No terceiro dia de expedição, acordamos hoje às 6h para, às 7h, toda a equipe estar preparada para a “caça” ao nosso tesouro natural -
A primeira etapa da nossa missão científica é identificar as áreas de corais. Para isso, o primeiro passo é lançar um sonar ao mar. Também chamado de TowFish, o sonar é uma espécie de radar que emite sons para mapear o relevo do fundo do mar. É ele que nos indica onde há formações que podem ser o recife de corais que estamos buscando.
A primeira etapa da nossa missão científica é identificar as áreas de corais. Para isso, o primeiro passo é lançar um sonar ao mar. Também chamado de TowFish, o sonar é uma espécie de radar que emite sons para mapear o relevo do fundo do mar. É ele que nos indica onde há formações que podem ser o recife de corais que estamos buscando.
Seis marinheiros tiveram que participar da operação: enquanto três pessoas cuidavam do cabo que segurava o aparelho, ouvíamos frases como “solta mais cabo”, “segura o cabo”, “vira a roldana” e assim vai. Outras três pessoas garantiam que o sonar pendurado não batesse no casco do navio.
Preparativos para o lançamento do sonar. Foto Marizilda Cruppe/Greenpeace.
Com o sonar lançado, corremos para os monitores! Bom, as telas... elas não mostravam muito. Os técnicos ajustaram os equipamentos e a imagem melhorou. Um pouco. Continuei encucada porque não entendia o motivo de os cientistas estarem tão felizes com riscos amarelos que despontavam na tela.
A cena parecia a de uma mulher grávida vendo o ultrassom do seu bebê pela primeira vez e reconhecendo cada parte do corpinho dele. Feliz, ela mostra as imagens para toda a família e ninguém entende aquelas manchas. A mulher, no caso, são as cientistas do Esperanza. A família, claro, nós, leigos das profundezas do mar.
Observação das imagens do sonar. Foto: Juliana Costta/Greenpeace
Quando encontramos o que pode ser o recife, os cientistas e técnicos marcam a posição do sonar em um mapa. Tudo fica guardado para a próxima etapa: a DropCam (câmera submersa) irá confirmar nossas suspeitas. Só então é que decideremos se vamos lançar ou não o ROV (Veículo Remotamente Operado) que fará imagens e coletará amostras para os cientistas analisarem.
Hoje ficamos apenas na primeira etapa. Sim, é um processo longo e muitas vezes monótono para quem não entende muito o que está se passando em cada momento. Mas cada passo é crucial para descobrirmos, finalmente, o que se esconde debaixo das águas azul escuro que nos rodeia. Assim, poderemos mostrar porque precisamos defender os Corais da Amazônia das empresas que querem explorar petróleo na região.
Você é um aliado importante dessa aventura. Ajude-nos a aumentar a pressão assinando a petição pela defesa dos Corais da Amazônia. Muito em breve, esperamos atingir 2 milhões de pessoas. Faça parte desse movimento e compartilhe com seus amigos.
Um beijo salgado do mar e até logo!
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