Postado por Rodrigo Gerhardt - 29 - abr - 2017 às 18:30
Adicionar comentário
No primeiro dia de visitação, 1.500 pessoas conheceram nosso navio-símbolo, no Rio de Janeiro
Rainbow Warrior visita o Rio de Janeiro para celebrar os 25 anos do Greenpeace Brasil e divulgar a campanha Defenda os Corais da Amazônia. Foto: Fernanda Ligabue/Greenpeace
Da renovada Praça Mauá, ele já pode ser avistado. Com seus imponentes mastros de 50 metros de altura, em forma de A, o Rainbow Warrior (Guerreiro do Arco-Íris) atracou ontem no Píer e abriu suas portas na manhã deste sábado para a visita do público, totalmente gratuita. Durante o passeio, com duração média de 40 minutos, os visitantes passam por uma exposição de imagens dos melhores momentos e campanhas do Greenpeace no Brasil para, na sequência, embarcar no Rainbow Warrior.
Ao longo do dia, 1500 pessoas, entre famílias, amigos, grupo de escoteiros e turistas, puderam conhecer as curiosidades e os aspectos ecológicos do barco, enquanto percorriam a proa, a cabine de comando, o heliponto.
O primeiro grupo a entrar no navio é muito especial: os doadores mais antigos do Greenpeace no Rio de Janeiro, recebidos pelo capitão Peter Wilcox e pelo diretor executivo Asensio Rodriguez. “Ter muitos doadores significa uma forte base de apoio para que tenhamos força e independência para confrontar e pressionar governos e empresas. É o que define o Greenpeace”, afirma Asensio.
Grupo de apoiadores do Greenpeace abrem a visitação ao navio. Foto: Bárbara Veiga/Greenpeace
“A importância desse navio se deve às causas que ele promove e as ações que realiza, e não porque ele é bonito ou moderno. Estamos fazendo uma grande contribuição na defesa do planeta graças à ajuda de pessoas como vocês”, completou Peter. É bom lembrar, o Rainbow Warrior 3 foi construído em 2011, a partir do zero, e seu custo de 32 milhões de dólares foi financiado exclusivamente com a doação de mais de 100 mil pessoas em todo mundo. Até hoje, é considerado um dos maiores cases de sucesso de crowdfunding e um exemplo do poder de união das pessoas.
Após visitar o Rainbow Warrior em 2012, grávida da pequena Maria Izabel, a médica Carolina Caldeira retorna com toda a família. Foto: Barbara Veiga/Greenpeace
Uma base flutuante de campanhas
Para poder realizar as mais diversas ações pela defesa do planeta, o Rainbow Warrior foi projetado para que cientistas possam trabalhar a bordo em pesquisas científicas. Há um escritório com uma grande tela de apresentações perto da ponte de comando e espaço para edição de fotos e vídeos, além de sala de reuniões com um anfiteatro para até 50 pessoas.
O veleiro pode levar equipamentos especializados com até 8 toneladas de peso, incluindo um helicóptero, no heliponto do convés, com instalações para proteção da aeronave. O helicóptero, nas operações, permite ampliar o raio de atuação ao produzir imagens do alto, sobretudo de flagrantes ambientais no oceano.
Esses crimes ambientais flagrados podem, inclusive, ser transmitidos ao vivo para meios de comunicação do mundo todo graças a um centro de comunicação que inclui um uplink de satélite integrado e acesso à internet de banda larga de alta velocidade.
Escoteiros do Grupo Krenak/RJ conhecem os instrumentos de controle do navio, na Ponte de Comando.
Há também sala para equipamentos de mergulho acessada diretamente do convés e botes de resgate rápidos que podem ser mobilizados em minutos, mesmo com ondas de até 3,5 metros de altura.
Para conhecer o Rainbow Warrior, o navio estará com suas portas abertas no Pier Mauá, ao lado do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, até o dia 1 de maio e depois entre 4 e 6 de maio, sempre das 10h às 16h. A visita é gratuita. Esperamos vocês!
Blogpost by Annisa Rahmawati
There's been a major development in our campaign to protect Indonesia's forests.
IOI, one of the largest palm oil traders in the world, has just made a significant commitment to protect rainforests. If put into practice, this would address the problems on the company's own plantations and set new standards for the whole industry.
This fantastic result comes after many years of campaigning by Greenpeace supporters, who persuaded big brands to stop buying palm oil from IOI until it showed it was serious about safeguarding forests. Pressure from people around the world was instrumental in pushing IOI towards these new commitments that go well beyond what other traders have agreed to. All eyes are now on them to follow IOI's lead.
A Greenpeace investigator documents the devastation of a company-identified 'No Go' area of peatland in the PT Bumi Sawit Sejahtera (IOI) oil palm concession in Ketapang, West Kalimantan. This area of the concession suffered extensive fires in 2015.A Greenpeace investigator documents the devastation of a company-identified 'No Go' area of peatland in the PT Bumi Sawit Sejahtera (IOI) oil palm concession in Ketapang, West Kalimantan. This area of the concession suffered extensive fires in 2015.
Losing customers
IOI is the third-largest palm oil trader in the world, buying and selling from hundreds of other companies. It has its own landbanks in Indonesia and Malaysia where it had been replacing forests with plantations and coming into conflict with local communities.
Since 2008, we have been exposing how IOI has been linked to the destruction of valuable forest and peatland areas, exploitation of plantation workers including reports of child labour, and extensive fires on its land contributing to the thick pollution that often swathes large parts of Southeast Asia. And because IOI buys so much palm oil from hundreds of other growers and traders, it was linked to environmental and social problems happening on land controlled by those companies.
Over the years, IOI has produced a string of commitments about ending the destruction, but none of them were properly implemented and failed to make a difference on the ground. Then in March 2016, IOI was suspended by the Roundtable on Sustainable Palm Oil (RSPO) following a complaint by environmental organisation Aidenvironment, which meant it could no longer call any of its palm oil 'sustainable'. IOI even sued the RSPO about the suspension, although later dropped the case.
The Greenpeace thermal airship A.E. Bates flies over the San Francisco Bay area near a facility where palm oil trader IOI imports its palm oil in the San Francisco Bay area. The Greenpeace thermal airship A.E. Bates flies over the San Francisco Bay area near a facility where palm oil trader IOI imports its palm oil in the San Francisco Bay area, in October 2016.
Many of its major customers, such as Unilever and Nestlé, stopped buying from IOI and refused to go back even when the RSPO suspension was lifted a few months later. Some companies needed more persuading - General Mills, makers of Betty Crocker cake mixes, were happy to continue trading with IOI until thousands of Greenpeace supporters emailed the CEO to point out how irresponsible this was.
When activists blockaded IOI's refinery in Rotterdam, it was to remind the big brand companies that it was still a palm oil provider they should avoid. And delivering 300,000 signatures from around the world to their head offices in Kuala Lumpur took the campaign right to the company's front door.
Greenpeace activists close off access for all imports and exports from palm oil trader IOI in the harbour of Rotterdam, palm oil’s gateway into Europe.Greenpeace activists close off access for all imports and exports from palm oil trader IOI in the harbour of Rotterdam, palm oil’s gateway into Europe, in September 2016.
Wider impacts
Losing such big customers put IOI under enormous pressure and was instrumental in bringing about this change in direction. But if so many previous commitments have not been fulfilled, why should this time be any different?
Today's announcement goes much further than anything IOI has promised before. It has said it will commission independent verification of how well forests and the rights of workers and communities are being protected on its own land. IOI has also committed to resolve long-standing conflicts with local communities and respect the rights of plantation workers.
One of the most important points is that IOI will be actively monitoring its suppliers to ensure they too are safeguarding forests and people. Any company selling palm oil to IOI will need to prove it is protecting forests, so the impacts should spread far beyond IOI's own operations.
The big prize here is that IOI will be able to put pressure on the other big palm oil traders - Wilmar, Musim Mas, Golden Agri Resources and others - to step up their efforts. The traders sell palm oil to each other and other traders will need to interrogate their own suppliers to ensure IOI does not receive dirty palm oil.
Deforestation is still a huge problem for the palm oil industry and the traders need to act immediately to eliminate deforestation from their supply chains. They need to publish their own rigorous plans showing how they will screen their suppliers and cut off those that are continuing to destroy forests.
The proof, as always, is in how well these promises are put into practice. There is still a lot of work to do before IOI is completely free from deforestation. We will be monitoring progress closely and won’t hesitate to challenge IOI if we think it’s not keeping its word.
Right now, enormous thanks must go to everyone around the world who helped achieve this important breakthrough and brought an end to deforestation in Indonesia that little bit closer.
Annisa Rahmawati is a Senior Forest Campaigner at Greenpeace Indonesia
Conjunto de organizações promovem petição para defender os direitos indígenas de retrocessos propostos pelo Palácio do Planalto e Ministério da Justiça
zoom
No fim de fevereiro, em um duro golpe contra os direitos indígenas, o presidente Michel Temer nomeou como ministro da Justiça o deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR). A Fundação Nacional do Índio (FUNAI) passou, então, à condição de subordinada a um ruralista com longa atuação contra os direitos constitucionais de índios, quilombolas e outras minorias. O atual ministro da Justiça é representante do núcleo duro da bancada ruralista, que atua de modo articulado, sistemático e violento no ataque aos direitos indígenas e contra os aliados destes povos na sociedade brasileira.
Como parlamentar ruralista, Serraglio foi relator da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 215/2000, projeto que transfere do Executivo para o Congresso Nacional o poder de decisão final sobre o reconhecimento de territórios indígenas, colocando em xeque direitos originários consagrados na Constituição de 1988. Serraglio e Temer têm dado apoio constante a projetos de lei que visam facilitar a entrada de mineração, exploração madeireira, do agronegócio e de hidrelétricas dentro das terras indígenas.
Em março de 2017, Serraglio, com total aval do Temer, liderou um processo de reestruturação da FUNAI, abolindo 87 dos 770 principais cargos gerenciais do órgão, enquanto criava novas barreiras para a nomeação de funcionários substitutos. As áreas mais afetadas foram justamente as que tratam da demarcação de terras indígenas, da análise de processos de Licenciamento Ambiental de grandes obras de infraestrutura como hidrelétricas, e do apoio a comunidades indígenas por meio de escritórios locais da FUNAI.
Na prática, o atual quadro da política indigenista estancou processos de reconhecimento de terras indígenas, demonstrando grave omissão estatal inclusive em situações de conflito violento, favorecendo interesses imediatistas do agronegócio que cobiçam os territórios indígenas.
Os nomes do Temer e Serraglio têm sido repetidamente relacionados à Operação Lava Jato e à Operação Carne Fraca, que demonstram claramente como esquemas de corrupção motivados por interesses de ruralistas, grandes empreiteiras e caciques políticos têm determinado os rumos de políticas governamentais, com gravíssimas consequências para os direitos indígenas.
Acesse aqui para assinar a petição.
Ao assinar, o texto abaixo será enviado em seu nome:
Excelentíssimos Senhores
Michel Temer, Presidente da República
Osmar Serraglio, ministro da Justiça
Vimos manifestar a nossa preocupação e indignação com os ataques sistemáticos contra os direitos dos povos indígenas do Brasil, consagrados na Constituição Federal de 1988. Em particular, é absolutamente inaceitável, no Estado Democrático de Direito, a utilização de manobras para evitar o reconhecimento dos direitos territoriais indígenas, a exemplo da PEC 215/2000, da qual o atual ministro da Justiça, Osmar Serraglio, foi relator na Câmara dos Deputados, e da Portaria nº 80 do Ministério da Justiça.
Respeitar os direitos indígenas é essencial para garantir a sobrevivência física e cultural destes povos, frear o desmatamento acelerado e garantir a integridade de ecossistemas e biomas que são essenciais para a qualidade de vida de todos os brasileiros.
Os territórios indígenas desempenham um papel fundamental para diminuir os efeitos de um planeta cada vez mais quente e garantir um clima ameno para todos. Respeitar os direitos territoriais dos povos indígenas ajuda a garantir a estabilidade climática do planeta e evita impactos desastrosos, enquanto promove a paz, o crescimento econômico, a proteção da biodiversidade e a dignidade humana.
Como cidadãos que se preocupam com o planeta e o nosso futuro comum neste lugar, pedimos que os Exmos. Senhores:
Respeitem os direitos territoriais indígenas consagrados na Constituição Federal de 1988
Garantam a retomada dos processos demarcatórios de terras indígenas, eliminando quaisquer práticas de obstrucionismo;
Revertam o atual processo de desestruturação da FUNAI, assegurando quadros de pessoal e recursos orçamentários essenciais para o cumprimento de sua missão.
Blogpost by Rashid Alimov
A greyish brick building with a bust of Lenin in front of it. A school in Stariye Bobovichi in the Bryansk region of Russia. There could be something nostalgic about this picture, were it not for the feeling of danger it gives. When Greenpeace Russia took soil samples near the school and local club there was clear evidence of radioactive waste.
Statue at a School in Bryansk Region in Russia. 2 March 2016
Activists from 50 towns and villages took the results to Russia’s Supreme court last June, but the court sided with the government. There was hope that the authorities would at least quarantine the area near the school where children walk and play. But they did nothing.
easuring Radiation in Village Affected by Chernobyl Disaster. 8 April 2016
Stariye Bobovichi is one of thousands of communities in Russia, the Ukraine and Belarus officially declared contaminated by Chernobyl. Recently, however, the Russian government upgraded the status of this village, claiming it had improved. This claim deprived the residents of this village of the appropriate medical, social insurance and compensation they would get as victims of the disaster.
Council Member from Village Affected by Chernobyl Disaster. 8 April, 2016
Where responsibilities shrivel, irresponsibility grows. And the State that united its nuclear facilities into the mighty Rosatom corporation is further developing its risky business both at home and abroad.
In the centre of St. Petersburg, a floating nuclear power plant (NPP) is under construction. Its two reactors will be soon fuelled and activated. Any nuclear accident in this city would have tragic consequences for its five million inhabitants.
Floating NPP in St. Petersburg. 21 March, 2017
The country’s nuclear regulator, recently told Greenpeace that this is “beyond its responsibility”. This is frightening, given that, after Chernobyl, no nuclear power could be built closer than 100 km to a city with more than two million inhabitants. In 2014 this ban was lifted. Greenpeace has been working alongside the people responsible for dealing with the catastrophe, like the Chernobyl Union.
“We are absolutely against the floating NPP,” said Vasily Nayda, head of St. Petersburg’s branch of the Chernobyl Union. “The Leningrad NPP near the city, which has the same type of reactors as Chernobyl, is enough for us, we don’t want another one.”
The head of a local group of the St. Petersburg Chernobyl Union, Evgeny Frolov, points out that — unlike 1986, when, for 25 years after, the people responsible for dealing with the catastrophe were forbidden by the State to disclose their data — they now feel that they can no longer hide the truth.
Floating NPP in St. Petersburg. 24 March, 2017
The floating nuclear power plant is only one of many dangerous schemes Rosatom is undertaking across the globe. They are speeding up their international projects in more countries, promising financial benefits, incentives, advanced technologies and ‘guaranteed safety’. But an in-depth analysis of the risks of Rosatom’s international projects paints a very different picture.
Rosatom’s profit-driven conceit ignores past disasters while not taking enough care to prevent future ones. They have forgotten about Chernobyl’s lessons. But, we have learned from Chernobyl and we will resist this dangerous irresponsibility and say no to the nuclear industry.
Please share this blog to expose and stop the new dangerous plans.
Rashid Alimov is a nuclear campaigner with Greenpeace Russia
Blogpost by Jen Maman
Military spending worldwide is going up.
2016 has seen governments around the world spend US$1.686 trillion on their militaries according to a new report from the Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI). Spending has grown in the USA and Europe.
This is an increase of 0.4% compared to 2015, but is also the beginning of a dangerous upward trend. Increases are expected to continue over the coming years. US President Trump already announced a 9% increase for the 2018 US military budget. China has also announced a 7% increase in 2017. European countries budgets are already increasing and are set to go even further in the coming years.
Some politicians and those who are in the business of war (manufacturing and selling weapons) say this is necessary. After all, look at the world we live in! It’s a dangerous world out there, they say. And to be sure, global instability is on the rise, nuclear war has become thinkable again, and millions still suffer the burden of war and conflict on a daily basis.
But to suggest increasing what we spend on weapons has anything to do with making us safe is wrong and misleading on many levels.
It is hardly the lack of military hardware that is making our world a dangerous place - quite the contrary. Military spending worldwide is already huge, especially when compared with other forms of government spending. The US spends more than three times as much on weapons than China, which is the second biggest spender. This massive spending has not led to peace.
Peace Fleet protest in 1991 against the presence of the nuclear warship USS MIDWAY in Yokosuka, Japan.
Real security does not come from tanks and bombs. Real security is human security. Improving quality of life, lifting people out of poverty, investing in health and education and crucially, protecting the environment that sustains us - those are the policies that deliver security. It's widely acknowledged, including by militaries around the world, that climate change already impacts millions around the world and poses an increased risk to global security – even creating an environment where terrorism can thrive according to a new report.
And yet the amounts spent on supporting human security is ridiculously low when compared with the amount spent on waging wars. The average taxpayer in the United States paid US$14,051 in federal income taxes in 2016. Of that US$3,290.02 went to the military. An average taxpayer paid US$91 per year for nuclear weapons, US$170 to Lockheed Martin and only US$10 for energy efficiency and renewable energy.
Surely, it’s time for new priorities.
“Every gun that is made, every warship launched, every rocket fired signifies, in the final sense, a theft from those who hunger and are not fed, those who are cold and not clothed. This world in arms is not spending money alone. It is spending the sweat of its laborers, the genius of its scientists, the hopes of its children” - President Dwight D. Eisenhower.
Politicians worldwide have been ramping up military rhetoric. They think war, or the threat of one, can help them in the polls. This is one of the oldest tricks in the book which both dictators and democratically elected leaders use to sway public opinion.
It's happening now. “We got to start winning wars again,” said President Trump about his drive to increase the US’s military budget. But there are no winners in war, only losers. And they come at a huge cost: financial, but more crucially, human lives, broken societies and economies, and wrecked environments. The only winners are those who are in the business of war. If you’re a military contractor, war means business, and right now, business is good.
It is time to #Movethemoney away from warplanes, guns and bombs. #Movethemoney to education, healthcare and the exponentially growing renewable energy sector which provides energy, jobs and peace. #Movethemoney to diplomacy and development, rather than the current action-reaction cycle approach to foreign policy.
Instead of ‘winning wars’, we must start building peace. It's time we get our priorities right.
Check out and follow the Global Campaign on Military Spending for more.
Jen Maman is the Senior Peace Advisor with Greenpeace International
Postado por therrero
Nos dias 12 e 13 de maio, organizações da sociedade civil vão se reunir para debater o modelo de desenvolvimento que hoje vigora no Amapá. E conversar sobre um futuro justo aos ecossistemas e ao modo de vida das populações tradicionais
Garimpo e contaminação por mercúrio, exploração de petróleo em áreas arriscadas, barragens no Rio Araguari e grilagem de terras: esses são alguns dos problemas que o estado do Amapá enfrenta hoje. São frutos e um modelo de desenvolvimento em curso na Amazônia, que é incompatível com a necessidade de manutenção de ecossistemas e do modo de vida de populações tradicionais.
Diante desse cenário, a sociedade civil se organizou para realizar o primeiro Seminário Socioambiental – O Amapá que Queremos Ver, que acontecerá nos dias 12 e 13 de maio. O objetivo é ser um espaço plural de discussões e de fortalecimento dessa rede de instituições e grupos interessados em pensar: Afinal, que futuro queremos para o Amapá? O Greenpeace é uma das 33 instituições participando da iniciativa.
Além de mesas de debate, haverá uma mesa com jornalistas e uma agenda cultural, com música e arte. Os detalhes da agenda ainda serão confirmados. Fique de olho!
Contexto no Amapá
Apesar de ser um dos menores estados da Amazônia Legal, o Amapá possui uma variedade impressionante de biomas e uma biodiversidade incomparável. Riquezas que vêm sendo colocadas em risco pela reprodução desse sistema ultrapassado – que enxerga na exploração irrestrita e predatória de recursos naturais a única forma de crescimento econômico, ignorando todo o potencial da floresta e seus povos.
É na costa desse estado que duas empresas internacionais pretendem explorar petróleo. A francesa Total e a britânica BP já compraram o direito de explorar blocos na região e estão esperando o governo brasileiro (no caso, o Ibama) aprovar o início das atividades. Perto de onde elas pretendem perfurar estão os Corais da Amazônia – um ecossistema que só foi visto debaixo d’água pela primeira vez em janeiro deste ano. Se um vazamento de petróleo acontecer ali, existe um risco de que tanto os corais quanto a costa do Amapá sofram efeitos colaterais da contaminação do óleo.
Grandes obras de infraestrutura, como hidrelétricas e portos, a mineração, além da extração ilegal de madeira, pesca predatória, pecuária extensiva, e a abertura de novas áreas para o cultivo de soja são alguns exemplos de ameaças ao equilíbrio socioambiental na região, responsáveis por mudanças extremas na paisagem e pela escalada de verdadeiros dramas sociais, como o despejo de famílias rurais e violência no campo.
Tuesday, April 25, 2017
Mais de cem povos indígenas participam da abertura do ATL
Acampamento Terra Livre começou: representantes de povos indígenas de todas as regiões do país se mobilizam contra o retrocesso de seus direitos
Começou nesta segunda-feira (24/4) a 14ª edição do Acampamento Terra Livre, que já reúne cerca de 3 mil indígenas, de cem povos diferentes e de todas as regiões do país, na capital federal, para uma agenda de protestos, atos públicos, audiências com autoridades, debates e atividades culturais que durará toda a semana.
O acampamento começou tomar forma pela manhã, ocupando o gramado ao lado do Teatro Nacional de Brasília. Durante a tarde e o início da noite, representantes e delegações indígenas de todas as regiões do Brasil tomaram o local por completo.
Às 20h, os indígenas começaram a se reunir na tenda principal do acampamento para a abertura oficial da mobilização, com a recepção das delegações, precedida de uma apresentação do povo Kayapó. Ainda no início da noite, também foi exibido o documentário Preconstituinte, do cineasta Celso Maldos. A obra retrata a primeira grande mobilização indígena em Brasília, em 1984 – quatro anos antes da promulgação da Constituição.
Na manhã de amanhã (25) é esperada a plenária oficial de abertura e outras apresentações das delegações, que continuam chegando a Brasília.
“Ninguém vai lutar por nós”
Sonia Guajajara iniciou a plenária acolhendo as delegações e convidando os representantes das organizações indígenas que compõem a Articulação dos Povos Indígenas no Brasil (Apib): “Está em nossas mãos evitar o retrocesso, a perda desses direitos que foram duramente conquistados”.
Falaram na plenária Marcílio Guarani, da Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (Arpinsul); Dinaman Tuxã, da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espirito Santo (Apoinme); Eliseu Lopes, do Conselho da Aty Guasu (MS); Nara Baré, da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB); Yakari Kuikuro, da Associação Terra Indígena Xingu (Atix); Paulo Tupinikim, da Apoinme; Paulo Karai, da Comissão Guarani Yvyrupa (CGY); Arildo Terena, do Conselho do Povo Terena (MS); Eloy Terena, da assessoria jurídica da APIB e outros.
Cacique Daran Tupi Guarani, da Arpinsudeste, discursou: “Esse governo está passando com a máquina, triturando a população indígena. E nós não podemos deixar, porque a terra é nossa. A mata é nossa!”, disse Cacique Daran Tupi Guarani, da Articulação dos Povos Indígenas do Sudeste (Arpinsudeste). Já Bemoro Kayapó, da Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Mato Grosso (Fepoimt), informou a vinda de mais de 40 povos de seu estado para o ATL: “Nós não podemos abaixar a cabeça para esses governantes. Ninguém vai lutar por nós”.
Durante a plenária também houve apresentações das delegações do Território Indígena do Xingu (MT), dos Kayapó que vivem no Mato Grosso e dos povos Guarani Kaiowá e Guarani Ñandeva, de Mato Grosso do Sul.
A convite de APIB também chegaram hoje ao acampamento oito lideranças indígenas da Indonésia, da Aliansi Masyarakat Adat Nusantara (Aman), da América Central, pela Aliança Mesoamericana de Povos e Bosques (AMPB) e da Panamazônia, pela Coordinadora de las Organizaciones Indígenas de la Cuenca Amazónica (COICA).
Blogpost by Diego Gonzaga
From the rotten meat scandal, to the ongoing corruption investigations, it’s hard to find any uplifting news from Brazil. The country is not only going through an economic crisis, but also a political one that’s shaking the foundation of its democracy.
Meanwhile, the Amazon rainforest is being torn apart. Last week, politicians with deep ties to agribusiness pushed through two proposals that would reduce the protection of 1.1 million hectares of the Amazon — an area bigger than all of Jamaica. By recategorizing these areas (known as Conservation Units), agribusiness, mining and energy industries would be more able to destroy the forest, as some levels of protections are less restricted to economical activities than others.
These proposals are not alone. They are part of what is being called “the package of evil” in Brazil — a set of bills aiming to slash social rights and environmental policies across the whole country. This package also includes an attack on other Amazon protected areas — a proposal that would completely remove one Conservation Unit from the Amazon and reduce four others by 40% only in the state of Amazonas. These changes would benefit landowners and corporations — not the Brazilian public.
Unfortunately, amidst political turbulence in the country — including the most recent corruption scandal involving almost one third of the Senate, ministers and 39 members of Congress — these latest attacks on the Amazon rainforest have barely made the news.
This is a crucial moment in history. We are already facing catastrophic climate disruption, and deforestation is the Amazon is on the rise again. By trying to strip the Amazon of vital protections, Brazil is both harming the forest and the communities who live there, and impacting our chance to create a stable climate.
Share this story and shine a light on this greedy political maneuver. Now is the time for Brazil to act in defense of the forest and the climate — not assist in their destruction.
Diego Gonzaga is a Content Editor at Greenpeace USA.
Postado por Rodrigo Gerhardt
Entre visitas do público e ações de campanhas, nosso país foi uma “prova de fogo” para o barco mais icônico do Greenpeace
Em sua primeira grande expedição, meses após ser lançado ao mar, o Raibow Warrior III veio ao Brasil, passando por diversas cidades do país: Manaus (AM), Santarém (PA), Macapá (AP), Belém (PA), São Luiz (MA), Recife (PE), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ) e Santos (SP). Em cada parada, o barco abriu suas portas para a visitação pública, mas também atuou em prol de diversas campanhas do Greenpeace Brasil.
Na sua passagem pela Amazônia, o Rainbow Warrior apoiou a campanha pelo Desmatamento Zero.
Na Amazônia, além de lançar a campanha do Desmatamento Zero na capital do Amazonas, o navio ainda participou de uma assembleia flutuante, ajudou a denunciar uma madeireira ilegal da região e fez sua primeira ação. O protesto bloqueou o navio Clipper Hope, que estava prestes a fazer um carregamento de ferro gusa, matéria-prima do aço cuja cadeia produtiva envolve desmatamento ilegal, invasão de terras indígenas e trabalho escravo.
Em São Luiz do Maranhão, o bloqueio ao navio 'Clipper Hope', no Porto de Itaqui.
No Nordeste, o Rainbow Warrior promoveu as energias renováveis, como a solar e contou com grande participação do público, com direito a festa de Maracatu no porto e visitas ilustres, como a de Carlinhos Brown.
Rainbow Warrior no Recife atraiu milhares de pessoas por dia
Carlinhos Brown na ponte de comando do Rainbow Warrior, em Salvador
Ao chegar à cidade maravilhosa, para a Rio+20, a grande conferência da ONU para o desenvolvimento sustentável, o Rainbow Warrior foi palco de discussões sobre como formar um polo verde de Tecnologia da Informação na capital fluminense e também de protesto de índios Xavantes que há 20 anos aguardam a desocupação de suas terras por fazendeiros.