Saturday, February 11, 2017

Histórias de vida que movem os navios do Greenpeace

Postado por rgerhard Conheça e se inspire em alguns dos personagens que alimentam suas vidas de propósito ao navegar pelo mundo em prol das mais diferentes causas pelo planeta, como a defesa dos Corais da Amazônia Passar 24 horas por dia durante semanas em um navio com várias pessoas significa que você realmente conhecer um ao outro. Além dos cientistas visitantes e da equipe de campanha do Greenpeace que estão a bordo pela expedição em busca dos Corais da Amazônia, a tripulação do navio é composta por 19 pessoas. É um pessoal abnegado, que passa três meses navegando, e 3 meses em terra, alternando seus trabalhos entre os três navios do Greenpeace. E eles são de todos os cantos do mundo, e com diferentes realidades de vida. Conheça algumas das suas incríveis histórias: zoom O marinheiro Bala, das Ilhas Salomão. Bala, marinheiro, das Ilhas Salomão Bala começou a trabalhar como voluntário do Greenpeace nas Ilhas Salomão em 2007, lutando contra projetos ilegais de exploração madeireira por lá. Um dia, o Esperanza veio a sua cidade e a única coisa que sabia era que tinha que se envolver com o trabalho no navio de alguma forma. Se ofereceu para trabalhar a bordo e as 3 semanas se transformaram em 3 meses. O resto é história. Agora ele é um marinheiro experiente, tendo trabalhado como contramestre em algumas expedições. O contramestre é o encarregado de gerenciar todos os marinheiros no convés e manter as coisas em ordem. Bala adora estar no navio, que chama de casa. Seus colegas de tripulação são a sua família. Quando não está em alguma tarefa, ele pode ser encontrado facilmente na sala-de-estar, seja jogando dardos ou conversando com um dos membros da equipe de campanha em um canto. Ele adora ouvir as histórias das pessoas. E também é um apaixonado pelo trabalho que Greenpeace e seus navios podem fazer. Tendo crescido perto da floresta, e sendo esta expedição atual na Amazônia, ele sente uma conexão real e o desejo de proteger esta área. Infelizmente, em seu lar nas Ilhas Salomão, sua comunidade já está sentindo os efeitos da mudança climática e do aumento do nível do mar. Quando ele vai para casa, gosta de compartilhar o que aprendeu em suas viagens com as campanhas do Greenpeace para mostrar que há pessoas trabalhando para proteger o meio ambiente. zoom Uma das atribuições da oficial Kei Jie é auxiliar na rota do navio Kai Jie, de Taiwan, terceiro-oficial Kai Jie sempre teve uma paixão pelos oceanos. Estudou Biologia Marinha na universidade, onde tomou consciência do Greenpeace. Mas mesmo como cientista marinha, você não passa muito tempo no mar. Muito trabalho é feito em laboratórios. Então, quando em 2012 ela teve a oportunidade de estar a bordo do Esperanza como assistente de cozinha por duas semanas, percebeu que estar no mar era o que realmente queria fazer da sua vida. Depois de se formar, Kai Jie se matriculou na Escola Naval para se capacitar como oficial. Ela ganhou alguma experiência no mar em dois anos atuando em navios comerciais antes de finalmente retornar ao Greenpeace. Ela diz que não é muito boa em engajar as pessoas cara a cara, então, trabalhar nos navios é uma maneira de fazer sua contribuição para proteger os oceanos. Esta viagem é realmente seu primeiro contrato como 3o oficial. E que viagem de estreia! Como uma ex-cientista marinha, estar em uma expedição explorando um recife de coral nunca documentado antes é algo verdadeiramente especial. "Todos os meus amigos da universidade estão realmente com ciúmes por eu ver este lugar único em primeira mão", diz ela, com orgulho. zoom Kim Yeonsik é o segundo-oficial no Esperanza Kim Yeonsik, da Coreia do Sul, segundo-oficial Kim está em uma busca de encontrar a verdadeira felicidade. Tendo passado a sua jovem vida sonhando em se tornar um jornalista, ele o fez realidade apenas para descobrir que gostava mais da ideia de ser jornalista do que realmente ser um. Interrompeu o trabalho de jornalista após três anos e começou sua busca por um outro propósito novamente. Percebeu que realmente queria era era viajar pelo mundo – então, entrou para a Escola Naval e se tornou um marinheiro. Logo, conseguiu um emprego em um navio de carga. Em pouco mais de 5 anos, Kim visitou 36 países e mais de 48 portos. Suas viagens o inspiraram a escrever um livro sobre as experiências que vivenciou. Após publicá-lo, ele se tornou uma celebridade na Coréia do Sul, sendo convidado para programas de TV para falar sobre as histórias do livro. Ele chegou a pensar que isso era o que sempre quis. Mas Kim ainda não estava satisfeito. "Isso foi apenas felicidade a curto prazo, eu precisava de algo mais sustentável." Foi assim que ele encontrou o Greenpeace: em um trabalho para atuar em navios para uma organização cuja causa ele realmente acreditava e ainda viajaria pelo mundo. No ano passado, Kim rumou para o Ártico a bordo de outro navio da organização, o Ártico Sunrise. Ele conta que, ironicamente, aprendeu a navegar por grandes icebergs, mas não viu um único sequer quando estava lá. Constatou, pessoalmente, que eles estão desaparecendo devido às mudanças climáticas. zoom Entre várias atribuições, Chirs também pilota os botes do Esperanza. Christine, marinheira de convés, da Alemanha Christine pode sempre ser encontrada com um sorriso enorme no rosto. Seu riso contagiante levanta o espírito mais mareado dos passageiros. Ela trabalha com o Greenpeace desde 2003, inicialmente fazendo a logística de operações do Greenpeace Alemanha. Era seu sonho de ter uma chance de trabalhar em um dos navios, embora tenha se aplicado para isso várias vezes, sem sucesso. Nunca ocasião, quando cobria a posição de uma pessoa fazendo logística para o Greenpeace em San Francisco, nos EUA, o Rainbow Warrior, outro navio da organização, veio para a cidade. Durante a sua estadia, Christine conheceu o capitão, que a convidou para se juntar à tripulação durante o deslocamento para San Diego, por 2 semanas. Seu trabalho lá não era dos mais glamorosos: limpar o freezer de estocagem de lixo. Em certo momento, esfregando um canto da leixeira enquanto ondas fortes atingiam o casco do navio, ela se pegou rindo da situação. “Pensei comigo mesma que se podia me divertir mesmo estando até os cotovelos na sujeira, então era porque este era o modo de vida a qual eu estava destinada a ter”, conta. Depois de alguns trabalhos mais estranhos em outros navios, ela novamente se candidatou e conseguiu finalmente um contrato de 3 meses navegando com o Greenpeace. Primeiro para a África Ocidental e depois para o Ártico. Ela se sente feliz por fazer parte dessas incríveis viagens. "Eu não gostaria de estar em outro lugar," diz, sempre sorrindo.

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