Tuesday, July 28, 2015

A importância do que não se vê

Greenpeace lança a terceira edição de sua revista digital e aborda diversos exemplos de como a falta de transparência prejudica a proteção do meio ambiente e de direitos fundamentais



Está no ar a terceira edição da Revista Greenpece. O tema da publicação digital é algo que não dá para ver nem ouvir, apenas sentir: a transparência. No caso, transparência na gestão e política ambiental e energética. A revista mostra, por meio de reportagens especiais e exclusivas, artigos e entrevistas que, infelizmente, o Brasil ainda é um país de democracia turva. O respeito aos direitos coletivos – que incluem a preservação ambiental – e o acesso à informação ainda são metas a serem conquistadas para que nossa democracia realmente possa ser chamada por esse nome.
Para lançar luz sobre a importância da transparência nas políticas ambientais e sociais brasileiras, o Greenpeace, em parceria com a Agência Pública de Jornalismo Investigativo, retrata em sua principal reportagem o mercado de elaboração dos Estudos e Relatórios de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), formado por empresas que dimensionam impactos de grandes obras com interesse na construção dos empreendimentos.
Em outra reportagem, destacamos a  falta de transparência e diálogo do governo com o povo Munduruku sobre os planos de construção das hidrelétricas no rio Tapajós, assim como o caos instalado na cidade de Altamira com o não-cumprimento das condicionantes ambientais previstas pela usina de Belo Monte, em fase final de construção no Rio Xingu, ouvindo o que André Villas-Bôas, diretor do Instituto Socioambiental, tem a dizer.
Para enriquecer o debate, convidamos o Ministério Público Federal para comentar as críticas do governo e do setor privado aos processos de licenciamento ambiental, apontado como entrave para o “desenvolvimento”. Na entrevista, Dom Erwin Kräutler, bispo do Xingu há 50 anos e um dos maiores opositores às grandes construções de infraestrutura na Amazônia, aprofunda a questão com muita propriedade.
Também mostramos a história de vidas de jovens empoderados e capacitados para disseminar os benefícios da energia fotovoltaica e, claro, aproveitamos para ilustrar como funciona, passo a passo, tin-tin por tin-tin, uma placa solar.
A edição ainda conta com um incrível ensaio fotográfico sobre a crise hídrica, que se concretiza como uma constante no cenário nacional, e uma análise sobre como o jornalismo independente ganha força e importância ao criar uma narrativa que se contrapõe ao discurso hegemônico da grande imprensa.
Acesse a Revista Greenpeace, ela é digital e gratuita. Boa leitura!

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