Friday, November 21, 2014

Microbolsas Energia: Conheça os vencedores

Repórteres independentes e histórias sobre hidrelétricas tiveram destaque entre as mais de 80 inscrições vindas de 17 estados do País 

 
Projeto do Greenpeace, em parceria com a agência Pública de
jornalismo independente, selecionou quatro, dentre 80 candidatos,
para as microbolsas para reportagens sobre energia. 

Nas últimas quatro semanas, recebemos mais de 80 inscrições para o Concurso de Microbolsas para Reportagens sobre Energia, parceria do Greenpeace Brasil com a Pública.  As pautas vieram de 17 estados, inscritas por jornalistas experientes, estudantes, pesquisadores e repórteres especializados em energia.
Uma das diretoras da Agência Pública, Natalia Viana, conta que, mesmo depois de quatro concursos de microbolsas realizados pela agência, realizar a escolha das pautas vencedoras ainda não é tarefa fácil. "A qualidade das propostas superou as edições anteriores. Os vencedores têm uma trajetória de realizarem reportagens de maneira independente, o que confirma a importância de um projeto como as microbolsas para estimular essa nova geração do jornalismo brasileiro", disse.
"Acabamos selecionando pautas bastante originais e com diversidade geográfica. São histórias muito pouco conhecidas, em regiões como Sul e Sudeste do País", explica Bruno Weis, coordenador de comunicação do Greenpeace Brasil.
No total, recebemos 57 propostas sobre hidrelétricas e 25 sobre pré-sal. "Foram poucas propostas sobre o tema pré-sal, que continua sendo um pouco tabu na cobertura sobre energia. Está na hora dos repórteres e dos veículos dedicarem mais tempo a entender os impactos dessa forma de exploração que já é fundamental para a nossa política energética", analisa Natalia Viana. Por conta da grande diferença de propostas entre os dois temas – propostas sobre hidrelétricas foram mais que o dobro em relação às sobre Pré-Sal – a Comissão Julgadora decidiu contemplar três pautas sobre hidrelétricas e uma sobre pré-sal.
As pautas selecionadas serão produzidas com a mentoria da Agência Pública, que vai orientar os repórteres e editar as matérias, primando sempre pela independência editorial do jornalista – um dos valores fundantes da organização.  As reportagens serão publicadas pela revista digital do Greenpeace Brasil e depois no site da Pública.
Finalmente, conheça os vencedores do Concurso de Microbolsas para Reportagens sobre Energia:
Alice Martins da Costa Maciel – Alice é formada em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, foi repórter do jornal Diário do Comércio e repórter de política do jornal Estado de Minas. Fez parte da equipe de produção de conteúdo da campanha ao governo de Minas do candidato eleito Fernando Pimentel (PT).
José Eduardo Bernardes  - José Eduardo é jornalista, formado pela Universidade Nove de Julho (Uninove), com atuação e experiência na área de produção jornalística e assessoria de imprensa desde 2008. Participou recentemente, como jornalista convocado pela revista Caros Amigos, da redação de um livro sobre a história do rap no Brasil. Nos últimos dois anos atuou como redator e videorrepórter na agência A2 Comunicação.
Renata Bessi – Renata é jornalista independente, colabora com o TruthOut e com o Programa de las Américas. Faz parte do coletivo SubVersiones. Finalista do Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo, 2014, com a reportagem “Transposição do São Francisco Ameaça Terras Indígenas, publicada pela Repórter Brasil.
Stefano Wrobleski - Stefanoé repórter da Agência Repórter Brasil desde 2012, com foco em direitos humanos e direitos trabalhistas. Acompanha, desde então, operações de fiscalização de trabalho escravo e desenvolve análises sobre o tema e suas relações com economia e política, com base no jornalismo de dados.
"Nós do Greenpeace estamos muito felizes de ajudar a viabilizar reportagens que estão faltando na cobertura do dia a dia da imprensa brasileira. Agora, é pé na estrada. Boa sorte aos repórteres", diz Bruno Weis. A Pública também agradece a todos que se inscreveram e aos que acreditam no jornalismo independente como forma de contribuir para a democracia e para o acesso à informação!

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