Friday, January 27, 2012

CNA na era da escravidão


Foto: Luiz Alves / Agência Senado Para continuar lucrando com práticas ilegais, a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) não mede esforços. Não satisfeita em fechar o cerco no lobby contra a ciência no debate do Código Florestal no Congresso, a entidade agora quer derrubar a ação transparente do Ministério do Trabalho, que publica anualmente a lista suja do trabalho escravo. Nela, figuram os mesmos nomes de proprietários do agronegócio envolvidos com desmatamento, invasão de áreas protegidas e produção ilegal de gado e soja.
No fim de novembro, o relator da ação da CNA no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Carlos Ayres Britto, liberou o caso para julgamento. Na volta do recesso, em início de fevereiro, ela poderá ser julgada a qualquer momento.
O cadastro de empregadores flagrados explorando mão de obra de forma análoga à escravidão foi criado em 2004 pelo Ministério. Na última edição da lista figura um número recorde de 294 empresas e pessoas físicas. Entre os infratores estão madeireiras, construtoras e empresários. Inserido no cadastro, o infrator fica impedido de obter empréstimos em bancos públicos e passa a sofrer restrições comerciais.
Um dos argumentos da CNA é o de que a inclusão de nomes de pessoas sem que haja um processo judicial prévio violaria a presunção da inocência. A Advocacia-Geral da União (AGU) defende a lista. Ela argumenta que a portaria simplesmente regulamenta questões definidas em lei, e não cria direitos nem obrigações - teria caráter meramente informativo.
Apesar de ocupar uma cadeira legislativa no Congresso, a senadora Kátia Abreu (PSD-TO), presidente da CNA, já demonstrou não se importar muito em defender o cumprimento das leis. Ela é uma das principais incentivadoras da proposta que altera a legislação brasileira e permite novos crimes ambientais.Fonte;Greenpeace

Thursday, January 26, 2012

Energia: sua estrela é o sol

Em acampamento movido a sol, voluntários da organização aprendem a montar uma cozinha gerida por luz e calor natural com especialista suíço.
Em ritmo de preparação para as atividades do Fórum Social Mundial, que acontece no Rio Grande do Sul entre os dias 24.01 e 29.01 e tem como um dos motes a atual crise ambiental, voluntários do Greenpeace de todo o Brasil se reúnem em um acampamento ambientalmente sustentável e aprendem a cozinhar usando energia do sol.

“Não estamos contra Dilma, estamos a favor do Brasil”, disse a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Segundo ela, o país vive um momento de grande retrocesso na questão ambiental, com ameaças às Terras Indígenas, às unidades de conservação, ao poder de fiscalização do Ibama, e, definitivamente, com o Código Florestal.

Marina cobrou uma postura coerente de Dilma e chamou o povo a agir. “A população não quer as mudanças na lei que o congresso aprovou. Os relatórios da Câmara e do Senado foram feitos por políticos que só ouviram e escreveram os interesses ruralistas. Agora, ou a presidente irá se indispor com os seus eleitores ou com o Congresso. Somente a sociedade poderá evitar o retrocesso, precisamos de uma grande mobilização em favor do veto.”

Nilo D’Ávila, coordenador de Políticas Públicas do Greenpeace, também se posicionou a favor de manifestações populares que cobrem o veto. “Agora é a hora de irmos para as ruas cobrar da presidente suas promessas de campanha de não aceitar anistia ou aumento de desmatamento na alteração do Código Florestal. É a hora de exigir o Veta, Dilma.”
O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) reiterou sua posição durante todo o debate no Congresso. Para ele, o relatório do Aldo Rebelo é o que há de pior para as futuras gerações do país. “A nossa posição é a de que ele não deve ser votado na Câmara. Se for, que seja durante a Rio+20, e que obrigue o governo a assumir perante o mundo o que está propondo. Nossa campanha é diferente, é pelo desmatamento zero”, afirmou.

A secretária-geral do WWF Brasil, Maria Cecília Wey de Brito, lembrou um fator importante, que deve pesar na decisão de Dilma: “A imagem internacional da presidente está diretamente ligada à escolha de veto que deverá ser tomada por ela.”
Fonte;Greenpeace

Energia: sua estrela é o sol

Em acampamento movido a sol, voluntários da organização aprendem a montar uma cozinha gerida por luz e calor natural com especialista suíço. Em ritmo de preparação para as atividades do Fórum Social Mundial, que acontece no Rio Grande do Sul entre os dias 24.01 e 29.01 e tem como um dos motes a atual crise ambiental, voluntários do Greenpeace de todo o Brasil se reúnem em um acampamento ambientalmente sustentável e aprendem a cozinhar usando energia do sol.
O professor, o suiço Michael Gotz, é daqueles que poderia facilmente ganhar o apelido de Professor-Pardal. Doutor em engenharia fotovoltaica, passou boa parte da vida dedicado a experimentos com a fonte de energia mais antiga e potente da humanidade – o sol.

Entre as invenções para as quais dedicou seu tempo, as estrelas são os fogões solares, dos mais variados tipos e formatos, capazes de cozinhar pratos de diversas nacionalidades – dos crepes franceses ao feijão com arroz brasileiro.

Dez anos como diretor do Centro de Cozinha Solar de Neuchâtelois, na Suiça, Gotz agora saboreia temperos gaúchos. Ele é o convidado especial do Acampamento, que conta ainda com placas solares para gerar energia para as tomadas, aquecimento solar para o chuveiro e facilidades sustentáveis, como composteiras e banheiros secos.

Cerca de trinta voluntários da organização estão reunidos no acampamento. O objetivo é disseminar o uso da energia solar, barata e renovável, e pressionar por maiores incentivos para as fontes limpas.

"A energia solar é renovável, limpa e de baixa emissão de gases estufa”, explica Pedro Torres, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace. “O Brasil tem potencial de sobra para crescer com renováveis, tanto com sol, como com vento e biomassa. Basta que haja incentivos do governo para isso”, garante.

As instalações do acampamento e da cozinha solar do Greenpeace estarão abertas à visitação durante o Fórum Social Mundial.

Fonte;Greenpeace

Lá vem o Brasil descendo a ladeira


Foto: José Cruz/ABr
Após o fim do recesso parlamentar, a polêmica discussão do Código Florestal recomeça semana que vem no plenário da Câmara dos Deputados. O tema foi destaque na edição de hoje do jornal norte-americano The New York Times.

Sob o título “No Brasil, medo de retrocesso na proteção da Amazônia”, o texto faz um contraponto entre a política ambiental do governo Lula com a da atual gestão de Dilma Rousseff.

Apesar de os índices do desmatamento na região amazônica terem recuado ano a ano, no front ambiental a presidente tem adotado uma agenda que privilegia o desenvolvimento a todo custo, sem conciliar a preservação ao meio ambiente. Assim, Dilma põe em risco conquistas já alcançadas e fragiliza a discussão ambiental no Brasil.

Foi ela, por exemplo, que aprovou no início do ano a MP Nº 558 que permite a redução de áreas protegidas para abrir caminho à construção de usinas hidrelétricas e à extração de minérios na região norte.

Além disso, enfraqueceu o poder de fiscalização do Ibama, por meio da aprovação da Lei Complementar 140. E, o mais emblemático de todos, está lavando as mãos para a reforma que descaracteriza o Código Florestal , amplamente financiada pela bancada ruralista.

Por isso, devemos continuar a pedir para Dilma cumprir sua promessa de campanha: vetar a anistia aos criminosos e, assim, impedir o aumento do desmatamento na Amazônia. Faça a sua parte, assine a petição.
Fonte;Greenpeace

O que não podemos esquecer

Há 20 anos, uma garota canadense de 12 calou a plenária da ECO-92, a conferência ambiental que aconteceu no Rio. Ela fez um discurso direto, clamando às nações que parassem de destruir a natureza, e que agissem de forma responsável pela vida dela, de todas as crianças e das 30 milhões de espécies que coabitam o planeta. Duas décadas se passaram. O discurso infelizmente não perdeu a validade. Você, que acompanha nosso trabalho e sabe que a preservação do planeta é importante para todos nós, veja o vídeo, lembre-se de onde estava 20 anos atrás e pense como podemos levar adiante o legado dessa garota. Não é tarde demais.
Fonte;Greenpeace

Wednesday, January 25, 2012

Programação do Fórum Social Mundial

24 de Janeiro – 3ª feira
Horário: 15h
Marcha de Abertura

25 de Janeiro – 4ª feira
Horário: 9h
“Oficina Solar”
Local - UFRGS - Faculdade de Educação – Porto Alegre

Horário: 9h
Abertura do Solar Camp para visitas
Local - Nova Santa Rita

26 de Janeiro – 5ª feira
Horário: 9h
“Revolução energética e futuro das novas renováveis no Brasil”
Local - UFRGS - Faculdade de Educação – Porto Alegre

Horário: 10h - 17h
Visitação Solar Camp Local - Nova Santa Rita

Horário: 13h
"A questão nuclear no Brasil pós-Fukushima"Coalizão Brasileira Contra Usinas Nucleares e Articulação Antinuclear BrasileiraLocal - Câmara Municipal de Porto Alegre

27 de Janeiro - 6ª feira
Horário: 14h "Petróleo e conflitos socioambientais no Brasil
"Observatório do Pré-Sal e das Indústrias Extrativas no Brasil
Local - UFRGS - Faculdade de Engenharia (nova)
Horário: 10h - 17h
Visitação Solar Camp Local - Nova Santa Rita

28 de Janeiro - sábado
Visitação Solar Camp
Local - Nova Santa Rita
Fonte;Greenpeace

Tuesday, January 24, 2012

Vale disputa troféu de pior atuação socioambiental


Protesto em Brasília contra as obras da usina de Belo Monte. A Vale foi indicada pelo Public Eye Award por sua participação no empreendimento (© Greenpeace / Felipe Barra)Segunda maior mineradora do mundo, a brasileira Vale é candidata ao prêmio de pior corporação no Public Eye Award, que todos os anos elege a empresa com pior atuação socioambiental. Das 40 corporações indicadas, seis finalistas disputam o troféu pelos casos mais graves do planeta.
A iniciativa, que contou com apoio do Greenpeace Suíça, também nomeou o banco britânico Barclays por especular o preço de alimentos e, conseqüentemente, levar pessoas à pobreza. Já a mineradora norte-americana, Freeport McMoran, dona da maior mina de ouro e cobre do mundo, consta na lista por produzir diariamente 230 mil toneladas de dejetos contaminados com metais pesados.

Também envolvida com substâncias tóxicas está o maior conglomerado industrial sul-coreano, a Samsung, condenada por não proteger seus trabalhadores no manuseio de tais substâncias. Pelo menos 140 trabalhadores foram diagnosticados com câncer. A Tepco, conhecida por seu envolvimento no acidente de Fukushima, negligenciou a estrutura de segurança de suas plantas atômicas para poder reduzir os custos e poderia ter evitado a contaminação radioativa de pessoas, da terra e do mar.

A Vale, quinta indicada, figura na lista por sua participação na construção de Belo Monte, na Amazônia, que deverá realocar 40 mil pessoas. Por último, a Syngenta, produtora suíça de agrotóxicos e de sementes, que continua a comercializar herbicidas que contaminam solos e intoxicam pessoas.

A votação e realizada por voto popular no mundo todo e termina nesta quinta-feira, dia 26 de janeiro. O resultado final será anunciado no dia 27 de janeiro, no Fórum Econômico Mundial, em Davos.

Para participar dessa votação, acesse: http://xinguvivo.org.br/votevale/
Fonte;Greenpeace

Friday, January 20, 2012

Burocracia seletiva

Criado em 2008 para financiar iniciativas de proteção florestal no Brasil, o Fundo Amazônia caminha a passos lentos, apesar dos mais de R$ 830 milhões que já recebeu em doações. Administrado pelo BNDES, o Fundo até agora só financiou 23 projetos, liberando R$ 70 milhões – menos de 10% do total –, como mostra reportagem da Reuters.

Para Ênio Candotti, diretor do Museu da Amazônia, a burocracia imposta pelo BNDES para liberar os financiamentos é uma “epopeia”. O museu levou cerca de um ano e meio para ter seu projeto aprovado. “É muito mais fácil conseguir crédito para gado ou soja, do que investir em óleo de copaíba, por exemplo. A floresta em pé tem que valer mais do que áreas sem floresta”, criticou ele.

A situação coloca o Brasil em contradição e saia justa. O país sempre levantou a bandeira de que os países ricos devem ajudar financeiramente as nações em desenvolvimento na luta contra o desmatamento. Com a grana na mão, o Brasil está mostrando que o que falta mesmo é vontade política. Afinal, é o mesmo BNDES que tem liberado rios de dinheiro para represar rios amazônicos e instalar frigoríficos na região. Sem muitas burocracias.
Fonte.Greenpeace

Férias com consciência ambiental


Equipe do Diálogo Direto do Greenpeace em ação. Neste verão, esse time viaja pelas praias do litoral paulista (Greenpeace / Rodrigo Paiva)
Neste verão, o Greenpeace percorre o litoral paulista para informar turistas e comunidades costeiras sobre a importância da preservação dos oceanos e convidar as pessoas a se engajarem com a causa, tornando-se colaboradores.

A primeira parada acontece em Santos no dia 25 de janeiro, seguida por Guarujá e Ubatuba. O objetivo é mostrar como áreas marinhas protegidas garantem a saúde das praias e quais atitudes individuais e coletivas mantêm os oceanos limpos e saudáveis para as futuras gerações.

A programação inclui projeção de filmes, apresentações teatrais e palestras, demonstração de uso de fogões e outros utensílios solares, além de uma exposição fotográfica. Todo o carbono emitido pelo evento será mitigado com a plantação de mudas de palmito Juçara.

Também as crianças têm diversão garantida, com peça de teatro promovida por voluntários do Greenpeace e desenhos para colorir. O Greenpeace ainda distribuirá o Guia do Turista Sustentável, oferecendo informações para os veranistas sobre atitudes sustentáveis durante a estada na praia.

Confira a agenda do projeto:

Santos
Local: Praça do Aquário de Santos
Data: de 25 a 29 de janeiro
Programação: das 16h às 22h

Guarujá
Locais: Praia do Tombo (abertura) e Praia das Pitangueiras (atividades)
Data: de 01 a 05 de fevereiro
Programação: das 16h às 22h

Ubatuba
Local: Praça da baleia, ao lado do Aquário de Ubatuba, na praia de Itaguá
Data: de 08 a 12 de fevereiro
Programação: das 16h às 22h
Fonte;Greenpeace

Quer trabalhar no Greenpeace Brasil?


Já pensou em fazer parte de um time que arregaça as mangas para garantir a sobrevivência do planeta? E que tem como valores básicos a independência financeira e confronto pacífico e não-violento para pressionar mudanças de atitude?

Pois é, trabalhar no Greenpeace é assim. Emoção e ideais andam lado a lado. Se você gosta desses desafios, queremos te conhecer melhor. Que tal fazer parte dessa história e nos ajudar a garantir um futuro verde e pacífico para todos nós? Conheça as vagas em aberto.

Campaigner de Campo, Campaigner de Agronegócio, Web Designer e Desenvolvimento Web, Estagiário Administrativo/Organizacional, Estagiário de Captação de Recursos On-line, Captador de Recursos.

Fonte;Greenpeace

Wednesday, January 18, 2012

O bandido do clima

Coordenador da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Itália foi banido de Roma por protesto pacífico por ações contra a mudança climática
O coordenador da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Itália, Salvatore Barbera, foi banido de Roma por ter participado de um protesto pacífico diante do Palácio Chigi, sede do governo italiano.
O protesto foi realizado em 6 de dezembro passado, coincidindo com a Conferência do Clima de Durban, e exigia do governo posições fortes e ambiciosas contra a mudança climática.

Devido a esta manifestação, Salvatore recebeu da Polícia de Roma uma intimação para deixar a cidade por dois anos. Segundo o ativista, esse procedimento legal é normalmente utilizado para casos envolvendo mafiosos.

“Acreditamos que seja um direito protestar para defender o clima; um ato de responsabilidade civil, que não pode ser associado de modo algum a um crime”, disse Salvatore.
Fonte;Greenpeace

Por uma verdade às claras

O site do Greenpeace Internacional amanheceu às escuras hoje, em protesto contra o Congresso norte-americano, que está prestes a aprovar leis de censura à internet. Se aprovadas no parlamento, a Ação de Proteção ao IP e o Ato Contra a Pirataria Online (respectivamente PIPA e SOPA, nas siglas em inglês) permitiriam que empresas e o governo controlassem a nossa capacidade de acessar qualquer tipo de informação online.

Se tais propostas tornarem-se leis, sites como o do Greenpeace poderiam ficar fora do ar pelo simples fato de uma de nossas corporações-alvo registrar uma queixa alegando que os seus direitos de propriedade intelectual foram violados. Sem qualquer requerimento de prova, sem que nenhuma pessoa tenha sido consultada.

Outros sites também já aderiram ao protesto. Até o momento, pelo menos sete escritórios do Greenpeace mundo afora deixaram seus sites fora do ar em manifestação contra aprovação dessas leis. Elas são por si só uma clara demonstração de violação dos direitos individuais e têm de ser impedidas. Não deixe que os interesses corporativos censurerem a internet;Greenpeace

Greenpeace no Fórum Social Mundial

O Fórum Social Mundial (FSM) é um espaço de debate democrático de idéias, reflexão, formulação de propostas, troca de experiências e articulação de movimentos sociais, redes, ONGs e outras organizações da sociedade civil.

O FSM acontece em Porto Alegre entre os dias 24 e 28 de janeiro. A novidade é que, neste ano, ele será temático: “Crise Capitalista, Justiça Social e Ambiental”.

Devido a proximidade da Rio+20 (conferência da ONU para o Desenvolvimento Sustentável), que acontece em junho desse ano no Rio de Janeiro, o FSM servirá também como um espaço de debate preparatório para a Cúpula dos Povos - reunião paralela à Rio+20, que coloca a pauta ambiental em evidência e apresenta propostas alternativas àquelas dos governos.

O Fórum é um evento descentralizado, que conta com grupos temáticos, grupos de trabalho e atividades autogestionadas nas quais ONGs, movimentos sociais e outros cadastram suas atividades para compor a programação.

O Greenpeace preparou um acampamento solar para o FSM. Isso mesmo, um acampamento solar! Nele, juntamos o uso de tecnologias solares para montar um trailer solar com direito a cozinha e chuveiro sem o uso de energia elétrica, apenas usando placas fotovoltaicas que acumulam a energia do sol. E também técnicas de permacultura, como banheiro seco, mictórios ecológicos, composteira e reciclagem de água cinza.

O objetivo é mostrar à comunidade, aos participantes do Fórum e aos demais visitantes que é possível sim construirmos um outro futuro, utilizando energias mais limpas para um modo de vida mais sustentável.


Para a construção e a instalação do nosso acampamento solar, contamos com um grupo de aproximadamente 30 pessoas, todos voluntários do Greenpeace, vindos de diversos cantos do Brasil. Na primeira fase, todo o grupo de voluntários ficará empenhado na montagem do acampamento. Na fase seguinte, o grupo passará por uma capacitação em tecnologia solares, e finalmente, o acampamento será aberto à visitação do público, juntamente com o início do Fórum.


Estarei por aqui contando um pouquinho da nossa experiência dentro do acampamento e também sobre o que acontece no FSM durante o mês de janeiro. Espero que gostem e deixem seus comentários.

* Cristiane Mazzetti é a nossa Green-Repórter para o Fórum Social Munadial

Fonte;Greenpeace

Alô, Manaus!

Foi dada a largada para a seleção de voluntários do Greenpeace na capital do Amazonas. Se você mora na cidade, tem tempo disponível e quer se dedicar a uma causa global, junte-se a nós. Até o dia 30 de janeiro, mande um e-mail, com nome e telefone, para carlos.asantos@ovi.com que entraremos em contato.

O Greenpeace continua com os princípios que levaram os primeiros ativistas a sair do Canadá, na década de 1970, em um pequeno barco para protestar contra testes nucleares nos Estados Unidos. Expor os responsáveis por crimes ambientais e inspirar as pessoas a mudar atitudes está no nosso sangue.

De um pequeno grupo de ativistas, o Greenpeace se transformou em uma organização global, com milhares de ativistas, voluntários e colaboradores espalhados pelo mundo. Somando forças, podemos atacar os problemas ambientais e promover soluções. Encorajamos qualquer pessoa que se importa com o futuro do planeta a fazer o mesmo. Juntos podemos fazer muito!
Fonte;Greenpeace

Tuesday, January 17, 2012

Volkswagen: pioneirismo antisocial

Autor: Jamess*

O que eu mais gosto nas redes sociais é que você não pode mentir. Apesar de gastar muito dinheiro com publicidade tradicional, algumas empresas milionárias não conseguem dominar a reação da sua audiência nas redes. A montadora de carros alemã Volkswagen (VW) chega a dispender 1,5 bilhão de euros em publicidade ao redor do mundo. A razão é simples: eles temem honestidade.

De fato, para a Volkswagen, que esconde seu perigoso lobby anti-políticas climáticas sob anúncios bacanas, a verdade é algo a ser temido. Mas confiança não é um problema, se você se comunica com sua audiência apenas através de mídias de mão única como TV, rádio ou impressos. Fica fácil construir a imagem de uma empresa verde e pagar para que essa mentira se espalhe.

No entanto, no mundo das mídias sociais, a realidade é diferente. Para engajar seu público, empresas querem falar com você, brincar com você, e, supostamente, ouvir você. Seria o equivalente digital ao que na vida real chamamos de tentar ser um dos seus amigos.

Um voluntário do Greenpeace no Reino Unido viu no post da VW em seu Facebook que pedia conselhos de seus “amigos” para 2012 uma boa oportunidade para mobilizar pessoas, que rapidamente postaram seus “conselhos”: pedidos para que a empresa pare de fazer lobby anticlima.

O que fez a Volkswagen? Escolheu a opção nitidamente mais antisocial: tapou os ouvidos. Apesar de mais de mil comentários postados, a gigante da indústria automobilística não soltou uma única palavra em resposta.

Nós sabemos que o nº 1 da montadora no mundo, Martin Winterkorn, se negou a falar conosco, por isso assumimos que tal ordem veio de cima: vamos ignorar todos os adeptos do Greenpeace. Será que funciona? Nós duvidamos.

Se a ainda breve história das mídias sociais pode nos ensinar algo é que ignorar pessoas não faz com que elas desapareçam. Elas só ficam com mais raiva e essa não parece ser uma estratégia muito inteligente, tendo em vista que, das 480.000 que assinaram a petição pedindo mudanças à VW, 90.000 são consumidores da marca. Ou pelos menos eram.”

*Jamess é do Greenpeace Reino Unido.

No Brasil, em novembro de 2011, presenciamos postura semelhante nas redes sociais da petroleira Chevron, culpada pelo vazamento de óleo na bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro.

Após contarmos aos nossos amigos que a empresa não estava agindo com transparência e exatidão ao publicar sua versão sobre o ocorrido, centenas de comentários foram postados na fan page da Chevron no Facebook e permanecem até hoje sem resposta.

Fonte;Greenpeace

Saturday, January 14, 2012

O X do carvão

A recém-anunciada aliança entre a empresa de energia alemã E.ON e a brasileira MPX – um dos tantos empreendimentos do empresário Eike Batista – será forjada à energia suja. É o que conta o jornal Folha de S.Paulo em sua edição de hoje (só para assinantes).

Essa parceria tornará a MPX a maior empresa privada de energia do país e lhe possibilitará produzir 20 mil megawatts – 20% do que é gerado hoje em território nacional. Segundo o jornal, 11 mil megawatts de projetos existentes, que farão parte dessa joint-venture, têm a queima do carvão como base.

Combustíveis fósseis e não-renováveis como o petróleo e o carvão são considerados os grandes vilões do clima, já que sua utilização despeja milhões de toneladas de CO2 na atmosfera a cada ano.

Negócios como esse colocam em xeque o discurso de sustentabilidade das empresas de Eike Batista e provocam temor de ambientalistas no Brasil. O país possui um grande potencial para desenvolver a geração de energia a partir dos ventos, dos raios solares, biomassa e resíduos sólidos.

Veja aqui o relatório Revolução Energética, produzido pelo Greenpeace, que mostra como o Brasil pode se tornar referência em renováveis no mundo.

Em agosto de 2011, ativistas do Greenpeace realizaram um protesto pacífico contra a decisão de Eike Batista de explorar petróleo nas proximidades do banco dos Abrolhos, região que concentra uma rica biodiversidade marinha, localizada na Bahia. Relembre o caso.
Fonte;Greenpeace
Ursos invadem feira de automóveis na Europa
Em protesto contra a produção de veículos poluentes pela Volkswagen, dezenas de “ursos polares” invadiram hoje uma feira de carros na Bélgica
Além de fabricar veículos extremamente poluentes, a gigante da indústria automobilística Volkswagen está empenhada em minar a possibilidade de a União Européia adotar para o setor alternativas mais sustentáveis, que contribuem para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

Pegando carona em uma das maiores exposições automobilísticas da Europa, a Motor Show de Bruxelas (Bélgica), o Greenpeace levou, nesta manhã, dezenas de ativistas fantasiados de ursos polares em protesto pelas ações da empresa.

Durante ato, alguns ativistas se penduraram sobre as cabeças da multidão, com banners que pediam à Volkswagen: “Pare de destruir o Ártico”. Outros se trancaram no mais novo modelo da Volkswagen, o UP!, também alvo de críticas do Greenpeace por consumir combustível em excesso.

O lobby da Volkswagen contra a lei que apoia a sustentabilidade automotiva pode colocar um freio no crescente mercado de carros ecologicamente corretos, deixando os motoristas ainda mais atrelados à dependência suja do petróleo. Tal movimento irá incentivar a exploração do óleo em ambientes frágeis como o Ártico, lar do vulnerável urso polar, e onde um possível vazamento teria impactos devastadores.

Sara Ayech, do Greenpeace Bélgica, afirmou que os carros da empresa, além de ineficientes e poluentes, estão destruindo esse ecossistema. “Eles constroem um ou dois carros autointitulados “verdes”, mas esses veículos são apenas uma premissa da nuvem de poluição que acompanha os carros menos eficientes. Os esforços vergonhosos do lobby da Volkswagen estão ajudando a impulsionar a pesquisa de petróleo em regiões como o Ártico, onde um vazamento seria catastrófico.”

Segundo ela, veículos mais verdes serão bons para os negócios, bons para os motoristas e bons para o meio ambiente. “As companhias de carro que já perceberam isso devem estar furiosas com a Volkswagen”, concluiu a representante do Greenpeace.

Fonte;Greenpace

Tuesday, January 10, 2012

Na China, pesticidas proibidos voltam aos supermercados


Um alerta aos consumidores chineses. Um saudável prato feito a partir de alimentos in natura, pode na verdade conter resíduos de uma série de pesticidas considerados altamente nocivos à saúde – alguns deles banidos pela OMS (Organização Mundial de Saúde). É o que revela um estudo do Greenpeace China divulgado nesta terça-feira.

De acordo com o estudo, que recolheu amostras de frutas e vegetais em cinco supermercados de Pequim, Chengdu e Guangzhou, alguns dos pesticidas tinham sido banidos pelo próprio governo chinês. Em outros casos, os limites encontrados excedem o determinado pela legislação do país.

Uma das substâncias encontradas foi o endosulfan, proibido em todo mundo desde 2011 devido aos riscos de mal formação fetal. Outro agrotóxico encontrado nessas amostras foi o phorate, que pode causar náusea, distúrbios mentais e tontura. Em caso de uma pessoa ser exposta a grandes quantidades desta substância, ela pode ter paralisia respiratória e até falecer. Também foram detectados vestígios de triazophos --ainda não banido na China-- e carbofuran. Todos eles classificados como “extremamente perigosos” pela OMS.

Para combater os riscos que estes alimentos podem causar, o Greenpeace organizou um guia para os consumidores que os ajudará a evitar supermercados que vendem comida contaminada. De acordo com Wang Jing, da campanha de Alimentos e Agricultura do Greenpeace China, o guia é uma grande arma na luta para escolher alimentos seguros. “Se escolhermos não comprar alimentos contaminados, os supermercados serão forçados a não vendê-los.”
Fonte;Greepeace

Friday, January 6, 2012

No Brasil, florestas dão lugar a usinas

Mina ilegal localizada na APA do Tapajós, avistada em novembro passado no município de Itaituba, Pará. Foto: © Greenpeace/Marizilda Cruppe

Nem bem começou 2012 e o governo brasileiro já deu mostras de que a bandeira verde, inflada por conta da Rio+20, é mais uma fantasia para gringo ver. A Conferência é o principal tema da agenda ambiental deste ano, e os olhos estão voltados para o país. Mesmo com tal pressão, o Planalto parece não estar se importando muito e começou o ano dando mais motivos para manchar sua imagem aqui dentro e lá fora. A Medida Provisória que reduziu os limites de três Parques Nacionais na Amazônia em agosto passado (MP Nº 542) foi editada e, no novo texto, mais uma quantidade considerável de área de floresta, aproximadamente 75.630 hectares, foi perdida, incluindo a alteração dos limites de quatro outras unidades de conservação.

A MP Nº 558, publicada na edição desta sexta-feira (6) do Diário Oficial da União, dita que o Parque Nacional da Amazônia, que já tinha perdido 28.000 hectares em agosto, passando a 1.089.436 hectares, seja ainda mais reduzido. Ele possui agora 1.070.736 hectares. Os Parques Nacionais dos Campos Amazônicos e Mapinguari, alterados à época, mantiveram as mesmas medidas da última MP.

Já as Florestas Nacionais de Itaituba I e Itaituba II, ambas no Pará, perderam, respectivamente, 7.705,34 e 28.453,35 hectares. A Floresta Nacional do Crepori, no mesmo estado, perdeu uma área aproximada de 856,12 hectares. Da Área de Proteção Ambiental do Tapajós, localizada nos municípios de Itaituba, Jacareacanga, Trairão e Novo Progresso, também no Pará, foram retirados mais 19.915,88 hectares.

A retirada dessas novas áreas de floresta teve como motores principais a atividade mineradora e a facilitação às obras das Hidrelétricas de Tabajara, São Luiz do Tapajós e Jatobá, que fazem parte do projeto do complexo do rio Tapajós. A parcela retirada dessas unidades de conservação será possivelmente inundada pelos lagos das usinas ou devastada pela construção dos canteiros de obras. De acordo com o texto da MP, as áreas que, eventualmente, não forem atingidas pela cota de inundação serão reintegradas às unidades das quais foram removidas. Mas a prioridade, não tenha dúvida, são as usinas.
Fonte;Greenpeace

E o meio ambiente, Dilma?


A presidente Dilma voltou da ressaca de Natal e Ano Novo colocando no páreo de sua agenda a organização da Rio +20 – o maior evento climático global, que esse ano acontece no Brasil. Pintar de verde sua imagem para o público internacional é estratégia antiga do governo brasileiro. Mas por trás da maquiagem, muita coisa precisa andar. Num balanço feito pelo jornal Folha de S. Paulo, o primeiro ano de mandato de Dilma deixou muito a desejar no quesito ambiental.

Para o jornal, Dilma teve um desempenho até pior que Collor, que comandava o país na época da Rio 92. Enquanto a sucessora de Lula não criou nenhuma unidade de conservação até agora, Collor tirou do papel 15 em seu primeiro ano. O desmatamento da Amazônia em 1990 também caiu bem mais que agora: 20%. Apesar de, em números absolutos, a taxa ter atingido o menor índice este ano, a queda é duas vezes menor que no início da década passada.

Dilma também tirou da cartola o controverso projeto da hidrelétrica de Belo Monte, que Collor preferiu engavetar por conta das inúmeras críticas que recebera. Sem o cumprimento das recomendações do Ibama e com uma penca de ações judiciais, o projeto ganhou a licença do governo e continua gerando muita polêmica.

Sob a batuta da presidente, a legislação ambiental brasileira também está sofrendo um retrocesso nunca visto na história do país. Além de ter reduzido o poder de fiscalização do Ibama com a aprovação da Lei Complementar 140, o Congresso está prestes a aprovar um projeto que desfigura o Código Florestal. Dilma, portanto, tem muito trabalho pela frente para chegar à Rio +20 com um portfólio ambiental aceitável.
Fonte;Greenpeace