Tuesday, May 15, 2012

O gigante interrompido

Das 9h30 da manhã até o anoitecer, ativistas continuam se revezando para impedir que o navio receba o carregamento de ferro gusa, um dos vetores de destruição da Amazônia. (© Greenpeace/Marizilda Cruppe/EVE)O relógio marcava 9h30 quando Elissama de Oliveira Menezes, 1,65 de altura, encarava um gigante de 175 metros de comprimento. A cena foi em alto-mar, a cerca de 20 quilômetros da costa de São Luis, no Maranhão. Com outros ativistas do Greenpeace, a baiana de 20 anos escalou e se prendeu à corrente da âncora do enorme navio cargueiro que estava prestes a receber toneladas de ferro gusa. O produto, matéria-prima do aço, tem deixado um rastro de destruição na Amazônia, como noticiamos aqui. Doze horas mais tarde, o navio continua onde está. Depois de Elissama, outros ativistas têm se revezado para impedir que o navio siga para o porto de Itaqui, onde receberia nada menos que 31 mil toneladas de ferro gusa manchado por uma produção que tem desmatamento, trabalho escravo e desrespeito a povos indígenas. O destino da carga é os Estados Unidos, onde o ferro gusa vira aço para ser usado por grandes – e conhecidas – montadoras na fabricação de veículos. Mas a julgar pela disposição dos ativistas, a encomenda não chega tão cedo a seu destino. Sob a luz da lua e das estrelas, ativistas continuam pendurados na âncora. A noite promete ser longa... E o dia também. Mostra que você também está indignado com o que se passa na Amazônia e assine a petição por uma lei popular do desmatamento zero;Fonte,Greenpeace

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