Saturday, April 27, 2013

A triste história de Annya (e de muitos outros)

Desde 1986, o dia 26 de abril não passa em branco graças ao desastre nuclear em Chernobyl, na Ucrânia. Há 27 anos, os operadores da usina nuclear realizaram um experimento mal sucedido, acarretando no superaquecimento e na explosão de um dos reatores. Este que foi um dos piores desastres nucleares já presenciados pela humanidade atingiu a Ucrânia, a Bielorrússia, a Rússia e outros locais na Europa, matando e contaminando milhares de pessoas. Hoje, quase três décadas depois, muitos ainda sofrem com as consequências do acidente nuclear. É o caso de Annya, cujos pais moravam numa cidade próxima à Chernobyl. Aos quatro anos, ela foi diagnosticada com câncer de cérebro e luta até hoje para tentar levar uma vida normal.Chernobyl deveria ter sido o último acidente nuclear no mundo. Muitos já afirmaram que não querem presenciar mais desastres, mas aqueles que tem dinheiro e poder para decidir proteger as pessoas continuam preferindo pensar nos lucros. “E como se o que aconteceu na Ucrânia não fosse argumento suficiente para que o mundo abandonasse a energia nuclear, ainda tivemos o desastre de Fukushima, em março de 2011”, afirma Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de Clima e Energia do Greenpeace. Ele ainda conclui que “dessa forma, fica claro que os avisos que temos dado não têm sido escutados e que quem paga os prejuízos são as pessoas, não as indústrias.” Não vamos esquecer daqueles que ainda sofrem com as consequências dos acidentes nucleares. É por isso que o Greenpeace pede que os governos revejam a legislação sobre responsabilidade nuclear para que as operadoras e empresas sejam totalmente responsáveis pelos acidentes e não mais a população.

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