento de muitas espécies, como pinguins, focas e baleias. Atualmente, a pesca do krill em larga escala está ameaçando o bem-estar da vida marinha na Antártida. E controlar a sua expansão é uma das medidas que nossa campanha quer. A petição apoiando a criação do Santuário do Oceano Antártico já conta com 1,7 milhão de apoiadores.
As empresas que se comprometeram a parar a pesca do
krill no oceano Antártico fazem parte da Associação de Pesca Responsável
de Krill (ARK, da sigla em inglês) e representam 85% de toda a
indústria pesqueira na região. Elas também
afirmaram que vão apoiar a criação do Santuários do Oceano Antártico –
que poderá ser a maior área protegida na Terra.
A notícia do apoio das empresas pesqueiras de krill à
proteção do oceano Antártico foi anunciada em um evento do Greenpeace
em Cambridge, no Reino Unido. Segundo Kristine Hartmann, porta-voz da
maior empresa de pesca de krill do mundo, “o comprometimento é
importante para mostrar que é possível a coexistência de áreas livre de
pesca e áreas de pesca sustentável”.
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