Thursday, October 27, 2011

Motosserra corre solta no Senado


Relatório do senador Luiz Henrique ignora cientistas e mantém anistia a desmatadores. Dilma e o governo seguem calados sobre Parecer do senador Luiz Henrique nas comissões de Ciência e Tecnologia e de Agricultura mantém anistia a desmatadores e libera para os estados a decisão sobre atividades em APP (Crédito: Greenpeace)o assunto O relatório do Luiz Henrique está 90% igual ao aprovado na Câmara”. A frase, dita pelo Senador Acir Gurcacz (PDT-RO), é emblemática e resume com precisão o novo relatório de mudança do Código Florestal apresentado nesta terça-feira (25) pelo Senador Luiz Henrique (PMDB-SC), durante a reunião conjunta das Comissões de Agricultura e Ciência e Tecnologia do Senado. Acir se disse feliz com o texto. Infelizmente, a felicidade dele é a tristeza das florestas.

Desde que o Código Florestal chegou às mãos dos senadores, eles dizem, orgulhosos, que lá o debate seria mais equilibrado e que a ciência, os juristas, a sociedade e demais estudiosos do assunto seriam ouvidos. De fato, alguns foram ouvidos, mas também solenemente ignorados nos textos até agora apresentados.

Na Comissão de Constituição e Justiça, por exemplo, renomados juristas afirmaram, em audiência, que a redação continha graves erros de constitucionalidade e que, se aprovado como estava, causaria ainda mais insegurança jurídica. Mesmo assim, o texto seguiu sua tramitação na base do voto de confiança ao relator, que havia se comprometido a mudar o projeto nas outras comissões onde também responde pela relatoria.

Para ajudar na melhoria do texto, há cerca de duas semanas a SBPC encaminhou propostas e considerações aos senadores, ressaltando iniciais 10 pontos que deveriam ser imediatamente revisados para “corrigir os equívocos verificados na votação da matéria na Câmara dos Deputados”. Porém, na manhã de ontem, muito pouco havia mudado e o parecer duplo apresentado continha os mesmos erros e retrocessos de antes.

Até mesmo a questão da agricultura familiar, já exaustivamente discutida pelos parlamentares, ficou de fora do texto apresentado. Os senadores afirmaram concordar que o setor deve receber um tratamento diferenciado, mas o tão comentado capítulo especial que ditasse sobre essa diferenciação não foi incluído no relatório.

Durante a campanha eleitoral, a Presidente Dilma se comprometeu a não aceitar anistias e nem estímulos a mais desmatamentos no texto do novo Código. Porém, o relatório apresentado nesta terça, por um senador da própria base do governo, continua anistiando crimes ambientais de forma generalizada e estimulando mais derrubadas de floresta.

"Na Câmara a ciência nem chegou a ser consultada, e no Senado ela foi completamente ignorada", afirmou Márcio Astrini, responsável pela Campanha de Florestas do Greenpeace.

O relatório manteve, no artigo 53, a permissão de qualquer atividade agrossilvopastoril, pastagens e plantações anuais em Áreas de Preservação Permanente, cabendo aos órgãos estaduais a definição do que poderá ser mantido.

Além disso, o texto concede anistia a todas as ocupações irregulares feitas até hoje em manguezais, mantém a possibilidade de pastagens em encostas e topos de morro, e mantém a possibilidade de que cada governador possa, por decreto, prorrogar eternamente o prazo no qual ninguém poderá ser multado por irregularidades cometidas até a data de 2008.

"O projeto de alteração do Código Florestal está no Senado há mais de quatro meses, e o texto pouco mudou. Isso significa que ou o Executivo não trata a questão com a importância que deveria, ou está gostando do que está vendo", disse Astrini.

Você também pode ajudar, pressionando os senadores e enviando seu recado: assine a petição em defesa das florestas e mande sua foto pelo Facebook.
Fonte;Greepeace

Tuesday, October 25, 2011

Salvador a favor das florestas


Voluntários do Greenpeace enviam sua mensagem ao SenaMesmo debaixo de chuva, os voluntários do Greenpeace mandaram seu recado para os senadores da Bahia: desliguem a motosserra que ataca o Código Florestal.

Na semana passada, a mensagem foi passada no Pelourinho, onde chamou a atenção dos soteropolitanos que passavam por lá, no Farol da Barra e no Elevador Lacerda. O recado foi reforçado em uma palestra na Universidade Federal da Bahia, em que as mudanças na legislação ambiental foram discutidas por cientistas.
do. ©Greenpeace/Raul SpinasséAli ficou clara a necessidade de proteger a vegetação do Estado, ameaçada em diversos sentidos: no interior, onde existe cerrado, do avanço sem controle das atividades agropecuárias extensivas; mais perto do litoral é preciso cuidar dos remanescentes de mata atlântica, que sofreram séculos de exploração.

“Essa é a hora de a população pedir atenção a seus senadores que não permitam uma mudança no Código Florestal ruim para o meio ambiente”, disse Tatiana de Carvalho, da campanha Amazônia do Greenpeace.

Você também pode ajudar, pressionando os senadores e enviando seu recado: assine a petição e mande sua foto pelo Facebook.
Fonte;Greepeace

Monday, October 24, 2011

Dilma, desliga a motosserra


Enquanto os senadores debatem o Projeto de Lei que altera o Código Florestal, os índices de desmatamento voltam a crescer depois de anos de Greenpeace / Rodrigo Baleiaqueda. Aparentemente mais preocupada com obras de infraestrutura – que em geral geram desmatamento – do que com a conservação das florestas, tem se mantido ausente do debate sobre o futuro do patrimônio florestal brasileiro. Mas não deixou de marcar presença hoje, na inauguração da ponte que atravessa o Rio Negro, ligando os municípios de Manaus e Iranduba, no Amazonas. O Greenpeace estava lá, para chamar a presidente a agir antes que seja tarde.

Durante a manifestação, foi inflado um balão com a mensagem que a organização vem repetindo desde que a proposta de mudanças na legislação ambiental entrou na pauta dos parlamentares: “Senado, desliga essa motosserra”. Em sua campanha eleitoral, a presidente fez promessas de vetar qualquer dispositivo legal que possibilite mais desmatamentos. Além disso, o Brasil também se comprometeu mundialmente com a redução nas emissões de gases estufa, principalmente combatendo o desmatamento na Amazônia, feito que rendeu ao país um papel de destaque internacional na questão climática.

“O projeto de lei coloca em risco, de forma irresponsável, a credibilidade do país. Está na hora de a presidente e seus líderes de governo agirem de forma clara, tomando para si as rédeas desse debate e demonstrando ao Congresso que um retrocesso na legislação florestal não será tolerado”, diz Tatiana Carvalho, da Campanha Amazônia do Greenpeace.

Às vésperas de sediar a Conferência Rio+20, os olhos do mundo estão voltados para o Brasil, e o país está atento às decisões da presidente e de seus parlamentares. Mesmo antes de ser votada, a proposta de alterações no Código, que contém promessas de anistia e de estímulo à devastação, já fez estragos e foi sentida nas últimas medições de desmatamento feitas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

O monitoramento já indica que a queda do desmatamento, um importante legado do governo Lula, está sendo revertida, e os índices de degradação florestal voltaram a crescer. Baseado nos dados do INPE, o Greenpeace calcula que esse aumento na destruição pode chegar a até 15% com relação ao ano passado.

Durante um comício em Belo Horizonte, no dia 23 de outubro de 2010, Dilma disse que era a favor de uma política de desmatamento zero. “O Brasil pode expandir sua produção agrícola sem desmatar”, afirmou. Uma vez na presidência, ela esqueceu o discurso e cruzou os braços na tramitação do novo Código. Ele saiu da Câmara exatamente como ela prometeu que não sairia.

O debate agora corre no Senado. Dilma segue calada, a despeito do alerta de renomadas instituições, como o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a USP e a UnB, de que o projeto do Código é um estímulo à devastação florestal. Mal se sabe sobre a posição do governo em relação às mudanças previstas. “Com esse comportamento, a presidente está condenando as florestas à motosserra e manchando a sua história política”, diz Tatiana.
Fonte;Greenpeace

Thursday, October 20, 2011

Couro manchado pelo desmatamento



Em praça pública, Greenpeace faz ensaio fotográfico com modelos na Itália para mostrar que indústria da pecuária continua botando no mercado couro vindo da devastação da Amazônia. Em praça pública na Itália, modelos alertam: o couro que vem da Amazônia ainda pode estar manchado com desmatamento.
Enquanto uma das maiores feiras de couro do mundo, a Linea Pelle, acontece na Itália, uma sessão de fotos organizada pelo Greenpeace na principal praça da cidade de Bolonha uniu modelos italianas para alertar que ainda há produtos da indústria mundial produzidos com couro proveniente do desmatamento da Amazônia. Ao lado das modelos, a mensagem era passada: “Você se importa com a Amazônia? Salve sua pele”.

Dois anos depois de os três maiores frigoríficos brasileiros jurarem de pé junto que não mais o fariam, pelo menos um deles falhou no intento. No relatório “Quebra de confiança”, o Greenpeace divulga informações sobre a compra de gado pela JBS, a maior produtora de carne e couro do Brasil, de 19 fazendas que estão ou dentro daTerra Indígena Maraiwatsede, no Mato Grosso, ou envolvidas com trabalho escravo ou com áreas embargadas.

A comercialização foi feita neste ano, entre janeiro e maio, quando o frigorífico em questão diz usar um sistema de monitoramento que permite identificar e excluir fazendas “sujas”.

A JBS descumpriu sua promessa duplamente. Em outubro de 2009, ela assinou um compromisso público que tiraria de sua lista de fornecedores quem produzisse em regiões recém-desmatadas, dentro de áreas protegidas e que usassem trabalho escravo. Em maio de 2010, assinou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público Federal no Mato Grosso, que cortaria fazendas embargadas pelo Ibama, situadas dentro de áreas protegidas ou que fossem flagradas usando trabalho escravo da lista de fornecedores.
Uma investigação mostra que a JBS, maior frigorífico do mundo, continua colocando carne e couro de desmatamento no mercado.
Até quando uma empresa do porte da JBS incentivará o desmatamento da Amazônia e o uso de escravos? Já passou da hora de o frigorífico limpar sua lista de fornecedores, para garantir que seus consumidores não participem da destruição da maior floresta tropical do mundo”, afirma André Muggiati, da campanha Amazônia do Greenpeace.

A pecuária é o principal motor atualmente de destruição da floresta tropical. De acordo com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), 61% das áreas já desmatadas na Amazônia são ocupadas por pasto. “Se a reforma do Código Florestal for aprovada do jeito que deseja a bancada ruralista no Congresso, a situação só vai piorar, com os incentivos à anistia e a mais desmatamento”, diz Muggiati. “É preciso avançar no registro das fazendas. Chega de escuridão sobre o que acontece na Amazônia.”
O que o Greenpeace pede:

Frigoríficos

Que o acordo “Critérios mínimos para operações com gado e produtos bovinos em escala industrial no bioma Amazônia”, firmado em 2009, seja inteiramente cumprido e implementado pela JBS e demais signatários;

• A suspensão imediata, pela JBS e pelos outros signatários do acordo de 2009, das relações comerciais com as fazendas expostas neste relatório;

• Que a JBS e os outros signatários produtores de carne e couro brasileiros, em colaboração com seus clientes, criem e implementem uma metodologia de monitoramento eficiente e transparente, e que esse processo seja auditado para a implementação dos compromissos;

• O apoio público da JBS e dos outros signatários do acordo de 2009 apoiem publicamente leis fortes que ajudem a eliminar o desmatamento pela pecuária no Brasil.

Empresas consumidoras:

• Precisam trabalhar com seus fornecedores para garantir maior transparência na comercialização de gado das fazendas para os frigoríficos, o que inclui colaborar nos Termos de Referência para as auditorias dos frigoríficos;

• Implementar políticas de compra que contemplem critérios ambientais;

• Devem apoiar a criação de leis no Brasil que legalizem/institucionalizem as conquistas do acordo assinado em 2009.

Governo brasileiro:

• Deve evitar mudanças no Código Florestal cujas consequências sejam permitir o aumento do desmatamento ou a concessão de anistia a quem desmatou ilegalmente no passado;

• Precisa tomar, imediatamente, medidas administrativas para aumentar o registro das fazendas e seu licenciamento ambiental;

• Adote medidas imediatas para remover fazendas ilegais da Terra Indígena Maraiwatsede.
Fonte;Greepeace

Saturday, October 15, 2011

O novo guerreiro se lança ao mar


Projetado totalmente sob medida para o Greenpeace, o navio Rainbow Warrior III parte para suas primeiras missões em defesa do meio ambiente. O Rainbow Warrior III faz navegações de teste no Mar do Norte. (créditos: Oliver Tjaden/Greenpeace)
Um novo e destemido defensor dos mares teve hoje sua grande estréia. Projetado totalmente sob medida para o Greenpeace para o trabalho de ativismo ambiental, o navio Rainbow Warrior III parte para suas primeiras missões em defesa do meio ambiente.
O novo guerreiro do arco-íris leva o selo de sustentabilidade. Em lugar dos combustíveis fósseis, seu principal motor será a força dos ventos. O design revolucionário do mastro e o posicionamento das velas foram otimizados para uma maior eficiência.
Sua operação por motores só será acionada em caso de condições do tempo adversas. Mesmo assim, seu casco foi desenhado para reduzir ao máximo o uso de combustíveis. O calor dos geradores será reutilizado no aquecimento da água a bordo, em cabines e banheiros, e para o pré-aquecimento das máquinas.Com capacidade para uma tripulação de até 30 pessoas, o novo Rainbow Warrior III continuará a ser uma plataforma segura e funcional para campanhas e estudos. Sua infraestrutura inclui modernos equipamentos de comunicação e de pesquisa científica, dois botes salva-vidas e heliponto.Tudo isso foi possível graças ao apoio de colaboradores de todo o mundo. Mais de 100 mil pessoas fizeram doações, patrocinando a compra de peças e outros equipamentos por meio da internet até que a construção do navio fosse finalizada.Tudo isso foi possível graças ao apoio de colaboradores de todo o mundo. Mais de 100 mil pessoas fizeram doações, patrocinando a compra de peças e outros equipamentos por meio da internet até que a construção do navio fosse finalizada.A madrinha da embarcação, a canadense de origem índígena Melina Laboucan Massimo, lembrou uma citação do povo Cree que deu origem ao nome Rainbow Warrior: “Um dia a terra vai adoecer. Os pássaros cairão do céu, os mares vão escurecer e os peixes aparecerão mortos nas correntezas dos rios. Quando esse dia chegar, os índios perderão o seu espírito. Mas vão recuperá-lo para ensinar ao homem branco a reverência pela sagrada terra. Aí, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do arco-íris para terminar com a destruição. Será o tempo dos Guerreiros do Arco-Íris.”

O navio vai iniciar sua empreitada com uma turnê pela costa europeia. Em seguida, ele fará a primeira travessia no oceano para começar a campanha nas Américas.
Fonte;Greepeace

Thursday, October 13, 2011

Soja sem desmatamento




Enquanto ruralistas tentam derrubar o Código Florestal, empresas consumidoras querem compromisso permanente pela preservação florestal e indústria dá continuidade à moratória da soja. As 25 empresas comercializadoras de soja representadas pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e pela Associação Brasileira de Exportadores de Cereais (ANEC) reafirmaram na manhã de hoje, em evento em Brasília, seu compromisso com a moratória da soja. Isso significa que, pelo quinto ano consecutivo, nenhuma dessas empresas – que representam 90% da comercialização de soja no país – poderá comprar o grão de fornecedores na Amazônia que tenham desmatado após julho de 2006.

Enquanto a cerimônia acontecia no Brasil, na Europa a Amazon Alliance – grupo internacional formado por empresas consumidoras de soja brasileira, como McDonald’s, Carrefour e Tesco – divulgava nota reafirmando seu compromisso com o desmatamento zero. No comunicado, as companhias se disseram preocupadas com as alterações propostas no Código Florestal, já que “uma das razões pelas quais a moratória da soja é bem-sucedida reside no fato de que ela é mais ambiciosa que a legalidade – mirando o desmatamento zero”.
“A renovação da moratória e o comunicado da Amazon Alliance mostram que existe um setor do agronegócio brasileiro capaz de crescer sem derrubar mais floresta. Mas, enquanto isso, no Congresso e no campo, tem gente que ainda prefere um modelo de produção atrasado e predatório”, diz Paulo Adario, diretor da Campanha Amazônia do Greenpeace. Prova disso está nas taxas de desmatamento, que após dois anos de queda voltaram a crescer, na esteira das promessas de anistia a quem cometeu crimes ambientais discutidas no Congresso.
Ministra Izabella Teixeira entre Paulo Adario (Greenpeace, 1º esq.) e Carlo Lovatelli (Abiove, 1º dir) Abiove/Divulgação
O Mato Grosso, onde predomina a produção de soja, retomou a posição de Estado que mais derruba floresta em 2011. Segundo uma análise feita pelo Greenpeace, esse avanço ocorreu principalmente em áreas agrícolas, com um aumento de 46% das derrubadas. Se forem levados em conta apenas os municípios da moratória no Estado, o crescimento é ainda maior: 58% de um ano para o outro. “O número de casos vem crescendo em ritmo preocupante, e esse aumento no Mato Grosso colocará, em um ou dois anos, muito mais soja de desmatamento no mercado. A moratória nunca foi tão importante”, afirma Adario.

“A cadeia produtiva da soja está se adaptando a novos requisitos dos mercados internacionais, que estão exigindo cada vez mais produtos certificados. Os resultados são promissores, mas os desafios para se avançar na direção de uma agenda ambiental ainda são muito grandes”, diz a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, também presente na cerimônia.
Governança © Greenpeace/Nilo D'Avila
Durante a coletiva, a Abiove e a Anec também divulgaram proposta para promover o Cadastro Ambiental Rural (CAR) entre os produtores, iniciativa aplaudida pela Amazon Alliance. O CAR é um instrumento público de regularização ambiental. Por meio dele, informações básicas das propriedades rurais, como perímetro das fazendas e quantidade de vegetação remanescente, são disponibilizadas publicamente.

A proposta apresentada é um conjunto de ações a serem executadas para promover o cadastro na região de influência da soja. “O CAR é fundamental para que a indústria possa monitorar a moratória e garantir ao consumidor um produto livre de desmatamento. Agora é necessário o estabelecimento de metas, especialmente em municípios onde o desmatamento aumentou”, frisa Paulo Adario.
Fonte;Greepeace

Abrolhos é uma outra forma de riqueza”, diz Gil

Como noticiamos semana passada, o cantor Gilberto Gil declarou apoio à campanha do Greenpeace Brasil contra a exploração de petróleo na região de Abrolhos.

No vídeo que divulgamos hoje, Gil fala sobre a necessidade de priorizar outras formas de energia no lugar dos combustíveis fósseis. Para ele, é necessário investir em energias renováveis, como a eólica, a solar e a biomassa.

Gil vai além: diz que precisamos livrar Abrolhos do petróleo e deixá-la com sua vocação [natural, turística]. “O petróleo é uma forma de riqueza. Mas Abrolhos é outra forma de riqueza.”
Gilberto Gil deixou registrado seu recado. E você, concorda que Abrolhos deve ficar fora dos planos de exploração de gás e petróleo? Então some forças a nossa campanha e diga ao governo e às empresas com blocos na área que este paraíso merece ser preservado.
Saiba mais sobre Abrolhos

Zona de maior biodiversidade do Atlântico Sul, Abrolhos corre o risco de virar um grande poço de petróleo. A região foi loteada em 2003 pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) e agora dez empresas nacionais e estrangeiras estão prontas para começar a exploração dos 13 blocos atualmente sob concessão do governo.

É por isso que o Greenpeace Brasil começou uma campanha em que pede uma moratória na exploração de gás e petróleo nos arredores do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos.

Com uma área aproximada de 93.000 km², a moratória estabelece uma zona de segurança ao redor do parque nacional. Dentro desta área, estará banida apenas a exploração de gás e petróleo, evitando que um desastre ambiental contamine ecossistemas sensíveis, responsáveis pela reposição dos estoques pesqueiros e reprodução de inúmeras espécies ameaças de extinção.

A moratória, entretanto, depende de um acordo entre o governo e as empresas com blocos de exploração nesta região. São elas Petrobrás, Vipetro, Perenco, OGX, HRT, Shell, Vale, Cowan, Sonangol e Repsol.

Localizado no litoral sul da Bahia, dentro da região identificada como a Costa do Descobrimento, Abrolhos é lar de mais de 1300 espécies de aves, tartarugas, peixes e mamíferos marinhos. Dentre elas, 45 delas estão consideradas em risco de extinção.
Fonte;Greepeace

Tuesday, October 11, 2011

O Xingu arde


Foto tirada da Estação Espacial Internacional mostra queimadas ao longo do Xingu (Crédito: ISS/Nasa)Os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional (ou ISS, na sigla em inglês) registraram uma imagem da Amazônia que nós, como brasileiros, não podemos ter orgulho: áreas queimadas e uma considerável nuvem de fumaça ao longo do rio Xingu, um dos mais extensos da Amazônia.

A foto, obtida no dia 17 de setembro de 2011, ilustra o corte e a queima no estado do Mato Grosso. Na imagem ainda é possível ver algumas áreas expostas de areia, o que mostra que o rio está em seu estágio de baixo fluxo, ou seja, no período anual da seca.

Ao longo de seus 2,3 mil km, o rio Xingu tem sido impactado por projetos de infraestrutura como as obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Mas a história não se resume a isso, infelizmente. Desde a década de 1960, a Amazônia se tornou alvo crescente de grandes grupos ligados ao agronegócio e sofe contínuo e acelerado processo de conversão de suas florestas para pastos e lavouras de produção extensiva.

Um dos métodos mais utilizados para o desmatamento é o fogo. E queimadas, especialmente na época de seca, são vistas ao longo do curso dos rios e em espaços abertos no meio da floresta. Uma vez que as regiões desmatadas são facilmente identificáveis a partir do espaço, também fica mais fácil seguir a taxa de desmatamento.

Neste ano, enquanto acirrava-se o debate sobre a reforma do Código Florestal no Congresso Nacional, o Mato Grosso – conhecido internacionalmente pela produção de grãos, pela agropecuária e por seus passivos ambientais – teve o maior índice de derrubada entre os Estados amazônicos. Se os ruralistas de Brasília ganharem o que desejam, os astronautas verão cada vez mais cenas como essa.
Fonte;Greepeace

Friday, October 7, 2011

Não estamos sós


Estudo sobre legislações florestais de 11 países mostra que proteção e desenvolvimento andam juntos. Cai por terra um dos mais repetidos argumentos ruralistas utilizados nas discussões sobre a reforma do Código Florestal Brasileiro na Câmara dos Deputados. Um estudo realizado sobre as normas de 11 nações demonstra que, definitivamente, a legislação florestal não é uma exclusividade brasileira.

A pesquisa mostra que o Brasil não está só nesse barco, e, ainda mais, que pode aprender muito com a experiência de outros países. Há leis que regem as florestas mundo afora, inclusive anteriores à nacional, e vivências que podem enriquecer em muito o debate, caso os parlamentares do Congresso Nacional as examinem.

É a partir da análise da história que devem ser revistos os erros e acertos passados, para uma melhor formulação do que se quer como futuro. Por esse motivo, partiu do Greenpeace a iniciativa de requisitar a pesquisa técnica, que reúne dados de Alemanha, China, Estados Unidos, França, Holanda, Índia, Indonésia, Japão, Polônia, Reino Unido e Suécia. A compilação dos dados foi levada a cabo por duas das mais renomadas instituições científicas sobre o tema: o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e o ProForest, organização afiliada à Universidade de Oxford, na Inglaterra, e autoridade global no assunto.

O que se constata é a conscientização da importância das florestas e dos recursos naturais: nações que devastaram muito no passado hoje correm atrás do que foi perdido, com leis de proteção e incentivos financeiros para recuperação. E quem não perdeu cuida do que tem com unhas e dentes.

Alguns dos países estudados possuem legislações muito anteriores à nossa. A Suécia, por exemplo, colocou em vigor seu “Código Florestal” em 1886 e estipulou que áreas desmatadas deveriam ser reflorestadas. O resultado salta a olhos vistos: a área florestada cobre 69% do território. O país possui ainda 22,7 milhões de hectares de terras florestais produtivas e 0,7 milhão de hectares dessas terras estão dentro de áreas protegidas.

“Esse estudo desconstroi o discurso ruralista para justificar uma mudança no Código Florestal – o de que nenhum outro país tem uma legislação como a nossa e que temos o direito a desmatar. A discussão na Câmara ficou baseada em mantras que foram repetidos como verdade, mas que foram produzidos em cima de falácias”, afirma Paulo Adario, diretor da campanha Amazônia do Greenpeace. “Os senadores, quando ouviram outras visões, começaram a perceber que teriam de sair do circo montado pelos ruralistas na Câmara dos Deputados.”

Privado não é intocável

O estudo mostra que há uma preocupação geral contra o desmatamento, inclusive em propriedades privadas. Derrubada em terras particulares tem de ser justificada e aprovada, assim como em áreas públicas.

Na França, por exemplo, quem quiser derrubar uma área maior a 25 hectares precisa fazer um estudo de impacto ambiental, e não pode começar a operação sem autorização. Algo similar também acontece na Alemanha e outros países.

“A regra do mundo hoje é a recuperação florestal, não a perda. Na discussão no Congresso, vemos os mesmos personagens que atuavam no Brasil do passado. Mas nós já estamos no Brasil do futuro, que está na beira de uma conferência como a Rio+20, e que já se coloca como uma potência mundial”, afirma Adalberto Veríssimo, pesquisador sênior do Imazon e um dos coordenadores do estudo. “Temos de ver o que o país quer: se colocar como um exemplo ou afundar ainda mais. Os 56% de cobertura florestal que possuímos hoje já é o fundo do poço.”

Floresta de volta

Na outra ponta, a recuperação também é valorizada. O exemplo da China é significativo. Com uma baixa relação per capita entre população e floresta, e após dezenas de séculos de exploração, o governo chinês lançou um amplo programa de reflorestamento, o que a torna atualmente o país com o maior incremento anual em florestas plantadas entre as nações estudadas.

No Reino Unido, o governo assumiu compromissos com a criação e a gestão de florestas como um recurso natural renovável. Depois da ECO-92, no Rio de Janeiro, o governo adotou uma política florestal para promover o uso sustentável dos recursos e assegurar uma expansão constante da cobertura vegetal.

Outro exemplo bem sucedido em países ricos é o dos Estados Unidos, cuja cobertura florestal tem se mantido relativamente estável desde 1907. Em 1900 o país possuía 34% de área coberta. Em 1950 ela sofreu ligeira redução passando a 33%, e permanece nesse patamar até hoje – isso sem comprometer a produção agrícola.

Segundo Veríssimo, não podemos nos dar ao luxo de destruir nossa floresta tropical, cuja restauração é muito mais difícil. “Nós não temos conhecimento científico suficiente das espécies. A agropecuária deve ter a consciência de que a fronteira está fechada, senão não irá mudar o seu modelo produtivo. Devemos saber que manter floresta não afetará o preço da carne. Com tecnologia e uma mudança de modelo, a produção pode triplicar.”

A experiência em outros países mostra que o Brasil precisa investir em tecnologia, para aumentar a produtividade, e em preservação, para reescrever a história perversa de perda de recursos naturais que se viu em outros países.

“O mundo de hoje não é mais o mundo pré-industrial. Não existe mais uma sociedade isolada. Os compromissos que o governo brasileiro assumiu internacionalmente refletem essa posição. Temos de estar antenados com as regras internacionais de mercado. Desse modo, a proteção das florestas é também uma proteção de mercado”, diz Paulo Adario. “Mudando o Código Florestal como querem os ruralistas sacrificaremos os interesses do país em nome de um setor que é fundamentalmente atrasado.”
Fonte;Greepeace

Thursday, October 6, 2011

Urânio de Caetité viola Direitos Humanos


Protesto do Greenpeace em Caetité (BA), diante das Indústrias Nucleares do Brasil (INB).
As atividades de mineração de urânio em Caetité, município baiano distante 757 km de Salvador, viola direitos fundamentais dos cidadãos e tem forte impacto à saúde, ao meio ambiente e à economia da região.

Esta é a conclusão do documento “Relatório da Missão Caetité: Violações de Direitos Humanos no Ciclo do Nuclear”, lançado na manhã de hoje em audiência pública da Comissão de Meio Ambiente da Câmara.

Produzido pela Plataforma Dhesca Brasil (Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais), o documento é resultado de dois anos de investigação sobre as contradições que envolvem a mineração de urânio em Caetité, cidade onde se localizam instalações das Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Estas unidades são responsáveis pela mineração e transformação do urânio mineral em concentrado de urânio – o chamado yellow cake, que é a principal matéria prima do combustível nuclear.

De acordo com o relatório, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) se vale de argumentos de segredos militares para impedir o acesso às informações sobre as atividades nucleares na região. Exemplo disso foi a liberação de poços contaminados sob “circunstâncias administrativas pouco claras”. “Seria apenas um dos indícios mais evidentes dos graves riscos para a saúde a que está sujeita, em princípio, a população rural de Caetité e dos municípios vizinhos [...]”, destaca o documento.

Segundo os autores do relatório, as ameaças à saúde dos trabalhadores e da população local são graves e urgentes. A contaminação radioativa pode ter atingido um número maior de pessoas em função do fluxo hidrográfico da bacia do Rio das Contas, da toxicidade das substâncias, da persistência ambiental dos contaminantes e dos riscos associados ao transporte do yellow cake.

Além das dúvidas que pairam sobre os riscos à saúde, os moradores relatam as dificuldades de vender sua produção agrícola devido às suspeitas de contaminação radioativa. Também seu acesso à água tem sido prejudicado, uma vez que existem indícios de que a captação de água para as atividades mineradoras tem secado os poços da região.

Em 2008, uma investigação do Greenpeace revelou que a água de poços do município de Juazeiro, a 8 km do centro minerador, continha uma concentração de urânio sete vezes maior que a permitida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Essa denúncia resultou na interdição de três poços em novembro de 2009, medida que foi suspensa posteriormente sem justificativas convincentes.
Fonte;Greenpeace

Wednesday, October 5, 2011

A desmatadora arrependida


A boneca mais famosa do mundo dos brinquedos quer abandonar a famAtivistas protestam contra Mattel em Helsinki, na Finlândiaa de Depois do drama que se arrastra desde o fim do namoro com Ken, a boneca mais famosa e luxuosa do mundo dos brinquedos quer abandonar a fama de desmatadora das florestas.
A Mattel, fabricante da Barbie, anunciou hoje que deixará de comprar embalagens de papelão que estejam ligadas à devastação das florestas tropicais da Indonésia. Para cumprir com sua promessa, a Mattel deu instruções a seus fornecedores para que evitem comprar fibra de celulose de empresas “conhecidas por seu envolvimento com o desmatamento”.

Esta é uma referencia direta à Asia Pulp and Paper (APP), a mais notória responsável por derrubar as florestas tropicais indonésias e por em risco a vida de milhares de espécies, como o ameaçado Tigre de Sumatra.

A nova política para compras de matérias primas divulgadas pela Mattel também tem o objetivo de aumentar o uso de papel reciclado e de produtos com origem certificada pela Forest Stewardship Council (FSC), que garante a procedência da celulose a partir de manejos sustentáveis.

"A Mattel acaba de demonstrar que, quando pressionadas, as empresas assumem responsabilidades para preservar seus mercados, o que é uma decisão madura e inteligente", diz Paulo Adario, diretor da campanha Amazônia do Greenpeace.

"Este é um exemplo que precisa ser seguido por empresas que atuam na Amazônia e que ainda carregam a mancha do desmatamento na sua produção. E não adianta mudar Código Florestal para legalizar o desmatamento quando o próprio mercado diz que não quer produto de destruição".

A campanha global lançada pelo Greenpeace para pressionar a Mattel começou em junho passado, quando uma investigação revelou que as embalagens usadas para vender a boneca Barbie tinham origem em madeira das florestas tropicais da Indonésia. Uma enorme faixa foi pendurada na sede da empresa, na cidade de El Segundo (EUA). Nela aparecia uma foto de Ken e a frase: “Barbie, acabou. Eu não namoro garotas que se envolvem com desmatamento”.

Além dos Estados Unidos, ativistas da Inglaterra, Dinamarca, Finlândia e Taiwan realizaram ações nos mesmos moldes, chamando a atenção para o problema. A empresa também recebeu mais de 500 mil e-mails de internautas que pediam o fim da devastação das florestas tropicais da Indonésia, onde mais de 1 milhão de hectares de matas nativas são derrubadas a cada ano.

Mas agora que a Barbie se arrependeu, resta a dúvida: o casal vai reatar o namoro? Melhor não especular ainda sobre o assunto, mas a hostilidade entre os dois finalmente cessou.
desmatadora Fonte;Greepeace

Monday, October 3, 2011

Gilberto Gil quer petróleo fora de Abrolhos

A campanha promovida pelo Greenpeace Brasil, contra a exploração de petróleo na região de Abrolhos, ganhou um apoiador ilustre. O cantor Gilberto Gil aderiu à causa e quer essa indústria longe do maior banco de corais do Atlântico Sul.

“Devemos nos colocar em prol desta luta. A luta para manter Abrolhos como Abrolhos tem sido até hoje”, disse Gil.
Faça como Gilberto Gil e apoie você também esta campanha. Assine nossa petição e diga às empresas e ao governo que você é contra a exploração de petróleo em Abrolhos.

Saiba mais sobre esta campanha

Zona de maior biodiversidade do Atlântico Sul, Abrolhos corre o risco de virar um grande poço de petróleo. A região foi loteada em 2003 pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) e agora dez empresas nacionais e estrangeiras estão prontas para começar a exploração dos 13 blocos atualmente sob concessão do governo.

É por isso que o Greenpeace Brasil começou uma campanha em que pede uma moratória na exploração de gás e petróleo nos arredores do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos.

Com uma área aproximada de 93.000 km², a moratória estabelece uma zona de segurança ao redor do parque nacional. Dentro desta área, estará banida apenas a exploração de gás e petróleo, evitando que um desastre ambiental contamine ecossistemas sensíveis, responsáveis pela reposição dos estoques pesqueiros e reprodução de inúmeras espécies ameaças de extinção.

A moratória, entretanto, depende de um acordo entre o governo e as empresas com blocos de exploração nesta região. São elas Petrobrás, Vipetro, Perenco, OGX, HRT, Shell, Vale, Cowan, Sonangol e Repsol.

Localizado no litoral sul da Bahia, dentro da região identificada como a Costa do Descobrimento, Abrolhos é lar de mais de 1300 espécies de aves, tartarugas, peixes e mamíferos marinhos. Dentre elas, 45 delas estão consideradas em risco de extinção.Fonte;Greepeace

Greenpeace Brasil supera 400 mil seguidores no Twitter


Essa semana, a conta de Twitter do Greenpeace Brasil ultrapassou a barreira dos 400 mil seguidores. Se por um lado, ainda estamos longe dos 3 milhões de seguidores de celebridades como Ivete Sangalo e Luciano Huck, superamos perfis corporativos de comunicadores natos, como os jornais Folha SP ou Estado de S.Paulo.

Esse salto no número de seguidores foi excepcional nos últimos dez meses. Em 2010, fechamos o ano com 155 mil – o que significa um crescimento de aproximadamente 158% até o início de outubro deste ano.

A mobilização de nossos ciberativistas em defesa do meio ambiente ajuda a explicar esse crescimento. Em especial, campanhas contra as mudanças do Código Florestal, na Câmara, em abril, e os protestos contra a exploração de petróleo na região de Abrolhos, em agosto passado, alavancaram a audiência online do Greenpeace. Em setembro passado foi a vez de as comemorações de 40 anos da organização alcançar 1,2 milhões de usuários do microblog.

No Facebook, o ano de 2011 também trouxe bons resultados. De janeiro a outubro de 2011, nosso mural de notícias foi visualizado mais de 13 milhões de vezes, gerando cerca de 86 mil interações entre “likes” e comentários.

A pressão deste exército verde é o que ajuda o Greenpeace a pressionar governos e empresas a mudarem de atitude em prol do meio ambiente. Por isso, agradecemos a você por somar forças a nossas causas e divulgar nossas mensagens.
Fonte;Greepeace