Wednesday, October 31, 2012

O furacão Sandy e os compromissos dos EUA

Imagem de satélite do furacão Sandy que atingiu a Costa Leste do Estados Unidos (©NASA) Após dois anos de campanhas presidenciais nas quais os candidatos Obama e Mitt Romney mal abordaram o tema do aquecimento global e das mudanças climáticas, o furacão Sandy resolveu aparecer na Costa Leste dos Estados Unidos às vésperas das eleições para que o problema não possa ser ignorado. O Sandy é um exemplo do que o mundo pode esperar de evento climático se as mudanças climáticas se intensificarem e os impactos sociais esperados são severos. "Tempestades estão comprometendo seriamente a segurança de populações, precisamos de uma política eficaz para as emissões de gases estufa e para o clima mundial", afirmou Kert Davis, chefe do Departamento de Pesquisa do Greenpeace Estados Unidos. Água e ar mais quentes intensificam e prolongam perigosas tempestades. Estas têm se tornado mais frequentes e severas, e vão comprometer cada vez mais a segurança americana e a segurança econômica caso os Estados Unidos não revejam suas emissões de gases estufa e suas políticas climáticas. “Os dois candidatos presidenciais não se pronunciaram sobre as mudanças climáticas, mas o silêncio será difícil de ser mantido quando o furacão Sandy e outros eventos climáticos extremos estão se tornando parte da realidade dos americanos”, disse Davies. “Obama e Mitt Romney deveriam planejar-se não apenas para lidar com eventos climáticos extremos, mas também para reduzir as emissões e prevenir os efeitos catastróficos das mudanças climáticas”.

Tuesday, October 30, 2012

Greenpeace avalia produtores de óleo de palma

A floresta vem sendo derrubada na Indonésia para dar lugar às plantações de óleo de palma (© Greenpeace/John Novis) O Greenpeace Internacional lançou hoje (29/10) o Sistema de Avaliação dos Produtores de Óleo de Palma e traz uma contribuição para os debates a serem iniciados amanhã (30/11), em Jacarta, capital da Indonésia, durante a Mesa Redonda em Sustentabilidade em Óleo de Palma (RSPO na sigla em inglês). Este levantamento destaca as grandes lacunas entre as políticas de proteção às florestas e turfas e os critérios que norteiam parte da produção da commodity. Nos últimos meses, após escolher os 11 dos maiores produtores de óleo de palma do mundo, o Greenpeace reviu as políticas de proteção das florestas e turfas. Porém, vale ressaltar que esse sistema de avaliação é baseado na revisão das políticas e não leva em conta a implementação dessas diretrizes no campo. Os produtores, baseados na Indonésia, Malásia, Papua Nova Guiné e Brasil, foram classificados em três critérios principais: comprometimento em acabar com o desmatamento, uma política de não se desenvolver em turfeiras e uma porcentagem de produção certificada segundo o que está estabelecido pela RSPO. O sistema de avaliação lançado pelo Greenpeace também proverá às companhias que consomem óleo de palma as informações mais recentes sobre as políticas adotadas de alguns dos maiores produtores da commodity no sentido de incentivá-los a votar a favor de critérios mais rigorosos na revisão de RSPO de seus Princípios e Critérios (P&C).

O futuro da energia: ainda há muito para mudar

O futuro da energia: ainda há muito para mudarO Greenpeace publica suas contribuições para o Plano de Expansão Decenal de Energia 2012‐2021. No dia 24 de setembro, foi colocada para consulta pública a nova versão do PDE, que é atualizado anualmente e prevê os rumos energéticos do Brasil para os próximos dez anos. A versão atual melhorou em relação à do ano passado , mas ainda precisa de muitas mudanças para tornar-se ideal. Energia: pequenos avanços, grandes retrocessos Apesar dos avaços, se seguirmos o modelo proposto pelo PDE teremos potencialmente elevados impactos ao meio ambiente e à sociedade. A estimativa de crescimento elevado do PIB nacional no decênio e a pouca ambição na intensificação de programas de eficiência energética levam a um cenário de alta demanda energética e pressão sobre a exploração hidrelétrica na Amazônia. As contribuições são abertas a todo o público e vão até o dia 31 de outubro, quarta-feira. Leia aqui as contribuições propostas pelo Greenpeace Brasil para cada uma destas áreas.

Saturday, October 27, 2012

Vamos invadir o Congresso

Paulo Adario, do Greenpeace, fala na cerimônia de renovação da moratória da soja.Calma, gente. Ninguém aqui está falando em botar o pé na porta do Congresso, afinal o Greenpeace é uma organização pacifista. Essas foram palavras da própria ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em uma referência à proposta do Greenpeace e outras organizações da sociedade civil para tornar o desmatamento zero uma lei de iniciativa popular. Segundo a ministra, a ideia vai chegar como uma onda em Brasília: “Isso vai invadir o Congresso num debate sobre o que queremos da Amazônia. Será uma decisão do coletivo, e não de pequenos grupos.” A fala aconteceu no meio da cerimônia em que a indústria de soja estendeu por mais um ano seu compromisso de não comprar mais o grão de áreas recém-desmatadas na Amazônia. Já faz seis anos que as empresas se comprometem em tirar a devastação de sua cadeia de produção. Uma prova de que o desmatamento zero é perfeitamente compatível com o crescimento agrícola. “Não precisamos de área nova de floresta para aumentar a produção de soja no Brasil. Não precisamos. Temos terra boa para fazer isso sem ter que derrubar uma só arvore”, afirmou Carlo Lovatelli, que preside a Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais). Segundo Lovatelli, das 220 milhões de hectares de pastagem que o Brasil tem, 50 milhões estão abandonadas e têm potencial agrícola. Portanto, não faz qualquer sentido desperdiçar essas áreas para expandir a produção derrubando florestas. E Lovatelli ainda deu outro exemplo: “No Mato Grosso, principal Estado produtor de soja, há 9 milhões de hectares de pastagens degradadas que poderão ser utilizadas para agricultura e expansão da soja”, garante. Ou seja, há terras de sobra para alimentar a população e continuar exportando, sem ter que destruir nossas florestas. E não é só o Greenpeace que diz. A própria indústria reconhece.

Mascote da Microsoft pede energia limpa

Ativista do Greenpeace vestiu-se como o mascote da Microsoft, o Clippy, para pedir que a empresa invista em energias limpas e renováveis (©Jakub Mosur/Greenpeace) Quem não lembra do Clippy? O famoso clipe da Microsoft que sempre aparecia nos momentos mais incômodos para tirar suas dúvidas? Bom, ele está de volta, mas em uma versão um pouco diferente e com uma nova mensagem para os consumidores da Microsoft. Ao invés de te perguntar se você sabe como salvar um arquivo, desta vez o recado do Clippy é para a própria Microsoft. Se a empresa deseja que seu o Windows 8 e seu novo tablete sejam produtos modernos e inovadores, ela precisa limpar sua base de dados com energia limpa. A Microsoft tem produtos ótimos que ajudam as pessoas a se conectarem com seus amigos e se divertirem. Todos, sejam tablets, o Windows 8, Skype ou um Xbox, conectam-se à internet ou à “nuvem de dados” da Microsoft. A tecnologia da nuvem é uma das melhores inovações do século XXI, mas a quantidade de usuários aumenta e para atendê-los mais energia é necessária. Infelizmente, a Microsoft utiliza fontes de energia sujas e antigas. Seus centros de dados que armazenam as informações da Microsoft usam muita eletricidade e a maior parte dela é proveniente de fontes sujas e perigosas como carvão e energia nuclear. Os anúncios que a Microsoft tem feito sobre novos centros de dados mostram que a empresa continua a privilegiar locais de construção como Wyoming e Virginia, nos Estados Unidos, que estão relacionados à energia suja. O lançamento do Windows 8 e de seu novo tablet, Surface, significa que mais energia será necessária e trata-se de uma excelente oportunidade para a Microsoft investir em tecnologias mais limpas. Outras empresas que trabalham com internet, como o Google e o Facebook, já se comprometeram com as energias renováveis e estão investindo em energia eólica para abastecer seus centros de dados. Se você quer incentivar o uso e criação de tecnologias mais limpas, assine a petição Greenpeace pedindo para que a Microsoft, a Apple e a Amazon se comprometam a utilizar energias limpas para suas nuvens de armazenamento de dados. A petição está disponível na internet pelo endereço: www.greenpeace.org/brasil/limpenossanuvem

Greenpeace na cabeça

O Greenpeace recebeu o prêmio Folha Top of Mind 2012 na categoria especial Top Meio Ambiente. O prêmio, que contempla 40 diferentes categorias, é realizado anualmente pelo Instituto Datafolha e premia as marcas mais lembradas pelos brasileiros. Este ano, foram entrevistadas mais de 5 mil pessoas, entre os dias 7 e 10 de agosto. Ao todo, 214 pesquisadores percorreram 162 municípios para fazer a seguinte pergunta : "Qual a primeira marca que lhe vem à cabeça?". O Greenpeace ficou em terceiro lugar junto com a Petrobras e o primeiro lugar foi dividido entre Natura e Ypê, com 7%. A segunda colocação ficou com o Ibama, com 3%. O Greenpeace é uma organização global e independente, que promove campanhas para defender o meio ambiente e a paz, inspirando as pessoas a mudarem atitudes e comportamentos. Investigamos, expomos e confrontamos os responsáveis por danos ambientais, e defendemos soluções ambientalmente seguras e socialmente justas.

Friday, October 26, 2012

Moratória da soja chega ao sexto ano

Em época de retrocesso ambiental, indústria e ONGs renovam pacto contra desmatamento
Acordo firmado hoje em Brasília estende até janeiro de 2014 o desmatamento zero na cadeia de produção da soja. (©Greenpeace)A Moratória da Soja, acordo firmado entre a Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais), a ANEC (Associação Brasileira de Exportadores de Cereais), o Greenpeace e outras entidades da sociedade civil para eliminar o desmatamento da cadeia de produção foi estendida até 1º de janeiro de 2014. A renovação da moratória, que conteve a expansão do desmatamento nas regiões de soja da Amazônia nos últimos cinco anos, foi assinado hoje, em Brasília, pelos coordenadores do Grupo de Trabalho da Soja, Carlo Lovatelli (indústria), Paulo Adario (sociedade civil), além da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. O pacto que impõe desmatamento zero na produção de soja na Amazônia foi assinado originalmente em julho de 2006, com adesão do MMA (Ministério do Meio Ambiente) em 2008. Isso significa que, pelo sexto ano consecutivo, nenhuma das 24 principais empresas comercializadoras do grão – que representam 90% do mercado de soja no país – poderá comprar o produto de fornecedores na Amazônia que tenham desmatado após 2006. Também participaram do evento o presidente da ANEC, Carlos Mendes, e diretores de várias traders de soja. “A renovação da moratória é um alento para todos os que lutam contra o desmatamento e defendem a produção agrícola responsável, numa época em que a legislação de proteção ambiental no Brasil sofreu grande retrocesso por conta da mudança no Código Florestal, por pressão de setores retrógrados do agronegócio”, afirmou Paulo Adario, do Greenpeace. Ao longo desses anos, os números mostram a importância do acordo. Enquanto o desmatamento anual caiu na Amazônia para números recordes, a curva de produção de soja manteve-se em alta. E continua subindo. Estimativa do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Aplicada) aponta que, nos próximos dez anos, serão 61,9% a mais de toneladas de soja saindo de Mato Grosso para o mercado. Mas o desafio pela frente será grande: ainda segundo o Imea, a área plantada do grão deve aumentar em 51,8% no mesmo período. Isso não significa, porém, que novas áreas precisam ser desmatadas para o plantio de soja. Ganhos de produtividade e melhorias no sistema de estocagem e transporte podem garantir que a conta feche sem necessidade de derrubadas adicionais. Carlo Lovatelli, presidente da Abiove, ratificou isso: “Não precisamos de área nova de floresta para aumentar a produção de soja no Brasil. Não precisamos. Temos terra boa para fazer isso sem ter que derrubar uma só arvore”, disse. “Desmatar é crime. Isso não se faz. E ponto.” Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente, concorda. “A sociedade brasileira não tolera mais o desmatamento. Devemos assegurar condições técnicas e jurídicas para a produção de alimentos”, afirmou. “Para isso, precisamos de aprimoramento tecnológico, de acesso e transparência à informação para o controle social”. Monitoramento é fundamental No entanto, o sinal amarelo deve continuar aceso. Desde que o acordo foi selado, os casos em desacordo com a moratória – fazendas desmatadas para plantio de soja – vem aumentando. De lá para cá, a área derrubada e ocupada com o grão aumentou de 11.698 para 18.410 hectares, representando um incremento de 57%. O número de casos também saltou de 147 para 164 entre o ano passado e este ano. Ainda assim, no universo total de soja na Amazônia, os casos de desrespeito ao acordo, entre 2006 e 2011, representam pouco: 0,41% de todo esse desmatamento. Outro antigo gargalo é a regularização ambiental das fazendas que vendem soja. Análise do Greenpeace sobre os alertas de desmatamento (Deter) do Inpe no Mato Grosso e Pará revela que cerca de 50% das derrubadas nos últimos 14 meses foram feitas em áreas sem o CAR (Cadastro Ambiental Rural). Empresas que compram soja de propriedades sem o CAR não podem dar garantias ao consumidor de que o grão está livre de desmatamento. O CAR é fundamental para o rastreamento da produção”, disse Adario. Segundo a ministra Izabella Teixeira, os 58 municípios produtores de soja na Amazônia serão prioritários nessa regularização. “É necessário o domínio do que acontece na ponta, na propriedade, e o CAR é essencial. Só com ele vamos acabar com os mitos sobre as propriedades rurais no país.” Paulo Adario lembrou também da importância de o governo abraçar de vez o acompanhamento da produção. “A soja tornou-se uma das principais commodities do Brasil. A moratória, como o nome indica, é provisória. É do interesse do próprio governo que o sistema de monitoramento da soja desenvolvido pelo Grupo de Trabalho da Soja (GTS) e pelo Inpe vire um programa permanente. É preciso transformar em política pública o monitoramento dessa produção”. Izabella Teixeira não se opôs: “Está topado. Vamos buscar os meios para isso, ver como podemos fazer isso funcionar daqui a dois, três anos”. No último mês de março, o Greenpeace e outras organizações lançaram uma aliança nacional pela lei de iniciativa popular do desmatamento zero. A exemplo da Lei da Ficha Limpa, a ideia é coletar o maior número de assinaturas possível para enviar a proposta ao Congresso. “Está muito claro para nós e para a ciência que a produção brasileira não precisa desmatar novas áreas para se expandir. Em poucos meses, quase 600 mil pessoas aderiram à campanha. Portanto, não é só o mercado, mas todo o Brasil quer o fim do desmatamento”, conclui Adario. A ministra Izabella aplaudiu a iniciativa: “Isso vai invadir o Congresso num debate sobre o que queremos da Amazônia. Será uma decisão do coletivo, e não de pequenos grupos”.Fonte;Greenpeace

Wednesday, October 24, 2012

O que a Europa pode fazer pelas renováveis?

De acordo com novo relatório publicado pelo Greenpeace hoje, a Europa pode aproveitar os benefícios de um sistema de energia abastecido por energias renováveis em 2050, mas para isso deve estipular uma meta para as fontes renováveis para o ano de 2030, apenas assim a transição para energia limpa será possível. O relatório [R]evolução Energética para a União Europeia de 2012, conduzido pelo Greenpeace e pelo Conselho Europeu de Energias Renováveis demonstra como a Europa poderia ganhar quase meio milhão de empregos no setor de energia até 2020 se priorizar um sistema amplamente baseado em energias renováveis e em eficiência energética ao invés de combustíveis fósseis e energia nuclear. Outros benefícios são as economias a longo prazo para os consumidores e o aumento de estabilidade climática. O Coordenador de Políticas Energéticas do Greenpeace da União Europeia, Frederic Thoma, disse que “as energias renováveis são as fontes que mais crescem na Europa, principalmente devido a uma meta europeia. Mas nós estamos chegando rapidamente a um ponto crucial: em um lado, temos mais empregos, segurança energética e proteção climática em apenas uma direção. Do lado oposto, temos uma crescente dependência na importação de combustíveis fósseis de outros países. O que nós precisamos agora é de um comprometimento forte que mantenha a revolução das energias renováveis no continente europeu.” Hoje, as energias renováveis fornecem 12,5% de toda a necessidade energética europeia e a projeção é de que forneça 20% deste total até 2020. A revolução energética prevê que as ações das energias renováveis serão valorizadas em mais de 40%, em 2030, e em 90% até 2050. Sven Teske, especialista sênior em energia do Greenpeace Internacional, afirma que “cada €1 no aumento do preço do petróleo custa mais de €400 milhões por mês aos europeus. Reformulando o sistema de energia, a União Europeia poderá cortar essa dependência pela metade até 2030. Energias renováveis, combinadas com eficiência energética para carros e edifícios, podem revitalizar nossas sociedades e poupar bilhões de euros.” O Greenpeace e o Conselho Europeu de Energias Renováveis pedem que 45% da demanda energética europeia seja atendida por renováveis até 2030 e que haja uma diminuição dos subsídios para energia nuclear e combustíveis fósseis. O secretário-geral do Conselho, Josche Muth, disse que “precisamos de um compromisso sério em energias renováveis até 2030 para que os investidores tenham confiança no setor, para fornecer um estímulo importante para a indústria e, além disso, para criar novos empregos e inovação tecnológica como uma forma de sair da crise econômica. É necessária clareza política e objetivos mais claros para incentivar as empresas e instituições de pesquisa a se comprometerem para que o setor continue crescendo rapidamente nos próximos anos.” O relatório [R]evolução Energética estima que os custos necessários para construir um sistema de energia com base em energias renováveis e eficiência energética – menos de €0,70 por quilowatt-hora até 2020 – seriam compensados duas vezes com a economia de €3 trilhões de custos de combustível que seriam acumulados entre 2011 e 2050.

Monday, October 22, 2012

Mapeando as florestas alemãs

Ativistas do Greenpeace estão em Spessart, sudoeste da Alemanha, com equipamentos de GPS para mapear árvores que tenham mais de 50 centímetros de diâmetro e produzir mapas digitais, permitindo que todos tenham acesso às informações sobre as florestas do país. Entre eles, está Adriano Augusto, do Greenpeace Brasil, que além de proteger as florestas brasileiras foi até a Alemanha para ajudar o grupo e buscar experiências que possa utilizar no Brasil. Em 2010, para obter informações mais claras sobre o tamanho e a localização das áreas de floresta de faia europeia na Alemanha, o Greenpeace pediu para que os governos das províncias tornassem públicas as informações necessárias para entender e planejar como proteger as florestas. Alguns governos forneceram as informações, outros não, justificando que as informações sobre as florestas é altamente confidencial e que as pessoas não devem saber sobre o assunto. As florestas de faia europeia existem apenas em alguns poucos locais na Alemanha e são de extrema importância para a preservação de algumas espécies de animais, tais como lobos, linces e gatos selvagens, todos animais raros na Alemanha, extintos regionalmente no passado, e que agora começam a retornar ao país. Sem a interferência humana, 90% do território alemão seria coberto por florestas, principalmente pela faia europeia. No entanto, hoje, apenas um terço do país é coberto por florestas, e apenas 14% da área de florestas é coberto por faia europeia. E florestas intactas, que demoram séculos para crescer naturalmente, não existem mais na Alemanha. O Greenpeace pede a proteção de 5% das florestas na Alemanha e o manejo ecologicamente sustentável nas florestas remanescentes. A perda imensa de faia europeia tem consequências dramáticas. Não são apenas as espécies em extinção que precisam dessas florestas para sobreviver, elas também desempenham um papel fundamental para o equilíbrio climático porque armazenam carbono no solo e na biomassa da madeira. As espécies de crescimento mais antigo e as florestas de faia europeia em seu estado natural são o lar de uma grande biodiversidade, mais de 6 mil espécies de animais, o que explica a porque a faia europeia e as florestas naturais são tão valiosas para a Alemanha quanto a Amazônia é para o Brasil. No entanto, pouco foi feito para salvar as últimas florestas de faia europeia. Ao invés de aumentar a proteção florestal, mais e mais são derrubadas. Nos últimos anos, a Alemanha tornou-se a segunda maior exportadora de produtos florestais – perdendo apenas para a China – com quase 60 bilhões de dólares de exportação.

Plantando Dúvida

O Greenpeace Internacional lançou hoje o documentário “Growing Doubt”, sobre os impactos das produções transgênicas nos Estados Unidos e na Argentina. Produzido a partir de depoimentos de fazendeiros e das comunidades, o material denuncia os devastadores resultados da presença da Monsanto nesses países, que condenou produtores a um ciclo vicioso e destrutivo. Apesar dos positivos resultados iniciais, hoje a ameaça permeia não só as plantações, mas a qualidade de vida das pessoas que moram neste lugares. A ideia é que essa realidade sirva de exemplo e impeça a ampliação das permissões de cultivo transgênico na Europa. Por isso, o Greenpeace promoverá exibições públicas do vídeo durante 18 dias, em um verdadeiro tour europeu de disseminação de informações.

Sunday, October 21, 2012

Verde até quando?

Greenpeace documenta e denuncia farta retirada de madeira nas margens da Reserva Extrativista Verde para Sempre, em Porto de Moz, no Pará Caminhões e balsas carregadas de madeira, estradas, um porto improvisado e pilhas de árvores no chão. O cenário foi documentado há alguns dias pelo Greenpeace, num sobrevoo pelo entorno da Reserva Extrativista Verde para Sempre, uma área protegida e reservada para populações tradicionais no Pará. Nesta sexta-feira, uma denúncia foi entregue ao Ministério Público e ao Ministério do Meio Ambiente, pedindo que os fatos sejam investigados. O local da extração madeireira é no antigo Projeto de Desenvolvimento Sustentável Ademir Fredericci. O assentamento foi cancelado em abril de 2011 pela Justiça Federal de Santarém, quando ficaram invalidadas ali quaisquer autorização, licença ou permissão de atividades de exploração florestal. Em consulta ao sistema de licenciamento da Secretaria de Meio Ambiente do Pará, também não foi encontrada autorização para exploração florestal na área, levantando ainda mais suspeitas sobre a legalidade das atividades. “Com a aprovação do novo Código Florestal e a anistia concedida a grandes desmatadores, o governo passou o recado de que o crime vale a pena”, afirma Danicley de Aguiar, da campanha Amazônia do Greenpeace. “Em agosto, os satélites mostraram que as derrubadas aumentaram mais de 200% em relação ao mesmo período do ano passado. Precisamos de uma lei do desmatamento zero para dar um ponto final nessa devastação”. Problemas antigos Na documentação, balsas carregadas de toras de madeira passaram por dentro da Resex Verde para Sempre, pelo rio Jarauçu, sem ser incomodadas por qualquer autoridade. Há anos, os extrativistas que habitam a reserva já denunciam a pressão que madeireiros vêm exercendo sobre a unidade de conservação. Em abril deste ano, quando o Greenpeace atracou na região a bordo do navio Rainbow Warrior, 31 barcos de comunitários se uniram para fazer uma “assembleia”, denunciar as ameaças que vêm sofrendo e pedir ao governo federal que leve adiante a regularização fundiária da reserva. Os problemas ali, portanto, não são novos. Criada em 2004, com apoio do Greenpeace, a Resex saiu do papel depois de muita denúncia e até ameaça de morte. Ainda no final da década de 1990, extrativistas do local entraram em contato, pedindo ajuda para frear a ação de madeireiras. Enquanto um mapa detalhado, feito em parceria com as comunidades, apontava as atividades ilegais na região, ativistas do Greenpeace se uniram a dezenas de famílias locais para bloquear o rio de margem a margem, impedindo a passagem de balsas com madeira. O clima esquentou na região, o mapa foi entregue ao governo e muita gente foi ameaçada pelos madeireiros. Depois de muita negociação, em novembro de 2004 o então presidente Lula assinou um decreto criando a Resex. Com seus direitos desde então assegurados em papel, os extrativistas, porém, continuam enfrentando os problemas de outrora. E o Greenpeace segue denunciando.

Saturday, October 6, 2012

Email E os protestos vão continuar

O navio Arctic Sunrise em expedição que documenta o maior degelo da história no ártico (©Daniel Beltrá/Greenpeace) A Shell falhou em sua tentativa de ganhar uma liminar contra dois escritórios do Greenpeace. Foi um verdadeiro revés na tentativa de acabar com os protestos contra a exploração de petróleo no Ártico. A liminar proposta pela Shell foi rejeitada pelo presidente do tribunal de Amsterdã, Han Jongeneel, que disse que os protestos do Greenpeace Holanda realizados na sede da empresa e nos postos de combustível da Shell na Holanda foram proporcionais e adequados aos esforços do Greenpeace para acabar com a exploração de petróleo da Shell no Ártico. Uma empresa como a Shell, que tem agido e que planeja continuar agindo de forma contrária ao que a sociedade e muitas pessoas querem, pode e deve esperar que ações serão tomadas para tentar mudar suas decisões. Tais ações, para que sejam efetivas, terão que ser capazes de prejudicar a Shell de certa maneira, escreveu Jongeneel. “O princípio da proporcionalidade implica que as ações não devem ir além do que é necessário para alcançar o objetivo pretendido. Até o presente momento, o Greenpeace tem respeitado este requisito não realizando protestos em todos os postos de combustível, cerca de 600 no total, mas em apenas 70 deles. Portanto, não há necessidade de se conceder uma liminar nesse sentido, embora o Greenpeace terá que continuar a considerar essa exigência”, disse o juiz. Esta não é a primeira vez em que uma decisão legal favorece o Greenpeace. No final de agosto deste ano, a Corte de Copenhagen, na Dinamarca, foi favorável aos ativistas que foram presos durante três semanas devido ao protesto realizado na COP15. Eles abriram faixas pedindo ação dos líderes mundiais reunidos em Copenhagen para controlar o aquecimento global na entrada de um jantar oferecido pela rainha da Dinamarca aos chefes de Estados. Os ativistas ficaram 20 dias presos antes do julgamento. No entanto, a decisão judicial foi de que a prisão deveria ser de apenas duas semanas. O Greenpeace recorreu à justiça para que os ativistas fossem ressarcidos pela semana a mais em que ficaram presos, ganhou a causa e foi além disso. Os ativistas foram compensados por todo o tempo em que ficaram presos. A decisão é válida para os próximos seis meses e permite que os ativistas realizem protestos em propriedades da Shell, na Holanda, por um máximo de duas horas e caso haja a interrupção de combustível que seja por, no máximo, uma hora. O Greenpeace está em uma grande campanha internacional contra a gigante do petróleo e seus planos para perfurar no Ártico. Escritórios do Greenpeace em todo o mundo têm realizado uma série de ações pacíficas em postos de combustível, em navios quebra-gelo e em escritórios da empresa. Em resposta à notícia, o diretor executivo do Greenpeace Internacional, Kumi Naidoo, afirmou que “a última tentativa da Shell para silenciar aqueles que a criticam, falhou. O juiz rejeitou a maior parte da liminar e lembrou a empresa que a desobediência civil é um direito nas democracias, mesmo quando uma empresa é impactada. Mais de dois milhões de pessoas se uniram a nossa campanha para proteger o Ártico.” “Devemos nos perguntar qual das partes, neste caso, representa a maior ameaça para o interesse público – um grupo pacífico ambiental ou uma companhia de petróleo desesperada e determinada a enviar sondas para o Ártico. A Shell não tem um plano de resposta confiável no caso de um vazamento de petróleo, o que seria um desastre financeiro e ambiental”, continuou Kumi. A Shell inicialmente exigiu uma liminar que impedisse que os ativistas do Greenpeace e simpatizantes em todo mundo protestassem a 500 metros de qualquer propriedade da Shell, mesmo que fosse em território público, sob o risco de ser multada em mais de 1 milhão de euros. A Shell foi obrigada a reduzir seu pedido depois que o juiz advertiu que o caso poderia ser abandonado caso considerasse a reclamação excessiva. O juiz concedeu uma liminar limitada que fez com que dois escritórios – o Greenpeace Holanda e o Greenpeace Internacional – ficassem sob o risco de penalidades de 25 mil euros para cada hora em que violarem a liminar. Este ano, a Shell tem prosseguido com uma estratégia extremamente agressiva de penalizar legalmente o Greenpeace e uma série de outros grupos ambientais. O pedido final da Shell continha uma cláusula que exige que o Greenpeace Internacional “instrua os outros escritórios do Greenpeace no mundo de que se abstenham de qualquer ação que possa interferir nos negócios da Shell na Holanda”. A liminar concedida hoje limita-se ao Greenpeace Internacional e ao Greenpeace Holanda. Outros escritórios nacionais e regionais ao redor do mundo continuam operando de forma independente, contribuindo para a implementação de estratégias de campanha globais decididas pelo Greenpeace Internacional.,Fonte;Greenpeace

Friday, October 5, 2012

Ainda vamos continuar atrasados

O decreto 7.819/2012 do Governo Federal, que regulamenta o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores, precisaria ser muito melhor para que o Brasil tivesse carros menos poluentes e econômicos como os do mercado internacional. O Brasil precisa mudar urgentemente as políticas públicas sobre a eficiência energética dos motores dos automóveis para produzir veículos menos poluentes e mais econômicos, contribuindo para que o país alcance suas metas de emissão de gases estufa. (©Victor Moriyama/Greenpeace) Enquanto o mundo exige padrões mais rígidos de combate à poluição e às emissões de gases de efeito estufa, o governo brasileiro cedeu às pressões das montadoras e perdeu a oportunidade de exigir a produção de carros menos poluentes e econômicos em linha com o mercado internacional. Editado nesta quinta-feira, o decreto 7819 de 03 de outubro de 2012 cria padrões voluntários de eficiência energética de motores no novo regime automotivo Inovar-Auto. Os maiores mercados de carros do mundo já adotaram medidas obrigatórias de eficiência energética há pelo menos três décadas enquanto o Brasil apenas agora começa a estabelecer padrões, mesmo assim voluntários e mais frouxos. Para as montadoras receberem um desconto de 30% do IPI, os veículos produzidos no Brasil devem em 2017 emitir em média 136 gramas de dióxido de carbono (CO2) por quilômetro (equivalente a 15,93 Km por litro de gasolina), ao invés da média atual de 155 gramas (14 Km/l). O CO2 é o principal gás responsável pelo efeito estufa. Parece bom, mas dava para ser ainda melhor, já que o padrão brasileiro a ser alcançado daqui a 5 anos ainda é maior que a média atual na Europa, 130 gramas de CO2/Km (equivalente a16,6 Km/l), e com a obrigação de se chegar a 95 gCO2/Km em 2020. Ou seja, mesmo em 2017, data limite colocada pelo novo decreto, o Brasil vai continuar atrasado e sem perspectiva de aumentar eficiência dos motores após este período. Hoje, o setor de transportes brasileiro ocupa o segundo lugar em termos de emissões de CO2. Mesmo com a implementação de motores mais econômicos, o segmento continuará sendo uma das principais fontes de emissões do país e coloca em dúvidas nossa capacidade de se atingir a nossa meta voluntária de redução de gases de efeito estufa. Apesar de já existirem soluções, as mesmas montadoras que investem na fabricação de carros menos poluentes na Europa e no Japão ainda resistem em utilizar essas tecnologias no nosso mercado, considerado o 4o mercado mundial em vendas de carro. O novo regime automotivo do governo brasileiro não reduzirá a emissão de poluentes como deveria e ainda não nos coloca em linha com outros mercados. Além disso, impõe perdas ao bolso da população uma vez que menor eficiência nos motores representa também mais gastos na compra de combustível na bomba. Hoje um carro na mesma categoria mais econômico representa uma economia de R$ 5 mil em cinco anos com um carro mais beberrão. A medida adotada pelo governo ocorre após meses de regalias fiscais concedidas às montadoras. Segundo cálculos do próprio governo, R$ 1,1 bilhão por ano deixará de ser arrecadado com a desoneração do setor automotivo. As últimas medidas adotadas pelo governo continuarão fazendo com que milhões de novos carros cheguem nas ruas pelos próximos anos causando mais congestionamentos, poluição e sem garantir inovação tecnológica ao setor, tão necessária no combate às mudanças climáticas. Anterior Greenpeace nas redes facebook twitter gmais orkut flickr youtube foursquare Junte-se a nós, precisamos da sua ajuda,Fonte;Greenpeace

Dois milhões pelo Ártico

Tripulação do Arctic Sunrise pede o fim da destruição do Ártico direto do Polo Norte (©Denis Sinyakov/Greenpeace) Quando se está tão distante quanto estamos agora, as mensagens chegam como escassos telegramas e são apenas as mais importantes que chegam. Então, quando Steve, o radio-operador a bordo do Arctic Sunrise, me entregou pessoalmente uma mensagem, eu sabia que ela seria boa. E com certeza ela era: “Dois milhões de pessoas já assinaram a petição para proteger o Ártico”. Para nós que estamos embarcados, essa mensagem aqueceu nossos corações. Em pouco mais de três meses, dois milhões de pessoas se juntaram ao Greenpeace para pedir proteção ao ecossistema que estamos atualmente estudando e documentando. Nós estamos aqui, a bordo do Arctic Sunrise, testemunhando as mudanças causadas pelo impacto das ações humanas. Estamos muito próximos de onde o gelo deveria estar, mas não está. Nós tivemos o verão mais quente em 1800 anos. Pode-se sentir e ver a urgência em proteger esse sagrado ecossistema. Pedimos que a exploração de petróleo no Ártico seja banida e que a pesca predatória acabe, mas o mais importante é que a região seja transformada em um santuário global. Documentar e estudar as geleiras é ao mesmo tempo muito bonito e triste. Elas são absolutamente lindas, mas estão diminuindo de tamanho rapidamente e eu não tenho palavras para descrever o que sinto quando vejo focas e ursos polares itinerantes no gelo Ártico, o mesmo gelo que recentemente atingiu o recorde de tamanho mínimo. O delicado equilíbrio que reina no Ártico sob severa ameaça pelas mudanças climáticas e pela exploração de petróleo. E nós sabemos que o derretimento do gelo no Ártico traz drásticas consequências para a vida animal local e para o clima global. Ao mesmo tempo, as nações do Ártico estão olhando para o gelo que derrete como uma grande oportunidade de explorar mais facilmente petróleo na região do que um sinal de um planeta em colapso. Esta é a razão pela qual nós estamos aqui e o motivo pelo qual seu apoio é tão importante. Nós precisamos da sua ajuda para continuar a batalha pela proteção do Ártico e do Polo Norte pelo bem das próximas gerações. Precisamos do seu apoio para dizer aos líderes mundiais que precisamos agir agora para salvar o Ártico antes que seja tarde demais. Assine e compartilhe a petição. Juntos, com você, e com os milhões que nos apoiam, nós vamos salvar o Ártico. Em nome da tripulação do Arctic Sunrise, eu digo muito obrigado. *Martin Norman é da Campanha do Greenpeace Nórdico,Fonte;Greenpeace

Wednesday, October 3, 2012

S.O.S. degelo

O navio Arctic Sunrise foi ao Ártico para documentar o maior degelo da história e realizar pesquisas que serão usadas em estudos sobre as mudanças que vem acontecendo na região (©Daniel Beltrá/Greenpeace) A repórter Camila Nóbrega, do jornal O Globo, foi ao Ártico junto com a tripulação do Greenpeace que estava a bordo do Arctic Sunrise para investigar os impactos que o aumento da temperatura no mundo causaram na região.Depois de 18 dias embarcada, a jornalista publicou uma matéria na Revista Amanhã sobre o que viu - ou o pouco gelo que viu - durante sua visita ao Polo Norte e sobre como é o dia a dia dentro de uma embarcação do Greenpeace. Ela conversou com Julienne Stroeve, uma das cientistas a bordo, sobre as pesquisas que foram realizadas. Estudar o volume de gelo atual no Ártico é importante para saber o que realmente está acontecendo na região e para tentar entender o que ainda pode acontecer. Camila também escreve sobre o duelo entre os que querem proteger este importante ecossistema e as empresas que querem explorá-la economicamente. Enquanto o Ártico derrete, o interesse econômico na região aumenta e empresas como Shell e Gazprom querem perfurar e explorar petróleo na região a qualquer preço. Você pode ajuda a proteger o Ártico assinando e compartilhando a petição que pede a criação de um santuário internacional na região. Junte-se aos quase dois milhões de pessoas que já aderiram à nossa campanha.,Fonte;Greenpeacehttp://salveoartico.org.br/?utm_source=blogbrazil&utm_medium=button&utm_campaign=Artico

Título de eleitor tem a ver com floresta?

Eleições chegando, todo mundo sacode a poeira de seu título de eleitor. Mas você sabia que com aquele pedacinho de papel você pode mais do que votar? Pode tirar o passaporte, se inscrever em concursos públicos e... dar uma força para as florestas. Pois é! Como você já deve ter visto por aqui, mais de 540 mil brasileiros já assinaram pelo projeto de lei de iniciativa popular do Desmatamento Zero. Seguindo os moldes do Ficha Limpa, a ideia é chegarmos a 1,4 milhão de assinaturas, o que equivale a 1% do eleitorado brasileiro. Esse é um dos mecanismos de democracia direta estabelecidos na Constituição. A sociedade civil pode propor ao Congresso um projeto de lei, desde que tenha o apoio desse número de eleitores. E é aí que entra o seu título de eleitor. Pela regra, o documento deve vir junto com cada assinatura. Se você está com o título em mãos e já quiser adiantar esse processo, sua ajuda é muito bem vinda! Clique aqui e registre seu título. As florestas agradecem!,Fonte;Greenpeacehttp://www.ligadasflorestas.org.br/?utm_source=blog&utm_medium=button&utm_campaign=DZ