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Tuesday, April 30, 2013
Um encontro energético
Chegamos à comunidade do Morro dos Macacos na manhã do sábado e lá estavam os jovens nos esperando ansiosamente. Para descontrair, começamos o dia com uma dinâmica bem divertida pra motivar a garotada Este foi o primeiro dia de capacitação. Apresentamos a história do Greenpeace e falamos mais sobre a energia no Brasil e os benefícios que a energia solar pode proporcionar em nossas vidas, gerando um grande interesse e curiosidade em nosso jovem público.
É encantador como o viés social impulsiona a luta e fortalece o discurso ambiental que tanto defendemos. Quando se trabalha diretamente com crianças de comunidades menos favorecidas, é nítida a carência de informação e a vontade que esses jovens têm de aprender e colaborar com o futuro do planeta.
Durante o sábado, os jovens ficaram mais à vontade e foram se entrosando. Tivemos até direito a rimas e rap "ambientais" criados pelos próprios jovens durante o intervalo para o lanche. O resultado positivo que a energia solar pode vir a trazer para nossa realidade realmente emociona e inspira. Aguardem mais novidades sobre a juventude solar.
* Amanda Estefan é voluntária do grupo do Rio de Janeiro do Greenpeace e faz parte do projeto Juventude Solare deixá-los bem à vontade.
Saturday, April 27, 2013
A triste história de Annya (e de muitos outros)
Desde 1986, o dia 26 de abril não passa em branco graças ao desastre nuclear em Chernobyl, na Ucrânia. Há 27 anos, os operadores da usina nuclear realizaram um experimento mal sucedido, acarretando no superaquecimento e na explosão de um dos reatores. Este que foi um dos piores desastres nucleares já presenciados pela humanidade atingiu a Ucrânia, a Bielorrússia, a Rússia e outros locais na Europa, matando e contaminando milhares de pessoas.
Hoje, quase três décadas depois, muitos ainda sofrem com as consequências do acidente nuclear. É o caso de Annya, cujos pais moravam numa cidade próxima à Chernobyl. Aos quatro anos, ela foi diagnosticada com câncer de cérebro e luta até hoje para tentar levar uma vida normal.Chernobyl deveria ter sido o último acidente nuclear no mundo. Muitos já afirmaram que não querem presenciar mais desastres, mas aqueles que tem dinheiro e poder para decidir proteger as pessoas continuam preferindo pensar nos lucros.
“E como se o que aconteceu na Ucrânia não fosse argumento suficiente para que o mundo abandonasse a energia nuclear, ainda tivemos o desastre de Fukushima, em março de 2011”, afirma Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de Clima e Energia do Greenpeace. Ele ainda conclui que “dessa forma, fica claro que os avisos que temos dado não têm sido escutados e que quem paga os prejuízos são as pessoas, não as indústrias.”
Não vamos esquecer daqueles que ainda sofrem com as consequências dos acidentes nucleares. É por isso que o Greenpeace pede que os governos revejam a legislação sobre responsabilidade nuclear para que as operadoras e empresas sejam totalmente responsáveis pelos acidentes e não mais a população.
Juntos pelo Tapajós livre
Friday, April 26, 2013
No nosso aniversário, o presente é de todos
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Thursday, April 25, 2013
Juventude cheia de energia
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Ursos polares vão para cadeia em Moscou
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Wednesday, April 24, 2013
Violência contra Xavantes persiste no MT
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Tuesday, April 23, 2013
O Sol vai nascer em Vila Isabel
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A morte e a morte dos Awá-Guajá
Quando uma árvore tomba na Amazônia maranhense, o impacto chega duplamente para os indígenas Awa-Guajá. Caçadores e coletores, esse povo depende inteiramente da floresta durante a vida. Mas também após ela. “O mundo para os Awa não se encerra na Terra. Tem outro mundo espiritual onde todos os Awa vão viver depois que morrer”, explica o antropólogo da Unicamp, Uirá Garcia. “Esses seres vêm à Terra pegar três coisas que só a floresta pode dar: caça, mel e água”. Com o desmatamento, diz, os Awa morrem duas vezes. Em entrevista ao Greenpeace, concedida na Terra Indígena Caru – uma ilha de floresta no Maranhão, onde os Awa vivem cercados por desmatamento – Uirá conta porque a mata é fundamental para esse povo.
Qual o significado da floresta para os Awá?
Uirá - Os Awá são um povo que radicalizou: escolheu viver inteiramente da floresta. Tudo o que sempre produziram veio da floresta: historicamente, toda subsistência deles está na caça e na coleta. E além disso, tem a importância simbólica e cultural. Quando eles elaboram sobre o que é uma boa vida, o que é viver bem, eles sempre falam da floresta, que também sempre foi um espaço de troca, de convivência.
Isso faz deles um povo que conhece profundamente esse ambiente...
Uirá - Eles sabem todas espécies vegetais usadas pelos animais. É como se tivessem um inventário inteiro de cada lugar na floresta. Eles sabem sobre cada pau, cada folha, inclusive seus usos medicinais. Quando um trator arrasta uma árvore, você não tem ideia de quantas farmácias vão embora junto. Quando um madeireiro derruba uma determinada árvore, os Awa sabem que uma anta ou uma paca nao vão mais aparecer por ali. Eles nunca tiveram problema de extinção de espécies. Mas agora, as espécies estão sumindo, com a chegada dos invasores.
O que significa o desmatamento para os Awá?
Uirá - É o fim da vida. Porque toda a vida deles está completamente relacionada com a floresta. É um povo que não tem a possibilidade de viver sem ela. E isso tanto a vida humana quanto a sobrehumana, porque o mundo para os Awá não se encerra aqui na Terra. Tem outro mundo espiritual onde todos os Awá vão viver depois que morrer, e sua relação nesse mundo é com seres que também habitam a floresta. Esses seres vêm à Terra pra pegar três coisas que só a floresta pode dar: caça, mel e água. A floresta é o elo de ligação entre esses dois mundos. Com o desmatamento, esses seres vão morrer de fome. É como aquele livro “A morte e a morte de Quincas Berro d’agua”, sabe? É a morte e a morte dos Awá.
É exagero dizer que os Awá são um dos povos mais ameaçados do mundo?
Uirá - Os Awá tem uma população muito reduzida [hoje, não alcança os 400 indivíduos], o que já os coloca em vulnerabilidade muito grande. É um povo de recente contato com o estado brasileiro, que não domina o português, a agricultura e mal conhece dinheiro. O fato de serem tão dependentes da floresta os coloca como um povo muito vulnerável, principalmente por viverem numa ilha de floresta, cercada por desmatamento e em um estado que não tem a menor sensibilidade para as questões indígena e ambiental. Eles estão num completo cerco.
Os Awá na Terra Indígena Caru, no Maranhão: o desmatamento afeta direta e profundamente suas vidas. (©Greenpeace/Eliza Capai)
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Monday, April 22, 2013
Hoje é Dia da Terra
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Dê uma mão ao planeta Terra
Você sabia que hoje é comemorado o dia do planeta Terra? Hoje, é o dia de comemorarmos que nosso Planeta Azul existe e nos abriga. E o melhor jeito de comemorar esse dia é protegendo-o. O desmatamento afeta a vida no planeta de diversas formas, por isso queremos proteger a Terra desse vilão.
No Brasil, as florestas são responsáveis por grande parte das chuvas que irrigam as plantações e abastecem nossos reservatórios. O Greenpeace tem trabalhado com o projeto de lei popular do Desmatamento Zero para proteger as florestas brasileiras e o Planeta Terra para que ele vire realidade precisamos da sua ajuda.Juntos, podemos levar para o Congresso uma lei popular pelo fim da destruição das florestas. Entre na Liga das Florestas. Assine, compartilhe, ajude a salvar a flora e a fauna nacionais e participe da construção de um futuro mais verde para o Brasil.
Saturday, April 20, 2013
Amor pelo Ártico
Atividade do Greenpeace no Rio pede proteção a um dos ecossistemas mais ameaçados do planeta. Ação aconteceu simultaneamente em 36 países.
Voluntários brasileiros se reúnem na praia de Botafogo, no Rio de Janeiro, e se juntam ao Dia Mundial de ação para proteger o Ártico. (© Ivo Gonzalez / Greenpeace)
O Rio de Janeiro foi uma das 280 cidades, em 36 países, que participou, neste sábado, de um ato do Greenpeace em defesa do Ártico, um dos ecossistemas mais ameaçados do planeta devido aos efeitos do aquecimento global.
Mais de 20 voluntários usaram seus próprios corpos para formar, nas areias de Botafogo, a mensagem I love Arctic (Eu amo o Ártico) – mote da ação que envolveu mais de mil pessoas em todo o mundo.
A campanha do Greenpeace em proteção ao Ártico foi lançada em junho de 2012, durante a Rio+20. A organização defende a criação de um santuário mundial na área em torno do polo norte, que seria dedicado exclusivamente à pesquisa. Pela proposta, a exploração de petróleo em alto mar e a pesca predatória seriam banidas.
A pesca intensiva em lugares antes congelados prejudica comunidades nativas da região que sobrevivem dessa atividade, além de causar desequilíbrios ao ecossistema marítimo. Além disso, a exploração de petróleo em um local inóspito e frio como o Ártico torna a operação altamente arriscada. Um vazamento de óleo ali teria efeitos devastadores e irreversíveis.
De acordo com Cristine Rosa, coordenadora da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil, a intenção da atividade deste sábado foi ressaltar a importância que a população tem em apoiar a campanha e pedir que seus governantes ajudem a levar a discussão à Assembleia Geral da ONU.
“O Ártico está derretendo a um ritmo nunca antes visto e seu desaparecimento vai acelerar ainda mais o aquecimento global e as mudanças climáticas”, disse Rosa. “Por isso, proteger o Ártico é proteger a todos nós”, concluiu.
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Friday, April 19, 2013
"Nós existimos”
1 Dia do Índio, 364 dias de retrocesso
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Novo pico de desmatamento na Amazônia
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Wednesday, April 17, 2013
A corrida das renováveis
Em menos de uma década, as energias renováveis se consolidaram no mercado mundial e deixaram de ser consideradas energias do futuro para serem energias do presente. Em 2012, o setor das energias renováveis recebeu cinco vezes mais investimentos do que em 2004, provando que estas conseguiram conquistar seu espaço nas matrizes energéticas, mesmo que lentamente em muitos casos.O relatório publicado, hoje, pela PEW, (leia a versão em inglês) aponta que apesar da queda de 11% nos investimentos, o setor atingiu o recorde de novos 88 GW instalados no mundo, resistindo à retirada de incentivos e iniciativas prioritárias por parte dos governos. Outra novidade é a transição geográfica e tecnológica: as energias renováveis estão se movendo da Europa e dos EUA para focarem nas economias emergentes e, além disso, há uma forte transição da energia eólica para a solar.
O Brasil segue como um dos protagonistas das energias renováveis, ocupando o 8o lugar de capacidade instalada entre os países do G20. Outro relatório que traz um panorama positivo para o Brasil é o do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC).Mais gigawatts no ar
O Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) publicou hoje (leia a versão em inglês) os dados atualizados de energia eólica referentes ao ano de 2012. Embora a crise econômica traga incertezas sobre os principais mercados da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), a fonte continuou crescendo graças à manutenção de fortes mercados na China, Índia e Brasil. A publicação ainda destaca o surgimento de outros países na América Latina, África e no resto da Ásia com potencial para liderar o crescimento da fonte eólica no mundo.A China, o maior mercado do mundo, pretende aumentar 18 GW de instalações em 2013, pouco mais do que a capacidade instalada da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Enquanto isso, o mercado latino-americano continuou sendo liderado pelo Brasil que acrescentou 1 GW de energia eólica à sua matriz e 15 mil novos empregos verdes serem criados para atender a indústria eólica no país.Este cenário ainda tende a melhorar para o Brasil. Estima-se que, em 2013, o Brasil alcançará a marca de 5 GW de energia eólica, tornando-se o 10o maior mercado no mundo. O relatório aponta o país como um dos mercados mais promissores, podendo ultrapassar 2 GW de instalações anuais, mas para isso precisa de condições estáveis de incentivos, financiamento e regras de contratação, para garantir a sustentabilidade da indústria.
“A energia eólica pode ser intermitente, mas a maior ameaça ao crescimento estável da indústria é a imprevisibilidade dos políticos responsáveis por estabelecer marcos para o setor da energia”, afirmou Steve Sawyer, secretário-geral do Conselho.
Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace, complementa que "é necessário que as garantias de regras constantes e isonômicas entre fontes renováveis sejam mantidas nos leilões de energia, para que não apenas mantenhamos a evolução da energia eólica, mas também abramos espaço para a energia solar e recuperemos o desenvolvimento de usinas de cogeração a biomassa e PCHs, que contribuirão para a segurança energética do país nos próximos anos."
Indígenas ocupam o Congresso em protesto
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Operação Tapajós suspensa – até quando?
A vaca foi pro brejo
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Monday, April 15, 2013
Sob uma bandeira, Ártico é declarado santuário
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Friday, April 12, 2013
Madeira é apreendida na Verde para Sempre
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Dois heróis, muitos vilões
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Wednesday, April 10, 2013
#Cadê o Plano de Mobilidade Urbana?
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Monday, April 8, 2013
Corpos gelados, corações aquecidos
Expedição pede a proteção do mar do Polo Norte, e tem como símbolo a ‘Bandeira para o futuro’, com assinaturas de 2,7 milhões de pessoas ao redor do mundo
Grupo de dezesseis ativistas parte da base de Barneo, na Rússia, para encontro com Conselho do Ártico no Polo Norte (© Christian Åslund / Greenpeace)
Sob condições adversas de clima e temperatura, ativistas do Greenpeace iniciaram hoje uma nova missão para proteger o Ártico. Um grupo de dezesseis pessoas, incluindo quatro jovens embaixadores internacionais – o ator Ezra Miller, dois representantes indígenas da região e um jovem da República das Seicheles, uma nação insular localizada no Oceano Índico –, planeja levar ao Polo Norte 2,7 milhões de assinaturas de pessoas ao redor do mundo que pedem a proteção de uma das regiões mais vulneráveis do planeta.
O objetivo da expedição, que teve início a partir da base de Barneo, na Rússia, é pedir à comunidade internacional uma declaração e reconhecimento da região do Ártico como um santuário global, que deve ser preservado. Os ativistas levam consigo uma cápsula projetada especialmente para inflar uma bandeira no fundo do mar, a 4,3 km de água gelada sob o Polo Norte.
As dificuldades da viagem serão recompensadas. Além de levar a voz de milhões de cidadãos mundo afora, o grupo de exploradores ainda será agraciado com um histórico e inesperado encontro com uma delegação de poderosos oficiais do Conselho do Ártico. Logo antes de partir, o grupo soube que o órgão, composto por ministros de Relações Exteriores e altos funcionários de Estados do Ártico, estará presente no Polo Norte esta semana.
Uma das expedicionistas, Josefina Skerk, é uma jovem Sami da Suécia. Os Sami são os únicos povos indígenas do extremo norte da Europa reconhecidos e protegidos sob as convenções internacionais dos povos indígenas. Josefina tem 26 anos e é estudante de Direito na Universidade de Umeå, e membro do Parlamento Sami em seu país.
Quando soube que o Conselho do Árctico terá uma reunião no Polo Norte esta semana, ela enviou uma carta a Gustaf Lind, presidente sueco dos Altos Funcionários do Conselho do Ártico, solicitando uma reunião com seus embaixadores. Sr. Lind aceitou o convite, e os grupos esperam encontrar-se no Polo Norte no final desta semana.
“Nós estamos realmente animados com o encontro com o Sr. Lind e o resto do Conselho do Ártico. Estou acompanhada de jovens de várias partes do mundo e todos têm conexões com o Ártico. É uma grande honra poder entregar a nossa mensagem para o Conselho no lugar exato que todos nós desejamos proteger para as gerações futuras. Esta será uma expedição realmente cansativa e estamos todos um pouco nervosos agora. Mas esta é nossa grande oportunidade de conversar com as pessoas responsáveis por proteger o Ártico e sabemos que todos que nos apoiam gostariam que nós a aproveitássemos”, afirmou Josefina, direto da base de Barneo.
Em 2007, o explorador russo Artur Chilingarov plantou uma bandeira russa no fundo do mar do Polo Norte, reivindicando que o Ártico pertencesse a Moscou. Agora, seis anos depois, jovens exploradores desafiam essa reivindicação, levando a “Bandeira para o futuro”, que simboliza a unidade, a esperança e a paz mundial.
O desenho da bandeira foi concebido por Sarah Batrisyia, uma menina de 13 anos da Malásia, que ganhou a competição internacional, co-organizada pelo Greenpeace e pela Associação Mundial das Guias e Escoteiras. A bandeira foi escolhida pelo ícone da moda Vivienne Westwood.
Os ativistas carregam a mensagem de que nenhuma nação deve possuir o Ártico ou ter a permissão de explorar o derretimento do gelo, uma crise criada pela mudança do clima, para buscar mais dos mesmos combustíveis que causaram o derretimento num primeiro momento. Os manifestantes planejam agora usar o encontro com o Conselho do Árctico para desafiá-los e exigir que as áreas desabitadas ao redor do Polo Norte sejam declaradas um santuário global.
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Friday, April 5, 2013
Não houve justiça, apenas impunidade
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Thursday, April 4, 2013
“Não somos bandidos”
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Justiça para Zé Cláudio e Maria
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Monday, April 1, 2013
Desafiando a fortaleza russa
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