Thursday, January 10, 2013

E agora, Shell?

Mais problemas para a Shell. Desta vez, o Departamento do Interior dos Estados Unidos anunciou que vai conduzir uma revisão do programa de perfuração da empresa no Alasca. Recentemente, sua plataforma de petróleo Kulluk esteve encalhada por uma semana na região, devido às más condições climáticas. Para Dan Howells, representante de campanhas do Greenpeace, “essa revisão já está bastante atrasada, e certamente vai revelar que a perfuração do Ártico está muito além das habilidades da Shell ou de qualquer outra empresa petrolífera. As pessoas afirmam com frequência que a Shell é a melhor do ramo, então só podemos concluir após esta série de contratempos que a empresa líder não é boa o suficiente para o Ártico”. Impedir as perfurações na região é a decisão mais acertada e deve ser a única conclusão possível para que o Departamento do Interior consiga garantir a segurança da área costeira norte-americana. Embora aparentemente não tenha havido vazamentos na plataforma, a Shell agora está preparando veículos submarinos para avaliar os estragos causados durante o período em que ela esteve encalhada. Desde que iniciou sua busca por petróleo no Alasca, a empresa tem sido responsável por diversos problemas envolvendo navios encalhados no gelo e falhas de segurança em equipamentos. “Esperamos que 60 dias sejam tempo suficiente para examinar de forma apropriada o número extraordinário de incidentes perigosos causados pelo programa de perfuração da Shell, que colocam em risco o meio ambiente do Alasca”, afirma Howells. Mais de 100.000 pessoas do mundo todo já participaram da petição do Greenpeace e enviaram um apelo ao presidente Barack Obama, pedindo o fim da busca por petróleo no Ártico. Para ajudar na proteção desse ecossistema, lançamos em 2012 a campanha Salve o Ártico, que propõe a criação de um santuário internacional no polo norte.

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