Wednesday, February 21, 2018

Teresa, uma menina de 70 anos, doadora desde 1994.

Postado por Tiago Batista 
Como dizem, sou uma menina de 70 anos, perdi meus pais cedo, me separei e criei minha filha trabalhando muito. Tive e tenho aquela rotina agitada de mulher que precisa se virar para fazer tudo: sou dona de casa, doutora em matemática, mãe, avó e cidadã!
Profissionalmente atuei como analista de sistemas e professora tanto do ensino médio como da graduação. Sou do tempo que computador era chamado de cérebro eletrônico.
Quando pequena minha avó me motivava a cuidar das flores, ela tinha avencas e muitas outras. Deixei isso de lado durante um bom tempo, por morar em apartamento, mas assim que me mudei para uma casa resgatei o cultivo. Comecei com as plantas como samambaias, me interessei também por passarinhos (livres), preparei a torre de minhoca e surgiu aquele gosto pelo mato.
Uma coisa leva a outra, e nessa onda verde surgiram os grupos de caminhada, as trilhas por lugares incríveis e com companhias esclarecidas. Foram essas companhias que ampliaram meu interesse pela natureza e me deram uma luzinha para conhecer o Greenpeace.
Nos anos 90, tive a oportunidade de visitar o navio do Greenpeace no Rio, desde então, sempre acompanho as informações sobre o trabalho dos ativistas. E o trabalho que eles fazem, não é qualquer um que pode fazer. Ver a moça presa na Rússia, o luta pra defender as baleias no Japão, tudo o que fazem para proteger a Amazônia e saber que eu faço parte de tudo isso é emocionante.
Busco separar o lixo e incentivar as pessoas a fazerem igual. Quando mandava e-mail para meus alunos sempre deixava uma frase, como: “Peixe também morre afogado, não jogue lixo no mar”.
Me lembro de uma situação, quando minha neta tinha 7 anos, e fui com ela pra Friburgo procurar o Véu da Noiva, uma cachoeira que tínhamos ouvido falar que era linda e dava pra ver da estrada. Quando descobrimos que não existia mais ela começou a chorar muito. Contribuir com o trabalho do Greenpeace é uma forma de ajudar a construir um legado para minha filha, meus netos, para todo mundo.
Sem água não temos essas belezas naturais, não vivemos. É necessário respeitar as águas, os animais, as árvores, a vida!
Teresa Baldas, carioca, 69 anos, apaixonada pela natureza e doadora do Greenpeace desde 1994.
Conte sua relação com o meio ambiente para a gente! Escreva para doador.br@greenpeace.org.br

Friday, February 9, 2018

Feira da barganha: ano começa tóxico no Congresso

Frente Parlamentar da Agropecuária volta a pressionar com força pelo Pacote do Veneno, desta vez em troca de apoio ao governo para aprovar Reforma da Previdência
Encontro entre a bancada ruralista e o presidente Michel Temer no mês passado (Antonio Cruz/Agência Brasil)
O ano de 2018 mal começou no Congresso e a parceria entre governo e ruralistas já está pegando fogo. Isso porque um governo desesperado por apoio para aprovar suas reformas voltou a costurar nos bastidores com a maior bancada do Congresso a flexibilização das regras de agrotóxicos. A oferta de troca agora são votos a favor da polêmica Reforma da Previdência.
Sem o apoio ruralista, o governo fica de mãos atadas para aprovar as matérias de seu interesse. Por isto, ceder aos interesses do agronegócio configura como moeda de troca valiosa para o Planalto garantir as reformas desejadas pelo presidente Temer. Na prática, isso significa que governo e Congresso barganham nossa saúde e a proteção do meio ambiente por apoio parlamentar em Brasília.
Estamos falando de trocas extremamente perigosas, especialmente pelo fato de serem primordiais para os respectivos interessados. Se por um lado o presidente insiste para ver aprovada sua tão desejada reforma na tentativa de colocar um propósito em sua gestão, por outro os ruralistas anseiam pelo encaminhamento de sua própria e querida proposta, apresentada em 2002 e hoje transformada em um verdadeiro Frankstein de anexos sob um único Projeto de Lei, o (PL) 6299/02.
Trata-se do Pacote do Veneno, um conjunto de medidas a favor dos pesticidas e que atende a desejos da indústria e interesses de boa parte dessa bancada. Seria um marco histórico para os ruralistas aprovar essa medida e segundo o site JOTA, o deputado ruralista Luiz Nishimori (PP/PR), relator da proposta, prometeu apresentar o texto da lei até março para votação.
De acordo com Marina Lacôrte, da campanha de Agricultura e Alimentação do Greenpeace Brasil, se o Pacote do Veneno for aprovado, o Brasil, que já é um dos campeões mundiais em uso de agrotóxicos, abrirá ainda mais suas portas para essas substâncias. “Os agrotóxicos são os principais responsáveis pela perpetuação desse modelo de produção agrícola que é altamente impactante e que coloca em risco o futuro da nossa produção e de nossas condições de vida. Ao contrário do que o agronegócio costuma dizer, essa não é a única forma de se produzir e existe sim um novo caminho capaz de fornecer alimentos para todos”, explica ela.
Outro encontro, este em agosto do ano passado, entre presidente e ruralistas (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Para se ter uma ideia, um dos objetivos dos ruralistas é mudar o termo “agrotóxico”, que passaria a chamar “defensivo fitossanitário” – uma clara tentativa de mascarar sua nocividade – e desconsiderar os impactos à saúde e ao meio ambiente no processo de aprovação de novas substâncias. Além disto, a proposta é tão escancarada que será admitida a possibilidade de registro de substâncias comprovadamente cancerígenas.
“Este pacote vai totalmente na contramão do que a sociedade quer. O que precisamos urgentemente é aprovar medidas e políticas para diminuir a quantidade de veneno no campo, e não aumentar. Como o Greenpeace e a agência de monitoramento vêm mostrando, os agrotóxicos têm ido parar no nosso prato e colocam em risco a nossa saúde e a de nossas crianças”, defende Lacôrte.
Este é justamente o objetivo da PNARA, a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos.Acolhida no início de 2017 pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a PNARA aguarda há mais de um ano a instalação de uma Comissão Especial para começar a tramitar. Por isso é muito importante que continuemos a fazer pressão pela sua aprovação. Lançada no ano passado,uma petição para apoiar a PNARA e dizer não ao Pacote do Veneno já conta com cerca de 80 mil assinaturas.
Se você ainda não assinou a petição, aproveite agora. Se já assinou, compartilhe em suas redes, com amigos e familiares. Não podemos mais engolir tanto veneno!
Para saber mais, acesse também nossos relatórios, que trazem a visão do Greenpeace sobre essa forma de produzir e as consequências desta escolha. Precisamos de um novo caminho, e o primeiro passo já está aí, com a PNARA acolhida pelo Congresso. Vamos em frente! #ChegadeAgrotóxicos

Thursday, February 1, 2018

Qual o pinguim mais irresistível da Antártida?

Postado por Willie Mackenzie
Pinguins são adoráveis, mas há vários deles. Você consegue reconhecer a diferença entre cada um? Nós fizemos a nossa lista
Nem todos enfrentam o desafio de viver na Antártida. Mas aqueles que habitam o continente de gelo são realmente especiais. É bom lembrar, diferentemente das aves migratórias, os pinguins não têm o luxo de poder voar para longe quando o tempo fica ruim.
Enquanto seguimos com nossa campanha para proteger seu lar, por meio da criação de um santuário marinho no Oceano Antártico, elegemos os cinco tipos de pinguins mais fantásticos da Antártida. Conheça essas incríveis fofuras abaixo, mas antes, que tal assinar nossa petição pela Santuário que pode proteger essas espécies?
5. Gentoo

Eles são fáceis de identificar pela faixa branca triangular acima dos olhos, que se estende no topo de suas cabeças. Preferem as áreas livres de gelo, por isso se fixam na costa da península antártica e em suas ilhas no mar. Os Gentoos têm caudas semelhante a escovas. Eles costumam jogar suas cabeças para trás e fazer um som de trombeta muito alto – uma buzina que soa mais impressionante do que sua estatura de 75 cm pode sugerir. Gentoos felizes podem fazer centenas de mergulhos todos os dias em buscam de peixe, pequenas lulas e o krill, um pequeno crustáceo, tipo camarão, de 5 cm. Exímios nadadores, eles são considerados a ave mais rápida do planeta embaixo d’agua, atingindo velocidades de até 36 km/h.
4. Macaroni

Não, não é macarrão, é também mais uma espécie de pinguim, primo próximo do conhecido Rockhopper, também de penacho amarelo. O monogâmico pinguim-macaroni é o que vive mais ao sul entre a família dos pinguins com crista. Não gosta de se arriscar muito além das águas antárticas e fazem seus ninhos na península antártica e nas ilhas próximas. Mas será que com essa esplêndida crista amarela, essas desajeitadas bombas loiras devoradoras de krill poderiam ser mais adequadas a um cargo político? Donald Trump que o diga...
3. De Barbicha

Estes são pinguins que parecem usar um capacete. Os pinguins-de-barbicha podem parecer atarracados e sérios, e isso até faz sentido, pois sua sina não é motivo de riso. Monogâmicos, eles retornam todos os anos para o mesmo parceiro e o mesmo local de procriação, muitas vezes escolhendo ilhas rochosas difíceis de serem alcançadas para manter seus filhotes seguros. Mas essa segurança tem um custo: precisam percorrer penhascos perigosos e mares tempestuosos para poder alimentar seus companheiros e seus filhotes. No final das contas, um capacete não seria uma má ideia...
2. Imperador

Perdendo por pouco o primeiro lugar na nossa lista, está o pai de todos os pinguins: o pinguim-imperador. São a maior espécie viva de pinguins, podendo chegar a 1,3 metro de altura e pesar até 40 kg, aproximadamente o mesmo que uma criança de 12 anos. Não só eles são os maiores, mas também mergulham mais fundo, pelo menos 550 metros no gelado Oceano Antártico em busca de peixes e lulas.
Cientistas descobriram recentemente que os pinguins-imperadores são especialmente bem adaptados à vida subaquática graças a bolhas que os tornam tão hidrodinâmicos e eficientes quanto um nadador olímpico. Os pinguins-imperadores também são casca grossa, não só sobrevivem ao duro inverno antártico, como criam e alimentam seus filhotes fofinhos no meio dele.
Um amontoado embaralhado de pais caseiros permanecem nos ninhos para manter o calor e proteger seus ovos e filhotes recém-chocados, enquanto as fêmeas vão caçar para trazer comida. Eles são, sem dúvida, a maioria dos pinguins antárticos e, definitivamente, ganham o prêmio de "melhor pai" também.
1. Adélia

No topo da lista, o popstar da Antártida - o fofíssimo pinguim-de-adélia. Com não mais do que 70 cm de altura, esses pequenos foguetes podem parecer mal equipados quando se pavoneiam de forma desajeitada em terra, mas se transformam em torpedos quando estão na água caçando krills.
Eles são ridiculamente adoráveis, e provavelmente o mais pinguinoso de todos os pinguins. Mas por trás de tanta fofura, está um resistente especialista em Antártida. Encontrado em toda a costa do continente, eles não se criam em nenhum outro lugar da Terra e passam os rigorosos invernos entre blocos de gelo no Oceano Antártico.
São tão durões que eles fazem seus ninhos nas pedras! Os pedregulhos são a moeda que mantém a sociedade Adélia funcionando: são oferecidos como mimos em um galanteio e, se aceitos, usados para formar os ninhos; são roubados de vizinhos quando eles não estão olhando; e, err, trocados por alguns momentos de paixão.
Sim, os grandes imperadores são os reis indiscutíveis do continente de gelo, mas acreditamos que a pela pura graciosidade pinguim, entretenimento e destreza em pinçar pedrinhas tornam os pequeninos Adélia o pinguim mais irresistível da Antártida.

Willie Mackenzie é ativista de oceanos do Greenpeace no Reino Unido

Mais de 60 empresas assumem compromisso de combater o desmatamento no Cerrado

Todas as apoiadoras do Manifesto do Cerrado, lançado por organizações ambientalistas no ano passado, compram soja ou gado do bioma brasileiro.
Durante o Fórum Econômico Mundial, realizado na semana passada em Davos, na Suíça, mais empresas anunciaram apoio ao Manifesto do Cerrado, lançado por uma coalizão de cerca de 60 organizações ambientalistas - entre elas, Greenpeace Brasil, Imaflora, IPAM, TNC e WWF - em setembro do ano passado. Com as novas adesões, chega a 61 o número de companhias que se comprometem a combater o desmatamento no Cerrado.
Desde outubro, quando 23 corporações globais anunciaram apoio ao Manifesto, a quantidade de adesões triplicou. Entre os novos signatários estão Casino Group, Danone, Mondelēz International e outras que se somam a grandes corporações como Walmart, Unilever, Nestlé, McDonald's e Carrefour. Todas as signatárias utilizam soja e carne bovina ou derivados de origem brasileira em seus produtos - diretamente ou em suas cadeias de suprimentos.
"Em um mundo onde o aquecimento do planeta não ultrapasse o 1.5o C, o apoio de 61 empresas ao Manifesto representa mais um passo para cessar as emissões advindas do desmatamento no Cerrado. Para chegar lá não basta depositar as expectativas em políticas públicas que talvez nunca aconteçam. Agora é a hora de as empresas que atuam no Brasil e as consumidoras de produtos brasileiros serem pró-ativas, demonstrarem capacidade de liderança  e trabalharem na implementação de iniciativas concretas para zerar a perda de vegetação nativa também no Cerrado. Isso exige, entre outras medidas, esquemas confiáveis de monitoramento, relatórios e verificação transparentes”, disse Paulo Adário, estrategista sênior de florestas do Greenpeace.
Há mais de uma década as taxas anuais de desmatamento no Cerrado superam as da Amazônia - em apenas dois anos, entre 2013 e 2015, o Brasil destruiu 18.962 km² de Cerrado. A expansão do agronegócio sobre a vegetação nativa é a principal causa da destruição do bioma.
O comprometimento das empresas é uma resposta ao Manifesto, no qual as entidades ambientalistas exigiam uma medida imediata em defesa do Cerrado por parte das companhias que compram soja e gado do bioma. No documento, as organizações também cobram o cumprimento dos compromissos internacionais assumidos pelo governo brasileiro e que sejam criados instrumentos e políticas para uma produção mais responsável.
Empresas que declararam apoio ao Manifesto do Cerrado:
Ahold Delhaize NV
Ajinomoto Co Inc
Aldi NL
Auchan Retail
AVRIL SCA
Barry Callebaut
Bel Group (Fromageries Bel SA)
Bidfood NL
Boni Markten
Boon Sliedrecht
Carrefour
Casino Group
Colgate-Palmolive Company
Co-operative Group Ltd
Coop Switzerland
Coop Supermarkten NL
Cooperl
Danone
Deen Supermarkten NL
Detailresult
De Kweker
EMTE Supermarkten
Groothandel in Levensmiddelen Van Tol
GPA
Grupo Bimbo
Grupo Exito
Hoogvliet Supermarkten
ICA Gruppen AB
Inter IKEA Group
J Sainsburys Plc
Jan Linders
Jumbo Supermarkten
Kellogg Company
L’Oréal SA
Lekkerland
Lidl UK GmbH
Lidl Nederland
Makro Nederland
Marks & Spencer Group Plc
Mars Inc
McDonald’s Corporation
METRO AG
Migros
Mondelēz International
Nando’s Chickenland Ltd
Nestlé S.A.
Nettorama
NorgesGruppen ASA
NS Stations Retailbedrijf
Nutreco NV
Plus Retail
Poiesz Supermarkten
Sligro
Spar NL
Tesco Stores Plc
Unilever
Vakcentrum
Vomar Voordeelmarkt
Waitrose Ltd
Walmart Stores Inc
Wm Morrison Supermarkets Plc.