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Tuesday, February 26, 2013
Desmatamento zero conquista Curitiba
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Thursday, February 21, 2013
Greenpeace mais próximo da microgeração
Mais desmatamento na Amazônia
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Jovens católicos abraçam desmatamento zero
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Wednesday, February 20, 2013
Shell bate cabeça no Ártico
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Verde é tendência na Semana de Moda de Milão
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Tuesday, February 19, 2013
Japoneses pagam prejuízos de Fukushima
Legislação japonesa – e de todo o mundo – poupa a indústria nuclear dos custos de possíveis desastres
Passados quase dois anos do desastre de Fukushima – acidente que escancarou mais uma vez os perigos da energia nuclear –, o Greenpeace Internacional mostra como os prejuízos foram repassados ao bolso dos contribuintes japoneses, enquanto a indústria foi poupada.
Grupo de ativistas do Greenpeace estendem banner gigante às margens do lago Kawaguchi no Japão © Jeremy Sutton-Hibbert / Greenpeace Passados quase dois anos do desastre de Fukushima – acidente que escancarou mais uma vez os perigos da energia nuclear –, o Greenpeace Internacional mostra como os prejuízos foram repassados ao bolso dos contribuintes japoneses, enquanto a indústria foi poupada.
Lançado nesta terça-feira em Tóquio, no Japão, o relatório “Fukushima Fallout: Nuclear business makes people pay and suffer”, (do inglês “As consequências de Fukushima: a indústria nuclear faz as pessoas pagarem e sofrerem”) avalia as regulamentações do Japão e de diversos países sobre a indústria nuclear.A conclusão é que, em caso de desastres, as fabricantes de reatores nucleares seriam completamente poupadas. Já as operadoras das centrais teriam que desembolsar entre € 350 milhões e € 1,5 bilhão para cobrir os prejuízos – cifra bastante inferior aos US$ 250 bilhões necessários para cobrir os custos de Fukushima.
“Fukushima desmontou a farsa do discurso de segurança da indústria nuclear. O desastre teve um enorme impacto ambiental, social e econômico”, disse Ricardo Baitelo, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil. “A má notícia é que a indústria da energia nuclear não tem responsabilidade total sobre esse ônus, transferindo as perdas para o Estado e para os contribuintes.”
Incapaz de arcar mesmo com os custos iniciais do acidente, a operadora da central de Fukushima, a TEPCO, teve de ser estatizada após o desastre. Já a GE, a Hitashi e a Toshiba, fabricantes dos reatores, não pagaram nada, mesmo tendo responsabilidade pelas falhas de engenharia que permitiram o acidente.
“Esse sistema injusto, que responsabiliza os cidadãos, em lugar das empresas que lucraram, mas que não pagam a conta do prejuízo, pode se repetir em qualquer outro país”, complementa Baitelo.
“Contrariando todos os alertas, o Brasil cogita voltar a investir nessa fonte de energia, mesmo com opções mais baratas e mais seguras, como a eólica, solar e biomassa. Não aprendemos mesmo com as lições”, conclui.
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Thursday, February 14, 2013
Na contramão nuclear
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Thursday, February 7, 2013
Pequeno preço por um grande objetivo
A atriz Lucy Lawless e outros sete ativistas ocuparam o navio Noble Discoverer para impedir que a Shell explorasse petróleo no Ártico. (©Nigel Marple/Greenpeace) A atriz Lucy Lawless, protagonista da série “Xena, a Princesa Guerreira”, e outros seis ativistas do Greenpeace foram, hoje, ao Tribunal do distrito de Taranaki, na costa leste da ilha norte da Nova Zelândia, onde receberam a sentença de cumprir 120 horas de trabalho comunitário por terem ocupado o navio petroleiro da Shell, Noble Discoverer, em fevereiro de 2012.
A ocupação pacífica que começou no dia 24 e durou 77 horas tinha como objetivo impedir que a Shell conseguisse explorar petróleo no frágil ecossistema Ártico. “Estamos orgulhosos por termos tentado parar com os planos imprudentes e gananciosos de perfurar no Ártico”, afirmou Lawless.
Além do trabalho comunitário, os ativistas foram sentenciados a pagar US$5.210 em reparação ao porto de Taranaki. A Shell havia pedido US$ 650 mil alegando que a ocupação teria causado danos aos seus equipamentos, mas o advogado dos ativistas considerou o pedido excessivo e injustificável.
“Desde que ocupamos o Noble Discoverer, ficou evidente para todos que assistiram a ação, para os milhões que assinaram a petição do Greenpeace, para o governo norte-americano – que está examinando os planos da Shell agora – que perfurar o Ártico nunca será uma atividade segura”, disse Lawless.
Os eventos que aconteceram com a Shell após a ocupação confirmaram a fala da atriz. Em julho, a âncora do Noble Discoverer desprendeu-se do navio, deixando-o a deriva na Baía de Dutch, no Alaska. Alguns meses depois, em novembro, quando o navio retornava para a Baía, seu motor pegou fogo. A empresa ainda teve que lidar com outros incidentes em dezembro e janeiro quando uma plataforma encalhou, deixando claro o quão inviável é a exploração no Ártico.
Para proteger o Ártico o Greenpeace lançou uma petição que propõe a criação de um santuário internacional no polo norte. Proteja o Ártico, assine e divulgue em www.salveoartico.org.br
O Duelo da Moda
Responsáveis pela poluição de rios e destruição do meio ambiente, desafiamos grandes marcas de luxo a adotarem práticas sustentáveis
Grandes áreas na Amazônia são destruídas para dar lugar ao gado, cujo couro vira cintos, bolsas e sapatos da indústria da moda (© Daniel Beltrá / Greenpeace). A moda dita tendências. E o mercado internacional tem sido cada vez mais exigente com elas: sujar o guarda-roupas com peças que contribuem para a destruição do meio ambiente não está mais em alta no mundo fashion. Ciente dessa postura, o Greenpeace Itália divulgou hoje um ranking que revela grandes diferenças entre as políticas de adequação ambiental de marcas de alta costura. A maioria continua utilizando produtos tóxicos que poluem as águas e couro vindo de áreas desmatadas ilegalmente. Poucas têm planos de mudar de atitude.
O ranking Duelo da Moda propoe uma disputa entre as marcas por uma produção mais sustentável. Por enquanto, a grife italiana Valentino lidera a lista, já que se comprometeu a eliminar todos os lançamentos de produtos químicos tóxicos e a adotar o desmatamento zero em toda a sua cadeia de fornecimento. Enquanto isso, seis diferentes marcas famosas como Prada, Chanel, Hermès e Dolce & Gabbana aparecem em último lugar por não tomarem qualquer decisão sobre melhorias em suas políticas ambientais.Ao todo, 15 marcas italianas e francesas foram classificadas, com base em uma pesquisa sobre três seções das cadeias de fornecimento global das empresas: couro, papel e celulose, e poluição tóxica da água. A indústria têxtil é uma das principais fontes de poluição da água em países como China e México. Além disso, florestas de valor insubstituível estão sendo transformadas em embalagens descartáveis e produtos de consumo, enquanto que, na floresta amazônica, grandes áreas são destruídas para dar lugar ao gado, utilizado posteriormente para a produção de sapatos, bolsas e cintos.
“As marcas que falharam na classificação, como a Louis Vuitton, são tendências globais da moda, mas elas também têm agora uma oportunidade para se tornarem líderes ambientais. Elas devem tomar medidas urgentes e transparentes para eliminar a liberação de substâncias químicas perigosas ao longo da sua cadeia de suprimentos e de produtos, e colocar em prática medidas concretas para evitar a contaminação da cadeia de fornecimento com a destruição florestal”, disse Chiara Campione, do Greenpeace Itália.
As marcas foram avaliadas tendo em vista a transparência de suas cadeias de abastecimento, suas políticas ambientais e sua vontade de fazer um compromisso vinculativo pelo Desmatamento Zero e pela eliminação zero de produtos químicos perigosos.
“Desde o lançamento da campanha Detox do Greenpeace, em 2011, 15 das mais importantes marcas de luxo do mundo já se comprometeram a eliminar todos os lançamentos de produtos químicos perigosos ao longo de sua cadeia de suprimentos e de produtos”, disse Campione. “Se essas grandes empresas, e hoje a Valentino, deram o primeiro passo, por que deveríamos esperar menos de todas as outras marcas da moda?”
O ranking foi criado para trazer transparência aos consumidores, possivelmente os maiores interessados na procedência do que estão vestindo. Por isso, o Greenpeace pede a quem apoia a campanha para cobrar a indústria da moda a limpar seus produtos e se comprometer com o Desmatamento Zero e com políticas de produção sem descargas tóxicas.
Desde 2009, os três maiores frigoríficos brasileiros já se comprometeram a eliminar o desmatamento de sua cadeia de produção. Agora, essas empresas devem se juntar à iniciativa e cobrar que ela seja cumprida. O duelo já começou: desafie a moda a limpar a sua roupa!
Pressão que dá resultado
Retirada de madeira nos arredores da Reserva Extrativista Verde para Sempre. Foto: Greenpeace/Rodrigo Baleia Na próxima semana, uma força-tarefa do Ibama vai aterrisar em Uruará, oeste paraense, para dar início à Operação Onda Verde. Segundo o órgão, a ideia é intensificar a fiscalização nos arredores das rodovias Transamazônica e BR-163. Outras duas frentes no estado – que vão contar com efetivo do Ibama e da Força Nacional – estarão em Anapu e Novo Progresso. A região, como já cansamos de denunciar, é historicamente problemática: o mosaico de conflitos inclui roubo de madeira, grilagem, invasão de terra pública e de áreas protegidas.
Recentemente, estivemos ali mais uma vez, e denunciamos a grande quantidade de caminhões e balsas carregadas de madeira, estradas, um porto improvisado e pilhas de árvores no chão. Tudo isso na beirada da Reserva Extrativista Verde para Sempre, que desde sua criação, em 2004, continua sofrendo com a atuação de madeireiros.
A chegada do Ibama à região tem grande influência da pressão da sociedade civil e de organizações locais. E você tem um papel fundamental nesse processo. É acreditando nessa união de forças, que o Greenpeace apoia o projeto de lei de iniciativa popular do desmatamento zero. Mais de 730 mil pessoas já assinaram para que o fim da devastação vire lei. Assine e compartilhe, para que, juntos, a gente possa alcançar mais essa vitória para as florestas e para o Brasil.
Tuesday, February 5, 2013
Uma conquista de peso
Após uma década de pressão, a APP, uma das empresas que mais tem desmatado as florestas da Indonésia anuncia plano de produção sem desmatamento. Agora vamos buscar os resultados práticos.
O compromisso da APP é um importante passo para a proteção das florestas da Indonesia. Foto: © Ulet Ifansasti / Greenpeace A APP (Asia Pulp & Paper) – uma das maiores empresas da indústria de papel e celulose do mundo – anunciou, nesta terça-feira, planos de excluir o desmatamento de sua cadeia de produção na Indonésia. A APP acaba de publicar sua nova “Política de Conservação de Florestas”, que o Greenpeace recebeu com entusiasmo. Se cumprido à risca, o compromisso vai ser um grande avanço na proteção das florestas. A iniciativa veio após uma década de pressão pública e recentes negociações com o Greenpeace.
“Aplaudimos os planos da APP de acabar com o desmatamento. Mas o que conta é o que está acontecendo no campo e vamos continuar monitorando de perto esse processo. Se a APP realmente colocar em prática sua nova política, isso vai representar uma dramática mudança de direção, depois de anos de devastação na Indonésia”, disse Bustar Maitar, que coordena a campanha de florestas do Greenpeace na Indonésia.
As florestas do país são habitat de espécies ameaçadas, como o tigre-de-Sumatra, além de abrigar milhares de comunidades. Segundo o governo, a indústria de papel e celulose é o principal vetor de desmatamento no país, junto com o setor de óleo de palma.
O avanço nas políticas da APP é resultado de anos de pressão feitas por ONGS nacionais e internacionais, que vêm desafiando a empresa a superar os impactos ambientais e sociais causados por sua produção. Ao longo de todos esses anos, o Greenpeace também manteve uma forte campanha mundial nesse sentido, investigando, expondo crimes ambientais e pressionando grandes companhias que compram os produtos da APP.A pressão teve resultado: mais de 100 marcas globais que usam papel produzido pela APP em suas embalagens, como Adidas, Mattel, Nestlé e Unilever exigiram que a empresa tivesse uma produção limpa. Algumas chegaram a cancelar contratos. O anúncio da nova política é consequência dessas manobras. E chega em boa hora: no próximo mês de maio, termina a moratória de desmatamento que o presidente do país decretou em 2011.
“A iniciativa da APP é um ótimo momento para que o governo estenda a moratória e fortaleça suas políticas. As leis florestais da Indonésia precisam ser reforçadas com urgência, para que empresas como a APP tenham condições de implementar suas políticas de conservação”, afirma Maitar. “A ameaça de extinção de animais como o tigre-de-Sumatra só vai ser superada quando governo, indústrias e sociedade civil unirem suas forças e ações pelas florestas.”
Em solo brasileiro, esse movimento não é novo. Pressionada pelo Greenpeace e por outras organizações da sociedade civil, uma parte das indústrias de soja e da pecuária também já se comprometeram em tirar o desmatamento de sua cadeia de produção. E, no ano passado, o Greenpeace Brasil, junto com outras organizações da sociedade civil, colocou nas ruas o projeto de lei de iniciativa popular do Desmatamento Zero. A exemplo do projeto do Ficha Limpa, a ideia é reunir o maior número de assinaturas possível para que a proposta chegue ao Congresso. Até agora, mais de 700 mil pessoas já aderiram.
Monday, February 4, 2013
Se vazar, quem cuida do Ártico?
Na véspera da reunião dos ministros do Conselho do Ártico, o plano de resposta para vazamentos de petróleo no Ártico vazou antes mesmo de ser anunciado. O documento revela medidas inadequadas e falta de penalidades efetivas depois de quase dois anos sendo desenvolvido.
O rascunho (leia na íntegra em inglês) obtido pelo Greenpeace é vago. Este pede que Canadá, Dinamarca, Groenlândia, Ilhas Faroë, Islândia, Noruega, Rússia, Suécia e Estados Unidos tomem medidas “adequadas” para lidar com um vazamento, mas sem especificar detalhes sobre como proceder. O documento também é omisso na discussão sobre a responsabilidade das empresas de petróleo e disposições eficazes em caso de acidentes que ultrapassem as fronteiras.
Ben Ayliffe, coordenador da campanha do Ártico, afirmou que “o rascunho não inspira confiança na capacidade do Conselho para proteger esta frágil região quando o pior acontecer. Trata-se de um documento vago que não consegue responsabilizar as empresas por seus erros.”
Fotos publicadas sobre a reunião do Conselho do Ártico mostram a presença de representantes da indústria do petróleo no grupo de trabalho que montou o documento e, inclusive, na última reunião na qual este foi finalizado. “É uma questão séria saber até que ponto as empresas influenciaram a elaboração deste acordo”, disse Ayliffe.
Este seria o primeiro acordo com capacidade de vincular juridicamente os países, o que traria mais segurança para a região do Ártico. No entanto, não indica nem quais são os equipamentos essenciais em caso de vazamento e os métodos que seriam utilizados para tampar poços e limpar animais sujos de óleo. A única informação é a de que as nações do Ártico devem garantir que tentarão tomar medidas adequadas dentro dos recursos possíveis para proteger o ecossistema.
O Conselho do Ártico não define capacidades técnicas mínimas que os países precisam ter em vigor antes de começarem a perfurar. Um dos mais importantes santuários do mundo, o Ártico é ameaçado pela indústria do petróleo, um vazamento de óleo na região teria efeitos devastadores para este sensível ecossistema.
O Greenpeace lançou uma campanha pela proteção do Ártico com uma petição que pede a criação de um santuário internacional no polo norte. Assine e divulgue você também em www.salveoartico.org.br
Saturday, February 2, 2013
Produção alta, desmatamento zero
Nos próximos dez anos, o Brasil tem condição de atender à sua demanda de carne bovina sem precisar derrubar mais floresta para isso. A conclusão é do Imazon, que cruzou as áreas já desmatadas com as terras que tem potencial agrícola, mapeadas pelo IBGE. Segundo o estudo, aumentando a produtividade em apenas 24% dessas terras já abertas – que totalizam cerca de 6,7 milhões de hectares –, seria o suficiente para suprir à demanda do mercado.
Para isso virar realidade, vai ser necessário um investimento de R$ 1 bilhão por ano. Pode parecer muito, mas de acordo com os pesquisadores, liderados por Paulo Barreto, a conta fecha fácil com o volume de crédito rural que chega para a Amazônia. “Este nível de investimento é viável, considerando que seria equivalente a cerca 70% do crédito rural anual médio concedido no bioma Amazônia para a pecuária entre 2005 e 2009”, diz.
Barreto lembra que o investimento deve vir de dois lados: em infraestrutura e em treinamento, o que geraria, de quebra, cerca de 39 mil novos empregos. E que é um papel não só do produtor, mas também do Estado, de direcionar melhor os recursos e políticas para a região. “Para a coisa acontecer numa escala regional tem que reforçar as políticas de combate ao desmatamento, e de outro lado, tirar as amarras das políticas de investimento na melhoria da produtividade”.
Se esses investimentos não forem feitos, a retomada do desmatamento – que nos últimos anos esteve em queda – será inevitável. O estudo aponta que, nesse caso, mais de 12,7 milhões de hectares precisariam ser desmatados para atender à demanda de carne nos próximos dez anos, jogando para o alto os compromissos públicos do governo na redução da devastação. “A taxa de desmatamento média anual até 2022 seria de aproximadamente 3,4 vezes maior do que a meta estabelecida pelo governo federal até 2020”, aponta a pesquisa.
Barreto também sublinha que com os recursos das multas ambientais aplicadas nos últimos anos, daria para fazer um investimento maciço no setor. Mas... “O Ibama arrecada menos de 1% das multas que emite”, diz o pesquisador. “São mais de 10 mil multas por ano. Com esse dinheiro, nós já deveríamos estar com o desmatamento zero”.
Enquanto esse dia não chega, a sociedade civil continue pressionando. O Greenpeace se uniu a outras organizações sociais e ambientais numa aliança pela lei popular do desmatamento zero. Mais de 700 mil pessoas já assinaram a petição. O maior número possível de nomes é necessário para que o projeto possa sair do papel.
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