Postado por Rodrigo Gerhardt
Com apenas cinco anos de idade, o mais novo Guerreiro do Arco-Íris mantém o espírito dos seus antepassados: defender o planeta através de seus mares e oceanos. Veja algumas ações que ele já realizou
Pela agricultura ecológica
Em janeiro deste ano o barco esteve pela primeira vez em Cuba com um time de cientistas e agricultores mexicanos para promover um encontro com seus pares cubanos, responsáveis por pesquisar e praticar a agroecologia em grande escala na ilha por mais de duas décadas. Embora Cuba seja conhecida pelo seu sistema de saúde eficiente, poucos sabem que 65% da produção de alimentos da ilha, em pelo menos 25% de suas terras agrícolas, é sem o uso de pesticidas e fertilizantes químicos ou culturas geneticamente modificadas (transgênicos)
Unidos pela energia do sol
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Nosso Guerreiro do Arco-Íris é também um grande embaixador do astro-rei, o sol. Em agosto de 2016, ele iniciou em Beirute, no Líbano, um tour pelo Mediterrâneo, passando por vários países até a Turquia para promover a campanha “O Sol nos Une”, que destaca o enorme potencial da energia solar em toda a região árabe. Em cada local, mensagens de apoio da população a mais investimentos nesse tipo de energia limpa a renovável foram recolhidas e entregues aos líderes das negociações climáticas na COP22, no Marrocos.
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Pela pesca sustentável
Esta é uma causa permanente do Rainbow Warrior. Em agosto de 2015 o barco dedicou uma expedição pelo Oceano Pacífico para confrontar a indústria pesqueira e denunciar o comércio imoral de barbatana de tubarão e a prática do transbordo, considerada um buraco negro na cadeia de abastecimento. Grandes navios-mãe suprem os pequenos barcos pesqueiros com provisões e combustível e recolhem suas cargas em compartimentos refrigerados, sobretudo atum, sempre em águas internacionais. Isso permite que fiquem com suas tripulações sendo exploradas meses e até anos em áreas remotas, e longe dos portos e da fiscalização.
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Em defesa do clima
Em 2014, o Rainbow Warrior realizou uma intensa campanha contra os combustíveis fósseis pelo Mediterrâneo. Em Veneza, na Itália, o barco exibiu uma mensagem "Salve o clima! Não há planeta B", que podia ser vista da Praça San Marco. No Canal da Sicília, semanas depois, ativistas ocuparam a plataforma petrolífera "Prezioso", operada pela companhia italiana ENI, de onde desdobraram uma faixa de 120 metros quadrados, confrontando o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi.
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Alerta contra a energia nuclear
Em julho de 2013, o Rainbow Warrior foi até o porto de Busan, na Coreia do Sul, pedir que o governo ampliasse a zona nuclear oficial de evacuação para um raio de 30 km do reator Kori 1, o mais antigo do país. Em março de 2016, foi a vez de protestar contra a Usina de Fukushima, próximo aos cinco anos do desastre muclear.
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Agora, o Rainbow Warrior chega ao Rio de Janeiro no fim deste mês para chamar a atenção dos brasileiros para a importância de se defender os Corais da Amazônia, que já são considerados o maior bioma marinho do país. No entanto, também já estão ameaçados pela exploração de petróleo a poucos quilômetros dos recifes.
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