Friday, July 31, 2015

Greenpeace responde alegações de associação madeireira do Pará

Em comunicado, Greenpeace responde nota feita pela Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira (Aimex) do Estado do Pará a respeito de relatório que expõe madeira ilegal

 
Extração de madeira na Agropecuária Santa Efigênia, no Pará ( © Greenpeace/Fábio Nascimento)

A mais recente publicação do Greenpeace sobre a extração ilegal de madeira na Amazônia brasileira, o relatório A Crise Silenciosa da Amazônia – Licença para lavar: garantida, publicado em junho de 2015, mostrou novamente  graves fraudes no sistema de controle madeireiro no país, que permitem que a madeira ilegal seja comercializada com papéis oficiais.
O relatório trouxe o caso do plano de manejo da Agropecuária Santa Efigênia, localizado no município paraense de Uruará, que superestimou consideravelmente a quantidade da espécie Ipê no inventário florestal da área com o objetivo de gerar créditos excedentes para esquentar madeira ilegal.
No início de julho de 2015, a Aimex (Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará), enviou uma nota a uma série de associações comerciais da Europa contestando o relatório que expunha as falhas no sistema de controle madeireiro no país. Em resposta, o Greenpeace elaborou um comunicado comentando as alegações da Aimex. Além de conter informações incorretas, em nenhum dos pontos a nota da Associação foi capaz de contestar os fatos apresentados no relatório do Greenpeace (veja aqui).
A documentação oficial do Brasil não garante, de maneira alguma, a origem legal da madeira negociada e é inaceitável que a indústria madeireira continue operando com níveis altíssimos de ilegalidade.
A questão da madeira ilegal na Amazônia brasileira é grave e tanto o governo quanto a indústria têm o dever de combate-la. Convidamos a AIMEX a também fazer parte da solução e a fazer o possível para ajudar a limpar um setor que está fora de controle e plenamente contaminado por madeira ilegal – em vez de sair em defesa de comportamentos criminosos.
Veja aqui o comunicado completo do Greenpeace.

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