quinta-feira, 2 de abril de 2015
Imagem tirada de vídeo do 'Noticias Ciudad del Carmen'
mostra incêndio em plataforma de petróleo no Golfo do México nesta
quarta-feira (1º) (Foto: AP Photo/Noticias Ciudad del Carmen via APTN)
Quatro trabalhadores morreram e outros 16 ficaram feridos no incêndio
causado por uma explosão na plataforma de petróleo da estatal mexicana
Pemex no Golfo do México. Cerca de 300 funcionários tiveram que ser
evacuados em caráter de emergência e acredita-se que existem 20 pessoas
desaparecidas. Esta não é a primeira vez que um acidente relacionado a
exploração de petróleo acontece no Golfo do México, um dos mais
emblemáticos é o da British Petroleum (BP) que causou o vazamento de
milhões de litros de óleo em 2010.
Tais acidentes e vazamentos escancaram os perigos de continuarmos dependentes de combustíveis fósseis, como o petróleo. Recentemente, nove pessoas morreram em uma explosão em navio-plataforma da Petrobras no litoral do Espírito Santo. Na ocasião, o Plano Nacional de Contingência foi acionado, mas este é tão vago que não define os elementos cruciais como recursos humanos, materiais e financeiros necessários para evitar os acidentes e suas consequências.
A fragilidade e a falta de transparência por parte do setor petrolífero brasileiro é grande. Desde o ano 2000, foram mais de 100 acidentes sendo a maioria em plataformas antigas. O Greenpeace monitora estas plataformas mais antigas da região do pré-sal e apresenta o histórico de acidentes no observatório Lataria. Além disso, um relatório do Tribunal de Contas da União de 2012 mostra que das 671 ocorrências – acidentes, vazamentos, explosões – que aconteceram entre 2009 e 2011, menos de 4% foram verificados pela ANP.
“Os custos da nossa dependência global de petróleo são cada vez mais claros e, infelizmente, vem sendo traduzidos em acidentes e vidas que são perdidas”, afirma Thiago Almeida, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil. Os impactos da exploração em alto-mar são mais que conhecidos. Além disso, o petróleo é um combustível fóssil responsável por grande parte das emissões de gases de efeito estufa, que agravam o aquecimento global.
“Precisamos reduzir nossa dependência de petróleo. Isso é possível aumentando o uso de biocombustíveis, melhorando a eficiência dos motores dos veículos brasileiros e desenvolvendo a mobilidade urbana em nossas cidades”, conclui Almeida.
Tais acidentes e vazamentos escancaram os perigos de continuarmos dependentes de combustíveis fósseis, como o petróleo. Recentemente, nove pessoas morreram em uma explosão em navio-plataforma da Petrobras no litoral do Espírito Santo. Na ocasião, o Plano Nacional de Contingência foi acionado, mas este é tão vago que não define os elementos cruciais como recursos humanos, materiais e financeiros necessários para evitar os acidentes e suas consequências.
A fragilidade e a falta de transparência por parte do setor petrolífero brasileiro é grande. Desde o ano 2000, foram mais de 100 acidentes sendo a maioria em plataformas antigas. O Greenpeace monitora estas plataformas mais antigas da região do pré-sal e apresenta o histórico de acidentes no observatório Lataria. Além disso, um relatório do Tribunal de Contas da União de 2012 mostra que das 671 ocorrências – acidentes, vazamentos, explosões – que aconteceram entre 2009 e 2011, menos de 4% foram verificados pela ANP.
“Os custos da nossa dependência global de petróleo são cada vez mais claros e, infelizmente, vem sendo traduzidos em acidentes e vidas que são perdidas”, afirma Thiago Almeida, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil. Os impactos da exploração em alto-mar são mais que conhecidos. Além disso, o petróleo é um combustível fóssil responsável por grande parte das emissões de gases de efeito estufa, que agravam o aquecimento global.
“Precisamos reduzir nossa dependência de petróleo. Isso é possível aumentando o uso de biocombustíveis, melhorando a eficiência dos motores dos veículos brasileiros e desenvolvendo a mobilidade urbana em nossas cidades”, conclui Almeida.
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