Thursday, June 5, 2014

Greenpeace entrega demandas ao PSB

Em vias de definir o programa de governo, Campos e Marina ouvem propostas do Greenpeace pelo incentivo à mobilidade urbana e eficiência energética no Brasil

Sérgio Leitão, de Políticas Públicas do Greenpeace, entrega as propostas a Eduardo Campos e Marina Silva. (©Greenpeace)

Em evento organizado pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) em São Paulo, Eduardo Campos e Marina Silva apresentaram suas propostas de governo voltadas ao meio ambiente e desenvolvimento sustentável. O Greenpeace aproveitou a oportunidade para entregar nas mãos do futuro candidato à Presidente do Brasil duas propostas que visam incentivar a mobilidade urbana e a eficiência energética veicular no Brasil.
À mesa, os possíveis presidenciáveis pela aliança PSB e Rede Sustentabilidade ouviram colocações importantes de acadêmicos, políticos e especialistas sobre energia e sua descentralização, manejo de recursos, mudanças climáticas, urbanização e desmatamento, pontuando diretrizes básicas para o crescimento sustentável.
Para o Greenpeace, a indústria automotiva nacional não está alinhada com os padrões internacionais de eficiência energética. A Europa, por exemplo, está instalando novas metas de eficiência energética. "Por isso consideramos necessário que o Brasil pegue essa carona e se comprometa com a mitigação da emissão de gases nocivos e poluentes", defendeu Sérgio Leitão, de Políticas Públicas do Greenpeace.
Grande cidade, muito trânsito
Mobilidade urbana também é assunto quente para a nova plataforma eleitoral. Não à toa, o evento começou com atraso de uma hora por causa do caótico trânsito paulistano em dia de greve dos metroviários. Nesse intuito, apresentamos também uma segunda proposta, que sugere o uso de 2,1% do PIB para mobilidade urbana – ao invés da taxa atual de 0,45%.
“Crescimento sustentável é o planejamento ambiental transversal: é preciso que as propostas sejam avaliadas em todos os setores do governo para garantir total acordo na implementação de políticas ambientais”, disse Marina Silva. Eduardo Campos admitiu que sua militância nunca foi pelo meio-ambiente, mas que as causas sociais na qual trabalhou o aproximaram indiretamente da questão ambiental.

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