Wednesday, May 30, 2012

Os escaladores e o Greenpeace

Para ficar amarrado a quase dez metros de altura é preciso mais que coragem: é preciso técnica. Não por acaso, na última semana, no time de ativistas que se revezaram no bloqueio ao navio Clipper Hope, próximo a São Luis (MA), seis deles são escaladores. Por dez dias, a trupe trocou as montanhas do Rio de Janeiro pela corrente de âncora de um imenso navio cargueiro, que estava prestes a carregar ferro gusa manchado pela devastação da Amazônia. Flávio Carneiro, de 41 anos e mais conhecido como Bagre, é o mais antigo da turma. Chegou ao Greenpeace quando a organização ainda nem existia no Brasil, durante a Eco-92, e não saiu mais. Participou de algumas das maiores ações do Greenpeace no país, escalando a usina Angra 2, pendurando-se no Cristo Redentor e parando o trânsito para estender uma imensa faixa na Ponte Rio-Niterói. “Tô aí até hoje. Conheci a fundo a história do Greenpeace, fiz grandes amizades”, diz. Algumas amizades ele trouxe para o ativismo. É o caso de Hillo Santana, 44 anos de idade, 31 de escalada e três de Greenpeace. À vontade em todas as modalidades de escalada, Hillo também ajudou a abrir um banner na Ponte Rio-Niterói e, em outra ação, desceu o Elevador Lacerda, em Salvador, pelo lado de fora. Quando não estão pendurados nas alturas, com uma faixa do Greenpeace na mão, Bagre e Hillo volta e meia estão abrindo e explorando vias de escalada por aí. Segundo eles, tudo a ver uma coisa com a outra. “Tem uma relação muito grande entre a escalada e a proteção ambiental”, diz Hillo. “A preservação é muito forte para a gente, que tem as montanhas como segundo lar”, completa Bagre. “O Greenpeace usa técnicas de escalada em suas ações, mas as ideias do Greenpeace também são muito presentes na escalada”. Alguma dúvida disso?
Hillo Santana, um dos escaladores voluntários a bordo do Rainbow Warrior. Foto: © Greenpeace/Marizilda Cruppe/EVE Fonte;Greenpeace

Tuesday, May 29, 2012

Desmatamento zero para ferro gusa

Em reunião na sede do governo do Maranhão, representantes do setor prometem resposta até 15 de junho. Chega de blablablá.
Reunião com o vice-governador do Maranhão Washington Luiz de Oliveira, Greenpeace e empresas de ferro gusa, no palácio Henrique de la Roque, em São Luís. Foto: ©Greenpeace/Rodrigo PaivaDois dias após ter parado o porto de Itaqui, em São Luís (MA), em protesto contra as ilegalidades do setor de ferro gusa, o Greenpeace apresentou uma lista de exigências para o consumo de carvão vegetal. Trata-se de um pacto de desmatamento zero na cadeia de produção da indústria. A lista de exigências inclui a total rejeição a carvão ilegal ou produzido com o uso de trabalho escravo e de matéria-prima vinda de florestas nativas e áreas protegidas. A proposta foi apresentada em reunião no palácio do governo do Maranhão. Representada pela Viena Siderúrgica e pelo Sifema (Sindicato das Indústrias de Ferro Gusa do Maranhão), a indústria adiantou que não vê problema na lista, e terá até 15 de junho para assiná-la. “Um passo muito importante foi dado para que o passivo ambiental da indústria do gusa seja equacionado em benefício da população da Amazônia”, diz Paulo Adario, diretor da Campanha Amazônia do Greenpeace. “Vamos cobrar. Estamos cansados de blablablá. Queremos ação.” Leia mais: Ações falam mais que palavras A cadeia de destruição do ferro gusa O encontro foi mediado pelo vice-governador do Maranhão, Washington Luiz de Oliveira, e teve a presença de três secretarias estaduais – Meio Ambiente, Agricultura e Indústria e Comércio –, do Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual do Maranhão, Ordem dos Advogados do Brasil e movimento Justiça nos Trilhos. A reunião foi marcada como condição para que ativistas suspendessem o bloqueio que faziam a um carregamento de ferro gusa no porto de Itaqui, no último sábado. Uma investigação do Greenpeace divulgada no último dia 14 denunciou que algumas carvoarias que alimentam siderúrgicas do Pará e do Maranhão, na Amazônia, têm envolvimento com extração ilegal de madeira, trabalho análogo ao escravo e invasão de terras indígenas. Em fins de março, o Greenpeace lançou uma campanha nacional pelo Desmatamento Zero, apoiada por movimentos sociais – como Via Campesina e sindicatos de trabalhadores rurais da Amazônia –, organizações indígenas e quilombolas, entidades ambientalistas e artistas. Quase 280 mil pessoas já assinaram por uma lei de iniciativa popular pelo fim do desmatamento. Quando 1,4 milhão de assinaturas forem recolhidas, o projeto será encaminhado ao Congresso. Assine, divulgue e compartilhe você também:

Tuesday, May 15, 2012

Bloqueio do Clipper Hope completa 27 horas

Lutando contra o cansaço, sob sol ou chuva, ativistas do Greenpeace Brasil continuam desafiando o gigante Clipper Hope, navio cargueiro de 175 metros que manobrava na baía de São Marcos, a 20 quilômetros de São Luís (MA), para receber um carregamento de ferro gusa.Há mais de 27 horas (a ação teve inicio às 9h30 de ontem), quatro ativistas se revezam pendurados na corrente da âncora. Com esta ação, o navio permanece bloqueado, sem possibilidade de atracar. Com bandeira das Bahamas, o navio levaria mais de 30 mil toneladas da matéria-prima para os Estados Unidos, onde será empregada principalmente na indústria automobilística. O ferro gusa carrega em sua cadeia de produção um rastro de desmatamento da Amazônia, trabalho escravo e invasão de terras indígenas, conforme o Greenpeace demonstrou em seu relatório Carvoaria Amazônia, divulgado ontem. Leia mais: Floresta de carvão e violência Dependentes de grandes quantidades de carvão vegetal para alimentar seus fornos, onde o minério de ferro se transforma em ferro gusa, siderúrgicas como Viena – dona da carga do navio – e Sidepar negociam com carvoarias repletas de irregularidades no Maranhão e no Pará. A coragem dos ativistas é um alerta para que o governo brasileiro tome medidas urgentes para a proteção da floresta amazônica e sua biodiversidade. Mas você também pode fazer sua parte. Assine e divulgue a petição do Desmatamento Zero. Com 1,4 milhão de assinaturas, levaremos ao Congresso Nacional um projeto de lei de iniciativa popular para acabar com a destruição dos últimos resquícios de vida selvagem do planeta;Fonte,Greenpeace

O gigante interrompido

Das 9h30 da manhã até o anoitecer, ativistas continuam se revezando para impedir que o navio receba o carregamento de ferro gusa, um dos vetores de destruição da Amazônia. (© Greenpeace/Marizilda Cruppe/EVE)O relógio marcava 9h30 quando Elissama de Oliveira Menezes, 1,65 de altura, encarava um gigante de 175 metros de comprimento. A cena foi em alto-mar, a cerca de 20 quilômetros da costa de São Luis, no Maranhão. Com outros ativistas do Greenpeace, a baiana de 20 anos escalou e se prendeu à corrente da âncora do enorme navio cargueiro que estava prestes a receber toneladas de ferro gusa. O produto, matéria-prima do aço, tem deixado um rastro de destruição na Amazônia, como noticiamos aqui. Doze horas mais tarde, o navio continua onde está. Depois de Elissama, outros ativistas têm se revezado para impedir que o navio siga para o porto de Itaqui, onde receberia nada menos que 31 mil toneladas de ferro gusa manchado por uma produção que tem desmatamento, trabalho escravo e desrespeito a povos indígenas. O destino da carga é os Estados Unidos, onde o ferro gusa vira aço para ser usado por grandes – e conhecidas – montadoras na fabricação de veículos. Mas a julgar pela disposição dos ativistas, a encomenda não chega tão cedo a seu destino. Sob a luz da lua e das estrelas, ativistas continuam pendurados na âncora. A noite promete ser longa... E o dia também. Mostra que você também está indignado com o que se passa na Amazônia e assine a petição por uma lei popular do desmatamento zero;Fonte,Greenpeace

Floresta de carvão e violência

Às vésperas da Rio +20, Brasil continua exportando destruição: cadeia de produção do aço ainda deixa um rastro de ilegalidades na Amazônia
Operação Saldo Negro, do IBAMA - Fornos de carvão da Carvoaria Líder, localizada no município de Tucuruí, Pará. A carvoaria tem licença para 400 fornos e aumentou a produção, embora sua área útil, já saturada, seja suficiente para apenas 130 fornos. Foto © Gree SÃO LUÍS, 14 DE MAIO DE 2012 – Desmatamento, invasão de terras indígenas e trabalho escravo. Foi contra esse cenário que o Greenpeace protestou hoje: a 20 quilômetros da costa de São Luís (MA), ativistas escalaram e bloquearam a âncora de um navio que estava prestes a receber toneladas de ferro gusa que seriam levadas aos Estados Unidos, com um banner escrito “Dilma, desliga a motosserra”. Largamente exportado para aquele país, onde vira aço para a fabricação de carros, o ferro gusa carrega destruição e violência em sua cadeia de produção. As evidências estão no relatório “Carvoaria Amazônia”, divulgado hoje pelo Greenpeace. O protesto no mar em frente à capital maranhense levanta questões embaraçosas sobre o comprometimento da presidente Dilma Rousseff e seu governo quanto à proteção ambiental às vésperas da Rio+20, a cúpula da ONU sobre clima, biodiversidade e desenvolvimento sustentável que começa oficialmente no dia 20 de junho, no Rio de Janeiro. Dependentes de grandes quantidades de carvão vegetal para alimentar seus fornos, onde o minério de ferro se transforma em ferro gusa, siderúrgicas como Viena – dona da carga do navio – e Sidepar negociam com carvoarias repletas de irregularidades no Maranhão e no Pará. A lista inclui a extração ilegal de madeira e o uso de trabalho análogo ao escravo. Apesar de a investigação ser um pequeno recorte da cadeia de produção, tanto Viena quanto a Sidepar exportam quase 80% do ferro gusa que produzem na Amazônia para os EUA, onde vira aço usado por montadoras de veículos americanas. A denúncia deixa claro que os compromissos de proteção ambiental e social da presidente Dilma, que ela quer usar como marketing na Rio+20, não têm reflexo na realidade da Amazônia. “Enquanto o governo Dilma vende a imagem de país verde e moderno às vésperas da Rio +20, esta região está virando carvão para alimentar as indústrias de ferro gusa e aço, que espalham o que há de mais arcaico e predatório pela Amazônia”, diz Paulo Adario, diretor da campanha Amazônia do Greenpeace, a bordo do navio Rainbow Warrior, que está em São Luis. “É uma vergonha que o país ainda seja complacente com uma produção cheia de ilegalidades e que leva à destruição da floresta e de seus povos.” npeace/Marizilda SÃO LUÍS, 14 DE MAIO DE 2012 – Desmatamento, invasão de terras indígenas e trabalho escravo. Foi contra esse cenário que o Greenpeace protestou hoje: a 20 quilômetros da costa de São Luís (MA), ativistas escalaram e bloquearam a âncora de um navio que estava prestes a receber toneladas de ferro gusa que seriam levadas aos Estados Unidos, com um banner escrito “Dilma, desliga a motosserra”. Largamente exportado para aquele país, onde vira aço para a fabricação de carros, o ferro gusa carrega destruição e violência em sua cadeia de produção. As evidências estão no relatório “Carvoaria Amazônia”, divulgado hoje pelo Greenpeace. O protesto no mar em frente à capital maranhense levanta questões embaraçosas sobre o comprometimento da presidente Dilma Rousseff e seu governo quanto à proteção ambiental às vésperas da Rio+20, a cúpula da ONU sobre clima, biodiversidade e desenvolvimento sustentável que começa oficialmente no dia 20 de junho, no Rio de Janeiro. Dependentes de grandes quantidades de carvão vegetal para alimentar seus fornos, onde o minério de ferro se transforma em ferro gusa, siderúrgicas como Viena – dona da carga do navio – e Sidepar negociam com carvoarias repletas de irregularidades no Maranhão e no Pará. A lista inclui a extração ilegal de madeira e o uso de trabalho análogo ao escravo. Apesar de a investigação ser um pequeno recorte da cadeia de produção, tanto Viena quanto a Sidepar exportam quase 80% do ferro gusa que produzem na Amazônia para os EUA, onde vira aço usado por montadoras de veículos americanas. A denúncia deixa claro que os compromissos de proteção ambiental e social da presidente Dilma, que ela quer usar como marketing na Rio+20, não têm reflexo na realidade da Amazônia. “Enquanto o governo Dilma vende a imagem de país verde e moderno às vésperas da Rio +20, esta região está virando carvão para alimentar as indústrias de ferro gusa e aço, que espalham o que há de mais arcaico e predatório pela Amazônia”, diz Paulo Adario, diretor da campanha Amazônia do Greenpeace, a bordo do navio Rainbow Warrior, que está em São Luis. “É uma vergonha que o país ainda seja complacente com uma produção cheia de ilegalidades e que leva à destruição da floresta e de seus povos.” Cruppe/EVE;Fonte,Greenpeace

Ao Vivo - Protesto em alto mar contra a cadeia de produção do ferro gusa Postado por Elcio Figueiredo - 14 - mai - 2012 às 7:35Adicionar comentário Estamos agora fazendo um protesto pacífico em alto mar próximo a São Luis do Maranhão. Nossa atividade é contra a cadeia de produção do ferro gusa que deixa um rastro de destruição e ilegalidades na Amazônia. Acompanhe aqui o protesto:

Estamos agora fazendo um protesto pacífico em alto mar próximo a São Luis do Maranhão. Nossa atividade é contra a cadeia de produção do ferro gusa que deixa um rastro de destruição e ilegalidades na Amazônia. Acompanhe aqui o protesto;Fonte,Greenpeace

Suba a bordo do Rainbow Warrior em Recife

quarta-feira, 2 de maio de 2012 Mapa de VisitaçãoNos dias 26 e 27 de maio o público de Recife terá a oportunidade de subir a bordo do novo Rainbow Warrior, conhecer a tripulação e participar das campanhas de proteção ambiental do Greenpeace Brasil. Terceiro navio do Greenpeace a ostentar o nome Guerreiro do Arco-Íris, o navio foi lançado em outubro do ano passado, mas já se tornou um ícone em sustentabilidade. Cada detalhe foi pensado para reduzir ao máximo seu impacto sobre o meio ambiente, desde o uso da força dos ventos como principal motor, até um sistema de tratamento de água e resíduos. Seu motor de propulsão diesel-elétrica é acionado apenas sob condições climáticas desfavoráveis ou em ações que exijam potência máxima. Mesmo assim, o design inovador do casco permite que menos combustível seja gasto, com menos emissão de gases poluentes. A construção do navio só foi possível graças ao apoio de mais de 3 milhões de colaboradores regulares do Greenpeace em todo o mundo, além de 100 mil doações específicas. Na visita ainda será possível saber mais sobre a lei de Desmatamento Zero, proposta de iniciativa popular que pede o fim do desmatamento no país. Se desejar, traga seu título de eleitor para assinar a petição. O navio estará atracado no porto de Recife (entre os armazéns 7 e 8). A visitação é gratuita e acontece no sábado e domingo, 26 e 27 de maio, das 10h às 17h. Venha com roupas confortáveis. O Rainbow Warrior passará por mais três cidades brasileiras: Salvador, Rio de Janeiro e Santos. Confira a agenda: Recife: 26 e 27 de maio Salvador: 2 e 3 de junho Rio de Janeiro: 10, 16 e 17 de junho Santos: 30 de junho e 1 de julho Materiais de divulgação 1) Avatar para redes sociais (acesse o link) 2) Facebook;Fonte,Greenpeace

Thursday, May 10, 2012

Madeira que a lei não vê

A bordo do Rainbow Warrior, tora de madeira coletada pelo Greenpeace em área quilombola de Gurupá (PA), é entregue a procurador federal em Belém.
Diretor da Campanha Amazônia do Greenpeace, Paulo Adario (à dir.), entrega ao procurador do MPF/PA, Ubiratan Cazetta, amostra proveniente do plano de manejo da Associação dos Remanescentes de Quilombo de Gurupá (PA), atualmente sob concessão de uma madeireira (©Greenpeace/Marizilda Cruppe/EVE)A bordo do navio Rainbow Warrior, atracado em Belém (PA), uma amostra de tora coletada em uma área quilombola no município de Gurupá foi entregue ao Procurador Federal da República, Ubiratan Cazzetta, que se comprometeu a abrir uma auditoria para analisar as condições em que o plano de manejo está sendo explorado. Há cerca de um mês, o Greenpeace foi até a área e encontrou indícios de que a retirada de madeira estaria sendo feita de maneira predatória. Num encontro inédito, o Greenpeace conseguiu reunir representantes dos Ministérios Públicos Estadual e Federal, e de instituições não-governamentais, além do presidente da Unifloresta, associação que defende os interesses de diversas madeireiras no Pará, Luiz Alberto Silva, no debate Vozes da Floresta: o atual papel da exploração madeireira no desmatamento e na degradação ambiental. Durante o evento, pôde-se constatar que a situação das áreas quilombolas no Estado é mais crítica do que se imaginava. Por possuírem a titulação das terras, casos valiosos em se tratando do Pará, os quilombolas têm seus territórios ameaçados constantemente por madeireiras. As populações que habitam essas áreas, por sua vez, acabam cedendo às tentações por conta da falta de opções de renda. Elas põem suas áreas à disposição para planos de manejo predatórios, muitas vezes por preços irrisórios. Leia mais: Assentamentos no papel, madeira no chão Assine contra o desmatamento: acesse o Liga das Florestas “O madeireiro é o primeiro a bater na porta depois que a terra é titulada, e muitas vezes essa relação não é boa. Os quilombolas assumem uma responsabilidade de um projeto que eles não dominam plenamente. Áreas destinadas ao plano de manejo são muitas vezes maiores do que as tituladas. Nas áreas onde há esse tipo de exploração, as comunidades não estão satisfeitas. Promessas de benefícios não são cumpridas, o que gera divisão dentro da própria comunidade. Não há conhecimento pleno dos acordos, e eles não contam com assessoria jurídica ou técnica por parte do governo”, explica Lúcia de Andrade, coordenadora da Comissão Pró-Índio do Acre. Já o representante das madeireiras, Luiz Alberto, expôs a verdadeira face do problema: “O processo legal demora três anos, o ilegal demora três dias. Mas é impossível se discutir desenvolvimento na Amazônia sem discutir floresta”, concordou. Para Tarcísio Feitosa, assessor técnico do MPE (Ministério Público Estadual), falta uma política florestal clara. “Precisamos construir um pacto florestal na Amazônia, com participação das comunidades, das empresas e do governo. Floresta dá acesso a crédito, dá emprego, e isso é claro. Se não fizermos um pacto para e pela floresta, essa história não se transformará nunca. Há 15 anos eu venho fazendo o mesmo apelo.” Planos não-sustentáveis Com o debate, ficou claro que não basta ser legal para ser sustentável. Segundo Paulo Adario, diretor da Campanha da Amazônia do Greenpeace, os planos de manejo são tudo, menos sustentáveis. “A retirada de madeira legal é tão predatória e destrutiva quanto a de madeira ilegal, mas o Estado não se apropria dos recursos que ela proporciona.” Apesar de delicado, o cenário parece não ser um caso perdido. De acordo com o procurador Ubiratan Cazetta, ainda há madeireiras bem intencionadas. Mas para o processo funcionar e ser proveitoso para ambos os lados, são necessários programas de governo, investimento e incentivo, além de fiscalização. “Para atender à demanda do mercado por madeira, são necessárias 28 milhões de hectares de floresta explorada. Hoje, o Estado só disponibiliza 3 milhões de hectares”, afirmou Cazetta. Justiniano Neto, secretário do Programa Municípios Verdes, do governo do Estado, confirma que há muitas empresas de boa índole, mas que são inibidas pelo mercado da ilegalidade. “O que vivemos hoje no processo florestal é uma seleção natural às avessas. As empresas que têm potencial de induzir um bom manejo estão fechando, enquanto as outras prosperam e dominam. O ambiente legislativo institucional estimula a ilegalidade. Se não atacarmos na mudança desse modelo, para que um bom empreendedor consiga se firmar na Amazônia, não conseguiremos avançar. A sociedade precisa se opor ao desmatamento.”Fonte;Greenpeace

Microsoft promete limpar a nuvem

Ativistas do Greenpeace pedem em Israel que a Microsoft pare de utilizar energias sujas em seus datacenters. (©Dor Nevo/Greenpeace) A Microsoft anunciou ontem sua nova política de carbono afirmando que a partir de julho deste ano seus datacenters e as instalações de seus escritórios estarão livres de emissões de carbono. “A promessa feita pela Microsoft é um bom primeiro passo que mostra que a empresa escuta os pedidos de seus clientes que querem uma nuvem limpa”, afirma Gary Cook, analista sênior de Políticas do Greenpeace Internacional. No entanto, são os detalhes que mostrarão se a Microsoft irá liderar as transformações que podem mover o mundo em direção ao uso da tecnologia de forma limpa, ou se vai continuar dependendo de carvão. Os planos da Microsoft a permitem continuar construindo datacenters alimentados por energia proveniente de carvão, como são seus novos investimentos em Virgínia e em Wyoming (Estados Unidos), e, no entanto, a empresa afirma estar livre de carbono porque compra créditos de energias renováveis. Essa tática parece boa, mas não vai abastecer a Microsoft com energia limpa. A questão agora é saber se essa nova política vai ter o poder de transformar e impactar o mundo da forma como se espera que os maiores líderes do setor de Tecnologia da Informação (TI) façam. A Microsoft deve agir rapidamente para que consiga se livrar do carvão e comprometer-se com energias renováveis, assim como o Google e o Facebook já se comprometeram a fazer. O Google investiu em energias limpas e tem pressionado o setor de TI para que mais políticas de energias limpas existam, já o Facebook tem uma política específica que declara a preferência por energias renováveis ao construir novos datacenters. Se a Microsoft alcançar esses esforços dará um grande passo para o abandono da energia suja e trará mudanças positivas das quais poderá se orgulhar. Mais de 200 mil pessoas já assinaram a petição do Greenpeace pedindo para que a Apple, Amazon e Microsoft se comprometam a utilizar energias limpas para suas nuvens de armazenamento de dados. A petição está disponível na internet pelo endereço:www.greenpeace.org/brasil/limpenossanuvem. Fonte;Greenpeace

Voo de encher os olhos

Conheça o Amapá, Estado mais florestado do país. A petição pelo Desmatamento Zero vai garantir que toda esta beleza não acabe virando fumaça.
A variedade de tons de verde no Piratuba e o contraste com as águas azul-safira dos lagos são de encher os olhos de cores. (©Greenpeace/Rogério Reis/Tyba)No dia 11 de abril, uma equipe do Greenpeace fez um sobrevoo de 4 horas sobre algumas regiões de floresta do Amapá. A ideia era ver, lá do alto, como é o Estado mais florestado do país e identificar possíveis locais que pudessem ser visitados por terra, rio ou mar, em fins de abril, quando o Raibow Warrior aportaria em Macapá. O avião partiu da capital do Amapá em direção ao Parque Nacional das Serras do Tumucumaque, o maior do Brasil, com 3,8 milhões de hectares e praticamente livre, ainda, da pressão humana. Depois seguiu para Oeste, passando sobre a Reserva Biológica do Lago do Piratuba. Seus 400 mil hectares são dominados por ambientes lacustres, florestas e mangues que pintam a paisagem com uma palheta interminável de tons de verde. O ponto final do sobrevoo foi o arquipélago do Bailique, um grupo de ilhas cobertas por manguezais no litoral. O Amapá ainda tem 96% do seu território coberto por vegetação nativa. E a variedade de ecossistemas é impressionante. Campos naturais viram cerrados, que dão em florestas fechadas, que terminam abruptamente em lagos azul safira, cobertos por plantas aquáticas e isolados do mar por intermináveis manguezais. As vistas são de acabar com qualquer fôlego. Que o digam as pessoas que tripulavam o avião. Leia mais: Exemplos de uma Amazônia que funciona Entre elas, havia gente como Paulo Adario, diretor da Campanha Amazônia do Greenpeace, e Cristoph Jaster, diretor do Parque do Tumucumaque, que já viram muita floresta na Amazônia. Ainda assim, os dois, como o resto da tripulação, se comportaram no sobrevoo como se estivessem vendo mata praticamente pela primeira vez. "A coisa mais frequente que se ouvia dentro do avião cada vez que se avistava um nova região era 'puta que pariu, puta que pariu, que lugar lindo'", brincou Jaster. Com o perdão do leitor, o termo era a mais fiel expressão de um estado de êxtase que a beleza da floresta ainda é capaz de proporcionar. Veja as imagens e descubra porquê:Fonte;Greenpeace

Hebe diz, está dito: veta, Dilma!

Depois da Camila Pitanga, agora foi a vez de um ícone da televisão brasileira dar seu recado para a presidente: veta esse Código Florestal, Dilma. E que recado. Hebe, em seu estilo único, falou a verdade nua e crua: que esse texto é uma vergonha para o país, que ele foi feito para beneficiar criminosos e que só há uma saída - o veto presidencial. É ou não é merecedora do título de ativista honorária? (O alerta começa nos 4 minutos e 45 segundos do vídeo.)Entre você também neste movimento. Compartilhe as informações e peça #dilmavetatudo. E assine a petição pelo desmatamento zero, para mostrar que você quer as florestas preservadas.Fonte;Greenpeace

Wednesday, May 9, 2012

Fim dos planos nucleares? Não é bem assim

Ganhou destaque nos jornais de hoje a declaração do secretário de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, de que o governo brasileiro não planeja construir mais usinas nucleares além de Angra 3. Bom demais pra ser verdade. Faltou explicar que o secretario se referia ao plano decenal, que abrange os anos de 2012 a 2021. Após esse prazo, a ideia de construir até oito novas usinas nucleares segue de pé. As lições de Fukushima não foram levadas em consideração no Brasil. A declaração Zimmermann foi feita ontem, no Rio de Janeiro, durante , o Enase (Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico). Diversos temas pautam a reunião, de eólicas a hidrelétricas, mas a notícia que mais repercutiu foi a declaração do governo sobre as nucleares. Nossa esperança é que nos próximos nove anos, o governo entenda o potencial que o Brasil dispõe para as novas fontes renováveis, como eólica, solar, biomassa e mesmo oceânica. Quem sabe a decisão de abandonar essa energia perigosa e suja se torne definitiva. *Da campanha de Clima e Energia do Greenpeace BrasilFonte;Greenpeace

Veta tudo, Dilma

Greenpeace projeta com laser a frase contra o Código Florestal ruralista no Congresso Nacional
quarta-feira, 9 de maio de 2012O movimento "Veta tudo, Dilma", contra o Código Florestal escrito pelos ruralistas da Câmara, imprimiu ontem sua mensagem em letras garrafais em uma projeção a laser em Brasília. As frases "Veta tudo, Dilma", além de "Desmatamento zero já", pintaram os prédios gêmeos da Câmara dos Deputados e do Senado. A atividade faz parte de uma mobilização popular para que a presidente recuse o ataque ruralista às florestas. Ontem, o Planalto recebeu o projeto de lei de alteração do código, e a presidente tem até o dia 25 para decidir o que fazer. "O projeto ruralista de mudança do Código Florestal é um desrespeito com o futuro do Brasil", afirma Marcio Astrini, da campanha Amazônia do Greenpeace. "Fizeram uma lei sob encomenda para criminosos ambientais. Usaram a justa necessidade de se resolver o problema da agricultura familiar para anistiar quem desmatou apostando na impunidade e para quem lucra com a derrubada das florestas. Dilma precisa cumprir suas promessas de campanha e vetar integralmente esse projeto." O Código Florestal é a lei que preserva as florestas brasileiras e estabelece mecanismos para garantir a manutenção da cobertura vegetal, a saúde das águas e do solo. Porém, há mais de uma década a bancada ruralista no Congresso Nacional quer modificá-lo, por não aceitar que propriedades privadas exerçam uma função social. Na prática, os ruralistas querem acabar com a manutenção de qualquer vegetação dentro de suas terras. O Greenpeace faz parte do Comitê Brasil pelas Florestas e o Desenvolvimento Sustentável, movimento com diversos representantes da sociedade, como CNBB, OAB, artistas e outras ONGs ambientalistas. O comitê pede o veto integral do texto, e não apenas parcial, pois ele está tão cheio de "pegadinhas" ruralistas que é impossível extirpá-las tirando um ou outro artigo. "A presidente precisa decidir se fica do lado dos milhões de brasileiros que rejeitam essa lei ou do lado dos ruralistas do Congresso. Vamos cobrar que ela decida pelo Brasil e pelo futuro das próximas gerações", diz Astrini. Como resposta às mudanças no Código Florestal, o Greenpeace e outras organizações lançaram, em março, uma campanha popular pelo desmatamento zero. Eles agora coletam 1,4 milhão de assinaturas de eleitores brasileiros – que são contra a destruição das florestas - para levar um projeto de lei de iniciativa popular para o Congresso. Mais informações podem ser obtidas em www.ligadasflorestas.org.br e www.desmatamentozero.org.br.Fonte;Greenpeace Mandamos um recado para Dilma em letras garrafais © Cristiano Costa/Greenpeace

Extrativistas do Pará contra o desmatamento

A bordo do Rainbow Warrior, Atanagildo de Jesus, presidente do CNS no Pará, declara apoio à lei de iniciativa popular pelo Desmatamento Zero. (©Greenpeace/Marizilda Cruppe/EVE)A bordo no navio Rainbow Warrior, representantes de Reservas Extrativistas Marinhas do Estado do Pará, que fazem parte do CNS (Conselho Nacional das Populações Extrativistas), vieram a Belém para mostrar seu apoio à campanha do Desmatamento Zero. Na reunião, o Greenpeace apontou caminhos para ajudar os extrativistas a levarem suas demandas à Conferência Rio+20. “As Resex têm um componente muito importante para a vida do planeta, que é a floresta, pois ela sequestra carbono. Quando se queima floresta, manda-se carbono para a atmosfera, que vai ficando carregada. Se continuar assim, ela acabará sufocando os próprios seres vivos. Por isso que a campanha do Desmatamento Zero é muito importante para nós.”, disse Atanagildo de Jesus Matos, presidente do CNS no Pará. Segundo ele, os mangues no Brasil e no estuário paraense possuem importância fundamental para o meio ambiente e para o equilíbrio ecológico da região. No Estado, cerca de 10 mil famílias de pescadores vivem da exploração do ecossistema de manguezal. Para o vice-prefeito de Curuçá, Jorge Macedo, a carcinicultura (criação de camarões em cativeiro) vai invadir os apicuns por conta da aprovação do novo Código Florestal. “Precisamos nos articular melhor. Nós não estamos sabendo utilizar as nossas ferramentas, mas a bancada ruralista vai saber usar muito bem o novo Código Florestal.” O representante da Fetraf (Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar) do Pará, Nonato Souza, também criticou a abordagem do governo. “Esse é um governo para os pobres, mas que ainda não compreendeu que a Amazônia é importante no processo de qualidade de vida para as populações que vivem na região. A Amazônia não é uma coisa isolada, ali tem gente, tem vida.” Paulo Adario, diretor da Campanha Amazônia do Greenpeace, lembrou na reunião as palavras de Chico Mendes, fundador do CNS. “O Chico falava que é preciso ‘amazonizar’ o mundo, mas devemos começar ‘amazonizando’ o Brasil.” Segundo ele, existem hoje 220 milhões de hectares de pastagem e 200 milhões de bois, o que representa mais de um hectare por boi. “Só no Brasil que gado possui mais terra do que gente na Amazônia. A agricultura brasileira é a mais atrasada do mundo. O fazendeiro não investe em tecnologia, e usa o boi para garantir a posse da terra. Não precisamos derrubar mais florestas, e é aí que a lei do Desmatamento Zero entra em campo.” *Nathália Clark está a bordo do Rainbow WarriorFonte;Greenpeace

Monday, May 7, 2012

Guerreiro do arco-íris em dia de casa cheia

Cerca de duas mil pessoas compareceram aos eventos de visitação a bordo do navio Rainbow Warrior, atracado em Belém neste fim de semana. Jovens, crianças e adultos de todas as partes do estado formaram filas na Estação das Docas para visitar as instalações da mais verde das embarcações que fazem parte da frota do Greenpeace. Além disso, os visitantes puderam conhecer um pouco mais sobre a campanha da Amazônia, e a proposta de lei do Desmatamento Zero.Algumas pessoas nunca haviam ouvido falar do Greenpeace, outras acompanham o trabalho da organização desde o seu surgimento no Brasil, há 20 anos. É o exemplo do colaborador Lowe Marcus Nunes. Morador da capital paraense, ele segue apoiando o trabalho e divulgando as ações Brasil afora. A coleta de assinaturas foi um sucesso. Adultos se enfileiravam querendo aderir e o número chegou a aproximadamente 1300. Mesmo as crianças, que ainda não possuem título de eleitor, e por isso não podem assinar, entraram no clima e participaram de todas as atividades do dia. Hipnotizadas pela beleza do navio, elas assistiam aos vídeos institucionais com atenção de gente grande. Rostinhos pintados se iluminavam a cada parada no símbolo maior dos guerreiros do arco-íris. Integrantes do movimento Xingu Vivo também compareceram ao evento, trazendo o pedido do ‘Veta, Dilma’ ao projeto do novo Código Florestal. Nas filas, eles fizeram coro à mensagem da organização, de que o Brasil não precisa mais derrubar nenhuma área de floresta para continuar a se desenvolver.O Rainbow Warrior sai de Belém no dia 10, e a próxima parada será em Recife (PE). A bandeira do Desmatamento Zero segue com ele. Você pode seguir também, ajudando a preservar nossas florestas. Junte-se a nós e ajude a aumentar esse exército de guerreiros. Fonte;Greenpeace

A nuvem suja por trás da Apple

tivistas do Greenpeace realizaram protesto pacífico em frente a loja da Apple em shopping de São Paulo. Ações aconteceram em oito paísesO Greenpeace foi hoje até uma loja revendedora de produtos da Apple no Shopping Eldorado, em São Paulo, convidar a multinacional a abandonar energias sujas e perigosas, como carvão e nuclear, e aderir a energias renováveis para alimentar seus datacenters. Com uma faixa em frente à loja, os ativistas chamaram a atenção de quem estava no shopping com a mensagem “Apple, limpe a minha nuvem” –uma referência à nuvem de dados da internet. Fantasiado de sol, um dos participantes lembrou que a energia solar tem um grande potencial de geração de energia limpa, mas ainda é pouco aproveitada. Já do lado de fora do shopping, voluntários montaram um ponto verde para explicar ao público os objetivos da campanha e sobre a necessidade de apostar em energias limpas, que não geram emissões de CO2. A queima do carvão, um combustível de origem fóssil, é uma das principais fontes de emissão de gases que causam as mudanças climáticas. “Este foi um protesto pacífico e bem humorado para pedir à Apple que deixe de contribuir com o aquecimento global, abandonando os combustíveis fósseis que movem seus datacenters”, disse Pedro Torres, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil. “Quando as pessoas ao redor do mundo compartilham suas músicas ou fotos na nuvem, elas deveriam ter o direito de saber se ela é alimentada por energia limpa e segura”, afirma Pedro Torres, coordenador. Protestos semelhantes aconteceram em oito países, incluindo os Estados Unidos, sede da Apple. Milhões de pessoas em todo o mundo utilizam os servidores da empresa ao armazenarem suas informações no serviço iCloud. Limpe a minha nuvem O Greenpeace Internacional publicou recentemente o relatório “How Clean is Your Cloud?” (“Quão limpa é a sua nuvem?”), em que avaliou que tipo de energia a Apple e outras treze empresas de TI (Tecnologia da Informação) utilizam para alimentar seus datacenters. A Apple recebeu notas baixas em todas as categorias, inclusive em transparência sobre as energias utilizadas em suas instalações e em investimentos e construção de datacenters. Mais da metade da demanda energética da empresa é suprida por queima de carvão e quase um terço por energia nuclear. Com o crescimento da internet em todo o mundo, as empresas de TI precisam aumentar a capacidade de seus datacenters. São edifícios gigantescos, que abrigam milhares de computadores consumindo uma quantidade assustadora de energia elétrica. Para se ter uma ideia do que isso representa, se juntássemos todas as empresas de TI em uma só empresa, ela seria considerada a quinta maior consumidora de eletricidade do mundo. Mais de 200 mil pessoas já assinaram a petição do Greenpeace pedindo para que a Apple, Amazon e Microsoft se comprometam a utilizar energias limpas para suas nuvens de armazenamento de dados. A petição está disponível na internet pelo endereço: www.greenpeace.org/brasil/limpenossanuvem. Fonte;Greenpeace

Rainbow Warrior de portas abertas a Belém

O navio Rainbow Warrior continua sua expedição pela Amazônia. Agora, ele está atracado na Estação das Docas, em Belém (PA), para receber a população da cidade e divulgar a campanha pela lei do Desmatamento Zero. Cerca de 2.000 são esperadas para visitar o navio neste sábado e domingo, das 10h às 17h. Os integrantes da banda de rock Nada Surf, de Nova York, estão em Belém e já visitaram as instalações do Rainbow Warrior. A bordo, eles conheceram mais sobre a campanha e demonstraram seu apoio à iniciativa que protege as florestas brasileiras. Para passar isso ao público, eles cederam o uso de uma de suas músicas para embalar nosso vídeo. Domingo tem mais Caso você esteja em Belém e não possa comparecer ao evento deste sábado, amanhã as portas estarão abertas novamente. Venha conhecer o Rainbow Warrior. A tripulação do mais novo navio de campanhas da frota Greenpeace espera por você! E de carona na mais sustentável das nossas embarcações, aproveite e ajude a preservar as florestas do Brasil. Seja um guerreiro do arco-íris e faça algo pela saúde do planeta. Assine a petição pela lei do Desmatamento Zero. Nosso objetivo é chegar a 1,4 milhão de assinaturas. Já somos quase 200 mil, e a colaboração de todos é fundamental. Junte-se a nós e participe!Fonte;Greenpeace

Camila Pitanga é fera

A atriz Camila Pitanga surpreendeu hoje a presidente Dilma Rousseff. Como mestre de cerimônia em um evento na UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), ela quebrou o protocolo e pediu "Veta, Dilma", contra o Código Florestal aprovado pelo Congresso e seus ruralistas. Foi uma atitude de coragem, que tem o apoio de milhões de brasileiros que não querem ver a lei ambiental virar pó na mão do agronegócio.Camila Pitanga pede "Veta, Dilma!" em cerimônia oficial e outros vídeos - UOL Notícias A Camila é nossa conhecida. Seu envolvimento com a proteção das florestas também pode ser visto na campanha pela lei do Desmatamento Zero, que ela abraçou no começo do ano.Faça como a Camila Pitanga e tantos outros brasileiros. Peça #dilmavetatudo, pelo Código Florestal, e apoie a campanha pelo desmatamento zero no país. Fonte;Greenpeace

Japão livre de nuclear

O Japão irá se livrar da energia nuclear amanhã, quando a usina nuclear de Tomari , na ilha de Hokkaido, ao norte do Japão, o último dos 54 reatores do país, estará fora de uso. Em maio de 2011, o Primeiro-Ministro japonês Naoto Kan anunciou o cancelamento de investimentos em novas usinas nucleares. Com o Japão livre de usinas nucleares, o Greenpeace pediu para o governo japonês aproveitar a oportunidade para ouvir seus especialistas e sua população, manter todos os reatores nucleares fora de uso e concentrar seus esforços em melhorar a eficiência energética e aumentar a participação das energias renováveis na matriz energética japonesa. “Com centenas de milhares de pessoas que continuam a sofrer as consequências do desastre nuclear de Fukushima no ano passado, é importante que a população japonesa não seja obrigada a suportar quaisquer riscos nucleares”, disse Junichi Sato, Diretor-executivo do Greenpeace Japão. “Um Japão livre de energia nuclear é um Japão mais seguro. Para garantir um futuro seguro e próspero, o Japão deve permanecer sem energia nuclear e favorecer o uso das energias renováveis”.todas suas usinas nucleares permanentemente e ainda atingir suas metas de redução de emissões de gases de estufa para 2020. Basta implementar o uso das energias renováveis de forma eficiente e administrar as demandas energéticas de maneira inteligente. “Apesar do fechamento de todos os reatores, a segurança elétrica japonesa não está ameaçada. O pico de demanda energética do verão de 2012 pode ser administrado com eficiência energética e conservação de energia”, disse Hisayo Takada, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Japão. "O desastre de Fukushima tem mostrado que as usinas nucleares do Japão e as instituições relacionadas à elas não estão prontas para lidar com um grande terremoto – algo que os especialistas alertam que é quase certeza que ocorrerá nos próximos anos”, afirma Takada. “Se um novo acidente em reatores acontecer é provável que ele destrua a economia do Japão, e muitas outras pessoas irão sofrer. Simplesmente não vale o risco quando energias renováveis, limpas e seguras estão disponíveis”.Fonte;Greenpeace

Os problemas da Apple

O primeiro passo para resolver a maioria dos problemas é admitir que você tem um. A Apple tem um problema cada vez maior relacionado ao uso do carvão em sua matriz energética e, assim que a empresa assumi-lo, poderá começar a procurar soluções renováveis e limpas para a questão. Infelizmente, a Apple tem sido menos do que clara sobre suas fontes energéticas e sobre a quantidade de energia que será necessária para alimentar a iCloud. O Greenpeace encontrou novas evidências – um pedido de licença e uma autorização (veja os documentos originais em inglês) - que mostram claramente que os problemas da companhia em relação ao uso do carvão são maiores do que ela está disposta a assumir. Há duas semanas, o Greenpeace Internacional publicou o relatório “How Clean is Your Cloud?” (O quão limpa é a sua nuvem?, em português) que avaliou a Apple e outras treze empresas de tecnologia sobre as medidas que estão adotando para reduzir o uso de energia suja utilizada para alimentar seus datacenters. Algumas companhias, como o Google e o Yahoo, mostraram comprometimento com a energia limpa, mas a Apple recebeu notas baixas em todas as categorias, incluindo transparência sobre as energias utilizadas em suas instalações e em investimentos e construção de datacenters que são abastecidos principalmente pela queima do carvão. Como a Apple e muitas outras empresas não são claras sobre a quantidade de energia que seus datacenters usam, o relatório baseou-se em estimativas de energia utilizada em indústrias tradicionais. Dessa forma, o Greenpeace estimou que o novo datacenter da Apple, em Maiden, precisaria de 100 MW para usar toda sua capacidade, sendo que a maior parte dessa energia seria proveniente da Duke Energy. Essa estimativa é baseada, principalmente, no US$ 1 bilhão que a Apple vai investir no datacenter e na área de 500 mil m2 da instalação. As estimativas foram apresentadas à Apple durante a produção do relatório, mas a empresa recusou-se em fornecer suas próprias informações sobre sua demanda energética. No entanto, depois de publicado o relatório, a Apple imediatamente começou a tentar diminuir a quantidade de energia que comprará da Duke Energy e afirmou publicamente que a capacidade máxima do datacenter de Maiden será de apenas 20 MW, muito abaixo do que os 100 MW estimados pelo Greenpeace. Ainda disse que 60% da energia utilizada seria proveniente de energias renováveis, fazendo deste o datacenter mais limpo de todos. Todos os datacenters precisam de geradores de diesel como uma forma de segurança para que continuem funcionando em casos de apagões e falta de energia. A Apple solicitou e recebeu autorização para ter 24 geradores de diesel para poder manter suas instalações funcionando em caso de imprevistos. Quando a Apple pediu essas licenças, antecipou a demanda de energia para a instalação de 75% da capacidade dos geradores, o equivalente a 41 MW, quase o dobro da quantidade de energia que a Apple anunciou ser necessária no datacenter em Maiden. Também sabemos que 41 MW não é o limite do plano de expansão da Apple na Carolina do Norte. Quando a empresa se comprometeu a construir o datacenter de Maiden, foi relatado que uma segunda instalação idêntica era parte do plano de longo prazo da Apple no local, e que, na verdade, o contrato que a Apple negociou com a cidade de Maiden e o Condado de Catawaba, também na Carolina do Norte, permite que a Apple invista mais de US$ 1 bilhão. Isso significa que a Apple potencialmente poderia construir um outro datacenter que também seria alimentado pelo carvão da Duke Energy. Soluções para a energia da iCloud A Apple deveria ser mais transparente sobre seus planos na Carolina do Norte e sobre como pretende resolver seu problema de abastecimento energético, cada vez mais proveniente da queima de carvão. Felizmente, já existem bons exemplos para a Apple seguir. A Rackspace, por exemplo, é outra empresa de computação que utiliza a tecnologia da nuvem, e divulga a quantidade de energia que utiliza atualmente em seus datacenters e quais são as projeções futuras. Existem inúmeras soluções para que a Apple comece a tomar medidas reais e se afaste do carvão. A Apple, como uma das maiores empresas de tecnologia da informação no mundo, pode usar seu poder de influência para pressionar a Duke Energy a providenciar opções de energia limpa e parar de usar carvão. Também poderia seguir os passos do Facebook, que se comprometeu com uma política para construir futuros datacenters em locais que têm acesso à energia renovável. A Apple, sinônimo de inovação, pode e deve liderar o setor de tecnologia de uma forma como só ela pode fazer. Mas, para isso, precisa apresentar uma solução para o problema do carvão em sua matriz energética. Fonte;Greenpeace

Parando o trem da poluição

Hoje, ativistas do Greenpeace, da RAMPS, (Ação Radical para a Sobrevivência das Populações da Montanha) da Katuah Earth First! e a Fundação Keepers of the Mountains bloquearam um trem com carregamento de carvão que ia em direção à estação Marshall, uma usina de energia da Duke Energy alimentada por carvão, e marcou os vagões do trem com o logo da Apple. Quatro ativistas, incluindo os líderes do movimento contra a remoção do topo das montanhas, acorrentaram-se aos trilhos impedindo que o trem passasse. Enquanto isso, outros ativistas marcaram o trem com o logo da Apple para mostrar que a energia utilizada na iCloud – a tecnologia de nuvem da Apple - será proveniente da queima de mais carvão assim que seu datacenter em Maiden, Carolina do Norte (Estados Unidos) aumentar. “A Duke usa a expansão do datacenter na Carolina do Norte, assim como a Apple, para justificar os novos investimentos em energia proveniente do carvão e, pior ainda, como uma desculpa para construir novas usinas de carvão e nuclear. Mas se a Apple exigisse energias renováveis para a Duke, poderia ajudar a transformar tanto o setor de Tecnologia da Informação (TI) quanto a matriz energética da Carolina do Norte”, afirmou Gabe Wisnieweski, Diretor da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace dos Estados Unidos. A termoelétrica em Marshall queima carvão removido do topo das montanhas, prática destrutiva, na qual o topo das montanhas são retirados para recuperar o carvão. A poluição do ar proveniente da usina de Marshall é responsável por mais de cem mortes por ano e de milhares de ataques de asma.Fonte;Greenpeace

Bloqueio em alto mar

Após o bloqueio do quebra-gelo finlandês Nordica, nesta semana, ativistas do Greenpeace voltaram a interceptar, em alto mar, o navio contratado pela Shell, em um protesto pacífico para impedir o início da exploração de petróleo da região do Ártico. De propriedade do governo finlandês, o Nordica foi contratado pela petroleira multinacional para dar apoio às atividades de perfuração de poços de óleo no norte do Alasca, no Ártico –uma região de ecossistema sensível e condições climáticas extremas, onde um vazamento seria praticamente impossível de limpar.O Nordica foi interceptado na madrugada de hoje em água suecas, quando rumava para o Ártico. Seis ativistas escalaram o quebra-gelo e se acorrentaram a bordo. Eles pedem que a multinacional abandone seus planos de perfurar cinco poços de petróleo no Alasca neste verão. Neste momento, os ativistas resistem a bordo. “Os planos irresponsáveis da Shell representam uma ameaça inaceitável a um lugar único da Terra”, disse Therese Jacobson, do Greenpeace Nórdico. “Estamos em uma encruzilhada. Ou decidimos proteger o Ártico ou permitimos que a Shell e outras corporações gananciosas destruam esta região preciosa. A escolha é clara: devemos proteger o Ártico.” A Shell foi a primeira grande petroleira a colocar a região do Ártico como foco de suas atividades exploratórias. Se a multinacional tiver êxito em encontrar petróleo, a expectativa é que se inicie uma corrida sem precedentes na região, em busca das últimas reservas de óleo. Um dos mais importantes santuários do mundo, o Ártico já sofre com os efeitos do aquecimento global e redução das calotas polares. Em 30 anos, a região perdeu 75% de seu gelo e as temperaturas lá estão aumentando em grande velocidade, se comparadas com outras partes do planeta.Fonte;Greenpeace

Thursday, May 3, 2012

Exemplos de uma Amazônia que funciona

O Rainbow Warrior foi até o Estado do Amapá para mostrar que existem alternativas bem sucedidas de economia florestal. O arquipélago de Bailique, um distrito de Macapá, foi o lugar escolhido para a tripulação do navio conhecer a Amazônia que dá certo. Na ilha mais habitada e melhor estruturada da região, a Vila Progresso, encontramos iniciativas sustentáveis que saltam aos olhos. Com a economia baseada na pesca e no extrativismo – principalmente de açaí, a vila abriga cerca de 4.000 pessoas e tem na Escola-Bosque um de seus grandes trunfos. Criada em 1998 na gestão do governador João Capiberibe, hoje senador, a proposta para a escola era proporcionar aos alunos um método de ensino socioambiental, adequado à realidade local. Leia mais: Amapá apoia Desmatamento ZeroNos últimos oito anos, porém, esse projeto inicial foi abandonado e a escola seguiu os rumos do ensino tradicional. Hoje, a diretora Silvani, com apoio de alguns professores, tenta resgatá-lo. “Os alunos de hoje não têm a mesma visão de quem começou aqui e acompanhou o início de tudo. Eu entrei em 1999 e concluí o ensino médio aqui. Sei como era. Nos últimos anos, muita coisa deixou de existir, como a feira de ciências, por exemplo. Nosso objetivo como gestores é resgatar esse modelo. Temos um projeto de horta comunitária e outras atividades ligadas à valorização da floresta, como conscientização sobre a utilização de tintas e corantes naturais, sementes, etc”, diz Silvani. O professor de ciências, Samuel, explica que começar a conscientizar pelas crianças é mais fácil, pois elas são mais abertas a aprender. “Custa R$0,25 o pé de palmito, já 30 kg do fruto do açaí custam de R$ 40,00 a R$ 60,00. Então, temos que educar adequando o ensino à realidade local. Nós percebemos o interesse das crianças nesse tipo de aprendizado e elas acabam por influenciar também os pais.” A Escola-Bosque é um orgulho para a comunidade. É um modelo também para fora do Bailique e na Amazônia em geral. Junto com o projeto da escola, um hotel de selva foi construído, mas nem chegou a ser inaugurado. Hoje, suas instalações estão deterioradas, e junto com elas a esperança de quem ajudou a construir e viu naquilo mais uma perspectiva de renda para a vila, mantendo a comunhão com a floresta. “Fazer o hotel foi uma decisão da própria comunidade. Percebemos que a economia se movimentaria com o aumento do turismo, poderíamos vender melhor nosso peixe, nossos frutos, e as pessoas iriam querer continuar vivendo aqui no Bailique. Agora vemos nosso suor e nosso dinheiro jogados fora. Ao mesmo tempo, a escola está aí, dando certo”, diz Florivaldo, presidente da Associação da Colônia de Pescadores e um dos operários à época da construção do hotel. Segundo Ana Euler, diretora do Instituto Estadual de Florestas (IEF), a idéia de desenvolvimento no Bailique é outra, diferente do modelo predatório de alguns lugares na Amazônia. “As pessoas aqui querem aumentar seus lucros, mas mantendo a floresta em pé. Elas querem o futuro com o uso da renda que vem da floresta. São mais de 50 mil hectares de floresta que proporcionam uma grande gama de recursos naturais, e eles sabem aproveitar isso.” Vendo as iniciativas da Vila Progresso, percebemos que as crianças são de fato a esperança da comunidade na manutenção de um modelo de desenvolvimento sustentável. Os professores apoiaram a proposta de lei do Desmatamento Zero, e assinaram a petição. Já os alunos, deixaram seu recado para a presidente Dilma, e escreveram mensagens num imenso banner que será entregue na conferência Rio +20. A professora de artes Williane resumiu muito bem o que move a cultura do arquipélago em uma única frase: “A natureza não tem cópia, devemos preservar a original.” E que assim seja por mais alguns anos. *Nathália Clark está a bordo do Rainbow Warrior;Fonte,Greenpeace

Shell avança sobre o Ártico

Ativistas do Greenpeace ocuparam em Helsinque (Finlândia) um navio quebra-gelo contratado pela Shell para a exploração de petróleo no Ártico (©Greenpeace / Patrik Rastenberger)Em uma nova tentativa de convencer a multinacional Shell a abandonar seus planos de exploração no Ártico –região que abriga um ecossistema sensível e já ameaçado pelo aumento das temperaturas globais–, ativistas do Greenpeace bloquearam ontem, em Helsinque (Finlândia), um navio quebra-gelo a serviço da empresa e que estava prestes a partir para o Alasca como apoio às operações de perfuração de petróleo. Ao todo, quarenta e dois ativistas de 13 países participaram da ação pacífica. Vinte deles se acorrentaram a bordo do navio Nordica, impedindo sua partida. Após seis horas e meia de resistência, a polícia removeu os manifestantes. Mas, para a surpresa das autoridades finlandesas, outros 22 ativistas a bordo de botes infláveis conseguiram furar o cerco da guarda costeira e instalaram boias diante do Nordica. Enquanto isso, outros nadaram em direção ao quebra-gelo. No final da ação, todos os ativistas foram presos. “Viemos aqui hoje representando cerca de 400 mil pessoas em todo o mundo que, durante os últimos dois meses, enviaram cartas para os executivos da Shell manifestando sua oposição aos planos irresponsáveis da empresa de perfurar [poços de petróleo] na preciosa região do Ártico”, disse Tapio Laakso, do Greenpeace Nórdico. >> Envie um email para a Shell pedindo o fim da exploração do Ártico De propriedade do governo finlandês, o Nordica dará suporte a duas plataformas da Shell que, neste verão, iniciarão as perfurações de cinco poços de petróleo na costa norte do Alasca. Após o protesto do Greenpeace, o navio partiu em direção a seu destino. A Shell foi a primeira grande petroleira internacional a colocar o Ártico como foco de seus planos de exploração. O temor é que, caso a empresa tenha êxito em suas prospecções, se dispare uma corrida pelo óleo sem precedentes na região. As condições climáticas extremas do Ártico e o curto verão representam um desafio operacional para a Shell, que conta com uma pequena janela de tempo para a perfuração dos poços antes do retorno do gelo do inverno. Um vazamento de óleo nesta região teria efeitos devastadores para o sensível ecossistema da região e seria praticamente impossível de limpar.;Fonte,Greenpeace

Suba a bordo do Rainbow Warrior em Belém

quarta-feira, 2 de maio de 2012 Mapa de VisitaçãoNos dias 5 e 6 de maio o público de Belém terá a oportunidade de subir a bordo do novo Rainbow Warrior, conhecer a tripulação e participar das campanhas de proteção ambiental do Greenpeace Brasil. Terceiro navio do Greenpeace a ostentar o nome Guerreiro do Arco-Íris, o navio foi lançado em outubro do ano passado, mas já se tornou um ícone em sustentabilidade. Cada detalhe foi pensado para reduzir ao máximo seu impacto sobre o meio ambiente, desde o uso da força dos ventos como principal motor, até um sistema de tratamento de água e resíduos. Seu motor de propulsão diesel-elétrica é acionado apenas sob condições climáticas desfavoráveis ou em ações que exijam potência máxima. Mesmo assim, o design inovador do casco permite que menos combustível seja gasto, com menos emissão de gases poluentes. A construção do navio só foi possível graças ao apoio de mais de 3 milhões de colaboradores regulares do Greenpeace em todo o mundo, além de 100 mil doações específicas. Na visita ainda será possível saber mais sobre a lei de Desmatamento Zero, proposta de iniciativa popular que pede o fim do desmatamento no país. Se desejar, traga seu título de eleitor para assinar a petição. O navio estará atracado no porto de Belém (Praça da Escadinha - Docas do Pará). A visitação é gratuita e acontece neste sábado e domingo, 05 e 06 de maio, das 10h às 17h. Venha com roupas confortáveis. O Rainbow Warrior passará por mais quatro cidades brasileiras: Recife, Salvador, Rio de Janeiro e Santos. Confira a agenda: Belém: 5 e 6 de maio Recife: 26 e 27 de maio Salvador: 2 e 3 de junho Rio de Janeiro: 10, 16 e 17 de junho Santos: 30 de junho e 1 de julho;Fonte,Greenpeace