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Friday, March 31, 2017
This treaty would ban nuclear weapons. But will the world take it?
Blogpost by Jen Maman
“I’m here at the U.N. asking for an abolition of nuclear weapons,” said Toshiki Fujimori, a survivor of the Hiroshima atomic bombing, to diplomats from more than 120 countries gathered at the UN general assembly on 27 March.
“Nobody in any country deserves seeing the same hell again.”
Peace Doves fly on the eve of the 60th anniversary of the atomic bombing of Hiroshima (2005)
Nuclear weapons are the most destructive, inhumane and indiscriminate weapons
ever created and yet they are the only weapons of mass destruction not yet comprehensively prohibited in international law. Biological weapons,chemical weapons, and cluster munitions have all been explicitly and completely banned. But a new treaty will change that.
What is the treaty to ban nuclear weapons?
Protesters come together during the Nuclear Security Summit in Washington DC to call to eliminate the 15,000 nuclear weapons in the world today (2016).
Back in December 2016, the UN General Assembly voted on a historic resolution to launch negotiations for a treaty to ban nuclear weapons. 113 countries voted in favor. This week marks the first round of negotiation at the UN headquarters in New York. Representatives began the drafting process by discussing and submitting language for the various components of the treaty. Work on the draft text will continue over the next few months. Then the next round of negotiations will take place over three weeks in June-July 2017.
While 120 countries have joined the negotiations, the United States and most other nuclear powers oppose the talks and are boycotting the negotiations. On Monday, US Ambassador to the UN Nikki Haley, held an unusual press conference outside, stating: ‘we have to be realistic'. Haley was joined by diplomats from France, UK, Australia and others boycotting the talks. Germany as well is not taking part (see here for a full list - 'how your government is doing?').
But make no mistake - these countries boycotting negotiations are not just being ‘realistic’. Rather, by insisting on the wrong notion that nuclear weapons mean security in a complex and fast changing world, they stand on the wrong side of history.
Nearly 25 years after the end of the Cold War there are still estimated to be 16,300 nuclear weapons at 98 sites in 14 countries. Rather than disarm, the nine nuclear-armed states continue to spend a fortune maintaining and modernising their arsenals. Last month President Trump indicated he wants to ensure the US nuclear arsenal is at the "top of the pack". The 9% increase to the Pentagon’s budget proposed by the new administration will be partly used to modernise the US nuclear arsenal, as part of a modernisation plan that has already started under the previous administration.
This is a travesty.
Greenpeace activists blockade the trident nuclear submarine base at Faslane, Scotland (2007).
But things are changing, and those countries that dominate world politics cannot stop it. This week marks an end to more than two decades of paralysis in multilateral nuclear disarmament negotiations. A growing number of states are demanding a total ban of nuclear weapons. In supporting the negotiations, they are joined by civil society organisations, scientists as well as the Pope and faith group.
A treaty prohibiting nuclear weapons would make using, possessing and developing nuclear weapons illegal under international law. Ideally, all states would, and eventually will, sign onto a nuclear weapons ban, but the lack of participation of nuclear-armed states will not prevent an agreement being reached or compromise the value of a ban itself. A ban would make it harder for nuclear weapons to be portrayed as a legitimate and a useful means to provide security. According to the International Campaign to Abolish Nuclear Weapons (ICAN), It would create a global norm against nuclear weapons, which would not only put pressure on both nuclear-armed and non-nuclear weapon states to reject nuclear weapons permanently, but would also set the stage for future progress in nuclear armed states should its domestic political situation change (read more about this here).
Greenpeace activists clash with French police during a protest against the imminent arrival of two BNFL (British Nuclear Fuels) ships, which are carrying 140kg of radioactive weapons-grade plutonium (2004).
Greenpeace activists clash with French police during a protest against the imminent arrival of two BNFL (British Nuclear Fuels) ships, which are carrying 140kg of radioactive weapons-grade plutonium (2004).
Greenpeace believes that the fight to rid the world of nuclear weapons, the first ever campaign Greenpeace engaged with, is more urgent than ever. Greenpeace joins the call for all governments to join and support the negotiations of the new treaty. We salute our civil society allies who are in NY, pushing governments to do the right things.
"We have no doubt that this treaty can – and will – change the world," said Setsuko Thurlow another Hiroshima survivor, to delegates. "I want you to feel the presence of not only the future generations, who will benefit from your negotiations to ban nuclear weapons, but to feel a cloud of witnesses from Hiroshima and Nagasaki".
Jen Maman is the Senior Peace Adviser at Greenpeace International
Da lama ao pó: o impacto da tragédia do Rio Doce para a saúde
Postado por Rodrigo Gerhardt
Estudo inédito investiga os principais problemas físicos e psicológicos de quem, até hoje, continua sendo atingido pelo crime da mineradora Samarco
Fonte: Instituto Saúde e Sustentabilidade
A imagem acima é o grito dos problemas enfrentados hoje no corpo e na alma por quem ainda vivencia, direta ou indiretamente, o maior desastre socioambiental do país – a destruição da bacia do Rio Doce pelo rompimento de uma barragem de rejeitos da mineradora Samarco, que é controlada pelas empresas Vale e BHP Billiton. No diagrama, feito a partir dos resultados de pesquisas junto à população, problemas respiratórios, de pele, dengue e emocionais se destacam entre os males mais recorrentes ou percebidos. Porém, os danos podem ir além, quando levado em conta as doenças crônicas que poderão vir a se desenvolver ou se agravar, sem que a Samarco ou o sistema público de saúde estejam se preparando para isso.
O estudo “Avaliação dos Riscos em Saúde da População afetada pelo Desastre de Mariana”, realizado pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade (ISS), é o primeiro a ser divulgado de uma série de pesquisas que contemplam mais outras cinco áreas: Água, Fauna, Flora, Impactos Sociais e Direitos Humanos. Todos conduzidos por pesquisadores independentes de universidades e institutos brasileiros, e financiados com doações captadas pelo coletivo Rio de Gente e gerenciadas pelo Greenpeace.
Segundo a médica e diretora do ISS, Evangelina Vormmitag, que coordenou o estudo, não existe nenhum outro desastre na literatura científica com essa magnitude e essas características, envolvendo tantos fatores – água, ar, solo e animais contaminados, danos emocionais e mentais –, na proporção que foi o Rio Doce. "Por isso os efeitos para a saúde são tão abrangentes”, explica.
Para avaliar o impacto, os pesquisadores consideram os efeitos na saúde decorrentes de um desastre em três fases:
- Resgate, com os efeitos mais agudos, momentâneos e entre minutos, horas e dias, como acidentes, afogamentos, lesões ou óbitos;
- Recuperação, entre semanas e meses, como as doenças infecciosas, transmissíveis por vetores ou não, como dengue, hepatite A, diarreia, intoxicações, lesões de pele, doenças respiratórias, exacerbação de doenças crônicas;
- Reconstrução, sintomas que surgem entre meses e anos, como as doenças comportamentais, psicológicas e mentais. Soma-se a estes efeitos, a preocupação adicional da exposição à lama tóxica, seja por inalação, contato com a pele ou até por ingestão.
Moradores de Barra Longa fazem a limpeza da cidade coberta pela lama de rejeitos, após o desastre - Foto: Caio Santos
Cidade perdida na poeira
Moradores de Barra Longa (MG) foram escolhidos para a pesquisa em função do município ser considerado um dos piores em situação. “Em Bento Rodrigues, onde a lama destruiu tudo, não se mexeu mais e ninguém ficou por lá para ser afetado. Em Barra Longa, o pó da lama seca chegou aos quarteirões mais altos em função do trânsito de veículos e da própria reconstrução da cidade, atingindo todo mundo”, conta a médica.
A poluição do ar pode ter sido agravada ainda pelos blocos de lama seca produzidos pela Samarco para serem usados na repavimentação das ruas destruídas. Com o tráfego de caminhões, isso levanta ainda mais poeira.
De uma população de quase 6 mil habitantes, a pesquisa ouviu 289 famílias e seus 576 membros, calculados de forma estatística e sorteados a partir da lista das famílias do Programa Social de Família da Secretaria Municipal de Saúde de Barra Longa. Dos entrevistados, 35% afirmaram que a saúde piorou após o desastre. Para realizar a pesquisa, eles responderam um questionário e entrevistas sobre os sintomas que vêm sentindo após o desastre da Samarco. Esse estudo é o início de uma verificação mais profunda sobre as responsabilidades que a empresa deverá arcar quanto ao adoecimento da população de Barra Longa.
Dentre os problemas relatados, 40% são respiratórios; 15,8% afecções de pele; 11% transtornos mentais e comportamentais; 6,8% doenças infecciosas; 6,3% de doenças do olho; e 3,1% problemas gástricos e intestinais. Para crianças de até 13 anos completos, as doenças respiratórias são 60% das queixas.
Desde o desastre, 56% dos respondentes afirmaram terem deixado de realizar alguma de suas atividades habituais e domésticas, e 49,5% chegaram a ficar acamados. Também houve a preocupação de inquirir sintomas, uma vez que os indivíduos poderiam não ter o diagnóstico da doença. Os prevalentes foram dor de cabeça, tosse e dor nas pernas, alergias de pele, febre e rinite. Vale ressaltar que dor nas pernas é um sintoma comum de intoxicação por minério.
Como o próprio estudo conclui, “a saúde da população está comprometida e de diversas formas. Os dados levantados espelham o sofrimento da população a multivariadas queixas e doenças, e ao prejuízo da sua qualidade de vida”.
"Angústia com o futuro"
O que chamou a atenção dos pesquisadores na realização do estudo, no entanto, foi a escassez de dados de saúde contabilizados e monitorados desde o desastre pelo poder público. Uma pesquisa epidemiológica em saúde foi realizada pelo Ministério da Saúde em julho de 2016, em Barra Longa, e até hoje os resultados não foram divulgados.
“Tenho angústia com o futuro, pois há a necessidade de avaliar as pessoas que foram afetadas em relação a doenças crônicas, que são as mais perversas, e não há dados oficiais de saúde. Barra Longa tem dados de mortalidade, morbidade, notificação compulsória. Daqui a 30 anos, como será a atribuição de casos de câncer ou doenças do sistema imunológico? 80% dos efeitos da poluição do ar são problemas cardiovasculares. É a primeira causa ambiental de morte no mundo, associada a doença crônica não transmissível”, alerta a médica.
Ela defende que a empresa provesse as necessidades mínimas para a população, pois os efeitos são bastante específicos e necessitam de atendimento especializado. “A Samarco disponibilizou clínicos gerais na UPA da cidade, mas não há atendimento de especialistas, como dermatologista ou psiquiatra. Por conta dessas doenças, as pessoas têm que se deslocar pra outras cidades e comprar remédios, mas seus gastos não são ressarcidos pela Samarco. Há quem não receba nenhuma compensação”, alerta.
Para Fabiana Alves, da Campanha de Água do Greenpeace Brasil, os impactos na saúde mostram a amplitude de um desastre ambiental e é apenas uma das consequências da negligência de empresas em seus projetos de infraestrutura exploratória. “A população atingida tem que ser monitorada para uma ampla análise e suporte real à saúde dos atingidos. O que resta nesse momento é demandar que os órgãos municipais se organizem para esse monitoramento necessário, já que a Samarco não interesse em fazê-lo", diz Fabiana.
Nesta outra nuvem, entrevistados resumem a percepção do crime ambiental no Rio Doce em uma palavra. Fonte: ISS
Enquanto isso, no Congresso brasileiro
Tramitam diversas proposições que objetivam enfraquecer as legislações de proteção ambiental no país. Dentre as mais graves, está a tentativa de flexibilizar o licenciamento ambiental. O interesse não é tornar o processo mais efetivo e responsável, apenas mais rápido.
Caso a lei seja mudada para pior, como querem nossos deputados e senadores e boa parte do governo, todos nós estaremos expostos a maiores riscos, afetando de forma direta populações mais vulneráveis e alimentando a possibilidade de ocorrência de novos desastres ambientais, como foi o de Mariana (MG), onde a empresa Samarco, formada por Vale e BHP Billiton varreu do mapa cidades e populações e destruiu por completo a Bacia do Rio Doce. O maior desastre socioambiental brasileiro deixou um rastro de 21 mortos e arrasou com as esperanças e a vida de centenas de famílias.
Do ponto de vista econômico, o enfraquecimento do licenciamento também poderá trazer efeitos negativos, alimentando conflitos sociais e aumentando o número de contestações legais contra empreendimentos, diminuindo a segurança jurídica para investimentos no país.
Tuesday, March 28, 2017
You did it! Samsung will finally recycle millions of Galaxy Note 7s
Blogpost by Jude Lee
Remember when we did this…
Greenpeace activists create satirical scenes to show the explosion of the Galaxy Note 7 as well as how the device can be recycled at the front gate of the Samsung Electronics’ headquarters in Suwon.
...and what about this?
Greenpeace protests outside the Palau de Congresos de Cataluña (Catalunya Palace of Congress) during the presentation of Samsung ahead of the Mobile World Congress.
After five months of people powered actions around the world, Samsung pulled its head out of the sand and committed to recycling the millions of Galaxy Note 7 phones it recalled! This is great news for the hundreds of thousands of people who took action.
Here’s what Samsung’s committed to do in a nutshell: Samsung will refurbish unsold Galaxy Note 7 and repurpose non-problematic components, such as the camera and alarms, so they can be used and resold in future phones. For components that can’t be repurposed, the company will extract and recycle the raw materials in an environmentally-sound way.
Samsung also announced it will participate in new research led by the European Union aimed at developing a new environmentally friendly technology to recycle smartphones. Let’s see where this goes, but for now, it’s good news!
If it wasn’t for you, these phones would’ve been wasted.
But thankfully, hundreds of thousands of you signed the petition and sent messages to the company’s CEO, demanding the company release a plan for recycling these smartphones, and move away from its wasteful business model in making short lived devices. People also took action with us online, calling on Samsung to #SaveTheGalaxy, and in February, activists in Barcelona took this message straight to the company, holding up banners inside and outside of Samsung’s press conference at the Mobile World Congress.
This win is proof that together, we are powerful!
At present, electronics production and consumption is incredibly problematic.
Tonnes of precious raw materials go into making throwaway electronics that are impossible to repair and purposefully designed not to last, leading to millions of gadgets being bought and thrown away as e-waste every year. Electronics factories are mostly powered by dirty energy like coal, which contributes to global warming and most electronics are made by workers using hazardous chemicals, which have tremendous impacts on their health and on the health of the local environment.
It doesn't have to be this way.
As IT companies have shown again and again, technology and creativity can be used as powerful forces to transit from an outdated business model towards a more sustainable one. Leading IT companies can become the greatest advocates for a closed-loop production model and a renewably-powered future. The brightest designers can create toxic-free gadgets to last, be repaired, and ultimately transformed into something new.
Samsung’s announcement is the first step to show its effort to set a new path for recycling smartphones starting with Note 7s. Greenpeace will make sure Samsung takes into account the voice of millions of our supporters and abides by its commitment.
It’s time our gadgets are as innovative for the planet as they are for our lives. Greenpeace will soon score smartphone brands to see just how repairable they are - and we’ll continue tracking how companies like Samsung live up to their promises. Stay tuned!
Jude Lee is Global Senior Campaigner at Greenpeace East Asia
Ativistas do Greenpeace são presos na Bélgica em ação contra projeto da Total no Brasil
Postado por rgerhard
Nesta segunda-feira (27), ativistas do Greenpeace, incluindo a diretora executiva da organização, foram brevemente detidos após protesto pacífico realizado na maior refinaria da gigante petrolífera francesa Total, na Bélgica, contra exploração de petróleo nos Corais da Amazônia
Ativistas escalaram a coluna de flare da refinaria para pedir que a Total não destrua o recife de Corais da Amazônia
Logo cedo pela manhã, mais de 40 ativistas de sete países escalaram uma chamine e uma grande coluna de flare na maior refinaria da empresa, no porto da Antuérpia, o coração das suas operações na Bélgica. Eles desdobraram um banner com a mensagem: “Total, não destrua o recife”. Já em um dos tanques de combustível da companhia, os ativistas-escaladores colocaram uma grande imagem dos Corais da Amazônia. A ação foi transmitida ao vivo pelo Facebook – confira aqui.
Ativistas-escaladores em ação na chaminé da refinaria da Total, na Bélgica.
Eles também mostraram uma instalação de arte projetada pelo renomado artista de rua Bonom (nome verdadeiro Vincent Glowinski), antes de manchá-la com 'óleo'; o mesmo destino que poderia atingir os Corais da Amazônia, em caso de vazamento de petróleo.
Ao deixar a delegacia, depois de ter sido detida por duas horas, a diretora executiva do Greenpeace Internacional, Bunny McDiarmid, comentou que a demonstração não-violenta pacífica é a única maneira de conectar publicamente a maior refinaria da Total, na Antuérpia, ao recife de corais, na costa da Amazônia, sob ameaça do projeto de exploração da Total. “Não é mais a distância de um mundo. Protesto não violento deve ser a norma para conter a implacável indústria de combustíveis fósseis, determinada a destruir o nosso planeta em prol do lucro. O movimento contra os combustíveis fósseis está crescendo em todo o mundo, se acostumem a ele”, afirmou.
Os ativistas também escalaram um tanque de combustível da Total.
Sede da Total tingida de preto
Simultaneamente à ação na Bélgica, nossos ativistas também fizeram uma ação na sede da empresa, em Paris. Eles derramaram oleo falso na frente do prédio e exibiram mensagens em defesa dos Corais da Amazônia.
Óleo falso foi derramado na sede da Total para alertar sobre o risco de vazamento de petróleo na região dos Corais da Amazônia.
Brasília será palco de mobilização com mais de 1,5 mil indígenas
Abril indígena vem aí: mobilização acontece em meio a uma das maiores ofensivas contra os direitos dos índios dos últimos anos
© Mobilização Nacional Indígena / APIB
Dentro de um mês, de 24 a 28 de abril, mais de 1,5 mil indígenas se concentrarão em Brasília para realizar o Acampamento Terra Livre (ATL). Trata-se de uma das maiores mobilizações nacionais que reúne, há mais de 12 anos, representantes de povos indígenas de todo o Brasil, com objetivo de disseminar não só a sua diversidade e riqueza sociocultural, mas também como forma de pressionar o Estado pela manutenção e efetivação de seus direitos.
O mote do acampamento é “Unificar as lutas em defesa do Brasil indígena” e seu objetivo é “reunir em grande assembleia lideranças dos povos e organizações indígenas de todas as regiões do Brasil para discutir e se posicionar sobre a violação dos direitos constitucionais e originários dos povos indígenas e das políticas anti-indígenas do Estado brasileiro”.
O ATL é um importante momento de articulação entre lideranças de todo país e de incidência política do movimento indígena. Estão na pauta da mobilização, entre outros temas, a paralisação das demarcações; o enfraquecimento das instituições e políticas públicas indigenistas; as iniciativas anti-indígenas que tramitam no Congresso; a tese do “Marco Temporal”, pela qual só devem ser consideradas Terras Indígenas as áreas que estavam de posse de comunidades indígenas na data de promulgação da Constituição (5/10/1988); os empreendimentos que impactam negativamente os territórios indígenas; a precarização da saúde e educação indígenas diferenciadas; a negação do acesso à Justiça e a criminalização das lideranças indígenas.
Durante os três dias do ATL acontecerão marchas, atos públicos, audiências com autoridades dos três poderes, debates, palestras, grupos de discussão e atividades culturais. O ATL 2017 é promovido pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) com apoio de organizações indígenas, indigenistas, da sociedade civil e movimentos sociais parceiros.
A Apib vai disponibilizar condições de logística, infraestrutura e alimentação no acampamento. O transporte das delegações a Brasília fica a cargo das redes e organizações indígenas regionais e locais e de seus parceiros. A recepção está marcada para 24 de abril, a partir do horário do jantar. O encerramento das atividades será realizado na noite de 27 de abril. O retorno das delegações a seus estados deve ocorrer no dia 28.
Acesse a convocatória do ATL 2017
Acampamento Terra Livre 2017
"Unificar as lutas em defesa do Brasil Indígena"
Quando: 24 a 28 de abril de 2017
Onde: Brasília, local ainda a ser definido
Apib
A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) é uma instância de aglutinação e referência nacional do movimento indígena no Brasil. A Apib foi criada pelo Acampamento Terra Livre (ATL) de 2005, mobilização nacional que é realizado todo ano, a partir de 2004, para tornar visível a situação dos direitos indígenas e reivindicar do Estado brasileiro o atendimento das demandas e reivindicações dos povos indígenas. Fazem parte da APIB as seguintes organizações indígenas regionais: Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (APOINME), Articulação dos Povos Indígenas do Pantanal e Região (ARPIPAN), Articulação dos Povos Indígenas do Sudeste (ARPINSUDESTE), Articulação dos Povos Indígenas do Sul (ARPINSUL), Grande Assembleia do povo Guarani (ATY GUASU) e Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB).
Total, fique longe dos Corais da Amazônia!
Nossos ativistas surpreenderam hoje a companhia francesa na sua sede em Paris e em uma de suas refinarias na Bélgica com ações para denunciar ao mundo os controversos planos da empresa de explorar petróleo na costa da Amazônia
Com escaladores, banners e óleo falso derramado em frente ao prédio, ativistas do Greenpeace alertam para o risco de vazamento de petróleo na região dos Corais da Amazônia
No início de 2017, nosso navio Esperanza realizou uma expedição a 100 quilômetros da costa norte do Brasil para registrar as primeiras imagens dos Corais da Amazônia. À bordo estava a equipe de cientistas brasileiros que confirmou a existência do recife em 2010. As imagens superaram nossas expectativas. Conseguimos observar um bioma único, composto por diferentes espécies de corais, esponjas e rodolitos, lar de um número imensurável de animais marinhos - e três possíveis novas espécies de peixes.
Mas uma grande ameaça está se aproximando desse tesouro. Companhias petrolíferas, incluindo a empresa francesa Total e a britânica BP, querem perfurar a região em busca de petróleo. Mas isso significa trazer o risco iminente e constante de um derramamento, ameaçando todo o ecossistema da Bacia da Foz do Amazonas. O bloco mais próximo dos Corais da Amazônia fica a apenas 8 km de distância. E é de propriedade da Total.
"Salve os Corais da Amazônia": ativistas do Greenpeace pedem que a Total cancele seus planos de exploração petrolífera na bacia da Foz do Rio Amazonas
Quem é a Total?
A gigante do petróleo que afirma ser "verde" foi fundada pela França em 1924. Cinco anos depois, começou a expandir suas operações internacionalmente, a ponto de operar hoje em 130 países.
A primeira vez que a Total perfurou o fundo do mar foi em 1961, no mar do Gabão, bem longe do seu próprio país. Já a primeira operação de perfuração em águas profundas foi realizada vinte anos depois no Mediterrâneo.
"Total, não destrua o recife" - No porto de Antuérpia, na Bélgica, mais de 40 ativistas do Greenpeace escalaram uma das torres da maior refinaria da empresa, em protesto contra a exploração de petróleo próximo aos Corais da Amazônia
Em 2014, a Total revelou seu novo slogan e lema: "Comprometidos com a melhoria da energia". É uma mensagem bastante destoante para um gigante da indústria do petróleo. No entanto, essas belas palavras serão vazias se a Total insistir no plano absurdo de explorar petróleo na região dos Corais da Amazônia. Juntamente com outras companhias, incluindo a BP, a Total gastou US$ 300 milhões para adquirir cinco blocos de exploração e deverá investir mais US$ 300 milhões na primeira fase de perfuração exploratória.
O tempo está passando e a empresa quer começar a explorar já neste ano. Mas não podemos deixar a ganância de uma gigante da indústria petrolífera colocar em risco esse novo bioma.
Os ativistas do Greenpeace também colocaram uma gigantesca imagem dos corais da Amazônia em um dos tanques da refinaria da Total, na Bélgica
Ainda temos chance de parar isso
Até este 27 de março, a Total não mostrou que está disposta a abandonar seus planos de explorar petróleo próximo aos Corais da Amazônia. Este é o momento de você se posicionar. Junte-se mais de 800 mil pessoas pessoas ao redor do mundo que já estão defendendo esse tesouro natural.
Assine nossa petição, compartilhe as notícias em suas redes sociais. Defenda os Corais da Amazônia!
Saturday, March 25, 2017
Melting sea ice breaks new records — an Arctic sanctuary is more urgent than ever
Blogpost by Sophie Allain
With sea ice at record low levels this winter, the Arctic needs us now perhaps more than ever. Last week, a vote in the European Parliament showed that Arctic protection has become an established conversation in the corridors of power – but we don’t need words; we need action.
An Arctic sanctuary would give permanent protection to the area covering the international waters around the North Pole. Its creation would show that humans can respond to tragedy with hope and that, instead of exploiting every last wild place, we can hold back the drillers and trawlers that are encroaching on the Arctic as the sea ice melts.
Floating Arctic sea ice in 2016.
But being hopeful is not enough; we also need to be smart. Always happy to take advice from clever people, I was attracted to this quote from Albert Einstein: “Learn from yesterday, live for today, hope for tomorrow. The important thing is not to stop questioning.” Can this advice be useful for those of us campaigning for Arctic protection?
Lessons learnt
A lesson that we surely have to learn from history is that hopeful words are no substitute for action. The European Parliament second resolution on the Arctic which was voted on last week sends, like its 2014 predecessor, a strong signal that speedy and collaborative action is needed to protect the Arctic from the impacts of climate change and exploitation. Sadly, as with any Parliamentary resolution, the Parliament’s call for action is just that - a rallying cry, which governments now have to firm up with multilateral agreements, new laws and enforcement action to set up the sanctuary and to prevent the harmful exploitation of Arctic resources, from oil to fisheries.
Urgent action
The resolution does set out some concrete action that should follow. For example, it supports the work happening in the UN to create a new international oceans treaty. This could be exactly what is needed to protect waters like the area around the North Pole, but only if it is agreed in record time. The resolution also calls for continued EU work within an international convention known as OSPAR to protect the international waters directly north of Europe – however, this process is currently being blocked by Norway, Denmark and Iceland.
The Parliament backs a ban on the use of heavy fuel oil in the Arctic seas which, if spilled, would cause a devastation but could be outlawed by a body called the International Maritime Organisation. The resolution also calls for a moratorium on industrial-scale fishing, including bottom trawling, in the previously unfished parts of the Arctic. Here, EU governments should and could take an immediate first step and prohibit their own vessels from venturing into such fisheries. Last but not least, the resolution talks about a legally binding agreement to prevent the Central Arctic Ocean from unregulated fishing, negotiations have been going on for years in other forums.
When Einstein says ‘live for today’, I guess we could interpret that to mean we must stay awake to the opportunities that are happening now and to work in and around these forums to get the best results possible - something that Greenpeace intends to continue.
Arctic ice in Svalbard, 2016.
Questions unanswered
Einstein’s final advice, “not to stop questioning”, is easy to follow because many issues remain unanswered. Given that the European Parliament favours a fishing moratorium in the previously unfished parts of the Arctic, and given that a group of global seafood brands including McDonald's and Young's last year said “no” to the further expansion of cod fishing into the previously-frozen Northern Barents Sea, why are EU governments still allowing vessels to catch fish in those areas?
And if the European Parliament wants to preserve the Arctic, how can it be right that the oil lobby had so much influence over edits to the text? The original resolution was much stronger – calling on the EU to work towards a future total ban on the extraction of Arctic oil and gas. But Norway, which is undertaking a big new push for new Arctic oil, lobbied hard. Norway clearly feels defensive, planning up to 16 new exploratory Arctic wells for this summer, while facing off criticism, campaigning and a big legal challenge.
In the end, simply not enough MEPs stayed strong and the resolution now only talks about a ban in icy Arctic waters. That’s a good start, but it doesn’t take the principled standpoint that any new drilling is too much of a risk for the climate - nor does it define the distance of drilling from the ice edge.
Arctic ice in Svalbard, 2016.
Questions unanswered
Einstein’s final advice, “not to stop questioning”, is easy to follow because many issues remain unanswered. Given that the European Parliament favours a fishing moratorium in the previously unfished parts of the Arctic, and given that a group of global seafood brands including McDonald's and Young's last year said “no” to the further expansion of cod fishing into the previously-frozen Northern Barents Sea, why are EU governments still allowing vessels to catch fish in those areas?
And if the European Parliament wants to preserve the Arctic, how can it be right that the oil lobby had so much influence over edits to the text? The original resolution was much stronger – calling on the EU to work towards a future total ban on the extraction of Arctic oil and gas. But Norway, which is undertaking a big new push for new Arctic oil, lobbied hard. Norway clearly feels defensive, planning up to 16 new exploratory Arctic wells for this summer, while facing off criticism, campaigning and a big legal challenge.
In the end, simply not enough MEPs stayed strong and the resolution now only talks about a ban in icy Arctic waters. That’s a good start, but it doesn’t take the principled standpoint that any new drilling is too much of a risk for the climate - nor does it define the distance of drilling from the ice edge.
Friday, March 24, 2017
Carne Fria: Greenpeace suspende negociações com JBS
Novo escândalo da carne brasileira liga JBS à fazendas com desmatamento ilegal na Amazônia e revela fragilidade dos sistemas de controle
A JBS, maior produtora de proteína animal do mundo, foi multada ontem (22/03) em mais de 24 milhões de reais por comprar gado de áreas desmatadas ilegalmente. A empresa teve suas unidades em Redenção e Santana do Araguaia, no sul do Pará, embargadas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama). A prática é considerada crime ambiental e está em desacordo com o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) da Carne, firmado em 2009 entre o Ministério Público Federal e 69 empresas, incluindo a JBS. A Operação ‘Carne Fria’, do Ibama, foi deflagrada uma semana depois do escândalo da ‘Carne Fraca’, que expôs a corrupção no controle sanitário do processamento de carnes das maiores indústrias do setor.
A JBS, alvo das duas operações, também integra o Compromisso Público da Pecuária na Amazônia, desde 2009, pelo qual se comprometeu a excluir fazendas envolvidas com desmatamento, trabalho escravo, invasão de terras indígenas e Unidades de Conservação. Desta forma, as práticas ilegais apuradas pelo Ibama significam claro descumprimento aos termos do compromisso.
Por considerar extremamente grave as denúncias que pesam contra a JBS, o Greenpeace suspende as negociações com a empresa relacionadas à implementação do Compromisso Público da Pecuária até que a JBS possa comprovar, de fato, que a carne vendida é própria para o consumo e livre de desmatamento, trabalho escravo e conflitos com terras indígenas e áreas protegidas.
Pecuária ocupa cerca de 60% das áreas desmatadas na Amazônia (© Daniel Beltrá / Greenpeace)
O Greenpeace vem advertindo as empresas signatárias do Compromisso Público da Pecuária sobre a necessidade do controle total da cadeia de produção, incluindo as fazendas que fornecem gado indiretamente para abate pela companhia. Em setembro de 2016, por ocasião da terceira verificação anual, cobramos publicamente mais ambição e maior responsabilidade do setor sobre o controle sistemático dos fornecedores indiretos: As empresas pouco fizeram para resolver a questão. As empresas já mostraram, através do monitoramento geográfico das fazendas diretas, tido no passado como algo impensável e inviável, que isso é possível e necessário. É uma mudança inevitável já que o mercado já tem demandado este tipo de controle. Outro ponto que merece destaque é que todos os frigoríficos continuam comprando de fazendas sem o Cadastro Ambiental Rural (CAR), fundamental no controle de desmatamento e cuja exigência legal, instituída pelo novo Código Florestal, foi mais uma vez adiada pelo governo federal. As empresas precisam se antecipar à lei se quiserem diminuir os riscos em sua cadeia de produção. Além disso, são indutoras poderosas no cumprimento desta importante política pública, diz a nota.
O mais novo escândalo da carne brasileira revela a fragilidade dos sistemas de controle e a necessidade de ampliar o controle social sobre a cadeia de produção pecuária, com mais transparência e acesso público a dados relevantes para a sociedade. Desde 2007, o governo federal vem anunciando maior controle na cadeia de produção bovina, especialmente para exportação, com a adoção de GTA eletrônica e sua integração com o Sisbov (Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos), mas isso nunca aconteceu. Esta falta de comprometimento do governo em criar um sistema auditável para a cria, recria e engorda impossibilita que a pecuária brasileira deixe de ser o sistema econômico que mais destrói florestas no mundo.
As três maiores redes de supermercados do país - Carrefour, Pão de Açúcar e Walmart - que assumiram em 2016 o Desmatamento Zero em suas políticas de compra, também precisam dar uma resposta à sociedade sobre quais medidas vão adotar para evitar que essa carne vá parar na mesa da família dos brasileiros.
Thursday, March 23, 2017
Why Brazil’s rotten meat scandal is a big problem — and not just for Brazilians
Blogpost by Davin Hutchins
Food scandals like this happen more often than you think and may affect you more than you know — even if you don’t live in Brazil.
Have you heard about the shocking rotten meat scandal that’s shaking the Brazilian society and economy this week? Over the weekend, Brazilian police unveiled an investigation exposing systemic bribing of Brazilian meat inspectors by major meat-packing companies (some of them top global companies) to conceal dirty meat by paying them to issue false “fit-to-eat” certifications.
Details emerging from the investigation include practices such as adding chemicals to meat to conceal rotting odor, adding pigs’ heads to sausages and adding cardboard to processed poultry as filler. Some families are afraid to eat the meat in their freezers. Local press is also reporting that Brazil’s former agriculture minister admitted to caving into political pressure to appoint a livestock superintendent who would support the rotten meat cover-up scheme.
More than 30 companies were implicated in the sting including JBS, the world’s largest beef exporter, and BRF, the world’s largest poultry exporter. China, Hong Kong, Chile and the European Union have issued temporary bans on Brazilian beef imports until its safety can be confirmed.
Hours after the scandal broke, Brazilian President Michel Temer went into damage control mode by inviting 19 ambassadors to a Brazilian steakhouse to send the signal that the country’s meat is safe to eat.
But sadly, this is not a problem that can be fixed in a single meal. And it’s not a problem confined to a single country. All of this points to a deep disease in the industrial meat and dairy system worldwide. Industrialized farming has been linked time and time again to outbreaks of E. coli, salmonella, listeria, bird flu, swine flu and even Mad Cow disease.
The same mega-corporations behind these scandals are pushing their dangerous industrial meat and dairy model across the globe. The whole industrial meat model relies upon one basic principle: raise and slaughter animals as quickly as possible and by whatever means necessary to maximize profits. This often means keeping cows, swine and chickens in high-density confinement with other animals, surrounded by their own fecal matter, making them petri dishes for disease.
iStock/fatihhoca
The best way to protect your family from outbreaks is to change this system and commit to less and better meat, if you choose to eat it at all. The reality is that when it comes to meat, we need a new normal. We don’t need it in every meal to be happy and healthy. With new meat-free alternatives emerging on the market and plant-rich cooking on the rise, now’s the time to think seriously about less meat and more plants.
And if you do eat meat, “better meat” simply means to know where it comes from and how it’s produced. The Brazilian scandal makes it clear: better meat does not come from mega-corporations. It comes from local farmers who use nature and biodiversity, not chemicals, to grow animals with high welfare standards, rejecting antibiotics, monoculture of genetically-engineered feed and accelerated lifespans for profit.
In addition to protecting your health, less meat protects the planet. Humanity’s appetite for meat and dairy and expanding industrial production are catastrophic for the environment — from destruction of forests and grasslands to pollution of water and air and major contributions to global climate change (more than 14% of global greenhouse gas emissions). A plant-based diet is best for health, climate, forests, global food security and your own health.
Whether vegetarian or reducetarian, we all can be part of solutions by committing to plant-rich diets which reduce this runaway global demand for meat. We also must hold our governments accountable for protecting public health and the health of the planet so we can make scandals like this a story of the past.
Davin Hutchins is a Food For Life Campaigner at Greenpeace International
This blog is the first in a series on Greenpeace’s less and better meat campaign against industrial livestock
Wednesday, March 22, 2017
Samsung, the clock is ticking
Blogpost by Robin Perkins
Galaxy Note7 is the most talked about phone release in years — unfortunately for Samsung however, for the wrong reasons. Anyone travelling on a plane since November anywhere in world will have heard about the overheating issues and the global recall.
Since then Samsung has been doing everything it can to reassure, calm, and save its image. It seems the corporation's latest tactic after some hip adverts and an (almost) slick press conference is to just try to get everyone to forget, move on, and focus on its new product, the Galaxy S8.
There is one thing they can’t just sweep under the carpet — 4.3 million Smartphones and the tonnes of precious resources they contain. For the past 5 months we have been trying to get Samsung to tell us what they are going to do. Thousands of you phoned them up, sent them emails, wrote on their wall, damn, we even crashed their event in Barcelona to remind Samsung that putting your company on silent mode doesn’t get the job done.
Greenpeace activists protest at the World Mobile Congress in Spain, February 2017.
Why does it matter?
Every year global corporations like Samsung extract millions of tonnes of resources at a huge human and environmental cost for our planet, to make millions of Smartphones, designed not to last with these same resources then wasted instead of being properly recycled or reused. With Note7, Samsung has a huge opportunity to do things differently: walk the talk and be the innovative leader it claims to be by recycling or reusing the Galaxy Note7.
On 29 March Samsung will reveal its latest in a long line of new models, the S8 — at a no expense spared, star-spangled event in the heart of New York City. A cynical attempt to dangle a shiny new toy in front of us with a few uninspiring new features to try and make us forget about the fiery mess that was the Note7.
Well, Samsung, we haven’t forgotten and we are still waiting.
There have been rumours in the press about refurbishments, vague statements about meeting local regulations or “hearing people's demands” but still no publicly available plan. Samsung, instead of just burying your head in the sand and trying to distract our attention with yet another new model, if you really want to put the Note7 fiasco behind you and help us all move on, just show us the plan.
Robin Perkins is a Senior Global Campaigner at Greenpeace East Asia
Carne Fraca: o modelo de produção é falho
Em resposta à recente Operação ‘Carne Fraca’, da Polícia Federal, Greenpeace se posiciona - a investigação expõe o setor de produção de carne industrial no Brasil pelo que ele é: perigosamente falho
Em resposta à recente Operação ‘Carne Fraca’, da Polícia Federal, sobre a indústria de carne brasileira, envolvendo pagamento de propina a fiscais para liberação de produtos sem a verificação necessária, incluindo carnes impróprias para o consumo, o Greenpeace acredita que a presente investigação expõe o setor de produção de carne industrial no Brasil pelo que ele é: perigosamente falho.
O atual modelo de produção de proteína animal está rotineiramente envolvido com trabalho análogo ao escravo, desmatamento, uso intensivo de agrotóxicos, poluição do solo e da água, além de violentos conflitos com comunidades locais - ameaçando tanto a saúde das pessoas quanto do planeta.
Trinta pessoas já foram presas, e as investigações apontam para o uso de substâncias para ocultar carne estragada - que podem, inclusive, ter sido exportadas para mercados externos como Europa e Ásia. JBS e BRF, duas das empresas que estão sendo investigadas (incluindo por corrupção de fiscais), estão entre as maiores empresas de carne bovina e avícola do mundo - apontando para um problema muito mais profundo em todo o atual modelo industrial de produção de carne e laticínios.
Repensando os hábitos alimentares
A produção de animais para consumo requer enormes quantidades de recursos como água, terra e ração animal. O cultivo de grãos para ração animal disputa espaço diretamente com a produção de alimentos para humanos. Muitas vezes, a atividade agropecuária acaba expandindo suas fronteiras para áreas de floresta e de Cerrado ainda preservadas. A produção de gado em escala industrial também gera uma enorme quantidade de resíduos e emissões de gases do efeito estufa que agravam o aquecimento global.
Todos nós, cidadãos, podemos contribuir para mudar esse quadro, adotando pequenas mudanças no nosso estilo de vida, como a redução no consumo de carne. Uma dieta baseada em vegetais é melhor para a saúde, para o clima, para as florestas e para a segurança alimentar global.
Exame no Sistema Cantareira revela saúde frágil
Postado por rgerhard
Para este Dia Mundial da Água, 22/3, realizamos uma “tomografia” no maior sistema de abastecimento de água do País e descobrimos que, apesar da recuperação dos reservatórios em função das chuvas, ele continua vulnerável em sua função de fornecer água limpa
Assim como a tomografia utiliza imagens em alta definição para visualizar as estruturas e órgãos internos do corpo humano, usamos imagens de satélite para avaliar o Sistema Cantareira para além do nível d’água. No estudo encomendado pelo Greenpeace foi observado o uso e a cobertura do solo, que vai muito além do entorno do reservatório – compreende mais de 288 mil hectares e 12 municípios - clique na imagem acima para baixar o infográfico.
O que esse exame revelou foi uma enorme “pressão alta” no sistema: 70% de toda a paisagem já foi alterada pelas atividades humanas, sobretudo pastagens e plantios de eucalipto. Da vegetação natural restam apenas 15%. Das APPs, as Áreas de Proteção Permanente, que ficam nas margens de rios e topos de morros e não podem ser desmatadas, pois têm o dever de proteger os cursos d’água, 74% já estão ocupadas por atividades econômicas.
Vista panorâmica da represa Jacareí, parte do Sistema Cantareira, cercada por pastos e condomínios, em meio à crise hídrica de 2015. Foto: Zé Gabriel/Greenpeace.
Como as células de defesa de um organismo, as matas ciliares servem de filtro natural para que poluentes e detritos não cheguem aos rios. Para o “paciente” Cantareira, cujo sistema imunológico anda baixo, os riscos imediatos desta pouca proteção são de erosão e assoreamento; eutrofização, causada pela contaminação por fertilizantes e agrotóxicos usados em plantações e pastagens; e poluição por esgoto doméstico. “Outro risco a longo prazo da eliminação da floresta é a redução ou perda da função ecossistêmica de regular o clima e o fluxo hidrogeológico, que pode se refletir em menor ocorrência e aproveitamento das chuvas”, explica o pesquisador Leandro Tavares Azevedo Vieira, doutor em Ecologia e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, que conduziu o estudo com a pesquisadora Thais Nícia Azevedo Vieira, mestre em Ecologia da Paisagem.
A represa Jacareí, parte do Sistema Cantareira, durante a crise hídrica de 2015: cenas como essa se repetirão se as áreas desmatadas não forem recuperadas.
Sem floresta não tem água
O tratamento para esse tipo de problema é mais que conhecido: recuperar as matas nas APPs já é determinado por lei, mas isso precisa avançar para as pastagens degradadas. E por onde começar? No estudo, os pesquisadores classificaram todo o território em três níveis de prioridade de recuperação: média, alta e muito alta. Foi levado em conta quatro fatores relacionados ao maior aproveitamento hídrico em cada área:
1. Proteção dos recursos hídricos, a partir das áreas de proteção permanente. Em todo o Sistema Cantareira, 73% das APPs estão sendo ocupadas;
2. Recarga hídrica, pela capacidade de infiltração da água na rocha por meio de análise do tipo de aquífero da região e da composição e profundidade dos solos;
3. Relevo do terreno – os mais declivosos tendem a absorver menos água superficial da chuva;
4. Ocorrência de chuvas, que está diretamente ligada à quantidade de água que entra no Sistema.
Segundo esses critérios, o que se pode observar é que as áreas mais prioritárias (31% de todo o sistema) se concentram na região norte do Cantareira, onde há mais chuvas, maior recarga nos aquíferos e maior densidade de APPs. Outro ponto a ser observado é que a maioria das áreas destinadas à recuperação pelo programa Nascentes, do Governo do Estado de São Paulo, estão localizadas, em sua maioria, nas áreas de média prioridade.
Neste Dia Mundial da Água precisamos cobrar mais ação do poder público. Ainda que os reservatórios tenham se recuperado aos níveis anteriores à seca, não podemos continuar dependentes da generosidade de São Pedro. A crise hídrica foi como uma febre que passou sem que a infecção do paciente tenha sido curada.
“O Sistema Cantareira continua vulnerável e não são canos e dutos de interligação que evitarão uma nova falta d’água no futuro. O governo do estado de São Paulo precisa cadastrar adequadamente as propriedades rurais e incentivar a recuperação florestal nas áreas essenciais de proteção. Sem floresta não tem água”, diz Fabiana Alves, da Campanha de Água do Greenpeace.
Tuesday, March 21, 2017
How community land rights can save our forests and climate
Blogpost by Fionuala Cregan
Almost exactly two years ago, the local communities of Mahan forest, in the Indian state of Madhya Pradesh, had plenty of reason to celebrate. On the eve of the International Day of Forests 2015, they received news that their ancestral lands would not be auctioned off for coal mining. This was the result of a long and intense struggle to secure their communal rights over the forest that provide livelihoods to thousands of people living there.
Mahan Forest Victory Celebration in India. © Greenpeace / Sudhanshu Malhotra
The villagers of Mahan may have won a hard-fought victory against the coal companies and the authorities seeking quick cash, but as long as their community rights and their role as stewards of the forest are not fully recognised, the coal under their feet will remain a source of temptation and tension.
And they are not alone. From the First Nations in Canada resisting pipelines for tar sands on their ancestral lands, to the Khanty reindeer herders of Western Siberia trying to protect their lands from oil exploration, hundreds of communities worldwide see their land rights threatened by fossil fuel companies. In fact, an estimated 30 percent of oil and gas production by U.S. companies alone is being sourced on or near indigenous lands.
Reindeer Herder Stepan Sopochin and Children in Russia. © Alexey Andronov / Greenpeace
For decades, we have witnessed widespread destruction of the environment for hungry exploration of coal, oil and gas. This assault on communal lands is not only a tragedy for the affected communities, but for all of us. Research by Rights and Resource Initiative and World Resources Institute has shown that where Indigenous peoples and local communities have secure legal rights to their lands, carbon storage is higher and deforestation rates are lower, thereby contributing to mitigating global warming.
Yet globally, communities only hold legal ownership rights to 20 percent of their customary lands, leaving the door open for states and private companies to reach in, evict villages and cut down the trees in order to reach the fossil treasures beneath. In their wake, once pristine and valuable forests and rivers are turned into barren wastelands.
The Munduruku Demarcate Indigenous Lands in the Amazon. © Rogério Assis / Greenpeace
So while many states and corporations continue to regard our forests and lakes as endless storage rooms for commercial exploitation, Indigenous and local communities respond by standing up for their rights and protecting their environment. They show us an alternative vision of the world - a system which respects our symbiotic relationship with nature and is based on sustainable use and collective management of resources for the benefit of all.
On International Day of Forests, and this entire month, local and Indigenous communities around the world, supported by thousands of citizens, are taking peaceful action under the umbrella of the Break Free movement, to protect their lands and forests, demand recognition of their rights and keep coal, oil and gas in the ground.
By recognising communities’ rights over their ancestral lands, we can and should contribute towards achieving all of these. Because not only the climate, but our very environment and the livelihoods of hundreds of millions of people are at stake.
Fionuala Cregan is the coordinator of Land Rights Now, an international campaign to secure land rights of Indigenous People and local communities worldwide. On Earth Day 22 April 2017 participants of Land Rights Now are mobilising across more than twenty countries to show that secure land rights are central to fighting climate change and protecting the earth.
Greenpeace prepara intervenção de arte e ativismo em Copacabana
Postado por Thaís Herrero
No dia 29 de março, junto ao artista internacional John Quigley, uniremos mais de mil pessoas no Rio de Janeiro para formar um enorme desenho pela defesa dos Corais da Amazônia
Atividade de John Quigley em 2012, na praia do Flamengo, juntou 1.500 pessoas. No dia 29 de março, uma ação como essa acontecerá em defesa dos Corais da Amazônia. (Foto: Chico Paulo/ Spectral Q)
Na manhã do dia 29 de março, a praia de Copacabana receberá uma ação histórica do Greenpeace: pelo menos mil pessoas estarão em suas areias para formar um banner humano, de proporções gigantescas.
A atividade é aberta a todo o público interessado, sem restrições. E é coordenada em parceria com o artista norte-americano John Quigley. Ele é conhecido por suas intervenções que unem arte e ativismo e formam imagens enormes – que são melhor avistadas do céu, em uma demonstração de como nós, unidos, temos força e poder para grandes ações. Ele já fez outras atividades com o Greenpeace, como as imagens que ilustram esse texto.
O desenho formado na praia será mais uma forma de chamar atenção para a necessidade de defendermos os Corais da Amazônia – um bioma que mal tivemos tempo de conhecer e que já está ameaçado pela ganância de empresas que querem explorar petróleo na região Norte do Brasil. A petrolífera francesa Total, por exemplo, tem planos para começar a perfurar a área ainda neste ano. Nossa petição, já teve mais de 700 mil assinaturas para barrar essas empresas.
Quanto mais gente, melhor
Além da montagem do desenho gigante, haverá aula de ioga, meditação e música. Para que consigamos mais de mil pessoas em Copacabana, contamos com toda a nossa base de colaboradores, ativistas e parceiros. E com a disseminação dos convites de forma viral.
Então, divulgue essa iniciativa. Em nossa página do Facebook há mais informações! Vamos mostrar para as grandes empresas que preferimos dizer SIM às nossas riquezas naturais e NÃO ao risco de um vazamento de petróleo.
Quando: 29 de março, das 8h às 10h
Onde: Posto 2, Praia de Copacabana, Rio de Janeiro (RJ)
Confirme sua presença
Saturday, March 18, 2017
When reindeer have nowhere to run
Blogpost by Konstantin Fomin
For hundreds of years the Khanty people of Western Siberia have lived in harmony with nature. But as the oil industry seizes more and more of their land, their animals perish in oil spills and reindeer herders are losing their last pastures.
Members of The Sopochin family, 3 Feb, 2017.
The Sopochin are a large family of Khanty people. Born and raised on ancestral lands in the forest tundra, they are among those who still preserve their Indigenous culture and way of life in the industry-dominated modern world.
Reindeer herder with his daughter, 3 Feb, 2017.
Their ancestral land stretches far across the horizon: 16 families of reindeer herders live on almost the same area that Russia’s capital city, Moscow, occupied in 2011 (before the addition of New Moscow in the south-west).
A large area of land is essential for the families survival in the tundra: with low temperatures and short growing seasons, farming is not sustainable, so Indigenous people breed deer, hunt, fish and gather berries.
Female deer usually return to the same place to give birth each year. But the oil industry is now building a road here. 3 Feb, 2017.
Deer feed on grass and yagel (lichens, which grow very slowly, only 3-5 mm per year), so they can’t graze in one place for long. That’s why reindeer herders need a large range.
But this delicate balance with nature is under threat. Everything the Sopochin value is now in danger. The subsidiary company of Gazprom Neft has announced plans to extract oil and gas on their ancestral lands.
Sopochin family members erect a tent in the path of the planned road. 3 Feb, 2017.
The area is in a watershed where oil pollution can affect water in streams and rivers from which many people and animals drink, far beyond these lands. Even before oil production begins, the company conducts exploratory work and builds its infrastructure. The reindeer pastures will be cut by roads.
The situation is getting worse as we speak. The Sopochin are already squeezed between two oil companies. This is the last land where they can still graze deer. But now, the subsidiary company of Gazprom Neft is building a road, without consulting reindeer herders, in the place where female reindeer come to calve in the spring.
Road construction is moving ahead without approval of the reindeer herders. 3 Feb, 2017.
Sadly, this situation is not an exception - on the contrary, it is typical. There is no official information on how many conflicts of interest occur between Indigenous people and oil companies in Russia, but the system operates in such way that conflicts are inevitable, with consequences for animals, people and an entire way of life.
We need to fix this. Indigenous people are working hard to protect their culture and avoid unnecessary conflicts, but the system is working against them. Regulations under which oil companies operate in Russia should at least be in line with international norms that respect Indigenous rights.
Sopochin family members, Western Siberia, Russia. 3 Feb 2017.
A delegation from the United Nations Expert Mechanism on the rights of Indigenous Peoples visits Russia on March 17-21 and they can help change this situation. Share this story to let them know the truth.
Konstantin Fomin is a press officer with Greenpeace Russia.
Witness the lives of the Khanty firsthand, in this 360° VR video from the region.
Friday, March 17, 2017
Mars and Nestlé just stepped up to protect the ocean and workers. Here's how.
Blogpost by John Hocevar
Thanks to the hard work of pet owners and activists like you, Mars and Nestlé — the two largest pet food companies in the world — are committing to make immediate changes to help ensure their pet food supply chains are safer for our oceans and workers.
What exactly did Mars and Nestlé do?
The companies are committing to address a shifty practice in their supply chains called transshipment. This practice enables fishing vessels to offload their products to other boats at sea, far from sight, and continue fishing for months or years at a time. Transshipment is often associated with human rights abuse, illegal fishing and smuggling of shark fins.
Nestlé has committed to a full ban on transshipment at sea in its supply chains, while Mars has committed to suspend the use of transshipped products in their supply chains if its seafood suppliers cannot adequately address the human rights and illegal fishing issues associated with the practice in the coming weeks.
Over the last few years, explosive coverage by the Guardian, Associated Press, New York Times and others has exposed human trafficking, forced labour, debt bondage and other human rights abuses on fishing fleets supplying seafood to brands and retailers around the world.
Massive companies including Mars, Nestlé and Thai Union were implicated, triggering a new focus on supply chain traceability across the seafood industry. More and more restaurants, food service companies, supermarkets and pet food companies recognise that they need to get a handle on where their seafood is coming from, who caught it and how those workers were treated.
It’s great news that Mars and Nestlé are taking positive steps to clean up their supply chains. But more needs to be done to tackle these pervasive problems in the seafood industry.
How does transshipment lead to labour abuse and environmental destruction?
Transshipment allows vessels to hand over their fish at sea and continue fishing. This is problematic from an environmental standpoint, as 24-7, year-round fishing creates heavy pressure on fish stocks that are already in trouble. It also enables pirate fishing vessels to launder their catch, mixing it with legal fish from other boats without ever going into port for inspection.
In February, Global Fishing Watch published a report revealing the startling scale of transshipment for the first time: they found evidence of thousands of transshipments in the last year alone.
The human impacts of transshipment can be horrific, as fishermen can literally be trapped on board for over a year at a time without any chance of escape. We have interviewed fishermen – many who were trafficked from Cambodia and Myanmar – who described hellish treatment: beatings, sleep deprivation, 20 hour workdays, sexual abuse and even murder of co-workers who dared to complain or simply got too sick to work. Many fishermen reported being forced to eat bait to survive, and several later died from beri beri, a disease found on sailing ships hundreds of years ago that makes no sense on the boats supplying billion dollar businesses today.
How is this still going on?
As revealed in Greenpeace Southeast Asia's investigative report on human rights abuses and illegal fishing in Thailand’s overseas fishing industry, many of the most notorious vessels for transshipment simply move to areas where there was even less scrutiny and regulation. And their fish has shown up in pet food and tuna cans in Europe, the United States and beyond.
The good news is that more companies, NGOs and governments are beginning to recognise the dangers of transshipment at sea, and the challenges it creates for efforts to track seafood back to the source.
The spotlight on this concerning practice is shining brighter with companies like Mars and Nestlé showing leadership by stepping forward to clean up their supply chains. But more must be done. That's why we are calling on companies to join the call to tackle unchecked transshipment at sea.
How can we hold the seafood industry accountable?
Clearly, ANY slave labour in our products is unacceptable. And Thai Union, a supplier for both Mars and Nestlé, has not taken the same steps the pet food companies have to clean up its own supply chains. That’s why we are using this victory to demand progress from the global seafood giant — to ensure that Mars’ and Nestlé’s commitments translate to immediate, significant change at sea.
If Thai Union commits to end transshipment, it can help lead the charge for the entire industry, creating a brighter future for seafood workers and ocean biodiversity.
Sign the petition to tell Thai Union to join Mars and Nestlé and make a strong commitment to address out-of-control transshipment at sea now.
John Hocevar is the Oceans Campaign Director for Greenpeace USA
Thursday, March 16, 2017
Redução de agrotóxicos pode se tornar realidade!
Está no ar petição pela redução de agrotóxicos na comida, no solo e na água dos brasileiros; a iniciativa tramita em Comissão Especial da Câmara e pode virar lei
Agricultura ecológica na Comunidade de Corrego da Cecilia, Iconha, Brazil.(© Sophia Evans/Greenpeace)
#ChegaDeAgrotóxicos! Esse é o grito entalado na garganta da maioria dos brasileiros. Não acredita? Segundo pesquisa de opinião popular do IBOPE, 81% dos brasileiros dizem que a quantidade de agrotóxicos aplicada nas lavouras é “alta” ou “muito alta”.
Ninguém quer veneno na comida, ninguém quer a água e o solo contaminados e sem vida por conta dessas substâncias tóxicas. Cientes disso, organizações da área da saúde, meio ambiente, produção agrícola sustentável e direitos sociais lançam uma petição online para mobilizar toda a sociedade pela aprovação da Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PNaRA).
Assine já a petição #ChegaDeAgrotóxicos
Conheça um pouco mais sobre a Política de Redução dos Agrotóxicos
A PNaRA, uma política apresentada pela sociedade civil, foi acolhida no fim do ano passado pela Câmara dos Deputados, onde se tornou o Projeto de Lei 6670/2016. E em fevereiro deste ano, uma Comissão Especial foi criada para analisar essa proposta de iniciativa popular que visa reduzir progressivamente o uso de agrotóxicos no Brasil.
Os caminhos para que a política se torne realidade foram abertos. Precisamos agora do seu apoio! Assine a petição, cobre e pressione os deputados e compartilhe com seus amigos e familiares nas redes sociais, na escola ou no trabalho. Vamos nos juntar pela redução dos agrotóxicos em nosso país!
A disputa não será fácil, mas com o seu apoio podemos ir mais longe...
Na contramão dessa iniciativa, tramita no Congresso o Projeto de Lei 6299/2002, texto de autoria do senador Blairo Maggi (PP/MT), atual ministro da Agricultura. A proposta de Maggi traz inúmeros retrocessos e coloca em risco de desmonte a atual legislação de agrotóxicos, facilitando ainda mais a liberação e uso dessas substâncias para um dos maiores consumidores de pesticidas do mundo, o Brasil.
Aprovada pelo Senado, a matéria já circula na Câmara dos Deputados. Neste caso há também uma Comissão Especial que se debruça sobre a proposta ruralista, e que sugere, entre diversas outras medidas, alterar o nome de “agrotóxicos” para “defensivos fitossanitários” e restringir a ação do Ministério do Meio Ambiente e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
A PNaRA surge como um contraponto a essa perigosa iniciativa ruralista. Por isso precisamos da sua ajuda para dar visibilidade ao Projeto de Lei 6670/2016 e torná-lo realidade antes que seja tarde.
(Feira em São Paulo com cenoura agroecológica ©Peter Caton/Greenpeace
Como surgiu a PNaRA?
A Política Nacional de Redução dos Agrotóxicos não surgiu do nada, ela foi baseada no Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara), que contou com um amplo e intenso trabalho de articulação entre sociedade civil e governo. No entanto, desde que finalizado, em 2014, o programa não chegou a ser oficialmente lançado e ficou parado no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), onde está engavetado até hoje. Considerando essa situação, uma série de entidades e movimentos da sociedade civil, como a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) e o Greenpeace, se juntaram para consolidar a iniciativa e transformá-la na Política Nacional de Redução de Agrotóxicos, apresentada agora como projeto de lei.
Para Marina Lacôrte, da campanha de Agricultura e Alimentação do Greenpeace, a verdadeira soberania alimentar envolve cuidar dos recursos naturais para que seja possível continuar produzindo alimentos em quantidade e qualidade no longo prazo. “O modelo de produção precisa ser revisto urgentemente. A população sabe que isto custa sua saúde, a própria ONU admitiu recentemente que a necessidade dos agrotóxicos para o aumento da produção de alimentos é um mito”, diz Marina Lacôrte. “Alimento sem agrotóxicos é um direito e não pode ser privilégio de poucos. Já passou da hora dos parlamentares assumirem essa responsabilidade e irem de fato a favor dos seus eleitores e da população brasileira por um modelo mais justo”.
Já assinou a petição? Compartilhe nas suas redes sociais!
Até quando seremos reféns da Vale?
Duto da mineradora rompe no município de Congonhas (MG) e polui rios da região
Vazamento em duto da Vale causa contaminação em córregos e rios na região de Congonhas, Ouro Preto e Itabirito, em Minas. Foto: Secretaria Municipal de Itabirito/Divulgação
Minas Gerais carrega a dependência econômica da mineração em seu nome. E depender do minério significa se sujeitar a poucas empresas que dominam a região, patrocinam eleições e estão enraizadas na vida econômica das cidades. Nesta última segunda-feira (13), um duto da Vale se rompeu na cidade de Congonhas, na Mina da Fábrica, e atingiu os córregos e rios da região. A contaminação de rejeitos foi autuada pelo órgão ambiental e está prestes a ser esquecido. Em reportagem do Bom Dia Brasil, o secretário de Meio Ambiente de Itabirito apenas afirmou que: “o vazamento foi localizado e já estava sendo consertado por técnicos da mineradora.”
quarta-feira, 15 de março de 2017
O ribeirão Mata Porcos, que vira o rio Itabirito, foi um dos contaminados. Foto: Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura de Itabirito/Divulgação
Nos corredores parlamentares, a muitos quilômetros dali, congressistas buscam "flexibilizar" o licenciamento ambiental no Brasil, que já é bastante fraco pois há carência de corpo técnico no governo para fazer as análises adequadas dos danos humanos e ambientais de obras. Há sempre o interesse das empresas em operar com menor custo possível de implementação, muitas vezes reduzindo as medidas de prevenção de danos. Isso significa que grandes empresas, como a Vale, continuam causando desastres socioambientais em seus empreendimentos. As consequências são sentidas por quem depende dos recursos naturais para sua sobrevivência, como a vulnerabilidade social e econômica nas regiões que desaprenderam a diversificar sua fonte de renda, sendo manipuladas e obrigadas a aceitar o patriarcalismo da mineração.
O emblemático caso do desastre de Mariana (MG) é apenas um exemplo de situação em que os moradores da cidade culpam os atingidos pela crise econômica após o fechamento da empresa Samarco, cujas donas são Vale e BHP Billiton. Eles se esquecem que a culpa pela falta de empregos e a crise econômica é da mineradora, que age de maneira irresponsável, matando fauna, flora, destruindo enormes regiões, que ficam sem poder realizar outra atividade econômica. Pescadores e pequenos produtores ao longo do rio Doce, e agora, no caso deste vazamento no rio Itabirito, são estrangulados pelas mineradoras. Minas Gerais, em muitas regiões, fez sua população depender da extração do minério e do comércio alimentado por ele, quando não, dos cartões sociais para quem foi atingido por um desastre. O patriarcalismo da Vale tem que acabar em prol de um desenvolvimento de estado sustentável, diversificado e inclusivo.
Wednesday, March 15, 2017
In Brazil, dams threaten rivers, the environment and people's lives
Blogpost by Luana Lila
Today is the International Day of Action for Rivers: a time to remember and honour the communities who have been impacted by the construction of dams and the movements trying to prevent disastrous new dam projects.
For Brazil, the profound impacts dams and hydropower projects can have on communities and the environment couldn’t be clearer. Here are just three recent stories of communities impacted by dams — and how they are fighting back.
A year of mud: Samarco’s dam catastrophe
In 2015, above the town of Mariana, two dams holding mining waste collapsed — dumping 40 billion liters of contaminated mud into the nearby River Doce. The wall of waste released from the dams killed 21 people and wiped out the fauna and flora along 700 km of the river.
Now, more than a year later, the community of Mariana is still demanding justice. Meanwhile, the mining company Samarco — a joint venture between mining giants BHP Billiton and Vale — continues to delay the repair of those affected and the environment. The company will even resume operations in the second half of the year.
The impacts of Belo Monte
In Altamira, Brazil, thousands of people were forced to leave their homes due to the construction of the Belo Monte hydroelectric dam.* Indigenous People and other communities living along the river continue to suffer from the changes the dam caused the Xingu River. Already, more than 16 million tons of fish died and turtle nesting sites have been impacted.
The Belo Monte dam has led to serious violations of human rights and environmental destruction. The municipality on the banks of the Xingu is experiencing an explosion of violence since the construction began, ranking among the ten cities with the highest homicide rates in the country.
Along the Tapajós River in the heart of the Amazon rainforest, the Munduruku Indigenous People continue to fight to prevent the construction of dams that could destroy their way of life. Over 40 dams are planned or under construction in the Tapajós River basin alone, putting the whole region and its biodiversity at risk.
To challenge these dams, the Munduruku are fighting for official recognition (known as demarcation) of their traditional lands threatened by the plans of the Tapajós hydroelectric complex. Stand with the Munduruku in their fight to protect their way of life.
Shine a light on this destruction
While people across Brazil are struggling to survive and protect the country’s rivers and forests, many politicians in Brazil’s National Congress are rushing to protect the interests of companies that profit from the construction of destructive dams instead. In fact, there are two laws being proposed right now in Brazil that would lead to further irresponsible exploitation of Brazil’s natural wealth and widen social inequalities.
Stories of exploitation, violations of human rights and environmental destruction aren’t limited to Brazil. The fight against destructive dams is a global one. This International Day of Action for Rivers, share these stories and stand with the communities impacted.
Luana Lila is a communication officer at Greenpeace Brazil.
*Want more information on the Belo Monte dam? Watch the documentary "Belo Monte: After the Flood" — made available for free download on the film's website and on its Facebook page in celebration of the International Day of Action for Rivers.
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